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DRENAGEM URBANA:

PARQUE DO POVO –
PRESIDENTE PRUDENTE
REFERENCIAL TEÓRICO

 Histórico do Parque em relação ao Município de Presidente Prudente;


 Aspectos Gerais;
 Problemas oriundos da Drenagem Urbana – Enchentes;
 Principais Causas;
 Controle de Enchentes; e
 Considerações Finais.
HISTÓRICO DO PARQUE DO POVO

 Surgiu como forma de recuperação de um fundo de vale; 


 O local era sujo devido ao lixo que as pessoas despejavam e, aos poucos,
foi se tornando um imenso esgoto a céu aberto;
 A cidade parecia parar no fundo de vale, sem chances de crescimento; e
 Foi então que, na década de 70, houve um processo de reurbanização da
área e, com a ajuda de recursos do Governo Federal, foi realizada a
mudança gradativa do ambiente até se tornar o que é hoje.
Antigamente, Córrego do Veado ficava a céu aberto
Implantação de galerias possibilitou a evolução do Parque do Povo
Espaço onde hoje está o campo de grama sintética, quadras cobertas e parquinho
Trecho do Parque do Povo entre as avenidas Coronel Marcondes e Brasil
ASPECTOS GERAIS

 Pertencente a Bacia Hidrográfica do Córrego do Veado;


 Por baixo dele passa o principal rio da cidade: O Córrego do Veado, se
estendendo desde a Avenida Manoel Goulart até a Avenida Brasil
(Canalização);
 Possui 460 mil m² de extensão; e
 Foi inaugurado em 18 de Junho de 1982.
LOCALIZAÇÃO DO PARQUE DO POVO

Fonte: Google Earth, 2008. Organização: (Bortolo, 2008).


PROBLEMAS NO PARQUE DO POVO:
ENCHENTES

“A canalização dos córregos, principalmente a canalização fechada, além de aumentar


os riscos de enchentes e inundações nos fundos de vales, esconde o córrego e a
poluição provocada pelas atividades humanas [...].” (PIVA, 1999)
ENCHENTES NO PARQUE DO POVO

Fonte: G1, Prudente e Região, 2015. Fonte: G1, Prudente e Região, 2017.
ENCHENTES NO PARQUE DO POVO
PRINCIPAIS CAUSAS

Aumento de áreas Substituição da cobertura


Chuvas Intensas impermeáveis vegetal natural

Obstrução de
NATURAIS Desmatamento ANTRÓPICAS
canalização

Largo período de retorno Alteração no ciclo Obras de drenagem


hidrológico superficial inadequadas
MEDIDAS DE CONTROLE

 As medidas de correção e prevenção que visam minimizar os danos das inundações são
classificadas, de acordo com sua natureza, podendo estas classificarem-se tanto em
medidas estruturais, bem como em medidas não estruturais;
 Medidas estruturais: Implantação de obras visando a correção e/ou prevenção dos
problemas decorrentes de enchentes;
 Medidas não-estruturais: são aquelas em que se procura reduzir os danos ou as
consequências das inundações, não por meio de obras, mas pela introdução de normas,
regulamentos e programas.
MEDIDAS ESTRUTURAIS

 Aceleração do escoamento: canalização e obras correlatas;


 Retardamento do fluxo: reservatórios (bacias de detenção/ retenção),
restauração de calhas naturais;
 Desvio do escoamento: tuneis de derivação e canais de desvio; e que
englobem:
 Introdução de ações individuais visando tornar as edificações a prova de
enchentes.
MEDIDAS NÃO-ESTRUTURAIS

 Ações de regulamentação do uso e ocupação do solo;


 Educação ambiental voltada ao controle da poluição difusa, erosão e lixo;
 Seguro-enchente; e
 Sistemas de alerta e previsão de inundações.
CALÇADAS DRENANTES

 Solução tecnológica de relativo baixo custo de implantação;


 Aumenta a superfície total permeável;
 Reduz a velocidade do escoamento superficial;
 Capacidade de drenagem de 2,5 litros a cada 15 segundos (concreto
permeável); e
 Depende de preparo do solo e instalação adequada.
Fonte: Google Earth, 2018.
CALÇADAS DRENANTES

 Considerando a Av. Cel Marcondes de sua cota mais alta 481,0 metros, são 690
metros(aproximadamente) de calçada de cada lado da mesma, resultando em 1380 metros
de pavimento impermeável;
 Segundo as especificações técnicas do concreto permeável, este material seria capaz de
drenar 4140 litros de agua a cada 15 segundos (variando de acordo com as características
geológicas e geotécnicas do solo); e
 Em uma chuva intensa de 10 minutos seriam absorvidos 165.600 litros de água.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em um planejamento consistente de ações de melhoria e controle dos sistemas de


drenagem urbana, deve estar prevista uma combinação adequada de recursos humanos e
materiais, e um balanceamento harmonioso entre medidas estruturais e não estruturais.
Em certos casos nos quais as soluções estruturais são inviáveis técnica ou
economicamente, ou mesmo intempestivas, as não estruturais, como, por exemplo, os
sistemas de alerta, podem reduzir os danos esperados a curto prazo, com investimentos de
pequena monta.
OBRIGADO
PELA
ATENÇÃO!

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