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Contabilidade Introdutória

II

Prof. Edson Carrilho


Fases do Ciclo Contábil
Fases do Ciclo Contábil

O Ciclo Contábil representa o processo executado nas


empresas para elaborar as Demonstrações Contábeis, a
partir das transações econômicas realizadas.

 O termo Ciclo indica a idéia de repetição contínua.


Captação
Reconhecimento
Processos de Acumulação
Sumarização
Evidenciação
Contas Contábeis
As contas contábeis constituem-se
representações escrituradas de bens, direitos,
obrigações, capital, reservas, etc. de uma
entidade.
A finalidade de tais contas é registrar as
movimentações transcritas do livro diário,
expressando-se monetariamente. 
Cada fato contábil é transportado para as
respectivas contas, com sua data, histórico e
valor.
Tipos de Contas
Os dois tipos de contas são:

Contas Patrimoniais

Contas de Resultado
Contas Patrimoniais
As contas patrimoniais são contas que
representam o Patrimônio da Empresa,
são:

Ativo

Passivo

Patrimônio Líquido
Contas de Resultado
As contas de resultado, como o próprio
nome diz, apuram o resultado líquido da
empresa em um determinado perído, são:

Receitas

Despesas
Plano de Contas Contábil
Plano de Contas (ou Elenco de Contas)
é o conjunto de contas, previamente
estabelecido, que norteia os trabalhos
contábeis de registro de fatos e atos
inerentes à entidade, além de servir de
parâmetro para a elaboração das
demonstrações contábeis.
Conceitos Fundamentais
Patrimônio
 Ativo
 Passivo
 Patrimônio Líquido
 Resultado
 Receita
 Despesa
Patrimônio
 Uma informação fundamental apresentada pela
Contabilidade é a avaliação do Patrimônio da empresa e a
quantificação de sua variação ao longo dos anos.
 O Balanço Patrimonial é formado por três componentes:
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. O termo Balanço indica
equilíbrio entre eles, como pode ser demonstrado na equação
abaixo:
Patrimônio
Ativo

É a aplicação de recursos da qual se espera a geração de


benefícios econômicos futuros.

O Ativo representa os bens e os direitos da entidade, ou seja,


tudo que a empresa possui e tudo que lhe é devido.
Passivo

É a origem de recursos financiados por terceiros.

O Passivo representa as obrigações assumidas pela


entidade que exigirão desembolso de recursos futuros,
ou seja, contas a pagar, salários a pagar, impostos a
pagar etc.
Patrimônio Líquido

Assim como o Passivo, ele também representa a


origem de recursos, sendo que o Patrimônio Líquido
corresponde aos recursos financiados pelos sócios da
entidade, na forma de capital social e também pelos
lucros retidos.
Resultado

O resultado deriva do confronto entre as receitas e as


despesas. Se as receitas forem maiores que as
despesas, o resultado é positivo (lucro), se as
receitas forem menores que as despesas, o resultado
é negativo (prejuízo).
Receita

Corresponde à geração de recursos decorrentes de


atividades como: venda de estoque (Receita de
Vendas), prestação de serviços (Receita de
Serviços), aplicações financeiras (Receita
Financeira).

 A Receita resulta em um aumento em caixa ou


contas a receber. Acarreta, ainda, o aumento do
Patrimônio Líquido.
Despesa
Corresponde ao consumo de recursos, decorrentes
das mesmas atividades que deram origem às receitas,
como: venda de Estoque (Custo das Mercadorias
Vendidas – CMV), prestação de serviços (Custo dos
Serviços Prestados – CSP), juros sobre dívidas
(Despesa Financeira).

A Despesa acarreta a redução do Patrimônio


Líquido.
A Equação Contábil e a Natureza
das Contas
A Equação Contábil e a Natureza
das Contas

Equação Contábil
 Natureza das Contas
A Equação Contábil e a Natureza
das Contas

A Equação Contábil é baseada na dupla entrada, ou seja,


cada transação possui efeito duplo. Uma transação afeta
ambos os lados da equação, no mesmo valor. Ou um
lado da equação, aumentando e diminuindo na mesma
quantia, anulando a mudança neste lado da equação.
Equação Fundamental Contábil
A Equação Contábil e a Natureza
das Contas

Auferir receitas e incorrer em despesas altera o


Resultado (Lucro / Prejuízo) do período. No
final do período, é efetuado o confronto entre o
total das Receitas e das Despesas, sendo apurado
o resultado e, conseqüentemente, é verificado o
efeito no Patrimônio Líquido. Este será
aumentado se houver Lucro, ou será reduzido,
se houver Prejuízo.
Demonstrações Contábeis
Obrigatórias
Lei n° 6.404/76
 Balanço
Patrimonial (BP);
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(DMPL);
 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
Balanço Patrimonial (BP)
Evidencia a situação patrimonial da entidade em um
determinado momento.
 Apresenta a estrutura patrimonial como uma fotografia
dos bens, direitos e obrigações de uma entidade em
determinada data.
O Balanço Patrimonial (BP) relaciona e quantifica cada
conta do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido no último
dia do período. O proprietário sabe o que ele possui (ex:
caixa, estoque, equipamentos), o que deve (contas a
pagar, empréstimos) e quanto possui de patrimônio
líquido.
Demonstração do Resultado
do Exercício (DRE ou DEREX)
Evidencia as receitas, menos as despesas, de
determinado período.
 Mensura a riqueza gerada pela entidade em
determinado período, que, no fim das contas,
pertence aos acionistas.
Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE). O lucro ou prejuízo é obtido pela
subtração de todas as despesas das receitas
auferidas.
Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido
(DMPL ou DEMUT)
Evidencia as alterações do Patrimônio Líquido
de uma entidade ocorridas em determinado
período.
Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido (DMPL) explica as mudanças ocorridas
no Patrimônio Líquido da empresa, isto é, se os
lucros são reinvestidos ou distribuídos aos
acionistas, além das reservas.
Demonstração dos Fluxos de
Caixa (DFC)
Evidencia as transformações sofridas pelo
Caixa e Equivalente de uma entidade,
ocorridas em determinado período.
Caixa e Equivalente = Caixa + Bancos +
Aplicações Financeiras resgatáveis em dentro
de 90 dias, sem penalidade.
Evidencia a variação do caixa, indispensável
para o pagamento das obrigações no prazo
previsto, assim como para o bom
funcionamento da empresa.
Bibliografia
 SZUSTER, Natan; CARDOSO, Ricardo L.; SZUSTER, Fortunée R.; SZUSTER,
Fernanda R.; SZUSTER, Flávia R. Contabilidade Geral. 3.ed. [S.l.]: Editora
Atlas. Cap. 2.
 IUDÍCIBUS, Sérgio. Contabilidade Introdutória. 11. ed. [S.l.]: Editora Atlas. Cap.
2, Cap. 3, Cap. 4 e Cap. 6. (Equipe de Professores da FEA-USP.)
 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto; SANTOS,
Ariovaldo. Manual de Contabilidade Societária. [S.l.]: Editora Atlas, 2010. Cap.
1.
 MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: Abordagem Básica e
 LOPES, Alexsandro B.; MARTINS, Eliseu. Teoria da Contabilidade: uma nova
abordagem. [S.l.]: Editora Atlas. Cap. 8, p.143-146. Gerencial. 7.ed. [S.l.]:
Editora Atlas. Cap. 2.
 IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 10.ed. [S.l.]: Editora Atlas. Cap. 3.
 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. 5.ed. [S.l.]:
Editora Atlas. Cap. 2, p.19-24.

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