Você está na página 1de 11

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC

1ª FASE - CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL


DISCIPLINA MICROBIOLOGIA E PATOLOGIA ORAL
PROFESSORA ANGELA CATARINA MARAGNO

VARIAÇÃO DE NORMALIDADE
Capítulo 4 livro Estomatologia – Bases do diagnóstico para o clínico geral (KIGNEL)

• PIGMENTAÇÃO RACIAL MELÂNICA | MELANOPLASIA


• NÓDULO DE BOHN | PÉROLA DE EPSTEIN
• ASSOALHO BUCAL PROTRUÍDO

Alunas: Laura Caetano Sinfronio


Elenice de Souza Rodrigues

Abril de 2021.
Introdução

Anatômica

FÍSICOS, QUÍMICOS E
BIOLÓGICOS

Fisiológica

Cavidade bucal –
ampla diversidade
Introdução

O termoESTOMATOLOGIA vem do grego:

 “stómato” = + “logos” =

Muito importante na Odontologia.


Conhecimento das lesões bucais é imprescindível para um
diagnóstico adequado, assim como para um correto tratamento.
Introdução

NORMALIDADE?O “mais comum”, o que se encontra na maioria dos


casos.

VARIAÇÃO DE NORMALIDADE ?
Foge do “comum/normal”, porém SEM prejuízo da função.

ANOMALIA? Foge do “comum/normal”, porém COM prejuízo da função.

MONSTRUOSIDADE?
Anomalia muito grave, prejuízo de função e deformação
anatômica, sendo, em geral, incompatível com a vida.
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE DA CAVIDADE BUCAL

1 - Pigmentação racial melânica | Melanoplasia

Anatomicamente, a gengiva é dividida em marginal, inserida e


interdentária.

Coloração normal é róseo-coral, porém esta coloração varia em


cada pessoa e parece estar correlacionada à pigmentação cutânea.

Alguns indivíduos de raça negra - devido a maior quantidade de


melanina - apresentam PIGMENTAÇÃO RACIAL MELÂNICA que são
manchas de coloração escura localizada em área da mucosa bucal.

Ocorrência comum, porém, alguns indivíduos não as apresentam.


VARIAÇÕES DA NORMALIDADE DA CAVIDADE BUCAL

1 - Pigmentação racial melânica | Melanoplasia


• Aspecto clínico:
Manchas marrom-acastanhadas com superfície íntegra;
Intensidade desta coloração varia de indivíduo para indivíduo, podendo
estar propagada por toda a mucosa bucal.

Maior prevalência em áreas de


• Mucosa gengival (60%)
• Mucosa do palato duro (61%)
• Língua (15%).

Importante: manchas não ultrapassam a mucosa gengival marginal


Dúvidas de diagnóstico?
Realiza-se biópsia para exclusão de outras patologias
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE DA CAVIDADE BUCAL

2) Nódulos de Bohn | Pérolas de Epstein

Acometem recém-nascidos antes ou logo depois o nascimento, e podem apresentar origem congênita ou genética.

São pequenas pápulas assintomáticas, de coloração branca, branco-amarelada ou acinzentada, localizados na mucosa
bucal, podendo ser múltiplas e com tamanho variando de 1 a 3mm e para Neville(1998), ocorrem em 65% a 85% dos
recém nascidos.

IMPORTANTE: Os cistos não requerem tratamento e se


rompem espontaneamente ou no momento da erupção dentária.

São classificados, de acordo com a localização, como: nódulos de Bohn e Pérolas de Epstein
NÓDULOS DE BOHN
O primeiro a descrever estes cistos foi
Henrich Bohn (1866), e os mesmos receberam
o seu nome.

Os NÓDULOS DE BOHN, são cistos


observados ao longo das cristas alveolares/gengiva,
possivelmente derivados das glândulas salivares.

Costumam ser
confundidos com
sapinho ou dentes quando
presentes na gengiva.
Já Epstein em 1880 descreveu as:
PÉROLAS DE EPSTEIN como cistos
localizados ao longo da rafe mediana do palato duro, observados ao
longo da linha média do palato, sem qualquer relação com a
odontogênese.
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE DA CAVIDADE BUCAL

3) Assoalho bucal protruído


Em pacientes que apresentam perda parcial ou total dos dentes, geralmente se constata
reabsorção do rebordo alveolar.
ASSOALHO
BUCAL

Forças mastigatórias locais


(diretamente sobre o
rebordo alveolar)

Com esta reabsorção, o assoalho bucal protrai e invade o espaço onde há ausência do elemento dental.

Você também pode gostar