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Cap. 4.

12-31
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AOS GALATAS
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 COMENTÁRIO BÍBLICO DE GERMANO SOARES . Pg 97

 COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON vol 9, pg 19

 COMENTÁRIO BÍBLICO WILLIAM HENDRIKSEN

 GÁLATAS - A Carta da Liberdade – de Hernandes Dias Lopes


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4 .1 2 -2 0 :

 Segundo o COMENTÁRIO BÍBLICO DE GERMANO SOARES,


A perplexidade do apóstolo Paulo se mostra perplexo com a atitude
dos gálatas que se deixam levar facilmente pelas exigências dos
mestres judaizantes, os quais que­rem que todos pratiquem as obras da
lei, deixando de lado o princípio fundamental da mensagem paulina,
que é a fé em Cristo. Por isso, Paulo formula um novo argumento,
relembrando aos gálatas da antiga relação que ele tinha com todos. O
apóstolo apela para o coração, utilizando a força do sentimento, como
indica o raciocínio entrecortado.
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Vs 13

 A expressão “pela primeira vez” refere-se ao primeiro encontro com os gálatas,


registrado em Atos 16.6. “Por causa de uma doença” indica a ocasião em que
Paulo pregou aos gálatas. Foi uma enfermidade que fez com que o apóstolo lhes
pregasse a mensagem do evangelho.80 Quanto ao tipo de enfermidade, pode se
pensar em ataques epiléticos ou histéricos, que nem sempre eram bem distinguidos
na antiguidade, confundindo-os quase sempre com possessões demoníacas.

 Já o comentário do Novo Testamento William Hendriksen

 exegetas.123E muitos adotaram a conclusão que Ramsay construiu sobre


a base desta interpretação, a saber, que devido à malária, acompanhada
de horríveis dores de cabeça, Paulo se viu forçado a deixar as terras
baixas de Perge e seus arredores e buscar as regiões consideravelmente
mais altas nas imediações de Antioquia e as outras cidades da Galácia.
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Vs 14

 A palavra Ekpéto (desdém) é o gesto que expulsa os males e que usavam


contra os influxos demoníacos de enfermos, sobretudo de epilético e de outros
pacientes.

 “não me desprezastes”. Então segue, se é que vamos tomar o verbo


de for­ma literal: “não (me) cuspistes”.124Com base na tradução literal,
alguns têm afirmado que Paulo se surpreendeu de que os gálatas não
cuspiram quando o conheceram pela primeira vez, já que este era o
costume que tinham ao ver uma pessoa com um ataque epiléptico.

 A conclusão que tiram, pois, do uso deste verbo é que Paulo era
epiléptico.

 (COMENTÁRIO BÍBLICO DE GERMANO SOARES . Pg 97)


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 Assim se entende comumente a expressão: “se fosse possível, vocês


teriam arrancado os próprios olhos para dá-los a mim”. Isso é correto
pelo fato de que, na antigüidade, os olhos quase sempre eram
colocados como exemplo de uma das coisa mais valiosas que o
homem podia ter.82 E mais provável que a expressão deva ser tomada
literalmente e não de forma figurada, pelo fato de Paulo tê-la elegido
em relação à sua enfermidade que talvez tratava-se de dificuldades
visuais devido ao histerismo ou a epilepsia.
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Vs 17
Calvino diz que esse é o estratagema comum a todos os
ministros de Satanás. Ao produzirem nas pessoas um
desgosto por seu pastor, esperam, depois, atraí-las para si
mesmos. E, deposto o rival, assumem o seu lugar.
Ele testemunhou o mesmo aos crentes de Corinto: “Porque
zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho
preparado para vos apresentar como virgem pura a um só
esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a
serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também
seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e
pureza devidas a Cristo” (2Co 11.2,3).
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Vs 19
comentário BEACON

 O termo formado (morphoo) é particularmente revelador;


expande a figura de “Cristo em vós” (Cl 1.27) ao embrião
recém-formado no útero. A palavra-chave é de novo. Esta era a
segunda vez que Paulo passava por esta agonia de
paternidade espiritual. A expressão indica a extensão da
apostasia dos gálatas.
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Vs 21-31

 O Cristão não É Filho da Escrava, mas da Livre Paulo tenta outra vez
convencê-los com um argumento objetivo. Faz um esforço para aclarar
a questão existente entre os cristãos gálatas, me­diante uma exegese
detalhada. Segundo a redação, a impressão é que este argumento só
ocorreu a Paulo posteriormente. Ele se utiliza de uma alegoria86 para
mostrar que os gálatas são agora filhos da livre, e, portan­to, herdeiros
da cidade celestial, enquanto que aqueles que ainda exigem práticas da
lei, como necessidade para justificação, são filhos da escrava.
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 : A escravidão cm Hagar Paulo inicia uma nova seção, onde procura


apelar aos filhos de Abraão utilizando-se de uma alegoria, como sendo
mais do que uma ilustração útil de uma verdade espiritual. O apóstolo
está usando um evento histórico como exemplo. A principal intenção
do apóstolo é mostrar aos gálatas que aqueles que vivem pela lei são
na realidade filhos da escrava.
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Vs 26-31:

 Som os filhos da livre Após fazer uma exposição sobre a escravidão


em Hagar, o apósto­lo volta agora para a questão que acha mais
importante: a liberdade em Isaque. Os versículos 26-31 são uma
alegoria de Paulo na tentativa de mostrar que os cristãos são filhos da
livre, e por isso, pertencem a Jerusa­lém do alto. A liberdade daqueles
que pertencem a esta Jerusalém está em contraste marcante com a
escravidão por causa da lei e se constitui numa antítese que é
integrante ao tema da carta.
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 Isaque é fruto de um milagre de ressurreição (Rm 4.17-25).


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Vs 26

 Encontramos a mesma idéia, em essência, no livro de


Apocalipse (3.12; 21.2,10). Numa visão João vê a santa cidade,
a nova Jerusalém descendo do céu, da parte de Deus. Isto
acontece agora: cada vez que pecadores renascem - nascem
“do alto” (Jo 3.3,6,7); cada vez que a vontade de Deus é feita
na terra assim como é feita no céu (Mt 6.10);
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Vs 30
comentário BEACON

 Porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho


da livre (30). Não pode haver divisão de herança. Paulo esta
fazendo uma ilustração dramática do conflito irreconciliável
entre a salvação pelas obras e a salvação pela fé. Os que são
os verdadeiros filhos — pela fé — são os herdeiros de tudo (cf.
3.25—4.11).

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