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TE C EN D O SA B ER ES

O I N D I V Í D U O C O M TE A E S EU S REC U RS O S
SU BJ E TI V O S
QUEM SOU EU?

Sou uma mulher de 50 anos,


casada, mãe de um filho lindo
de 18 anos. Sou escorpiana
com ascendente em
capricórnio. Sou intensa,
dedicada, estudiosa, fiel.
Adoro ler (até bula de
remédio). Mas além de leituras
técnicas um bom livro policial,
com bastante suspense me
representa.

O QUE NÃO FALEI?

O QUE NORMALMENTE
FALAMOS QUANDO
NOS APRESENTAMOS?
K A R LA FER N A N D A W U N D ER D A S I LVA
D O U TO RA E M E D U CA ÇÃ O
P SI CO PE D A G O G A
E SP EC I A L I S TA EM A U TI S M O
A S S ES S O RA D A C O N É CTA R

COMO APRESENTAMOS
OU DEFINIMOS OS
ALUNOS COM TEA?
ACABAMOS OBJETIVANDO O SUJEITO
QUANDO O DIAGNÓSTICO PRECEDE A
PESSOA.
NOVOS OLHARES SOBRE O
AUTISMO
O QUE VEMOS?

O QUE NOS PE RMITIMOS VER?


O QUE
FAZEMOS
COM O
QUE
VEMOS?
FER RAM ENTA DO
OLHAR

É preciso “educar” nosso olhar


para podermos enxergar o outro
como um igual, não como algo,
ou um diagnóstico.

“O que sustenta a exclusão e,


portanto , cria sérias barreiras
para a inclusão, não é o fato de
a criança ter um defeito motor
ou sensorial, uma marca
biológica ou social, mas é o fato
de que ela seja vista como se
fosse isso e não como tivesse
isso”
(BATISTA; TACCA, 2011, p.
SUBJETIVIDADE

A SINGULARIDADE, AS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS, AQUILO QUE NOS


TORNA ÚNICOS NO MEIO DE TANTOS SEMELHANTES, E QUE COMPÕE A
DIVERSIDADE HUMANA SE PERDE NOS DISCURSOS.
DESAFIOS ATUAIS NO CAMPO
DA EDUCAÇÃO
CONFIGURAÇÕES SUBJETIVAS SOCIAIS DO TEA

NÃO SE DÃO
SUPER CONTA DO QUE NÃO SENTEM
INTELIGENTES ACONTECE AO AFETO
SEU REDOR

NÃO GOSTAM DE TEM UM MUNDO TODO O AUTISTA


CARINHO. PRÓPRIO SE BALANÇA

PREFEREM NÃO
NÃO GOSTAM
FICAR CONSEGUEM SE
DAS PESSOAS
SOZINHOS SOCIALIZAR
80 Mitos e Verdades sobre o Autismo
Coleção Saúde da Mente
Editora Alto Astral, 2019
A diferença, qualquer que seja ela, é representada por
conceitos que se expressam na subjetividade social
que, com frequência, implica produções subjetivas que
limitam o indivíduo, os quais não são derivados
diretamente das características físicas, psicológicas ou
comportamentais das pessoas, mas da construção
social que é feita sobre elas. Toda diferença
socialmente construída se expressa na produção de
sentidos subjetivos que definem o seu impacto no
indivíduo e em seu sistema relacional

(MITJÁNS MARTINEZ; GONZÁLES REY, 2017, p. 103).


Outra forma de ver e perceber o mundo

É entender que não sabemos tudo


Se encantar com as descobertas.

Relações nunca vem equipadas com um mapa


Abrir espaço para a escuta, para o silêncio, para a troca, para a angústia, para
tudo o que pode nos mobilizar
Segundo Tustin (1975), as crianças autistas
possuem uma forma muito particular de ver o
mundo; pois, diante de qualquer estímulo
externo ameaçador, elas se recolhem em seu
mundo impenetrável.
 Tustin (1984, p. 143): “Outro resultado é que
as próprias crianças são vulneráveis a ser
manipuladas como Objetos Autísticos, em vez
de ser tratadas como seres humanos”.
ESPECTRO?

SEVERO MODERADO LEVE


PENSANDO O SUJEITO
QUAL A
IMPORTÂNCIA DO
DIAGNÓSTICO PARA
A EDUCAÇÃO DE
ALUNOS COM 
TRANSTORNO DO
ESPECTRO
AUTISTA?
DIAGNÓSTICO
Como solução” mantém
os professores em uma
Esvaziamento da prática condição passiva,
pois os professores não impedindo um olhar para
conseguem assumir para si o sujeito
o compromisso de
sustentar os processos de
aprendizagem desses
alunos
A escola se omite de avaliar os
processos de aprendizagem desses
alunos, pois o que ele pode ou
não parece um pouco determinado
O aluno passa a ser visto como o pelo diagnóstico
diagnóstico e perde sua
subjetividade passando a ser
chamado de “o autista” e não
mais “o Pedro”
POR ONDE COMEÇAR…
● Aprendizagem é um processo dinâmico e
interativo do sujeito com o mundo.
● Não tem lugar e tempo!
OLHAR A
QUALIDADE

PORTAS DE
ENTRADA

OUVIR O QUE É
DITO PELA
PALAVRA E O
QUE O CORPO
FALA
CONHECENDO SEU ALUNO COM TEA

Como o aluno se comunica?

O que seu aluno gosta?

O que seu aluno sabe fazer bem (potenciais)?

O que seu aluno não gosta?

O que seu aluno precisa aprender/melhorar?

O que o aluno realiza com auxílio?


ESTRATÉGIAS DE ENSINO
• Respeitar os tempos e espaços do aluno. Um tempo diferenciado em cada aluno,
de acordo com sua suportabilidade e organização emocional.
• Trabalhar com os “sintomas” e não tentar pará-los. Fazer deslocamentos que
tenham significado e função social (tragam utilidade).
• Buscar a construção de um vínculo com o aluno.

• Dificuldade de lembrar sequências – evitar instruções verbais longas.

• Se o aluno souber ler, escreva as instruções para que possam ser lidas

• Dificuldades de atenção – planejar situações em pequenos passos e metas.

• Favorecer o jogo simbólico – mediado pelo professor – fazer marcas e


possibilidades de significação.
ROTINA
•Possibilita um entendimento do
que está ocorrendo

•É estabelecida na apresentação das


atividades/do dia

•Propicia segurança e confiança.


Alguns precisam de uma rotina
estruturada - não quer dizer
imutável – antecipar alterações.

•Imagens podem auxiliar na


organização
É importante investigar o contexto dos
comportamentos desorganizados e/ou agressões e
as suas razões. Para tanto, é pertinente responder
às seguintes perguntas:

• Como surge o comportamento?

• Onde ocorre?

• Quando ocorre?

• Está relacionado ao ambiente ou


algum objeto ou pessoa?

• As respostas dependem da
cooperação entre família e escola
QUAIS SÃO OS RECURSOS
SUBJETIVOS

Todo o comportamento ou forma de agir de cada


indivíduo, que lhe oferecem possibilidades de
lidar com o mundo e suas demandas.

STIMS – movimentos estereotipados


Hiperfoco
Organização
Ecolalia
Silêncio
Interesses restritos e repetitivos
OBRIGADA!!!!
Contatos:
kakaiw@gmail.com
(51)993554468

CoNéctar
(51)992899168
educacaoconectar@gmail.com
TUDO VAI FICAR BEM!!!

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