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Discentes do 9° termo de Engenharia Ambiental e Sanitária:

Jean Carlos, Rangel Xavier e Victor Prates.


Docente: Luiz Rodrigo Hamada.
REFERENCIAL TEÓRICO
• Introdução;
• Aspectos gerais;
• Identificação do Problema;
• Causas e Impactos;
• Notícias;
• Considerações Finais;
• Referências Bibliográficas.
INTRODUÇÃO
• A falta de chuvas em 2014 no Brasil
como um todo, e em particular, na
região Sudeste trouxe uma situação
difícil, resultando diretamente no
meio econômico e social;

• A combinação dos baixos índices


pluviométricos, o grande crescimento
da demanda de água e o ineficiente
gerenciamento desse recurso. Cantareira, volume morto. Fonte: Kantar Brasil, 2014.
ASPECTOS GERAIS
• O Sistema Cantareira é formado por 6
reservatórios;
• Área 228 mil hectares, abrangendo SP e MG;
• Volume 31 m³/s;
• A Captação de água vem das Bacias do Rio
Piracicaba e Alto do Tietê;
• Serve como abastecimento da região
metropolitana de SP.
• A estação chuvosa começa, em média, no
final do mês de setembro e se encerra no mês
de março. Os meses de novembro a março são
responsáveis, em média, por 72% da
precipitação total anual. Sistema Cantareira. Fonte: Sabesp, 2018.
Localização do Cantareira. Fonte: G1 globo, 2014.
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
• PRINCIPAIS ATORES ENVOLVIDOS NA CRISE E SUAS
ATRIBUIÇÕES:
ARTIGO 19 BRASIL - Defendendo a Liberdade de Expressão e Informação.
• REVISÃO CRONOLÓGICA DOS ACONTECIMENTOS:

• 2004: O documento de renovação da outorga do Sistema Cantareira, entregue pelo


DAEE à Sabesp, já apontava a necessidade da companhia em diminuir a
dependência do sistema;

• 2007–2013: Algumas notas técnicas sobre a gestão de recursos hídricos


apontavam o possível colapso do sistema. Os relatórios apontavam a necessidade
de novas estratégias para a gestão das águas com o objetivo de aumentar a oferta
hídrica;

• 2013–2014: O período tradicionalmente chuvoso na região sudeste, sofreu com


uma estiagem atípica, os índices pluviométricos observados não foram suficientes
para repor a água consumida diariamente no Sistema Cantareira;
• 2013–2014: O volume de água armazenada no sistema, segundo a Sabesp,
vem caindo desde o segundo semestre de 2013, conforme tabela;

Sabesp - Julho 2014.


• Fevereiro de 2014: A ARSESP institui o Programa de Incentivo à Redução do
Consumo de Água para todos os municípios abastecidos pelo Cantareira, através da
redução das tarifas de água e esgoto em até 30% para quem reduzir em 20% seu
consumo mensal;

• Março de 2014: Observadas quedas sucessivas de volume de água no Sistema, o


DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica) e a ANA (Agência Nacional de
Águas), por meio da resolução conjunta ANA/DAEE n° 336, resolveram pela
suspensão temporária de outorgas para as bacias do rio Jaguari e Atibaia;
• Decidem também, por meio do Comunicado n° 03, reduzir o volume de água do
sistema que a Sabesp está autorizada a retirar para abastecer a região
metropolitana – de 31 m³/s para 27,8 m³/s;

• Abril de 2014: DAEE e a ANA decidem, pela segunda vez, reduzir o volume de
água do sistema que a Sabesp está autorizada a retirar, de 27,9m³/s para 24,8 m³/s,
através do Comunicado n° 05 de 11/04/2014;
• Maio de 2014: No dia 04, o nível do sistema operava com 10,1% de sua
capacidade;

• Em 14/05: o consórcio PCJ e o MPE (Ministério Público Estadual) cobraram do


Governo do Estado o decreto imediato de racionamento para evitar o colapso do
Sistema Cantareira;

• Um dia depois: a reserva técnica, ou o chamado “volume morto”10 começa a ser


utilizado como recurso para a crise;
CAUSAS
• Alta dependência do Sistema Cantareira para abastecimento;

• Falta de transparência nas informações veiculadas pelos órgãos de gestão e


controle sobre crise da água;

• Anticiclone anômalo, que teve uma duração de aproximadamente 45 dias,


desde início de janeiro até meados de fevereiro de 2014;
IMPACTOS
• Impactos socioeconômicos, principalmente nas áreas que exploram o turismo e
lazer às margens de rios e represas;

• Aumentos nos preços dos alimentos e nas tarifas de energia em residências,


indústrias e comércios;

• Outro efeito da seca foi o aumento do número de focos de queimadas;

• As indústrias precisaram alterar hábitos e procedimentos, o que afetará sua


competitividade, produtividade e lucro.
• A escassez de água gerou protestos e movimentos sociais em algumas partes
da cidade devido ao “rodízio” (intermitência e alternância no abastecimento entre
os diferentes bairros) e ao aumento no preço pago pelos consumidores, mesmo
quando a água não está chegando às torneiras das suas residências;

• A fauna nos rios também foi afetada, e 20 toneladas de peixe morreram no Rio
Piracicaba em fevereiro de 2014;

• Um impacto importante da seca no Sudeste do Brasil foi que a umidade que vem
da Amazônia não chegou para essa região, ficando concentrada no oeste da
Amazônia. O excesso de chuvas observado no oeste da Amazônia teve como
consequência graves inundações no Acre e em Rondônia no verão de 2014.
NOTÍCIAS
• “Em novembro de 2013 já era
possível antever isso, sem nenhuma
bola de cristal. Nós antevimos que esse
problema ia acontecer, sugerimos
racionalização do uso, sugerimos
aumento tarifário, nada foi feito”, disse
Paulo Canedo, coordenador de
hidrologia da Coppe-UFRJ.

Sistema Cantareira. Fonte: G1 globo, 2014.


Crise hídrica. Fonte: BBC Brasil, 2014. Sistema Cantareira. Fonte: G1 globo, 2014.
Crise hídrica. Fonte: Sabesp, 2014. Fonte: Revista Exame, 2014.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Sua causa principal foi determinada pela presença de um sistema de alta
pressão diferente, intenso e prolongado localizado sobre o Oceano Atlântico, cuja
influência se estendeu sobre a Região Sudeste;

• Mas também a falta de eficiência no gerenciamento do abastecimento do


sistema paulista, incluindo a existência de vazamentos nas tubulações, que
precisavam ser consertados;

• Uma possível solução para não alterar o ciclo hidrológico da Amazônia seria
reduzir o desmatamento e reflorestar áreas em varias regiões do Brasil.

• São necessários estudos com modelos climáticos globais complexos, nos quais
se simule o clima com vários níveis de concentração de gases-estufa e de
mudanças no uso da terra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BBC Brasil crise hídrica www.bbc.com/portuguese/ noticias/2014/03/140321seca_saopaulo_rb
Acesso em: 22 Setembro. 2018;

• Crise no Cantareira www.g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/07/entenda-crise-no-cantareira.html Acesso em: 22


Setembro. 2018;

• Sabesp crise hídrica www.site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=590 Acesso em: 22 Setembro. 2018;

• Volume morto Cantareira www.exame.abril.com.br/brasil/o-fundo-do-poco-da-crise-hidrica-em-sao-paulo/ Acesso em:


22 Setembro. 2018;

• OLIVEIRA, F. N. M. Climatologia de Bloqueios Atmosféricos no Hemisfério Sul: Observações, Simulações do Clima do


Século XX e Cenários Futuros de Mudanças Climáticas.Tese de doutorado. Instituto de Astronomia, Geofísica e
Ciências Atmosféricas, Universidade de São Paulo, 2011, 158 pp.

• Consórcio PCJ: Sistema Cantareira: Um mar de desafios. 2013. Disponível em:


http://www.agua.org.br/apresentacoes/71557_ApostilaCantareira-ConsorcioPCJ.pdf
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!

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