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A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES

VIVOS
• Da grande variedade dos seres vivos que habitam o
planeta, ou seja, cerca de dez a trinta milhões de
espécies, somente cerca de 1,4 milhões são
conhecidos.
Seres Vivos

Outros Animais
Insetos
Protozoários
Plantas
Algas
Fungos
Bactérias
virus
• Embora haja bastante esforço de pesquisa, muitas
espécies estão ainda por serem descobertas.

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 milhões


• A importância da classificação dos seres vivos se fundamenta
no conhecimento de suas características, estabelecidas em
suas formas de vida por meio da semelhança dos primeiros
seres vivos na Terra.

• A distinção mais lógica está na divisão dos organismos:

1. Acelulares 2. Celulares.

Imagens: (A) PhD Dre/ esquema de um vírus / GNU Free Documentation License. (B) Mariana Ruiz
LadyofHats / esquema de uma celula da pele humana/ Public Domain
• Taxonomia é uma ciência que estuda a diversidade biológica,
isto é, os tipos e as variações existentes entre os seres vivos
nos diversos níveis de organização biológica.
• Taxonomia (taxis = arranjo, ordem; nomo = lei).1

Imagem: Autor desconhecido / Gdr / GNU Free Documentation License


TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO
•Artificial ou empírica
•Natural ou científica
•Filogenética
Artificial ou Empírica Natural ou científica
• Consiste apenas na • Considera o parentesco
observação direta, ou seja, evolutivo e os dados
não considera o parentesco comparativos, que levam em
evolutivo. conta a morfologia,
embriologia, anatomia,
fisiologia, genética, evolução
e , sobretudo, as relações dos
organismos com o processo
evolutivo das espécies.
Filogenética
• Proposta, em 1735, pelo sueco
Karl Von Linné, que elaborou um
sistema de classificação universal
denominado Sistema Binominal
de nomenclatura ou sistema
naturae, na qual a unidade básica
de classificação é a espécie,
utilizando o grau de parentesco
evolutivo.

Imagem: Alexander Roslim (1718 – 1793) / Pintura de Carl


von Linné (1707–1778)/ Public Domain
• De acordo com a classificação dos seres vivos, a
espécie representa a unidade básica e ela é
designada pelo conjunto de seres semelhantes entre
si com a capacidade de se cruzarem, resultando
descendentes férteis.
Burro
• Existem, porém, indivíduos
que, quando cruzados, não
produzem descendentes
férteis, pois não participam
de uma espécie. Ex.:
cruzamento do cavalo com a
jumenta.

Imagem: Ltshears / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0


Unported
Categorias taxonômicas

• Está baseada numa gradação, que engloba grupos de seres vivos com
características cada vez mais gerais se partimos do particular.
• As categorias taxonômicas estão ordenadas de forma hierárquica e
procuram medir um maior grau de parentesco evolutivo existente entre
os seres vivos de cada uma delas.1
Categorias taxonômicas

• Espécies com características em comum constituem um gênero, esses


constituirão uma família e essas formarão uma ordem.
• As ordens com características coincidentes formarão uma classe e o
conjunto dessas, o filo, ramo ou divisão.
• O conjunto dos filos forma, finalmente, o reino.1
Categorias taxonômicas

• Temos, então, sete categorias

Imagem: Peter Halasz (User:Pengo) / Creative Commons Attribution-Share


taxonômicas fundamentais, que,
em ordem decrescente de
grandeza, estão conceituadas no
quadro a seguir.1

Alike 2.5 Generic


Categorias taxonômicas

• Essas categorias são Taxon Humano


fundamentais para uma Domínio Eukaryota

classificação estruturada dos Reino Animalia


conceitos básicos dos indivíduos, Phylum Chordata
que pode ser demonstrada em Subphylum Vertebrata
ordem crescente. Classe Mammalia
Subclasse Eutheria
Ordem Primatas
Subordem Haplorrhini
Família Hominidae
Subfamília Homininae
Gênero Homo
Espécie H. Sapiens
Categorias taxonômicas

• Em ordem decrescente de
classificação, ampara a
demonstração da espécie
como representante de mais
semelhança entre si.

Imagem: Gbond97 / Public Domain


• Classificação biológica Táxon Felinos

demonstrando a
Reino Animalia
diferenciação de espécies de
felinos. Filo Chordata

Classe Mammalia

Ordem Carnivora

Família Felidae

Gênero Felis

Felis concolor
Felis fufus
Espécie Felis silvestris
Felis Manul
Felis Lynx
• Classificação biológica demonstrando o enquadramento do
homem dentro das categorias taxonômicas .

REINO ANIMAL
FILO CORDADOS
CLASSE MAMÍFEROS
ORDEM PRIMATAS
FAMÍLIA HOMÍNIDEOS
GÊNERO HOMO
ESPÉCIE HOMO SAPIENS
Nomenclatura biológica

• Numa tentativa de • Categorias taxionômicas:


universalizar os nomes de • Reino: é um grupo de filos.
animais e plantas, há muito, • Filo: é um grupo de classes.
os cientistas vinham • Classe: é um grupo de ordens.
procurando criar uma • Ordem: é um grupo de famílias.
nomenclatura internacional • Família: é um grupo de
para a designação dos seres gêneros.
vivos. • Gênero: é um grupo de
espécies.
• Espécie: é um grupo de
indivíduos com características
semelhantes.
Regras de nomenclatura em Biologia

• Organizar é uma • Em Ciências, essa


necessidade, especialmente preocupação surgiu muito
se pretendemos enfrentar a cedo. Os primeiros
tendência universal à pensadores buscavam formas
entropia. Ao homem, que de distribuir os organismos,
desenvolve seu multifacetado até então observados em
nicho de forma cada vez mais categorias criadas a partir de
complexa, cabe a enorme características comuns.3
obrigação de organizar.3
Vantagens de uso do nome científico

• Facilidade de comunicação entre pessoas de diferentes regiões de um


país; ou
• mesmo de outros países, pois evita o uso de nomes vulgares ou
populares , que
• poderiam gerar confusão por mudarem com o tempo, ou serem
diferentes nos
• diversos locais. A nomenclatura científica é universal e tende a ser
imutável,
• facilitando a padronização, a documentação e a troca de informações
sobre os seres.4
1ª Regra

• Cão: Canis familiares4


• Homem: Homo sapiens.
latinizados. Estes devem ser grifados ou impressos em itálico.

Imagens da esquerda para a direita: (A)


Ferdinand Reus from Arnhem, Holland / Creative
Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic.
(B) Richard Bartz, Munich Makro Freak / Creative
• Na designação científica, os nomes devem ser inscritos em latim ou

Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic


2ª Regra

• Os termos que indicam até o


reino deverão ter inicial
maiúscula e, quando for
manuscrito, deve estar
sublinhado, em itálico ou
negrito:
• Ascaris.4

Imagem: Autor desconhecido / disponibilizado por Optigan13 /


Public Domain
3ª Regra

• O nome das espécies é


binominal e escrito em itálico
ou sublinhado.
• O primeiro termo indica o
gênero e o segundo é o
termo específico, escrito com
inicial minúscula.
• Entamoeba coli.4

Imagem: Blueiridium / Creative Commons Attribution-Share Alike


3.0 Unported
4ª Regra

• Se desejarmos o autor da
descrição de uma espécie, seu
nome deve aparecer em
seguida do termo binominal,
sem qualquer pontuação.
• A data em que ele descreveu a
espécie em questão vem após
seu nome, precedido por Imagem: Content Providers(s): CDC /Dr. Myron G. Schultz /
Public Domain
vírgula.
• Trypanosoma cruzi Chagas,
1909.4
5ª Regra

• Entre o gênero e a espécie, o


animal pode ter um terceiro
nome, que é o subgênero,
escrito com inicial maiúscula e
entre parênteses.
• Exemplos:
Gênero (Subgênero)
Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi
Imagem: James Gathany / Public Domain
Aedes (Stegomya) aegypti
Anopheles (Kertesia) bellator 4
6ª Regra

• A abreviatura de espécie é
sp. e a de espécies (plural) é
spp.
• Plasmodium sp. (referente a
uma espécie.)
• Plasmodium spp. (referente
às várias espécies
existentes.)4

Imagem: Bobjgalindo / GNU Free Documentation License

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