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INSTITUIÇÕES E COMUNIDADES

COMPÊNDIO DE ANÁLISE
INSTITUCIONAL E OUTRAS
CORRENTES: TEORIA E
PRÁTICA
Gregorio F. Baremblitt
CAPÍTULO IV: O
desejo e outros
CAPÍTULO III: As conceitos no
histórias institucionalismo

1. Que diferença existe entre História e Historiografia? 2) 1) Qual é o sentido dos termos sujeito, desejo e
Existe uma História que totaliza todos os percursos dos sobredeterminação em suas teorias de origem e no
processos sociais ­e conômicos­ subjetivos e naturais? lnstitucionalismo?
3) O que significa Molar e Molecular? 2) Que diferença existe entre os conceitos de
4) O que se entende por produção, reprodução e campo de análise e campo de intervenção?

antiprodução? 3) O que significa dizer que a análise da oferta

5) Qual é o papel da repetição e da diferença, do acaso e deve preceder a da demanda?


4) O que é análise da implicação?
das regularidades na História?
5) O que são: analisador, equipamento,
6) Qual é a diferença do modo de definir sujeito e desejo:
dispositivo, logística, estratégia, táticas e
na Psicanálise e no Institucionalismo?
técnicas?
História X Historiografia
Pretende-se reconstruir os Registro dos fatos
acontecimentos nos históricos que a gente
tempos recordando os encontra nos arquivos.
interesses e tendências de Como a história é escrita.
quem faz a história. Em geral, é uma versão que
coincide com os interesses
do Estado.
Localizar e reconstruir
Localizar o que teve inicio no passado e reconstruí-lo
enquanto está vivo no presente.
Passado e futuro se constroem e reconstroem incessantemente.

A Existem "Histórias"
Multiplicidades econômicas, culturais, ideológicas, do

História para o
desejo, da afetividade, da vontade, histórias raciais, histórias
de gerações.
Cada um com seu tempo, sua duração, sem que se possa
uniformizar ou totalizar.

Institucionalismo O passado não engendra o presente


Não é o passado que gera o presente, e sim o presente que
explora, que aproveita ou atualiza as potencialidades do
passado para construir um porvir
Não existem etapas predeterminadas

Não existe uma progressão predeterminadas das etapas

A históricas e, portanto, não existe um final. Os


acontecimentos do cotidiano não estão completamente
definidos no passado e nem estarão no futuro.

História para o
Institucionalismo O que se repete na história é a
diferença
A história não se dá de maneira maquinal, não é regular.
Então, o institucionalismo olha para o acaso, para o
inesperado, o imprevisível, o aleatório.
Alguns conceitos

Molecular Molar
• Para a química, uma molécula é formada por um • O conceito de molar na química trata de quantificar os átomos e as moléculas;
aglomerado de átomos, sejam eles iguais ou • Na filosofia, esse conceito é a forma de
diferentes; unificar/molarizar o que é múltiplo;
• Na filosofia, esse conceito aparece no sentido de • O que é macro;
mostrar a multiplicidade que vai de encontro à • lugar das conexões anárquicas, insólitas,
molaridade/unidade; impensáveis;
• O que é micro; • Lugar da produção.
• lugar das entidades claras, dos limites precisos, é o
lugar da estabilidade, da regularidade, da
conservação;
• Lugar da reprodução.

" grandes mudanças históricas, as macromudanças, são sempre resultado de pequenas


micromudanças"
Alguns conceitos

Produção Antiprodução
• São forças revolucionárias, propícias a geração do • É o enclausuramento ou destruição das forças
novo; produtivas;
• É o devir, a metamorfose. • Impedem o novo e destoem a si mesmas;
• Mecanismo utilizado ao não conseguir incorporar
uma força produtiva ao sistema, transformando-o
em mercadorias, bens, serviços.

Reprodução
• manutenção do status quo, a serviço do
conservadorismo;
O DESEJO PARA O O DESEJO PARA A
INSTITUCIONALISMO PSICANÁLISE

• É inconsciente, mas não só o edipiano, • É um desejo que atua primeiro na vida


familiarista, repetitivo, como também um familiar, nas relações ou nas fantasias
inconsciente pré­p essoal, pré­s ocial e pré­ incestuosas ou parricidas do inconsciente
cultural; infantil e que, depois, se translada para a
• Não está submetida apenas por um vida social com as mesmas características;
recalque psíquico, mas por um recalque • Uma tendência reprodutiva, um anseio que
complexo que é simultaneamente político, tende a restaurar o narcisismo, tende a
libidinal, semiótico etc; reconstituir estados perdidos a se
• É imanente à produção, possui aspecto realizarem em fantasmas imaginário.
subjetivo. Espontâneo e revolucionário
O SUJEITO PARA O O SUJEITO PARA A
INSTITUCIONALISMO PSICANÁLISE

• Não acredita em uma estrutura, um sujeito • O sujeito da psicanálise é o sujeito do


psíquico, universal; desejo marcado e movido pela falta,
• Acredita em processos de produção de atravessado pela linguagem;
subjetivação ou de subjetividade (produção
própria de cada lugar, de cada momento,
de cada conjuntura histórica etc);
• Se importa com produção de diferenças, a
singularidade de cada sujeito produzido em
cada lugar, a cada momento.
SUBJETIVIDADE ASSUJEITADA SUBJETIVAÇÃO LIVRE

• reprodução de um sujeito do desejo assujeitado aos • G eração de algo novo, de uma subjetivação
interesses dominantes, aos interesses exploradores original, singular;
• O desejo se realiza na esfera micro;
• Produz no lugar de reproduzir.

O institucionalismo privilegia dispositivos que são capazes de produzir subjetivações livres


Escolas
Institucionalistas
Semelhanças Diferenças
• interesse pela produção nas • teóricas;
organizações e instituições • metodológicas;
• funcionamento auto ­a nalítico e • técnicas;
autogestivo das mesmas • políticas etc.
• tende a não privilegiar a priori
nenhuma determinação mais
que outra
Barbara Kheatlen Sérgio Carlos
FACULDADES INTEGRADAS MARIA THEREZA Coelho

MATÉRIA: Instituições e Comunidades


PROF.: Luis Eduardo Ferreira
Período: 2021.2
Grupo 2 Livia Menezes

Sandra Nascimento Neusa


Valle

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