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Projeto de

Intervenção
Ana Luisa Dias Lima
Lorenna Alves Bezerra
RIDE: Região Integrada de
Desenvolvimento
● composta por 33 municípios
(GO, MG) além do DF.
● objetivo: planejamento
integrado de serviços públicos
● área: 94.570,39 km2
● população: 4.560.505 →
densidade: 48,22/km2

De 2016 a 2020, houve 369.716


AIHs no DF, sendo 53% delas
(197.609) de habitantes da RIDE.
Fonte: SIH/SUS- DF

O foco foi nas intercorrências de doenças crônicas não transmissíveis pois


elas têm um alto impacto na rede e são preveníveis com o tratamento e o
acompanhamento corretos da doença de base na atenção primária local.
Doenças crônicas não transmissíveis:Análise de 2016 a
2020
● Diabetes insulino-dependente com complicações não especificadas (852 internações, 462 mil)
DPOC não especificada: (5180 internações, 4 milhões)
AVC (3584 internações, 4,4 milhões)
IAM não especificado (1538 internações, 4,3 milhões) -- como desfecho de doenças crônicas
não controladas
tratamento da insuficiência cardíaca: (6600 casos, 9 milhões)

Fonte: SIH/SUS- DF
EIXO TEMÁTICO: RIDE- Região Integrada de Desenvolvimento do DF

PROBLEMAS Sobrecarga de serviços de internação no DF, em parte com pacientes de outros municípios da RIDE.
ANALISADOS:

O QUÊ? COMO? QUEM? QUANDO? ONDE? COMO MEDIR?

Controle das 1.Ampliar a capacidade da Secretarias Início em 01 de Primordialmente, Dados disponíveis


doenças crônicas na RAS e da Rede de Cuidado a Municipais e SES- junho de 2021. na atenção no SISAB.
atenção primária da pessoas com Doenças DF. Avaliação do primária do
RIDE, a fim de Crônicas, adequando os processo em município em
evitar possíveis profissionais de saúde, e a dezembro de que haja
complicações, resolubilidade da APS por 2021 com deslocamento
agudizações, que meio da expansão e análise junto ao excessivo de
exijam internação. disponibilização de cursos de RAG do DF pacientes para o
especialização em cuidado às (em 2022). DF. No entanto,
condições crônicas na essa proposta
atenção primária. pode ser
4,5 aplicada em
todos os
municípios que
compõem a
RIDE.
O QUÊ? COMO? QUEM? QUANDO? ONDE? COMO
MEDIR?

2. Expandir a atenção farmacêutica Secretarias Início em 01 de Primordialmente, Dados de


com a Farmácia Popular nos Municipais e junho de 2021. na atenção internação
SES-DF. Avaliação do primária do disponíveis
municípios que compõem a RIDE,
processo em município em que virtualmente na
tanto em farmácias públicas quanto dezembro de haja Sala de
privadas.4,5 2021 com deslocamento Situação
análise junto excessivo de
ao RAG do DF pacientes para o
(em 2022). DF.

3. Ampliar o horário de Equipes de Início em 01 de Primordialmente, Dados de


funcionamento das UBSs com o Saúde da junho de 2021. na atenção internação
intuito de abranger o acesso a Família, Avaliação do primária do disponíveis
maiores usuários, de acordo com a Secretarias processo em município em que virtualmente na
necessidade da população adscrita. Municipais e dezembro de haja Sala de
Ação prevista pelo Programa Saúde SES-DF. 2021 com deslocamento Situação
na Hora. análise junto excessivo de
2
ao RAG do DF pacientes para o
(em 2022). DF.
O QUÊ? COMO? QUEM? QUANDO? ONDE? COMO
MEDIR?

4. Reorientar a RAS e reorganizar Equipes de Início em 01 de Primordialmente, Dados de


os fluxos diminuindo a Saúde da junho de 2021. na atenção internação
fragmentação do cuidado com: Família, Avaliação do primária do disponíveis
a) Criação de centros Núcleo processo em município em virtualmente na
municipais de Ampliado de dezembro de que haja Sala de
especialidades, Saúde da 2021 com análise deslocamento Situação
aumentando o contato Família e junto ao RAG do excessivo de
entre generalistas e Atenção DF (em 2022). pacientes para o
especialistas do mesmo Básica, DF.
território Secretarias
b) Mecanismos de contra- Municipais e
referência SES-DF.
c) Investimento em sistemas
informatizados e
descentralizados de
regulação
d) Monitoramento das filas de
espera
e) Aumento da oferta de
serviços próprios
municipais
f) Implantação de protocolos
clínicos e prontuários
eletrônicos 1,3,4
Referências:
1. ALMEIDA, et al. Desafios à Coordenação dos Cuidados em Saúde: estratégias de integração entre
níveis assistenciais em grandes centros urbanos. Cad.Saúde Pública,26(2):286-298. São Paulo.
Fevereiro, 2010.
2. Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária. Saúde na Hora. Portaria nº 397/GM/MS, de 16
de março de 2020.
3. MONTEIRO, Thiago Von-Grapp. Contribuições para a Organização da Saúde na Região Integrada de
Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno sob a Óptica da Coordenação do Cuidado. Trabalho de
Conclusão de Curso(Especialização)-Escola Fiocruz de Governo, Brasília, 2021.
4. Secretaria de Estado de Saúde. Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o
Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Distrito Federal de 2017-2022. Brasília-
DF, 2017. Disponível em <http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/12/PLANO-
ENFRENTAMENTO-DCNT-DF-2017-2022.pdf>
5. VIANA, Ana Luiza D,ávila e LOZZI, Fabíola Lana. Enfrentando Desigualdades na Saúde: impasses e
dilemas do processo de regionalização no Brasil. Cad. Saúde Pública 35 (Suppl 2) 17 Out 20192019.
Disponível em< https://scielosp.org/article/csp/2019.v35suppl2/e00022519/pt/>

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