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ELEMENTOS MECÂNICOS DE UNIÃO

AULA 7

PROCESSOS DE SOLDAGEM (PARTE 2)

60 HORAS – 2020.1
Prof. Dr. Allysson Daniel de Oliveira Ramos
SOLDAGEM POR ELETRODO REVESTIDO (Shielded Metal Arc Welding - SMAW)

É um processo no qual a coalescência dos metais é


obtida pelo aquecimento destes com um arco
estabelecido entre um eletrodo especial revestido e
a peça.

OBS: O eletrodo é formado por um núcleo metálico


("alma"), recoberto por uma camada de minerais
e/ou outros materiais (revestimento). A alma do
eletrodo conduz a corrente elétrica e serve como
metal de adição.
Figura 6. Soldagem com eletrodos revestidos.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SOLDAGEM POR ELETRODO REVESTIDO (Shielded Metal Arc Welding - SMAW)

Tab 1. Vantagens, limitações e aplicações da soldagem com eletrodos revestidos

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SOLDAGEM POR ELETRODO REVESTIDO (Shielded Metal Arc Welding - SMAW)

ELETRODO REVESTIDO

 O eletrodo revestido, é constituído por:


– Alma ou núcleo metálico
– Revestimento
 O eletrodo apresenta dimensões que variam
de 1 a 8 mm de diâmetro e 350 a 470 mm de
comprimento.
 A alma do eletrodo pode ser ou não da
mesma natureza do metal base, porque o
revestimento, além da proteção, pode
completar a sua composição química.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SOLDAGEM POR ELETRODO REVESTIDO (Shielded Metal Arc Welding - SMAW)

FUNÇÕES DO REVESTIMENTO

 Estabilizar o arco elétrico;


 Proteger contra a ação da atmosfera;
 Reduzir a velocidade de resfriamento do
cordão de solda;
 Introduzir elementos de liga no cordão de
solda;
 Facilitar a soldagem em diversas posições
de trabalho.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


TIPOS DE REVESTIMENTOS

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


CLASSIFICAÇÃO DOS ELETRODOS
FONTE DE ENERGIA
 A fonte de energia fornece corrente contínua (CC) ou
corrente alternada (CA) ou ainda as duas. Quando se
utiliza corrente alternada, há maior possibilidade de
um arco instável devido à alternância de polaridade e
à queda do valor da corrente; também a abertura e a
manutenção do arco tornam-se mais difíceis,
principalmente no caso de eletrodos de pequeno
diâmetro que demandam correntes de soldagem
menores.

Figura. Designacao para eletrodos solidos revestidos (AWS A5.1) para


aços carbono

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


CLASSIFICAÇÃO DOS ELETRODOS Tabela. Material a ser soldado e os correspondentes
diâmetros de eletrodos e faixa de amperagem recomendados
OBS: Na solução de problemas envolvendo soldagem, além
dos conhecimentos adquiridos em sala de aula e em pratica
de laboratório, ha a necessidade de se ter disponível
catálogos de fabricantes para consulta, pois os mesmos são
indispensáveis para essas situações.

EX: Em uma metalúrgica que trabalha com produtos


estruturados a partir de chapas soldadas, na qual você
trabalha, há a necessidade de soldar uma chapa de
aço carbono de baixa liga, utilizando uma corrente a
200 A. Selecione o eletrodo.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


CLASSIFICAÇÃO DOS ELETRODOS
EX: Em uma metalúrgica que trabalha com Figura. Amperagem versus velocidade de alimentação do
consumível
produtos estruturados a partir de chapas
soldadas, na qual você trabalha, há a
necessidade de soldar uma chapa de aço
carbono de baixa liga, utilizando uma
corrente a 200 A. Selecione o eletrodo.

Tabela. Amperagem em função da bitola (diâmetro) do


eletrodo para soldagem com eletrodo revestido

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SEGURANÇA EM SOLDAGEM

Variáveis que devem ser monitoradas e


controladas na soldagem, podemos citar:
o calor, a elevada luminosidade, a
ocorrência de faíscas, a utilização de
corrente e tensão elétrica inadequadas,
dentre outras.

Além dos EPIs deve-se utilizar também


(ter disponíveis) os EPCs, os chamados
Equipamentos de Proteção Coletiva,
dentre os quais destacam-se: extintores
de incêndio, cortinas antichamas,
sistemas de extração de gases, entre
outros.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009 Fonte: <http://www.omaquinista.com/index.php?topic=1685.15>.


DEFEITOS MAIS COMUNS NA SOLDAGEM
Sabe-se que a inspeção de solda envolve atividades
relacionadas ao processo e aos equipamentos de
soldagem, com o procedimento de soldagem, sua
especificação, com a qualificação do soldador ou
operador, com a metalurgia da soldagem e com os
métodos de avaliação dimensional, visual e não
destrutiva. A inspeção consiste em verificar as
características da junta soldada, bem como constatar
a ocorrência de defeitos, como trincas, porosidade,
falta de fusão, falta de penetração, inclusão de escoria
e mordedura.

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SOLDAGEM


EM INSPETOR DE SOLDA.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


DEFEITOS MAIS COMUNS NA SOLDAGEM

1. INSTABILIDADE DO ARCO ELÉTRICO


Causas: Baixa Amperagem (geralmente 30 vezes o
diâmetro do eletrodo)
Umidade alta do eletrodo (Ressecar o eletrodo)
Ponta do eletrodo danificada
Peça suja (Tinta, ferrugem etc)

2. FORMAÇÃO DE ESCÓRIA
Causa 1: Corrente muito baixa.
Solução: Aumente a corrente.
 
Causa 2: Manejo incorreto do  eletrodo revestido.
Solução: Movimente o  eletrodo revestido  de tal forma a
impedir que a escória passe à frente da poça de fusão.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


DEFEITOS MAIS COMUNS NA SOLDAGEM

3. TRINCAS

Causa 1: Tipo errado de  eletrodo revestido.


Solução: Tente um  eletrodo revestido de tipo básico.
 
Causa 2: Material de base de má soldabilidade.
Solução: Evite materiais de base que não sejam soldáveis com
o equipamento disponível.
 
Causa 3: Perfil da solda inadequado.
Solução: Atende a que o primeiro passe tenha seção transversal
suficientemente robusta através de:
Aumento da qualidade do metal depositado.
Soldagem na vertical ascendente.
Utilização do maior diâmetro possível do  eletrodo revestido

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


DEFEITOS MAIS COMUNS NA SOLDAGEM

4. RESPINGOS

Causa 1: Corrente muito alta.


Solução: Diminua a corrente.
 
Causa 2: Arco muito longo.
Solução: Encurte o arco.
 
Causa 3: Sopro magnético.
Solução: Veja se o arco está instável.
 
Causa 4: Peça de trabalho suja.
Solução: Limpe a peça de trabalho.
 
Causa 5:  Eletrodo revestido de qualidade inferior.
Solução: Use um  eletrodo revestido  de melhor qualidade.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


DEFEITOS MAIS COMUNS NA SOLDAGEM
5. MORDEDURAS LATERAIS

Causa 1: Corrente muito alta.


Solução: Diminua a corrente
 
Causa 2: Manejo incorreto do arco.
Solução: O  eletrodo revestido deverá ser manejado de
forma tal que a fusão seja feita somente nos pontos onde o
material é deposito.

Causa 3: Eletrodo revestido úmido.


Solução:
4.1 – Resseque o eletrodo revestido.
4.2 – Use um novo eletrodo revestido.

Causa 4: Chanfro muito estreito.


Solução: Aumente o ângulo do chanfro.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


INSPECAO VISUAL E DIMENSIONAL
A inspeção visual e um procedimento de baixo custo, rápido e que não requer a utilização de um
equipamento especifico
Segundo Ferraresi (2014), temos que:

a) O ensaio visual é usado em soldas a fim de garantir: b) O ensaio visual é usado em componentes fabricados ou
 A preparação adequada da junta, ajustagem itens a fim de determinar:
apropriada, conformidade com o procedimento,  A quantidade, tamanho e formato dos itens;
etc.;  A presença de trincas e descontinuidades inaceitáveis
 O controle durante o processo de soldagem a fim de expostas;
minimizar ou eliminar as descontinuidades;  O cumprimento das especificações e códigos do
 A detecção de descontinuidades superficiais; processo de soldagem descritos nos desenhos de projeto
 A conformidade dimensional das soldas, por da peça a ser soldada;
exemplo, um desalinhamento da solda (desvio), um  O cumprimento dos códigos e especificações com
cordão de dimensão (visual) excessivo ou pequeno relação a embalagem ou carregamento para embarque
demais; dos itens.
 A conformidade das soldas com as especificações.
Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009
INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL

A inspeção deve ocorrer em três etapas:

(1) Inspeção Antes da soldagem: trata-se de uma etapa (3) Inspeção pós-soldagem: esta ultima etapa da
preliminar que exige a avaliação do material que vai ser inspeção visual tende a avaliar a junta a partir da
soldado a fim de antever possíveis problemas e buscar evita- verificação de possíveis desvios ou distorções,
los. Deve-se observar o tipo de material, o tipo de junta, as da aparência do cordão de solda (incluindo a
condições de limpeza da superfície e evitar ou eliminar rugosidade superficial, o nível de respingo, etc.)
óxidos, irregularidades, sujeiras, oleosidades, etc. e da presença de descontinuidades superficiais
(trinca, porosidade, mordeduras, etc.).
(2) Inspeção durante a soldagem: durante o processo de
fabricação por soldagem, a inspeção se ocupa das seguintes
variáveis: condições e processo de soldagem, tipo de
eletrodo, fluxo ou gás de proteção, temperatura de interpasse
e pré-aquecimento, controle de distorção, sequencia de
passes e dimensões do cordão entre passes.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL

INSPEÇÃO DIMENSIONAL:
O objetivo é verificar se os seguintes requisitos dimensionais geométricos da solda foram atendidos:
profundidade da solda, largura e comprimento da solda, ângulos das juntas soldadas, ângulo de
soldagem, etc.

Dentre os equipamentos utilizados para inspeção


dimensional de soldas temos: régua graduada, lupa,
paquímetros, micrometros e calibres, maquinas
fotográficas, tuboscopio, videoscopio e fibroscopio.
A Figura ao lado, ilustra um kit completo de
equipamentos para realização de uma inspeção
dimensional em solda.

Fonte: Ferraresi (2014, p. 8).


CRITÉRIOS DE QUALIDADE DE SOLDA, SEGUNDO A AWS

A profissão de soldador e sua qualificação


pela AWS como inspetor de soldagem
obedece a norma AWS QC1:2007 Standard
for AWS Certification of Welding Inspectors [...] esta norma define os requisitos e programa para a
ou Norma para Certificação AWS de American Welding Society certificar inspetores de
Inspetores de Soldagem (que substituiu a soldagem. A certificação de inspetores visuais de
norma AWS QC1:2006). soldagem requer a documentação da sua experiência,
cumprimento satisfatório de um exame e prova de
acuidade visual. O exame testa os conhecimentos dos
No Brasil, temos a NBR 14842, intitulada
inspetores em processos de soldagem, procedimentos de
Critérios para a qualificação e certificação
de inspetores de soldagem, que trata dos soldagem, ensaios destrutivos, termos, definições,
critérios para a qualificação e certificação de símbolos, relatórios, segurança e responsabilidades.
inspetores de soldagem (ABNT, 2003). (AWS, 2007, p. 1)

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


EXERCÍCIO SOBRE ELETRODOS
1. De acordo com os tipos de eletrodos citados abaixo, escreva a especificação de cada um segundo a
AWS, e as Características individuais de cada um.

EX. E-7016 (Norma AWS A5.5):


E = Eletrodo
70 = força de tração = 70.000 psi = 70 ksi
1 = todas as posições de soldagem
6 = eletrodo de usabilidade de grau 6
(revestimento básico)

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


TIG (Tungsten Inert Gas)

É um processo no qual a coalescência dos metais é


obtida pelo aquecimento destes por um arco
estabelecido entre um eletrodo não consumível de
tungstênio e a peça.

OBS: A proteção do eletrodo e da zona da solda é


feita por um gás inerte, normalmente o argônio, ou
mistura de gases inertes (Ar e He). Metal de adição
pode ser utilizado ou não. Figura 7. Soldagem TIG.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


TIG (Tungsten Inert Gas)

Equipamentos:

Tocha de Soldagem

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


MOSTRAR VÍDEO
TIG (Tungsten Inert Gas)

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


MIG/MAG

É um processo de soldagem a arco que produz


a coalescência dos metais pelo aquecimento
destes com um arco elétrico estabelecido entre
um eletrodo metálico contínuo (e consumível)
e a peça (figura 8).

OBS: A proteção do arco e poça de fusão é


obtida por um gás ou mistura de gases. Se este
gás é inerte, o processo é chamado de MIG
(Metal Inert Gas). Se o gás for ativo, o
processo é chamado de MAG (Metal Active Figura 8. Soldagem MIG/MAG.
Gas).

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


MIG/MAG

Equipamentos:

 A máquina de soldar ( Fonte de


energia);
 A unidade de alimentação do arame
eletrodo com seus controles;
 A pistola de soldagem com seus
cabos;
 O gás protetor e seu sistema de
alimentação;
 O arame eletrodo.

OBS: O Alimentador leva o arame desde seu carretel até o arco de soldagem através da pistola e dos seus cabos. A pistola
com seu conjunto de mangueiras, é a ferramenta de soldagem propriamente dita. É através dela que o soldador controla a
soldagem.
Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009
MIG/MAG

Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=64J_L6qk8rM


MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA DO METAL EM SOLDAGEM MIG/MAG

O termo “Métodos de Transferência”, é usado para descrever o processo pelo qual o arame é fundido e
depositado no material que está sendo soldado. O meio mais comum de fazer esta classificação, é de
acordo com o tamanho, frequência e características com que as “gotas” de metal fundido são transferidas.

Temos 3 métodos de transferência mais comuns, que iremos descrever aqui:

 Curto Circuito
 Globular
 Tipo Spray

OBS: A estabilidade do arco de solda e alterações metalúrgicas no arame, estão relacionadas com o
método de transferência, fazendo com que os procedimentos de soldagem sejam categorizados pelo
método de transferência que será utilizado.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA DO METAL EM SOLDAGEM MIG/MAG

CURTO CIRCUITO – SHORT CIRCUIT TRANSFER (SCMT)

A transferência por Curto Circuito recebe este


nome, porque o arame de solda toca o metal
inúmeras vezes por segundo, causando uma
sequência de curtos circuitos. Quando você
pressiona o gatilho da tocha, o arame sai
continuamente e na área do arco, vão ocorrendo
curtos circuitos entre o arame e o metal sendo Curto-Circuito.mp4
soldado, produzindo uma aparente explosão,
fundindo o arame e estabilizando um arco.
Enquanto estiver soldando, este ciclo pode se
repetir continuamente entre 20 ou até mais de
250 vezes por segundo.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA DO METAL EM SOLDAGEM MIG/MAG

GLOBULAR – GLOBULAR TRANSFER

Grandes “gotas” de metal fundido, são


transferidos pela gravidade. Estas gotas são
normalmente mais largas que a espessura do
arame utilizado. Como a gota do arame fundido
“pinga”, este método de transferência não é tão
efetivo como o método “Spray”.
O globular é o método mais instável de
transferência, com soldagens sem excelente
aparência e sujeitas a mais respingos na maioria
das situações.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA DO METAL EM SOLDAGEM MIG/MAG

SPRAY – SPRAY TRANSFER

O método de transferência “spray” pulveriza


pequenas gotículas de arame fundido dentro do
arco, e estas gotas são usualmente menores que o
diâmetro do arame. Este método, usa
relativamente alta voltagem, maior velocidade do
arame e amperagens maiores, se comparado com o
método de transferência “curto circuito”. Ele
produz altíssimas taxas de deposição de material.
Também chamamos atenção ao fato de que este
método é comumente usado em posições planas e
horizontais, sendo limitado para posições
verticais.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


Soldagem MIG/MAG

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (Submerged Arc Welding - SAW)

É um processo no qual a coalescência dos


metais é produzida pelo aquecimento destes
com um arco estabelecido entre um eletrodo
metálico contínuo e a peça.

OBS: O arco é protegido por uma camada de


material granulado (fluxo) que é colocado
sobre a peça enquanto o eletrodo é alimentado
continuamente.

Figura 9. Soldagem a Arco Submerso

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (Submerged Arc Welding - SAW)
Equipamentos:
 A máquina de soldar ( Fonte de
energia – Transformador ou
Retificador);
 Sistema de Controle;
 Unidade de alimentação do arame
(Sistema motor/roldanas, com
velocidade de avanço controlada;
 Tocha de Soldagem;
 Reservatório de Fluxo.

MOSTRAR VÍDEO

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (Submerged Arc Welding - SAW)

Processo Tandem Arc ou Arames Múltiplos

Para aumentar a produtividade, podem ser usados dois ou mais arames alimentados simultaneamente,
montados um do lado do outro.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (Submerged Arc Welding - SAW)

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


SOLDAGEM A PLASMA (Plasma arc welding - PAW)

É um processo de soldagem a arco elétrico que


produz a fusão dos metais, pelo aquecimento com
um arco elétrico entre o eletrodo não consumível e a
peça de trabalho. 

OBS: Na soldagem a plasma existem dois fluxos de


gás separados, o gás plasma, que flui à volta do 
eletrodo não consumível de tungsténio, formando o
núcleo do arco plasma e um gás de proteção que evita
a contaminação do banho em fusão. Esquema da tocha de soldagem a plasma.
1 - Gás de plasma; 
2 - Bocal de proteção; 
MOSTRAR VÍDEO 3 - Gás de proteção; 
4 - Eletrodo; 
5 - Bocal de constrição; 
Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009 6 - Arco elétrico.
ATIVIDADE 3 (AP2)

1. Descreva o processo de soldagem por eletrodo revestido, suas vantagens e limitações.


2. Quais os tipos de Revestimentos utilizados nos eletrodos?. Comente sobre cada um deles.
3. Quais as principais características do Processo de soldagem TIG. Onde deve ser aplicado?
4. Qual a principal diferença entre os processos MIG/MAG. Quais suas vantagens e desvantagens, e
onde esses tipos de processos de soldagem são aplicados?
5. Descreva as principais características do processo de Soldagem à Arco Submerso.
6. Comente, com riqueza de detalhes, o processo de soldagem a Plasma.
7. Por que estudar a Metalurgia da Soldagem?

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


ATIVIDADE 3 (AP2)

8. De acordo com os tipos de eletrodos citados abaixo, escreva a especificação de cada um


segundo a AWS, e as Características individuais de cada um.

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009


ATIVIDADE 3 (AP2)
9. Em um trecho de uma tubulação que sofreu reparos
de solda recentemente, observa-se novamente
vazamento de fluido que e transportado através dela.
Na região em que ocorreu a solda, observou-se o que
se mostra na Figura.

Você foi designado para fazer uma avaliação visual


da possível causa do novo vazamento na região da
solda e enviar um relatório para sua gerencia.
Figura. Dano na solda de reparo de tubulação

Fonte:<http://inspecaoequipto.blogspot.com.br/2014/
01/caso-055 corrosao-por-fresta-em.html>. Acesso
em: 22/05/2020..

Fonte: Modenesi, Marques, Santos: Metalurgia da Soldagem, 2009

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