mundo à economia global A mundialização económica Desde sempre que os países estabeleceram relações entre si, no entanto, este processo foi- se intensificando e atualmente: - Tudo circula, pois os países trocam entre si matérias-primas, produtos acabados e semiacabados, serviços e capitais; - O mundo tem as fronteiras mais abertas e está mais interdependente, pois as trocas realizam-se entre as diferentes partes do globo. Este fenómeno que corresponde à aceleração e intensificação das trocas a nível mundial costuma designar-se por MUNDIALIZAÇÃO ECONÓMICA. • As empresas começaram por se organizar internamente ou em conjunto com outras empresas, para acederem aos mercados externos. Essa internacionalização iniciou-se por via das exportações. Empresas Multinacionais • As empresas começaram a alargar o âmbito da sua participação nos mercados externos, nomeadamente, exportando tecnologia ou realizando investimentos diretos no exterior, sozinhas ou através de alianças estratégicas – EMPRESAS MULTINACIONAIS. Exercício Associe a cada letra uma palavra, de forma a tornar as afirmações verdadeiras: “Desde sempre os países estabeleceram (A) entre si, pelo menos trocavam as mercadorias que produziam em (B). Esse processo de trocas foi-se (C) ao longo dos tempos, dando origem ao fenómeno que se costuma designar por (D) económica.”
Identifique se Verdadeiro ou Falso: • 1- Mercadorias, pessoas e capitais circulam a nível mundial. • 2 – O mundo está cada vez mais interdependente, mas algumas fronteiras estão mais fechadas. • 3 – A intensificação das trocas a nível mundial costuma designar-se por mundialização económica. • 4 – As empresas exportadoras designam-se por empresas multinacionais. • 5 – Muitas empresas realizam investimentos diretos no exterior. A globalização da economia no mundo atual
A globalização da economia resultou da
intensificação do processo de trocas internacionais, do aumento dos fluxos de capital, da transnacionalização das empresas que tornaram as economias nacionais mais interdependentes e integradas. São vários os exemplos do dia a dia que revelam como a globalização alterou as nossas vidas. Por exemplo: a) Quando vamos comer fora, podemos ir a um restaurante oriundo de um país exótico (chinês) ou simplesmente ao McDonald’s. b) Se ficarmos em casa, basta-nos acender a TV ou ligar a internet para contactar com outros povos e outras culturas, a milhares de kms de distância. Apresente dois exemplos em como a globalização afeta a nossa vida quotidiana. (bens/serviços/programas de televisão…) Apesar de nos abrir várias possibilidades, a Globalização Económica tem produzido desigualdades: - Países desenvolvidos e países menos desenvolvidos, nos quais grande parte da população não tem possibilidades económicas para ter os mesmos padrões de consumo dos países mais ricos. - Os diferentes grupos sociais dos países desenvolvidos; nestes países persistem as desigualdades sociais, pois os grupos mais desfavorecidos não podem ter os hábitos de consumo idênticos aos dos grupos mais privilegiados. As diferenças de desenvolvimento no mundo atual Depois da II Guerra Mundial, os EUA, a UE e o Japão, a Tríade, que representavam apenas 14% da população mundial, passaram a liderar a produção mundial e o comércio mundial de bens e serviços, bem como as trocas financeiras, científicas e culturais. Organização desigual do mundo ao nível do desenvolvimento • Os países desenvolvidos que são países “ricos”, industrializados, democráticos e com alto índice de desenvolvimento humano, por exemplo EUA, países da U E e Japão; • Os países emergentes (desenvolvimento intermédio) são “países ricos” e industrializados, com elevadas taxas de crescimento anual do Produto mas que ainda apresentam problemas sociais e económicos, por exemplo a China, a Índia, o Brasil, a Rússia e a África do Sul; • Os países menos desenvolvidos, os países mais “pobres”, onde ainda persiste um baixo desenvolvimento humano e uma elevada dependência externa, exemplo: alguns países da América do Sul, do Sul da Ásia e de África. O problema da pobreza na atualidade A pobreza entendida como a privação por falta de recursos (materiais, sociais e culturais), não é uma característica exclusiva dos países menos desenvolvidos.
Nas sociedades mais desenvolvidas também existem
bolsas significativas de pessoas em situação de pobreza. A atual crise económica, o desemprego, a precariedade de emprego e o envelhecimento da população são fatores que estão na origem dessas situações. • A estabilidade de emprego (o emprego para toda a vida) é um valor que, atualmente, deixou de ser dominante, sendo substituído por valores como a precaridade, a mobilidade e a flexibilidade de emprego. • Por outro lado, o envelhecimento da população nos países desenvolvidos também é um fator de produção de pobreza, pois tem aumentado o número dos idosos pensionistas, a receber do Estado pensões que, alguns países, caso de Portugal, são muito baixas. • Os novos modelos de organização familiar: o aumento do divórcio e o enfraquecimento das formas de solidariedade entre os membros da família são alguns dos fatores que têm criado dificuldades de sobrevivência
• as migrações: o rápido crescente do número de
imigrantes, que entraram em alguns países desenvolvidos, criou novas bolsas de pobreza. A pobreza em Portugal e na UE “Em 2010 aproximadamente 115,5 milhões de pessoas na UE (23%) encontravam-se em risco de pobreza e exclusão social. Estes dados mascaram variações consideráveis entre Estados-Membros. Na Bulgária a percentagem atinge 42%, na Letónia 38%, na Lituânia 33% e na Hungria 30%. No outro extremo encontra-se a República Checa, a Suécia e a Holanda com cerca de 15%. Com uma taxa de 26,9% na UE as crianças encontram-se em grande risco de pobreza e exclusão social em 2010 relativamente ao resto da população em 21 dos 25 Estados- membros para os quais existem dados. Os principais fatores que afetam a pobreza infantil são a situação perante o mercado de trabalho dos pais, a composição do agregado e a eficácia da intervenção do governo através do apoio financeiro e a provisão de serviços habilitados. Os idosos enfrentam um risco de pobreza ou exclusão social em 2010 menor do que total da população, quer na UE, quer na maioria dos países. No entanto, a situação dos idosos em Portugal não acompanha a tendência europeia e regista-se um valor superior à taxa de risco de pobreza e/ou exclusão social.”
1. Identifique 3 causas da pobreza nos países desenvolvidos e 3 grupos sociais mais