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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)

C P C 00

Estrutura Conceitual para Elaboração e


Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro

Prof.: Sílvio Santos Salles


A ESTRUTURA CONCEITUAL ESTABELECE OS CONCEITOS QUE
FUNDAMENTAM A ELABORAÇÃO E A APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS DESTINADAS A USUÁRIOS EXTERNOS.

ESTA ESTRUTURA CONCEITUAL NÃO É UM PRONUNCIAMENTO TÉCNICO


PROPRIAMENTE DITO E, PORTANTO, NÃO DEFINE NORMAS OU PROCEDIMENTOS
PARA QUALQUER QUESTÃO PARTICULAR SOBRE ASPECTOS DE MENSURAÇÃO OU
DIVULGAÇÃO. NADA NESTA ESTRUTURA CONCEITUAL SUBSTITUI QUALQUER
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO, INTERPRETAÇÃO OU ORIENTAÇÃO.
PODE HAVER UM NÚMERO LIMITADO DE CASOS EM QUE SEJA OBSERVADO UM
CONFLITO ENTRE ESTA ESTRUTURA CONCEITUAL E UM PRONUNCIAMENTO TÉCNICO,
UMA INTERPRETAÇÃO OU UMA ORIENTAÇÃO. NESSES CASOS, AS EXIGÊNCIAS DO
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO, DA INTERPRETAÇÃO OU DA ORIENTAÇÃO ESPECÍFICOS
DEVEM PREVALECER SOBRE ESTA ESTRUTURA CONCEITUAL.
ENTRETANTO, À MEDIDA QUE FUTUROS PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS,
INTERPRETAÇÕES OU ORIENTAÇÕES SEJAM DESENVOLVIDOS OU REVISADOS TENDO
COMO NORTE ESTA ESTRUTURA CONCEITUAL, O NÚMERO DE CASOS DE CONFLITO
ENTRE ESTA ESTRUTURA CONCEITUAL E ELES TENDE A DIMINUIR.

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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO – CPC 00

Art. 176, da Lei 6.404/76 - Ao fim de cada exercício social, a


diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV - demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei
nº 11.638,de 2007)
V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
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(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
Finalidade e Status da Estrutura Conceitual - FRAMEWORK

a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos,


Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando
necessário;
b) dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas
contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das
demonstrações contábeis;
c) dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;
d) auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações
contábeis na aplicação dos documentos emitidos pelo CPC;
e) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a
conformidade das demonstrações contábeis com os documentos
emitidos pelo CPC;
f) auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação
das informações nelas contidas; e
g) proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado
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na formulação dos documentos emitidos pelo CPC.
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)

Estrutura da nova versão do CPC 00

A nova versão está estruturada em 4 capítulos, quais sejam:

I. Objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-


financeiro de propósito geral;
II. Características qualitativas da informação contábil-financeira
útil;
III. A definição, o reconhecimento e a mensuração dos
elementos, a partir das quais as demonstrações serão
elaboradas; e
IV. Os conceitos de capital e manutenção de capital. 5
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 1: OBJETIVO DO RELATÓRIO CONTÁBIL
FINANCEIRO DE PROPÓSITO GERAL

Objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer


informações úteis para a tomada de decisões dos usuários em geral:

EXTERNOS ou PRIMÁRIOS: INTERNOS:


 Investidores atuais e potenciais;  Administradores e gestores
 Empregados; da empresa
 Financiadores;
 Credores por empréstimos;
 Clientes,;
 Governos;
 Fornecedores e outros credores
comerciais;
 Público em geral 6
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 1: OBJETIVO DO RELATÓRIO CONTÁBIL FINANCEIRO DE
PROPÓSITO GERAL

Objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral


As demonstrações contábeis são chamadas de relatório contábil-financeiro de propósito geral

• relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem


e não podem atender a todas as informações de que os
investidores, credores por empréstimo e outros credores,
existentes e em potencial, necessitam;
• relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são
elaborados para chegar ao valor da entidade que reporta a
informação; e
• os relatórios contábil-financeiros são baseados em
estimativas, julgamentos e modelos e não em descrições ou
retratos exatos. 7
CARACTERÍSTICAS PRIMORDIAIS DAS INFORMAÇÕES
CONTÁBEIS

Se a informação contábil-financeira é para ser ÚTIL, é


fundamental que ela seja relevante e represente com
fidedignidade o que propõe a representar.

A UTILIDADE da informação contábil-financeira é


melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e
compreensível.

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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 2: CARACTERÍSTICAS QUALITATIVA CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL

DE MELHORIA

Comparabilidade,
Verificabilidade, tempestividade
e Compreensibilidade

FUNDAMENTAIS

Relevância e
Representação Fidedigna (confiável)
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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 2: CARACTERÍSTICAS QUALITATIVA CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL

Características Qualitativas Fundamentais das Demonstrações


Contábeis

A Relevância diz respeito à influência de uma informação contábil


na tomada de decisões.
Informações relevantes - fazem a diferença nas decisões
econômicas dos usuários.
A informação contábil-financeira é capaz de fazer a diferença nas
decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
A informação é material se a sua omissão ou divulgação distorcida
puder influenciar decisões.
A materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade,
baseado na natureza ou na magnitude.
QUANTO À RELEVÂNCIA
Uma informação é considerada RELEVANTE se for capaz de
fazer a diferença no processo de tomada de decisão, se puder ser
utilizada pelos usuários para predizer futuros resultados (valor
preditivo) e se for capaz de retroalimentar-se, servir de
feedback (valor confirmatório).

Receita corrente Receita futura


Receita anterior do ano

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QUANTO À REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
Para ser Representação Fidedigna (confiável) à realidade
retratada precisa ter três atributos:

1. a informação precisa ser completa, ou seja, deve ser


considerado todos os dados;

2. precisa ser neutra, ou seja, deve abster-se de manifestar


tendências;

3. precisa ser livre de erro, ou seja, não há erros de omissão,

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Características Qualitativas Fundamentais das
Demonstrações Contábeis

• Para ser completa, precisa conter o necessário para que o


usuário compreenda o fenômeno sendo retratado.
• Para ser neutra, precisa estar desprovida de viés na seleção
ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais
ou para menos.
• Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o
processo para obtenção da informação tenha sido
selecionado e aplicado livre de erros.
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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 2: CARACTERÍSTICAS QUALITATIVA CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA

As características qualitativas QUE MELHORAM a utilidade da


informação que é relevante e que é representada com fidedignidade
são:
• Comparabilidade;
• Verificabilidade;
• Tempestividade; e
• Compreensibilidade.
Essas características podem também auxiliar na escolha quando de
alternativas equivalentes em termos de relevância e representação
fidedigna.
Características Qualitativas de Melhoria

A Comparabilidade é a característica que permite a


identificação e compreensão de similaridades e diferenças
entre os itens.
As decisões de usuários implicam escolhas entre
alternativas, como, por exemplo, vender ou manter um
investimento, ou investir numa entidade ou noutra.
Consequentemente , a informação acerca da entidade que
reporta a informação será mais útil caso possa ser
comparada com informação similar sobre outras entidades e
com informação similar sobre a mesma entidade para outro
período ou para outra data.
Diferentemente de outras características qualitativas, a
comparabilidade não está relacionada com um único item. A
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comparação requer no mínimo dois itens.
Características Qualitativas de Melhoria

Consistência, embora esteja relacionada com a


comparabilidade não significa o mesmo. Consistência
refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos
itens tanto de um período para outro considerando a
mesma entidade que reporta a informação, quanto para
um único período entre entidades.
Comparabilidade é o objetivo, enquanto que a
consistência é um auxílio na obtenção desse objetivo.

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Características Qualitativas de Melhoria

Verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação


representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe
representar.
Resultados de uma empresa de contabilidade são verificáveis quando são
reprodutíveis, de modo que, dado os mesmos dados e premissas, um contador
independente pode produzir o mesmo resultado que a empresa fez. Não é o
suficiente para uma empresa dizer que a resposta é 2. Tem também de mostrar
1 + 1 do outro lado da equação. Se uma empresa diz que a receita total é de
R$ 200.000, os custos totais são de R$ 125.000, o lucro é de R$ 75.000. A
matemática é verificável, mas se os valores das receitas e custos são
incorretos, a margem de lucro não é precisa.
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Características Qualitativas de Melhoria

A Verificabilidade implica em diferentes observadores cônscios e


independentes poderem chegar a um consenso sobre o retrato
de uma realidade econômica, embora não cheguem
necessariamente a um acordo, quanto ao retrato de uma
realidade econômica em particular ser uma representação
fidedigna.

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Características Qualitativas de Melhoria

Tempestividade significa estar a informação disponível a tempo


de influenciar o usuário em sua decisão. Em geral, a informação
antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, a antiguidade das
informações podem servir para identificar e avaliar tendências.

Compreensibilidade significa que a classificação, a


caracterização e a apresentação da informação devem ser feitas
com clareza e concisão, tornando-a compreensível.

As informações complexas e não facilmente compreensível


devem compor os relatórios contábil-financeiros, suas omissões
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podem tornar os relatórios incompletos e distorcidos.
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 2: CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL

Serve para determinar qual de duas


alternativas que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e
fidedignidade deve ser usada para retratar
um fenômeno

DE MELHORIA

Comparabilidade,
Verificabilidade, tempestividade
e Compreensibilidade

Informação : Valor preditivo


completa, neutra e
Valor confirmatório
livre de erro
FUNDAMENTAIS

Relevância e
Representação Fidedigna (confiável)
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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Os Elementos das Demonstrações Contábeis

 Ativo
Mensuração da posição
 Passivo
patrimonial e financeira
 Patrimônio Líquido

 Receitas
Mensuração de desempenho
 Despesas na demonstração de resultado

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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Os Elementos das Demonstrações Contábeis

ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos


passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para
a entidade.

• Controle é diferente de propriedade formal.

• Futuros benefícios econômicos – contribuição, direta ou indireta, ao


caixa.

• Controle e futuros benefícios econômicos são essenciais para 22o


reconhecimento de um ativo.
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CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Passivo e Patrimônio Líquido

PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de


eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios
econômicos.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO é o interesse residual dos ativos da


entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO
DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES

Receitas

RECEITAS são aumentos nos benefícios econômicos durante o


período contábil sob a forma da entrada de recursos ou do
aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido e que não estejam relacionados
com a contribuição dos detentores dos instrumentos
patrimoniais (proprietários da entidade).
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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Despesas

DESPESAS são decréscimos nos benefícios econômicos


durante o período contábil sob a forma da saída de recursos ou
da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em
decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam relacionados
com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais
(distribuição de resultado ou devolução de capital aos
proprietários da entidade).
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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES

RECONHECIMENTO é o processo que consiste na incorporação


ao balanço patrimonial (ativo, passivo e patrimônio líquido) ou à
demonstração de resultado (receitas e despesas) de item que se
enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios
de reconhecimento.
Exemplos:
1 - Compra de uma máquina (ativo);
2- Obrigação com fornecedores (passivo);
3 – Apuração do lucro (patrimônio líquido);
4 – Receita com vendas (receita); e
5 – Depreciação, provisão para férias (despesas).

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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES

O Reconhecimento dos Elementos das Demonstrações Contábeis

O ATIVO deve ser reconhecido quando for provável que benefícios


econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu
custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
O PASSIVO deve ser reconhecido quando for provável que uma
saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida
em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa
liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade.

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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES

A RECEITA deve ser reconhecida quando resultar em aumento nos


benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com
diminuição de passivo, e puder ser mensurada com confiabilidade.

A DESPESA deve ser reconhecida quando resultar em decréscimo nos


benefícios econômicos futuros relacionado com o decréscimo de um ativo
ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurada com confiabilidade.

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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: : DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO
DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES

Mensuração é o processo que consiste em determinar os


montantes monetários por meio dos quais os elementos das
demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e
apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do
resultado.

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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES

Mensuração dos Elementos das Demonstrações Contábeis

Esta Estrutura Conceitual reconhece que os elementos


patrimoniais podem ser reconhecidos:

• pelo custo histórico, atualizado monetariamente ou não;

• custo corrente (reposição);

• valor realizável; ou

• valor presente dos futuros benefícios econômicos.

O custo histórico é a base mais comumente adotada, em


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combinação com as demais para certas situações.


PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3 : DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES

Mensuração dos Elementos das Demonstrações Contábeis

Exemplo:

Suponha que a mercadoria X tenha sido adquirida, a prazo, por R$


100,00, na data de 28 de agosto, mas à data do balanço
patrimonial, em 31 de dezembro, valesse R$ 90,00, pudesse ser
vendida para terceiros hoje, em 28 de agosto, por R$ 95,00. Caso
a mercadoria não fosse comprada a prazo, pagaríamos por ela o
montante de R$ 80,00, ou seja, há R$ 20,00 de juros embutido na
operação.

Ache os valores de custo histórico, corrente, valor realizável


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líquido e valor presente.


PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 3: : DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DOS
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES

Mensuração dos Elementos das Demonstrações Contábeis

Resposta:

O custo histórico é o valor pelo qual a mercadoria foi adquirida


(data de aquisição), ou seja, R$ 100,00.

O custo corrente é o valor que pagaríamos por essa mercadoria à


data do balanço, isto é, R$ 90,00.

O valor realizável líquido é o valor pelo qual este produto pode ser
vendido a terceiros, que, no caso, é R$ 95,00.

O valor presente é o valor que eu pagaria por esta mercadoria hoje


livre de juros, isto é, R$ 80,00.
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 4: CONCEITOS DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DE CAPITAL

MANUTENÇÃO DO CAPITAL FÍSICO E FINANCEIRO

• Capital Financeiro – Ativo Líquido ou Patrimônio Líquido

• Capital Físico – Capacidade produtiva da entidade

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PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 4: CONCEITOS DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DE CAPITAL

Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o


lucro é considerado auferido somente se o montante financeiro (ou
dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu
montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de
excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de
capital durante o período. A manutenção do capital financeiro pode ser
medida em qualquer unidade monetária nominal ou em unidades de
poder aquisitivo constante. 34
PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)
CAPÍTULO 4: CONCEITOS DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DE CAPITAL

Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é


considerado auferido somente se a capacidade física produtiva (ou
capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos
necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de
excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de
capital durante o período.
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"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo
que plantamos" (Provérbio chinês)

Obrigado! Bom dia!

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