Você está na página 1de 110

ORGANIZAÇÃO DO TRANSPORTE AÉREO

SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL


SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

https://www.youtube.com/watch?v=ZN2F4cNxSQM
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

De 2016 para 2017, a concentração de


mercado no Brasil caiu 282 pontos, na
contramão da tendência mundial.
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

https://www.youtube.com/watch?v=7yZL31gro8k
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

Combinando-se o crescimento esperado da


demanda para os próximos 10 anos (média de 5%
ao ano, no cenário base, ou até 7% ao ano, em um
cenário mais otimista), com o fato de o parque
aeroportuário já mostrar limitações e de a Infraero
ter expandido capacidade em um ritmo abaixo do
planejado, tem-se a dimensão do desafio a ser
vencido.
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

27,5%
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

Aviões comerciais em voos domésticos no Brasil


gastam em média 8% mais tempo para cumprir
suas viagens do que o estimado pelos fabricantes
das aeronaves.
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO IVIL INTERNACIONAL - OACI
Organização de Aviação Civil Internacional - OACI
International Civil Aviation Organization - ICAO

• Agência especializada da ONU, Sede: MONTREAL / Canadá


ligada ao ECOSOL (Economic and
Social Council), hoje é composta por
191 países signatários

• Outras Agências: WMO,UNESCO,


UPU etc. (15)
Organização de Aviação Civil Internacional

COMO SURGIU A OACI


 surgimento das aeronaves
( principalmente a partir do final da 1ª. Guerra Mundial )

 cruzamento do Atlântico em 1919


( um dos EUA para a Inglaterra, com escalas nos Açores e Lisboa, e outro direto de
Terra Nova à Irlanda )

 a utilização do espaço aéreo começou a apresentar problemas além daqueles


relativos à navegação como por exemplo:
– como ser o espaço aéreo inteiramente livre ao uso de todos ?
– como exercer o direito de soberania sobre territórios ?
– como regulamentar vôos em regiões não territoriais?

30
Organização de Aviação Civil Internacional

PRIMEIRAS CONVENÇÕES
1919 - Convenção de Paris
Soberania dos Estados sobre o espaço aéreo. Criou a CINA (Comissão Internacional de Navegação Aérea)

1926 – Conferência Ibero Americana de Navegação Aérea (Madrid)

1928 - Convenção de Havana


Liberdade de passagem pelo espaço aéreo de outras nações

1929 - Convenção de Varsóvia


Responsabilidades do transportador por danos ocasionados, formato de documentos de transporte, bilhetes e conhecimentos
aéreos, deveres e direitos dos usuários e companhias aéreas

1933 - Convenção de Roma


Sequestro preventivo de aeronaves e danos causados pelas aeronaves a terceiros

1933 - Convenção de Bruxelas


Direito Privado Aéreo e efeitos que danos produzirão a terceiros lesados

1944 - Convenção de Chicago


Com a presença de 54 países foi criada a ICAO
31
Organização de Aviação Civil Internacional

CRIAÇÃO DA OACI

Em Chicago, EUA, em 01.11.1944, delegados de 52 nações reuniram-se para estabelecer uma estrutura legal capaz
de promover o desenvolvimento da aviação mundial. Com a assinatura da Convenção de Aviação Civil Internacional,
conhecida como Convenção de Chicago, foi criada Organização de Aviação Civil Internacional - OACI, em 7 de
dezembro de 1944.

PROPÓSITO
Promover a amizade, compreensão e cooperação entre as nações e os povos, para a preservação da
paz mundial.

32
Organização de Aviação Civil Internacional

191 PAÍSES MEMBROS


ESCRITÓRIOS REGIONAIS
 ÁSIA E PACÍFICO (BANGKOK)
 ÁFRICA ORIENTAL E SUL (NAIROBI)
 EUROPA (PARIS)
 ORIENTE MÉDIO (CAIRO)
 AMÉRICA DO NORTE, CENTRAL E CARIBE (MÉXICO)
 AMÉRICA DO SUL (LIMA)
 ÁFRICA OCIDENTAL E CENTRAL(DAKAR)

33
Organização de Aviação Civil Internacional

A ICAO trabalha com uma Convenção de 191 Estados-membros e organizações de


aviação para desenvolver normas internacionais e práticas recomendadas (Standards and
Recommended Practices) que os Estados devem ter como referência ao desenvolver os
seus regulamentos nacionais legalmente exigíveis para aviação civil.

Atualmente mais de 10.000 SARP refletido nos 19 anexos da Convenção de Chicago,


que a ICAO supervisiona, e é através destas disposições - assim como política, auditoria
e capacitação como esforços complementares da ICAO – dá suporte a uma rede de
transporte aéreo global de 100 mil voos diários com segurança, eficiência e segurança
em todas as regiões do mundo. Sede: MONTREAL / Canadá
Organização de Aviação Civil Internacional

4
Organização de Aviação Civil Internacional

SECRETARIA ASSEMBLÉIA

CONSELHO
36 PAÍSES MEMBROS

36
Organização de Aviação Civil Internacional

SECRETARIA-GERAL

ADMINISTRAÇÃO
NAVEGAÇÃO TRANSPORTE COOPERAÇÃO ASSUNTOS
AÉREA AÉREO E
TÉCNICA JURÍDICOS
SERVIÇOS

Dirigida por um secretário-geral, está dividida em cinco estruturas principais. A fim de


que o trabalho da Secretaria reflita uma perspectiva verdadeiramente internacional,
especialistas de elevado nível profissional são recrutados numa base geográfica ampla.

37
Organização de Aviação Civil Internacional

ASSEMBLÉIA
• Composta de todos os estados contratantes
• Órgão soberano

A Assembleia, composta por representantes de todos os Estados Contratantes, é o órgão


soberano da ICAO. Reúne-se a cada três anos para rever em detalhes o trabalho da
Organização e definir a política para os próximos anos. Ela também vota um orçamento trienal.

38
Organização de Aviação Civil Internacional

CONSELHO
36 PAÍSES MEMBROS

COMISSÃO
COMITÊ COMITÊ
DE COMITÊ DE
DE DE
NAVEGAÇÃO APOIO
TRANSPORTE FINANÇAS
AÉREA COLETIVO
AÉREO
(assuntos técnicos)

* Composto de representantes de 36 países eleitos por um mandato de três anos.


É responsável pela implementação das resoluções da Assembleia e pela condução
das atividades da OACI no período entre assembleias. É quem, em última estância,
aprova os SARP, depois de consultados os países membros .

39
Organização de Aviação Civil Internacional

A ICAO trabalha em estreita cooperação com outros membros da família das Nações Unidas,
como:
• Organização Meteorológica Mundial (OMM);
• União Internacional de Telecomunicações (UIT);
• União Postal Universal (UPU);
• Organização Mundial da Saúde (OMS);
• Organização Mundial de Turismo organização (OMT); e
• Organização Marítima Internacional (IMO).
 
Organizações não governamentais que também participam nos trabalhos da ICAO:
• Airports Council International (ACI):
• Civil Air Navigation Services Organization (CANSO);
• International Air Transport Association (IATA);
• International Business Aviation Council (IBAC);
• International Coordinating Council of Aerospace Industries Associations (ICCAIA);
• International Council of Aircraft Owner and Pilot Associations (IAOPA);
• International Federation of Air Line Pilots' Associations (IFALPA); and
• International Federation of Air Traffic Controllers' Associations (IFATCA).

40
Documentação ICAO - Anexos

ANEXOS (19)

Contém NORMAS E RECOMENDAÇÕES


 As Normas (STANDARDS) são dispositivos cuja aplicação uniforme por todos os países
é absolutamente necessária para a segurança ou regularidade do tráfego aéreo. A
aplicabilidade de uma Norma pode estar sujeita à existência de certas condições
relacionadas com a densidade do tráfego aéreo, estágio do voo, características do terreno,
etc.

 No caso de um país membro não poder cumprir uma norma, é mandatória a


apresentação de uma DIFERENÇA.

 RECOMENDAÇÕES: São dispositivos cuja aplicação é considerada desejável,


porém não essencial para a segurança ou regularidade do tráfego aéreo.
Documentação OACI - Anexos
1. LICENÇA DE PESSOAL
2. REGRAS DO AR
3. METEOROLOGIA
4. CARTAS AERONÁUTICAS
5. UNIDADES DE MEDIDAS P/OPR AÉREAS E SOLO
6. OPERAÇÃO DE AERONAVES
7. MARCAS DE NACIONALIDADE E REGISTROS
8. AERONAVEGABILIDADE
9. FACILITAÇÃO
10.TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS
11. SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO
12. BUSCA E SALVAMENTO
13. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
14. AERÓDROMOS
15. SERVIÇO DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS
16. PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
17. SEGURANÇA
18. TRANSPORTE SEGURO DE MERCADORIAS PERIGOSAS
19. SEGURANÇA OPERACIONAL
Documentação OACI - Documentos e Manuais
Documentos e Manuais proporcionam guias e detalhes relativos à forma de viabilizar/operacionalizar as
normas/métodos dos Anexos (estes Docs. são regulados pelos Anexos).  
PANS-OPS, (Doc 8168), Procedures for Air Navigation Services — Aircraft Operations PANS-OPS
PANS-ATM, (Doc 4444), Procedures for Air Navigation Services — Air Traffic Mangement PANS-ATM
Internacional Air Transport Association
(Associação de Transporte Aéreo Internacional)
•The headquarter of IATA is in
Geneva, Switzerland

Estrutura Dirigente:
•Comitê executivo 27 membros
•Presidentes de empresas aéreas filiadas, segundo critério regional
•Reúne-se anualmente
http://www.iata.org 44
International Federation of Air Line Pilots
Associations
Interpilot House,
Gogmore Lane, Chertsey, Surrey,
England

IFALPA is the global voice of pilots. An international not-for-profit organization, IFALPA represents over 100,000 pilots in
nearly 100 countries. The mission of the Federation is to promote the highest level of aviation safety worldwide and to be
the global advocate of the piloting profession; providing representation, services, and support to both our members and the
aviation industry.
http://www.ifalpa.org/
45
International Federation of Air Traffic Controllers' Associations

The objects of the International Federation of Air Traffic Controllers' Associations are:
Full nameInternational Federation of Air Traffic Controllers'
a. To operate as a non-­‐profit and non-­‐political federation of air traffic controllers' associations; Associations
Members 50,000
Office location Montreal, Quebec, Canada
b. To promote safety, efficiency and regularity in International Air Navigation; Website www.ifatca.org

c. To assist and advise in the development of safe and orderly systems of Air Traffic Control;

d. To promote and uphold a high standard of knowledge and professional efficiency among Air Traffic
Controllers;

e. To protect and safeguard the interests of the Air Traffic Control profession;

f. To make mutual benefit affiliations with other international professional organisations;

g. To strive for a world-­‐wide Federation of Air Traffic Controllers' Associations.

46
47
48
EUROCONTROL http://www.eurocontrol.int

49
ACI Airports Council International

ACI World
CP 16
Aéroport 15

1215
Genève 15
Switzerland
Associação mundial de aeroportos, que reúne hoje 580 membros,
operando 1640 aeroportos em 175 países e territórios.

Dados de 2007 demonstram que nos aeroportos membros da ACI,


circularam um volume de 4,4 bilhões de passageiros e 85 milhões de
toneladas de carga.

95% do tráfego de passageiros mundial circula pelos aeroportos


membros da ACI

http://www.airports.org
50
A AVIAÇÃO CIVIL NO BRASIL

51
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRO

Art. 25 CBA: A infraestrutura aeronáutica é constituída por um conjunto de órgãos, instalações ou estruturas
terrestres de apoio à navegação aérea, para promover-lhe a segurança, regularidade e eficiência, compreendendo:

I. O Sistema Aeroportuário;

II. O Sistema de Proteção ao Voo;

III. O Sistema de Segurança de Voo;

IV. O Sistema de Registro Aeronáutico Brasileiro;

V. O Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos;

VI. O Sistema de Facilitação, Segurança e Coordenação do Transporte Aéreo;

VII. O Sistema de Formação e Adestramento de Pessoal Destinado à Navegação Aérea e à Infraestrutura Aeronáutica;

VIII.O Sistema de Indústria Aeronáutica;

IX. O Sistema de Serviços Auxiliares;

X. O Sistema de Coordenação da Infraestrutura Aeronáutica.

52
A AVIAÇÃO CIVIL NO BRASIL

SAC - Secretaria de Aviação Civil, criada em


2011, vinculada ao Ministério da
Infraestrutura dedicada ao planejamento do
setor.

53
SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL (SAC)

O Plano Aeroviário Nacional - PAN é um importante marco para o setor de transporte aéreo brasileiro. Além de cumprir a previsão legal, atende às recomendações da Organização de Aviação
Civil Internacional (OACI) quanto à necessidade de os países estruturarem suas ações voltadas à aviação civil em planos estratégicos. Ele destaca também o conjunto de ações, programas,
políticas e regulações elencados como estratégicos para o alcance dos objetivos do transporte aéreo.

https://issuu.com/mintransportes/docs/pan2018_ebook
54
 
SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL (SAC)

ÁREA DE COMPETÊNCIA

1. Política nacional de transportes aeroviário;

2. Participação no planejamento estratégico, no estabelecimento de diretrizes para sua implementação e na definição


das prioridades dos programas de investimentos em transportes;

3. Elaboração ou aprovação dos planos de outorgas, na forma da legislação específica;

4. Estabelecimento de diretrizes para a representação do País nos organismos internacionais e em convenções,


acordos e tratados referentes às suas competências;

5. Aviação civil e infraestruturas aeroportuária e de aeronáutica civil, em articulação, no que couber, com o Ministério
da Defesa.

55
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
ANAC

56
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), como Órgão
Central do Sistema de Aviação Civil, tem a competência de
regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infra-
estrutura aeronáutica e aeroportuária.

Os Órgãos ou elementos executivos integrantes do SAC


estão sujeitos à orientação normativa, à supervisão técnica e
à fiscalização específica do Órgão Central do Sistema
respeitada a subordinação ao Órgão em cuja estrutura
administrativa estiverem integrados.

57
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC

Unidades da ANAC
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC

Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos (SAS)

É responsável pelo planejamento, controle e pela coordenação dos serviços aéreos públicos.

Dentre outros assuntos, trata da normatização dos serviços aéreos públicos, autorização para
funcionamento jurídico de empresas de serviços aéreos (transporte aéreo e serviços
especializados), concessão e autorização para exploração de serviços aéreos públicos, tarifas
de transporte aéreo internacional de passageiros e carga e análise econômico-financeira das
empresas aéreas.

60
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC

Superintendência de Padrões Operacionais – SPO

Tem a responsabilidade sobre os assuntos ligados ao controle e fiscalização


das áreas de instrução (aeroclubes escolas, etc), formação de pilotos,
comissários e mecânicos de voo, manutenção e registro de aeronaves,
além de todas atividades aerodesportivas.

Para realizar seu trabalho, também edita algumas publicações, como os


Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil (RBAC), Regulamentos
Brasileiros de Homologação Aeronáutica, (RBHA), que esclarecem
regras, requisitos e todos os procedimentos necessários para o desempenho
das atividades de aeronautas, oficinas de manutenção, aeroclubes,
entre outras.

61
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC

Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária (SIA)

Trata dos assuntos relacionados com Tarifas da Infraestrutura Aeronáutica


(Aeroportuária e de Uso das Comunicações e dos Auxílios a Navegação
Aérea em Rota), infraestrutura aeroportuária, programas e projetos. Entre
suas atividades, também, está o gerenciamento do Programa Federal de
Auxílio a Aeroportos (PROFAA).

62
Sistema Aeroportuário

Conjunto de aeródromos
brasileiros, com todas as pistas
de pouso, pistas de táxi, pátio de
estacionamento de aeronaves,
terminal de carga aérea, terminal
de passageiros e as respectivas
facilidades.

63
Aeródromo é toda área destinada a pouso, decolagem
e movimentação de aeronaves.

Públicos
- Civis Privados

- Militares

Consideram-se aeroportos os aeródromos públicos, dotados de


instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e
de embarque e desembarque de pessoas e cargas.

64
PRODUTOS OFERECIDOS AOS
PASSAGEIROS/USUÁRIOS

FACILIDADES

SERVIÇOS

65
FACILIDADES

66
SERVIÇOS DE SEGURANÇA
AEROPORTUÁRIA

67
SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA

68
SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA

69
COMAER

70
SISTEMA DE PROTEÇÃO AO VOO

71
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

MARCAS DE NACIONALIDADE
•Cada país possui uma marca de nacionalidade que o identifica
no mundo inteiro.

•Esta marca, pode ser composta de letras, algarismo ou a


combinação dos dois e precede a matrícula da aeronave, muitas
vezes separadas por um hífen.

Exemplo:
BRASIL = PP-???, PT-??? , PR-??? ou PU-???
EUA = N??? ARGENTINA = LV???

72
MARCAS DE NACIONALIDADE E
MATRÍCULAS DE AERONAVES

PT-SSN PP-VOO

PR-GOG PU-CAF 73
MARCAS DE NACIONALIDADE E
MATRÍCULAS DE AERONAVES

OUTROS PAÍSES:

URUGUAI - CX
ARGENTINA - LV
INGLATERRA = G
CHILE = CC
PARAGUAI = ZP
FRANÇA = F

74
INDICADORES DE LOCALIDADE
SBPA = S de AMÉRICA DO SUL, B de BRASIL e PA de PORTO ALEGRE;

SGAS = S de AMÉRICA DO SUL, G de PARAGUAI AS de ASSUNÇÃO

SAEZ = S de AMÉRICA DO SUL, A de ARGENTINA e EZ de BUENOS AIRES (EZEIZA);

LIRF = L de SUL DA EUROPA, I de ITÁLIA e RF de ROMA/FIUMICINO

KJFK= NEW YORK, USA

75
INDICADORES DE LOCALIDADE

SDAA/SDZZ: localidades que não possuem serviço de comunicação nos estados do RJ e SP;

SIAA/SIZZ: idem, porém em relação a fazendas e helipontos;

SNAA/SNZZ: idem, porém em relação a alguns estados do Norte, Nordeste, MG, ES;

SSAA/SSAZ: idem, porém em relação aos estados do Sul e do MS;

SWAA/SWZZ: idem, porém em relação a alguns estados do Norte e do Centro-Oeste;

76
77
INDICADORES DE LOCALIDADES
ICAO/INDICADORES IATA

ICAO Localidade Aeroporto UF IATA

SBAA CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA Conceição do Araguaia - PA CDJ

SBBE BELÉM Val de Cães - PA PA BEL

SDCO SOROCABA Sorocaba - SP SP SOD

SDVL VALENÇA Valença - RJ RJ VAL

SNBR BARREIRAS Barreiras - BA BA BRA

SNVS BREVES Breves - PA PA BVS

SSAP APUCARANA Apucarana - PR PR APU

SSBL BLUMENAU Blumenau - SC SC BNU

SWNA NOVO ARIPUANÃ Novo Aripuanã - AM AM NVP

SWPI PARINTINS Parintins - AM AM PIN 78


SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

CONCEITOS REFERENTES A AEROPORTOS/AERÓDROMOS

Aeródromo (heliponto) - chegada, partida e movimentação


Aeroporto (heliporto) - instalações e facilidades

Aeródromo Impraticável - condição física anormal


Aeródromo Interditado - condição de segurança

Aeródromo Controlado
Aeródromo não Controlado

79
SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

Tipos de Vôos: REGRAS> VFR, IFR


CONDIÇÕES> VMC, IMC

80
SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO
 Vôo Visual – VFR (simultânea e continuamente)
• Referência com solo ou água
• Nível de vôo estabelecido conforme rumo/rota
• Abaixo do Nível 150
• Voar com velocidade pré-estabelecida
•Velocidade menor que 390 kt
• Mediante condições especiais – diurno e noturno
• Mínimos: 1500 pés (teto) e 5000m (vsb)

 Qual a diferença de Aproximação Visual?

81
SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

PERNA DO VENTO

PERNA BASE

PERNA DE TRAVÉS
RETA FINAL

ESTACIONAMENTO

PERNA CONTRA O VENTO

82
SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

Vôo por Instrumentos - IFR

- Aeronave com instrumentos adequados (RBAC)

- Nível de vôo estabelecido conforme rumo / rota


- Mediante condições especiais – diurno e noturno
- Mínimos: conforme cartas de saída e aproximação

83
SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

•Serviço de Controle de Tráfego Aéreo

•Serviço de Informação de Voo (AFIS)

•Serviço de Alerta

84
SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO

CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Órgãos ATC: ACC, APP, TWR


Espaços Aéreos: AWY, CTR, TMA, ATZ

https://www.youtube.com/watch?v=7wsrs3a-y3M

https://www.youtube.com/watch?v=fhIiWGFmrUY

https://www.youtube.com/watch?v=FeO-p7b_s2E

85
ESPAÇO AÉREO

APP
ACC
TMA
AWY

TWR APP
ATZ CTR

86
ESPAÇO AÉREO

Área de Controle Terminal (TMA)


APP

Zona de Controle (CTR)


APP
Zona de Tráfego
8NM 40NM
de Aeródromo (ATZ)
TWR
87
SERVIÇOS DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

TWR – SBKP: 67 m AMSL


TWR – KUALA LUMPUR: 132,5 m AMSL
88
CONTROLE DE AERÓDROMO

Proporciona o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo ao tráfego do


aeródromo, através da TWR, a fim de evitar abalroamento entre:
 ACFT e veículos na área de manobras

 ACFT na área de manobras

 ACFT e obstáculos na área manobras

 ACFT pousando e decolando

 ACFT voando no circuito de tráfego do aeródromo

89
CONTROLE DE AERÓDROMO

JURISDIÇÃO OPERACIONAL DA TWR

 Zona de Tráfego de Aeródromo

 Área de manobras

Área de pouso

Área de manobras = pouso+táxi

ESTACIONAMENTO

Área de movimento=
pouso+táxi+estacionamento

90
CONTROLE DE AERÓDROMO

Posições Operacionais de TWR


Criadas em função do volume de tráfego aéreo de um aeródromo
controlado, a TWR pode dispor de posições de controle específicas

91
CONTROLE DE AERÓDROMO

Posições Operacionais de TWR


 Torre de Controle (TWR)
- Controle das aeronaves no circuito de tráfego
- Decolagens
- Pousos

 Controle de Solo (GROUND)


- Controle das aeronaves no solo
- Comunicações entre a TWR e veículos autorizados na área de
manobras

 Autorização de Tráfego (CLEARANCE DELIVERY)


- Expedir autorizações de controle de tráfego aéreo às aeronaves

92
CONTROLE DE AERÓDROMO

93
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO

Órgão que presta o serviço:


 Controle de Aproximação (APP)

Jurisdição:
 Área de Controle Terminal (TMA)
 Zona de Controle (CTR)

APP ativados no DECEA: 31

APP ativados na INFRAERO: 14

94
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO

Destina-se a proporcionar o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo às fases


dos voos controlados associados com a chegada ou saída de um ou mais
aeródromos, com os seguintes objetivos:

a) manter as separações mínimas estabelecidas entre as aeronaves;


b) disciplinar, acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo; e
c) orientar e instruir as aeronaves na execução dos procedimentos de espera,
chegada e saída, estabelecidos pelo DECEA.

https://www.youtube.com/watch?v=dwavYjkYs10

95
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO

Área de Controle Terminal

Zona de Controle

Zona de Tráfego
de Aeródromo
96
APP CONVENCIONAL
LONDRINA

CONTROLE DE APROXIMAÇÃO

97
APP RADAR - SP
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO

https://www.youtube.com/watch?v=FkXJKmy_xrE 98
CONTROLE DE ÁREA - ACC

99
CONTROLE DE ÁREA - ACC

SERVIÇO DE CONTROLE DE ÁREA


FINALIDADE
Prestação do Serviço de Controle de Tráfego Aéreo aos voos controlados, nas áreas de controle (aerovias e outras partes do
espaço aéreo assim definidas), a fim de prevenir colisão entre aeronaves e acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego
aéreo.

AWY

ATZ CTR

Os APP e as TWR subordinam-se operacionalmente ao ACC responsável pela Região de Informação de Voo em que estão
localizados.
100
ATFM - Air Traffic Flow Management -

Air Traffic Flow Management (usually seen abbreviated as ATFM) is the regulation of air traffic in order to avoid
exceeding airport or air traffic control capacity in handling traffic, and to ensure that available capacity is used efficiently.

101
Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA)

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) tem por missão a harmonização do gerenciamento do fluxo de tráfego
aéreo, do espaço aéreo e das demais atividades relacionadas com a navegação aérea, proporcionando a gestão operacional das
ações correntes do SISCEAB e a efetiva supervisão de todos os serviços prestados.

Em prol da missão, entre suas diversas atividades, destaca-se o balanceamento entre demanda e capacidade da infra-estrutura
aeronáutica para assegurar a máxima eficácia do tráfego aéreo no Brasil, permitindo que as aeronaves cumpram seus perfis ideais
de vôo sem espera no solo ou no ar.

https://www.youtube.com/watch?v=w62MWgqIT-k

102
SAR - SEARCH AND RESCUE

Busca e Salvamento
O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR) atua
numa área de 22 milhões de km2 - grande parte sobre o Oceano
Atlântico e a Amazônia - e está organizado e estruturado para
efetuar missões de busca e salvamento em consonância com os
compromissos e normas nacionais e inter­nacionais.

103
SAR – Serviço de Busca e Salvamento

Suas principais atribuições são:


• Localizar ocupantes de aeronaves ou embarcações em perigo;
• Resgatar tripulantes e vítimas de acidentes aero­náuticos ou
marítimos com segurança;
• Interceptar e escoltar aeronaves em emergência.

O DECEA, órgão central do SISSAR, é a organização responsável


pela sustentação normativa, coordenação e supervisão operacional
das atividades de busca e salvamento, na área de respon­sabilidade
do País.
Por meio da Divisão de Busca e Salvamento (D-SAR), o DECEA
gerencia toda a atividade de busca e salvamento aeronáutico
brasileira, que é executada pelos seguintes órgãos:

104
RCC - Centro de Coordenação de Salvamento

Rescue Coordination Center - são os órgãos


regionais responsáveis pelas ações de busca e
salvamento em suas respectivas áreas de jurisdição.
Também chamados de Salvaero, são dotados de uma
adequada rede de comunicação e guarnecidos por
pessoal altamente especializado, em permanente estado
de alerta, sete dias por semana, 365 dias por ano.

•RCC-AZ (SALVAERO AMAZÔNICO)


•RCC-RE (SALVAERO RECIFE)
•RCC-BS (SALVAERO BRASÍLIA)
•RCC-CW (SALVAERO CURITIBA)
•RCC-AO (SALVAERO ATLÂNTICO)

https://www.youtube.com/watch?v=Jq2p79GJUP8

105
RCC - Centro de Coordenação de Salvamento

SERVIÇO DE ALERTA
APLICAÇÃO

O Serviço de Alerta será prestado:

a) a todas as aeronaves voando segundo as regras de vôo por


instrumentos;

b) a todas as aeronaves voando segundo as regras de vôo visual,


exceto àquelas cujo vôo não tenha sido notificado aos órgãos ATS; e

c) a todas as aeronaves que se saiba ou se suspeite de que estejam


sendo objeto de interferência ilícita.

106
RCC - Centro de Coordenação de Salvamento

SERVIÇO DE ALERTA
APLICAÇÃO

FASES DE EMERGÊNCIA - INCERFA, ALERFA E DETRESFA


• Os órgãos ATS, sem prejuízo de quaisquer outras medidas, notificarão
imediatamente ao ACC que uma aeronave se encontra em situação de
emergência, de conformidade com o seguinte:

a) FASE DE INCERTEZA (INCERFA)

− quando não tiver nenhuma comunicação da aeronave após 30 minutos


seguintes à hora em que se deveria receber uma comunicação da mesma, ou
seguintes ao momento em que pela primeira vez se tentou, infrutiferamente,
estabelecer comunicação com a referida aeronave, o que ocorrer primeiro; ou

− quando a aeronave não chegar após 30 minutos subsequentes à hora prevista


de chegada estimada pelo piloto ou calculada pelo órgão ATS, a que resultar
Posterior.
107
RCC - Centro de Coordenação de Salvamento

SERVIÇO DE ALERTA
APLICAÇÃO
b) FASE DE ALERTA (ALERFA)
− quando, transcorrida a fase de incerteza, não se tiver estabelecido
comunicação com a aeronave ou, através de outras fontes, não se conseguir
notícias da aeronave; ou

− quando uma aeronave autorizada a pousar, não o fizer dentro dos 5 minutos
seguintes à hora prevista para pouso e não se restabelecer a comunicação
com a aeronave;

− quando se receber informações que indicarem que as condições operacionais


da aeronave são anormais, mas não indicando que seja possível um pouso
forçado; ou

− quando se souber ou se suspeitar que uma aeronave está sendo objeto de


interferência ilícita.

108
RCC - Centro de Coordenação de Salvamento

SERVIÇO DE ALERTA
APLICAÇÃO

c) FASE DE PERIGO (DETRESFA)


− quando, transcorrida a fase de alerta, forem infrutíferas as novas tentativas
para estabelecer comunicação com a aeronave e quando outros meios
externos de pesquisa, também, resultarem infrutíferos, se possa supor que a
aeronave se encontra em perigo;

− quando se evidenciar que o combustível que a aeronave levava a bordo se


tenha esgotado ou que não é suficiente para permitir o pouso em lugar
seguro;

− quando se receber informações de que condições anormais de funcionamento


da aeronave indiquem que é possível um pouso forçado; ou

− quando se receber informações ou se puder deduzir que a aeronave fará um


pouso forçado ou que já o tenha efetuado.

109
FIM
elonesribeiro@pucrs.br
(51) - 982067156

110

Você também pode gostar