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CURSO DE EME 002 – TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO I

Instituto de Engenharia Mecânica


Universidade Federal de Itajubá

“ESTAMPAGEM PROFUNDA /
EMBUTIMENTO”

Prof. Ricardo Risso Chaves


Sumário

PRODUTO
FERRAMENTA / EQUIPAMENTO
DESENVOLVIMENTO DO BLANK
GRAU DE EMBUTIMENTO / SEVERIDADE
FORÇA DE EMBUTIMENTO
LUBRIFICAÇÃO
EXEMPLOS
FILMES SOBRE EMBUTIMENTO
Bibliografia
2
ESTAMPAGEM PROFUNDA
PRODUTO OU EMBUTIMENTO

2º estiramento
PRODUTO apresenta 1º estiramento 3º estiramento
forma volumétrica
COPO
2º embutimento blank
4º estiramento
Matéria prima: chapa
plana laminada (blank)
trimmer
1º embutimento

Sequência de formação lata de aço – Metalic Nordeste3


Características

Realizado em estampos (matriz e punção), com o


emprego de prensas mecânicas ou hidráulicas.

Processo de Alta Produtividade –


Ex. capacidade instalada Metalic (latas de aço):
+ de 2,5 milhões de latas/dia
+ de 4,4 milhões de tampas/dia
Fonte: Site Metalic 2015

2
Ferramenta / Estampo

2
reestampagem

Sujeitador /
prensa chapas

2
Reestampagem reversa
Tensões atuantes
do Blank

Bresciani Filho et al.


Conformação Plástica dos
Metais

2
Tensão na formação do
Produto

Fonte: Bresciani Filho et


al. Conformação Plástica
dos Metais 2
Defeitos no Produto Embutido

a) Rugas na aba (flange);


b) Rugas no corpo (parede);
c) Rasgamento;
d) Orelhamento;
e) Riscos superficiais.

4
DESENVOLVIMENTO DO BLANK

Equivalência de Área

Válido para espessuras até 1mm 4


DESENVOLVIMENTO DO BLANK

Considerando espessura Método de Guldin para


peças com perfil de
revolução

D  8  Lt  rm
D = diâmetro da chapa recortada [mm];

rm = centro de gravidade do perfil na direção


perpendicular ao eixo de simetria [mm];

LT = perímetro do perfil [mm]

r1L 1  r2 L 2 .... rn L n
rm 
L 1  L 2 .... L n

LT  L 1  L 2 .... L n 4
DESENVOLVIMENTO DO BLANK

Posição do centro de gravidade para


algumas curvas

4
DESENVOLVIMENTO DO BLANK

L1 = 5  G1 =22.5
L2 = 6.28  G2 = 17.45
L3 = 10  G3 = 16
L4 = 11.66  G4 = 13
L5 = 10  G5 = 10
L6 = 7.85  G6 = 8.18
L7 = 5  G7 = 2.5
rm  12.73
L T  55.79
D  8x 12.73x 55.79  75,4 mm
4
DESENVOLVIMENTO DO BLANK

Planimetria

4
NÚMERO DE OPERAÇÕES DE EMBUTIMENTO
Coeficiente de embutimento - k

Para evitar alongamentos excessivos, rasgos e fortes


encrudescimentos que levariam à rejeição do produto, é necessário
embutir o material gradativamente até a conformação final.

diâmetro da chapa recortada D


diâmetro após o 1 embutimento d1 = k . D
diâmetro após o 2 embutimento d2 = k’ . d1
diâmetro após o 3 embutimento d3 = k’ . d2
diâmetro após o enésimo dn = k’ . dn-1
embutimento
c/ dn = diâmetro da peça desejada
4
NÚMERO DE OPERAÇÕES DE EMBUTIMENTO

à à
à à
à à
à à
à
à à
à
à
à à
à
4
Escalonamento do EMBUTIMENTO

Formas embutidas
em várias etapas

4
Matriz de EMBUTIMENTO

Arredondamento da matriz de embutimento

facilita a operação, evita defeitos superficiais no


produto e diminui desgaste da matriz 4
Matriz de EMBUTIMENTO

Arredondamento da matriz de embutimento


evita defeitos superficiais no produto e diminui
desgaste da matriz

4
Folga de EMBUTIMENTO

Folga em função da
espessura da chapa
4
Força de EMBUTIMENTO

Força de embutimento
em função da redução de
diâmetro imposta
4
Força de EMBUTIMENTO - Sujeitador

4
Repuxamento - Aplicações
http://www.globalmetalspinning.com/industries.ht
m

Aeroespacial: partes de turbinas, tubos, anéis, bocais, componentes de exaustão,


tanques de combustível, partes de ventilação da cabine.

Automotiva: rodas, aros, polias, corpo de catalizador, partes do sistema de


exaustão, partes do sist. transmissão, carcaça de embreagem, .

Vasos de pressão, aplicações de iluminação, Ventilação, entre outras


Repuxamento

Sem estiramento Com estiramento


Repuxamento
 Feito em torno repuxador;

 Pode ser manual ou automática;

 Dependência do operador;

 Formas simétricas (eixo de simetria/perfil de


revolução);

 Pode ou não haver estiramento (redução da


espessura);

 Pode ser automatizada (ex. rodas de automóvel).

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