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Canto I, Est.19- 42
INÍCIO DA NARRAÇÃO
EST.19
“Já no largo oceano navegavam…”
• 8 de julho de 1497 partida de Lisboa das naus:
- São Gabriel, construída especialmente para esta
viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;
- São Rafael, comandada por Paulo da Gama, seu
irmão; no regresso, com a tripulação diminuída, foi
abatida em Melinde, prosseguindo na Bérrio e São
Gabriel.
- Bérrio, sob o comando de Nicolau Coelho;
- São Miguel, para transporte de mantimentos,
sob o comando de Gonçalo Nunes, que viria a ser
queimada na ida, perto da baía de São Brás, na costa
oriental africana.
“Já no largo oceano navegavam…”
•Convocatória
• Local “Quando os deuses no olimpo luminoso,
Onde o governo está da humana gente,
• Assunto
Se ajuntam em consílio glorioso,
Sobre as cousas futuras do Oriente.”
• Caracterização de Júpiter
ESTROFES 20-23
DISCURSO DE JÚPITER
EST.24- 29
JÚPITER
• É ele que preside ao consílio dos
deuses.
• Senhor dos deuses e do Universo, era
o deus do céu, da luz, do tempo, do
Universo e do trovão; daí ser
representado com um raio na mão,
fabricado por Vulcano.
DISCURSO DE JÚPITER
Introdução Est. 24 Breve referência aos
Portugueses “forte gente”
Desenvolvimento • Est. 25 – 26 • Passado: valentias e audácia
dos portugueses na luta contra
os mouros, os castelhanos e
até os romanos.
• Est. 27 • Presente: coragem dos
portugueses ao enfrentarem
os mares desconhecidos.
•Est. 28 • Futuro: está destinado que os
portugueses governem o
Oriente
Conclusão Est.29 Decisão de Júpiter: favorável
aos portugueses
• Júpiter apresenta aos deuses as razões pelas
quais defende que os Portugueses devem ser
“agasalhados / Nesta costa Africana como
amigos” (est. 29, 5-6) de forma a recuperarem
energias para poderem prosseguir a “sua
longa rota”, tal como foi determinado pelo
Fado (destino), uma vez que Júpiter vê nos
Lusitanos Coragem, destreza e espírito de
aventura.
•Pequena introdução
do poeta às
intervenções dos
outros deuses, que
irão assumir posições
opostas que
“Estas palavras Júpiter dezia
procurarão justificar,
na tentativa de Quando os deuses, por ordem respondendo
convencerem a Na sentença um do outro difiria
assembleia. Razões diversas dando e recebendo”
Est. 30, 1-4
OPINIÃO DE BACO
EST.30 - 32
BACO
• Nasceu em Tebas, na Grécia, mas o pai
mandou-o criar por ninfas num vale
chamado Nisa.
• Baco ensinou os homens a fabricar vinho,
daí ser representado com folhas de parra
e cachos de uvas.
• Conquistou a Índia e era adorado no
Oriente.
“O padre Baco ali não consentia”
• Baco discorda da posição favorável de Júpiter
e pretende mesmo que os Portugueses sejam
impedidos de chegar à Índia.
• Est. 31 e 32
• Baco acaba por simbolizar, aqui como em toda
a obra, todos os obstáculos e interesses
estabelecidos no Oriente que dificultaram ou
se opuseram ao domínio português.
OPINIÃO DE VÉNUS
EST. 33-34
VÉNUS
• Filha do Céu e da Terra.
• É a Deusa do Amor e da Beleza.
Estância 41
• Júpiter aceita a
sugestão de Marte e
cada deus regressa ao
seu domínio
• Com a criação deste episódio, o Poeta pretende
glorificar e enaltecer todo o povo português.
• A viagem de Vasco da Gama funciona como um
importante motivo de interesse e exige que os
deuses se reúnam, provocando uma difícil
discussão onde as opiniões divergem.
• Servindo-se do discurso argumentativo, o poeta
consegue que todos os deuses louvem e
exaltem os Portugueses.
VÉNUS BACO
Simbolicamente,
Marte fará pender a
balança para o lado
dos Portugueses
“Enquanto isto se passa na fermosa
Casa etérea do Olimpo omnipotente
Cortava o mar a gente belicosa
Já lá da banda do Austro e do Oriente”
Est.42, v.1-4