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10/30/2021
Campus Niterói
PROCESSO PENAL I
PROFESSOR MARCO ANTONIO
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Professor Marco
Michele
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10/30/2021 Campus Niterói - Professora Michele Penha
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AÇÃO PENAL
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AÇÃO PENAL
“Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais,
devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a
menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem
de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.”
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Ação civil ex delicto
Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o
ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito
cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil
poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a
inexistência material do fato.
Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;
II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;
III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.
Art. 68. Quando o titular do direito à reparação do dano for pobre (art. 32, §§ 1
o e 2o), a execução da sentença condenatória (art. 63) ou a ação civil (art. 64)
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Jurisdição e competência
JURISDIÇÃO em latim, significa “ação de dizer o direito”, resulta da
soberania do Estado e, junto com as funções administrativa e legislativa,
compõe as funções estatais típicas
CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO
INÉRCIA - A jurisdição é inerte e necessita ser provocada. A prestação
jurisdicional é efetiva somente quando solicitada.
- INDECLINÁVEL/ INDELEGÁVEL/INEVITÁVEL - Constitucionalmente, ficam
proibidos os Tribunais ou Juízos de exceção, sendo a jurisdição exercida
somente pelo Estado-juiz, pelo Juiz Natural, por aquele investido no poder
de julgar. Não poderá o juiz se eximir de julgar, salvo no caso de
impedimento, suspeição, incompetência, tampouco delegar suas atribuições
de julgamento. Somente o juiz exerce a jurisdição, juiz leigo não é juiz e não
exerce jurisdição. Arbitragem não é jurisdição é um ‘equivalente de
jurisdição’.
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CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO
1) Imparcialidade – o juiz tem que atuar de forma imparcial;
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classificação da jurisdição
A jurisdição segundo a doutrina, possui duas grandes espécies, quais
sejam: a contenciosa e a voluntária.
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Jurisdição e competência
Princípios norteadores da jurisdição:
a) Ne procedat judex ex officio – Não pode haver jurisdição sem
ação: a jurisdição é inerte, e seu papel é de apenas obedecer aos
preceitos legais;
Jurisdição e competência
d) Indelegabilidade da jurisdição: o juiz tem que exercer sua função
pessoalmente, não podendo delegar para que outra pessoa julgue
determinado caso. Possui algumas exceções a este princípio, como o
caso das precatórias emitidas para outras comarcas, em que o juiz
deprecado para o ato recebe a precatória do juiz deprecante e ouve o
interrogatório da testemunha (por exemplo), e depois de cumprida a
precatória será devolvida para o juiz deprecante devidamente
cumprida, onde será juntada aos autos principais.
e) Juiz natural: é um princípio constitucional (art. 5º, LIII, CF), que diz
que ninguém será processado senão pela autoridade competente, e
que não haverá juízo ou tribunal de exceção (art. 5º, XXXVII, CF).
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f) Princípio da unidade da jurisdição: esse princípio é utilizado para
distinguir os ramos do direito que cada lide será regida. Uma lide de
natureza penal será regida pela jurisdição penal; as lides de natureza
civil serão regidas pela jurisdição civil, entre outros.
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Jurisdição e competência
Espécies de competência:
I) Ratione materiae – fixada em razão da natureza da infração
penal;
II) Ratione personae – foro por prerrogativa de função;
III) Ratione loci – local da infração penal;
IV) Competência funcional – feita pela lei entre diversos juízes da
mesma instância ou diversas para, num mesmo processo, ou
segmento ou fase de seu desenvolvimento, praticar
determinados atos.
3 espécies de competência funcional:
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Guia prático de competência
1) Qual a justiça competente (comum ou especial)?
2) Qual o órgão competente (Primeiro grau ou tribunal)?
3) Qual o foro competente (comarca)?
4) Qual o juízo competente (Tribunal do juri, vara criminal...) ?
5) Qual o juiz competente dentro do juízo?
6) Qual o órgão recursal competente ?
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