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SEGURANÇA DO TRABALHO
PERIGO RISCO
Situação ou fonte
potencial de dano em
Combinação da
termos de acidentes probabilidade e
pessoais, doenças, gravidade
danos materiais e ao (Consequência) de
meio ambiente de um determinado
trabalho, ou a evento (perigo)
combinação dos
ocorrer.
mesmos
Perigo e Risco
Mesmo Perigo : Ondas no mar
-Temperatura do ar;
- Umidade relativa do ar;
- Velocidade do ar;
- Calor radiante;
-Tipo de atividade.
EQUILÍBRIO HOMEOTÉRMICO
Exemplo 2
-Temperatura de bulbo úmido (tbu) = 20,0 °C;
- Temperatura de bulbo seco (tbs) = 27,0 ° C;
- Velocidade do ar = 0,5m/s.
UMIDADE RELATIVA DO AR
Exemplo 1:
Num determinado escritório, foi avaliada a umidade
relativa do ar.
- Temperatura de bulbo úmido (tbu) 20,0 °C;
-Temperatura de bulbo seco (tbs) = 30,0 °C;
- Resultado 45%
Exemplo 2:
VELOCIDADE DO AR
A velocidade do ar nos locais de trabalho foi medida utilizando-se
o Anemômetro Digital marca ..... modelo......, sendo a faixa de
medição desse instrumento de 0,4 a 30m/s, com resolução de
0,1m/s.
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE CONFORTO
TÉRMICO
II - Instrumentos de medição
UMIDADE RELATIVA DO AR
CONDIÇÕES DE CONFORTO
ÍNDICE DE TEMPERATURA EFETIVA : 23,5°c
VELOCIDADE DO AR:< 0,4 M/S
UMIDADE RELATIVA DO AR: 52%
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE CONFORTO
TÉRMICO
CONCLUSÃO
A velocidade do vento está dentro dos valores
considerado aceitáveis pela NR 17 da Portaria n. 3214.
No entanto, o índice de Temperatura Efetiva e a umidade
relativa do ar não estão em conformidade com essa
norma.
PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
SEGUNDA PARTE
Higiene do Trabalho
É a ciência e a arte do
reconhecimento, avaliação e
controle dos riscos à saúde.
1a. Definição de Higiene Industrial
CALOR
A avaliação de sobrecarga térmica é estabelecida pelo anexo nº 3
da NR-15
CALOR
• Consequências da hipertemia:
Transtornos sistemáticos
Câimbra por calor
Esgotamento (Exaustão do calor)
Dessalinização (perda de íons de sódio)
Deficiência circulatória
Desidratação
Choque Térmico
Transtornos na pele
Erupções
Queimaduras (por radiação ultravioleta)
Transtornos psiconeuróticos
HIGIENE DO TRABALHO
CALOR
• Avaliação de Calor
A avaliação de calor é baseada nas medições dos parâmetros
que influenciam diretamente na quantificação da sobrecarga
térmica. São eles:
Temperatura do ar
Umidade relativa do ar
Velocidade do ar
Calor radiante
Atividade exercida
•Temperatura do ar
A quantidade de calor ganha ou perdida pelo corpo humano é
proporcional a diferença de temperatura entre o ambiente e o
homem.
HIGIENE DO TRABALHO
CALOR
Avaliação
Deve ser medida com termômetro de mercúrio comum, mas de
funcionamento confiável, permitindo leituras até 1/10 de grau
Celsius.
A leitura é feita quando o termômetro está estabilizado.
O contato com fontes radiantes, podem falsear os resultados, pois
o bulbo do termômetro é um elemento sensível a absorção de
radiação.
CALOR
• CalorRadiante
É uma variável que influi de forma significativa no processo de
sobrecarga térmica quando no ambiente a ser avaliado, há a
presença de fontes de radiação que emitem considerável
quantidade de energia no espectro infravermelho.
• Avaliação
A avaliação é realizada com o auxílio de um equipamento
denominado termômetro de globo.
O termômetro de globo consiste de uma esfera ôca de cobre com
aproximadamente 15 cm de diâmetro e 1 mm de espessura
pintado em preto fosco e um termômetro comum de bulbo ou
termopar localizado no centro do globo.
O globo absorve calor que é transmitido ao termômetro interno
por convecção. As leituras devem ser iniciadas após 30 minutos
de estabilização.
HIGIENE DO TRABALHO
CALOR
• Atividade Exercida
A quantidade de calor produzida pelo organismo é proporcional à
atividade executada.
Na literatura encontram-se várias correlações entre atividades e
carga térmica geral, entretanto para efeito de cálculo considera-se
a tabela do anexo 3 da NR-15.
CALOR
Todos os índices tratam de estabelecer os limites entre quais o
intercâmbio térmico entre o organismo e o meio ambiente externo,
não suponha perigo ou risco para as pessoas.
CALOR
A equação para o cálculo do índice, varia em função da presença, ou
não de carga solar no momento da medição.
• Limites de tolerância:
Os Limites de Tolerância bem como os procedimentos de avaliação são
estabelecidos pelo anexo 03 da NR-15 Portaria 3214 - MTE.
HIGIENE DO TRABALHO
CALOR
CALOR
• Os “LT” estabelecidos pelas tabelas do Anexo 3, variam de acordo
com a existência de descanso no próprio local de trabalho ou em outro
local. Considera-se local de descanso ambiente termicamente mais
ameno com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve,
onde “M” é a taxa de metabolismo média ponderada em uma hora.
CALOR
•Ciclo de Trabalho - Conjunto das atividades desenvolvidas pelo trabalhador em
uma sequência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da
jornada de trabalho.
CALOR
• Exercícios:
1) Um operador gasta 3 minutos para carregar o forno e
aguarda 4 minutos para a carga atingir a temperatura esperada,
sem no entanto, sair do local de trabalho. Em seguida gasta
outros 3 minutos para descarregar o forno. Este ciclo de
trabalho é continuamente repetido durante toda a jornada de
trabalho em local sem carga solar.
Solução:
Todo o cálculo é efetuado em cima de uma base de cálculo de
60 minutos, que é representativa para toda a jornada de trabalho.
Foi realizado levantamento em campo com o auxílio da árvore
dos termômetros, os valores encontrados foram:
a) Tg = 35ºC; tbn = 25 ºC, tbs = 28ºC
HIGIENE DO TRABALHO
CALOR
• Exercícios:
b) Definir o tipo de atividade segundo o Quadro 3: Moderada
Sem carga solar.
CALOR
• Exercícios:
e) Consultando o Quadro 1 para encontrar o ciclo máximo de trabalho
permitido para o IBUTG de 28ºC, verifica-se que o trabalhador
executando uma tarefa do tipo MODERADA poderia ficar exposto a um
ciclo máximo de 45 min. Trabalhando por 15 min. Descansando.
Conclusão: Neste caso conclui-se que o ciclo de trabalho (36 min por
24) apresentado, é adequado para o IBUTG de 28ºC, que permite um
ciclo de até 45 min. x 15 min. Para uma atividade tipo MODERADA.
Portanto o “LT” não foi ultrapassado.
CALOR
• Exercícios:
2) Um operador gasta 3 minutos para carregar o forno e aguarda 4
minutos para a carga atingir a temperatura esperada. Em seguida
gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Durante o tempo
em que aguarda a elevação da temperatura da carga (4 min) o
operador fica fazendo anotações, sentado numa mesa fora do local
onde está localizado o forno. Este ciclo de trabalho é continuamente
repetido durante toda a jornada de trabalho em recinto fechado sem
carga solar.
Solução:
Os tempos de Tt e Td devem ser somados, no período mais
desfavorável do ciclo de trabalho, sendo que a soma dos mesmos
deve ser igual a 60 minutos corridos.Todo o cálculo é efetuado em
cima de uma base de cálculo de 60 minutos, que é representativa
para toda a jornada de trabalho.
HIGIENE DO TRABALHO
CALOR
• Exercícios:
a) Mediante as medições em campo os valores encontrados,
foram:
Local de descanso: tg = 28ºC, tbn = 20ºC;
Local de trabalho: tg = 54ºC, tbn = 22ºC;
CALOR
• Exercícios:
e) Definir o ciclo de trabalho:
Tempo de trabalho: 6 min. X 6 = 36 minutos;
Tempo de descanso: 4 min. X 6 = 24 min.;
Ciclo de trabalho: 36 min. Trabalhando por 24 min. Descansando em
outro local de trabalho.
CALOR
Conclusão:
Para interpretar o resultado devemos proceder da seguinte forma:
- Pegar o metabolismo média ponderada calculado na alínea “f”
(M = 230 Kcal/h e determinar o máximo IBUTG permitido pelo
Quadro nº 2;
- Como no Quadro nº 2 não existe o valor de M = 230 Kcal/h,
arredondar para o valor imediatamente acima que é M = 250
Kcal/h;
- Para M = 250 Kcal/h no quadro 2, o máximo IBUTG aceito é de
28,5 ºC;
- Comparar com o IBUTG média ponderada calcula na alínea “g”
que foi de 27,9ºC com o máximo IBUTG permitido no Quadro 2
para o metabolismo média ponderada calculado;
- Neste caso conclui-se que o ciclo de trabalho apresentado neste
exemplo é compatível com as condições térmicas do ambiente
analisado e portanto o “LT” não foi ultrapassado.
HIGIENE DO TRABALHO
CALOR
• Exercícios:
3) Um trabalhador fica exposto continuamente junto a um forno (sem
local de descanso) durante duas horas. Feita a avaliação do calor no
local, obtiveram-se os seguintes dados:
-Tbn = 25,0ºC; Tg = 45ºC;
- Ambiente interno sem caga solar
- Tipo de atividade: remoção com pá.
Considere:
Local de trabalho
Atividade: Carregamento de forno;
Taxa de metabolismo = 440 Kcal / h;
IBUTG = 31,0 ºC ; Tempo de trabalho = 20 minutos;
Local de descanso
Atividade: Sentado fazendo anotações
IBUTG = 23,0 ºC
Taxa de metabolismo = Quadro 3
HIGIENE DO TRABALHO
CALOR
•
Exercícios:
a) Solução:
Segundo o quadro 1, anexo 3, NR -15, para a atividade pesada e IBUTG
= 31,0 ºC, não é permitido o trabalho sem a adoção de medidas de
controle. Sendo assim, nesse exemplo, a exposição ao calor superou o
limite de tolerância.
b) Solução:
Cálculo da taxa de metabolismo média ponderada para uma hora:
_
M = 440 x 20 + 150 x 40 / 60 = 246,6 Kcal/h = 250 Kcal/h
CALOR
•
Exercícios:
4) No setor de uma tecelagem, um operador de máquinas desenvolve
uma atividade moderada, onde se encontraram os seguintes valores:
Tg = 35ºC; Tbn = 25ºC; A atividade é insalubre?
CALOR
• Exercícios:
Considerando a exposição ocupacional ao calor de acordo com a tabela a
seguir; verificar se o limite de tolerância é superado.
N Operação IBUTG ºC M Kcal/h Tempo /
minutos
01 Executar serviços diversos durante o vazamento 32,0 220 20
do forno com a porta aberta
02 Realizar limpeza com a porta do forno fechada 28,0 300 25
03 Observar a operação do forno – sentado 25,0 100 15
CALOR
• Continuação:
a) Cálculo da média ponderada de IBUTG
IBUTG = 32 x 20 + 28 x 25 + 25 x 15 / 60 = 28,5ºC
M= M1 . t1 + M2 . t2 + M3 . t3 / 60
CALOR
• Eliminação / neutralização da Insalubridade
CALOR
•NOÇÕES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL
As medidas de controle podem ser relativas a:
•Ambiente (Fonte / trajetória)
•Trabalhador: Medidas de natureza - Médica / Administrativa /
Segurança individual (uso de EPI)
CALOR
• NOÇÕES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL
• Controle de trajetória - Método de controle mais utilizado:
• Insuflação de ar fresco no local onde permanece o
trabalhador:
O sistema mais adequado consiste em dimensionar a entrada de ar
pela parte inferior, o mais próximo possível do solo, de modo que
iniciada primeiramente sobre o trabalhador para posteriormente
misturar-se com a corrente ascendente de ar quente e escapar por
aberturas localizadas na parte superior do local de trabalho.
Fator alterado: temperatura e velocidade do ar.
CALOR
• NOÇÕES DE CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL
• Automatização do processo.
Fator alterado: Metabolismo do trabalhador
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE
INSALUBRIDADE
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE
I – Metodologia
As medições de calor foram realizadas utilizando-se o
monitor de sobrecarga térmica marca ....., modelo ..........
Esse instrumento determina através
de sensores os três parâmetros necessários para avaliação
do IBUTG (índice de bulbo úmido termômetro de globo), ou
seja, temperatura de bulbo úmido natural, temperatura de
globo e temperatura de bulbo seco.
O equipamento foi calibrado antes e depois das avaliações
através do sensor específico.
Nos locais onde a fonte de calor é muito intensa, os sensores
foram montados em tripé por meio de uma extensão.
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE
II – Informantes
As informações foram obtidas com os seguintes
funcionários:
Nome:
Cargo:
Nome:
Cargo:
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE
IV - Local de trabalho
— O reclamante trabalhava no setor de prensas
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE
V - Dados obtidos
Local de trabalho — junto às prensas
Temperatura de bulbo úmido natural = 25,0o C
Temperatura de globo = 40,0o C
Calor metabólico (M) = 220 kcal/h
Índice de bulbo úmido termômetro globo = 29,5º C
Local de descanso
Temperatura de bulbo úmido natural = 20,0o C
Temperatura de globo = 28,0o C
Calor metabólico (M) = 150 kcal/h
Índice de bulbo úmido termômetro globo = 22,4º C
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE
V - Dados obtidos
IBUTG = 29,5 x 30 + 22,4 x 30 / 60 = 25,95ºC
M = 220 x 30 + 150 x 30 / 60 = 185 Kcal/h @200kcal/h
VII - CONCLUSÃO
O anexo 3, NR-15, Portaria n. 3214, em seu Quadro 2,
estabelece que, para M=200 kcal/h, o máximo IBUTG
permitido é de 30,0ºC. Como esse local apresentou IBUTG =
25,9ºC, não há risco de sobrecarga térmica e, desse modo,
atividade não se caracteriza como insalubre.
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE
QUESITO 01
Queira o Sr. Perito descrever, detalhadamente, as funções
exercida pelo reclamante.
- Ver item III do laudo
QUESITO 02
Quais os valores do IBUTG nos locais de trabalho e descanso
do reclamante?
- Ver item V do laudo.
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE
AVALIAÇÃO OCUPACIONAL
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO OCUPACIONAL DE CALOR
I – INSTRUMENTOS UTILIZADOS/METODOLOGIA
I – INSTRUMENTOS UTILIZADOS/METODOLOGIA
b) Termômetro de globo
Utilizado para quantificar o calor radiante, é constituído de um
termômetro de mercúrio comum, com escala de 0oC a 150oC e
subdivisões de 0,2º C, localizado no centro de uma esfera oca de
cobre de dimensões padronizadas e pintadas externamente de
preto fosco.
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO OCUPACIONAL DE CALOR
I – INSTRUMENTOS UTILIZADOS/METODOLOGIA
I – INSTRUMENTOS UTILIZADOS/METODOLOGIA
FONTES GERADORAS
- Operação do carrinho de vazamento nas panelas das linhas
01 e 02, interferência da produção das linhas, fusão do
metal, escorificação, dentre outras.
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO OCUPACIONAL DE CALOR
FRIO
TEMPERATURAS EXTREMAS
FRIO OCUPACIONAL
Frigoríficos
Indústria alimentícia
Industria de pescado
Armazenagem de alimentos
Câmaras frigoríficas
Câmaras frias e resfriadas
Fabricação de gelo e sorvete
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS
- Sonolência;
- Coma;
- Morte.
torporoso: que não responde a estímulos
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS
• Evitar o contato direto com equipamentos ou com suas partes frias por meio
de isolamento.
balaclava
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS
Calça térmica
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS
Japona
térmica
Tempo de Exposição ao Frio – NR 29 Portaria 3214
QUADRO 1
Faixa de Temperatura Máxima exposição diária permissível para
de Bulbo Seco ( ºC) pessoas adequadamente vestidas para frio
15,0 a – 17,9 Tempo máximo de 6 horas e 40 minutos sendo 4 períodos
12,0 a -17,9 de 1 hora 40 minutos alternados com 20 minutos de repouso
10,0 a -17,9 e recuperação térmica fora do ambiente frio.
Abaixo de – 73,0 Não é permitida exposição ao ambiente frio seja qual for a
vestimenta utilizada.