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TIPOS DE PARTO

Docente: Dilceli Rosana Valério


TIPOS DE PARTO
 Parto Normal
 Cesárea
Parto Normal
◦ O feto é expulso por via baixa, sem interferência de
instrumentos. O parto a fórceps também é por via baixa
porém com utilização de instrumento, para auxiliar a
extrair a cabeça do feto quando o processo de trabalho de
parto é interrompido. A indicação é criteriosa e por
conduta médica. Pode ocorrer lesões graves se utilizado
de maneira inadequada.
Cesárea
◦ Liberação do feto por via cirúrgica por meio de incisão abdominal
baixa, próximo ao útero. A indicação é por distócia, urgência ou
eletiva.
Mecanismo de parto:
◦ - insinuação ou encaixamento: a cabeça do feto penetra na pelve,

◦ - descida: a cabeça migra para o assoalho pélvico,

◦ - rotação: após a descida faz a rotação no canal pélvico,

◦ - desprendimento: movimento de deflexão,

◦ - dequitação: desprendimento da placenta e seus anexos pelas contrações


uterinas, e dura aproximadamente 15 minutos.

◦ Após a 1ª hora da saída da placenta ocorre o pós-parto imediato ou período


de Greemberg que leva de 30 a 40 minutos e é o início da regressão do útero
e formação de trombos nos grandes vasos.
Assistência de enfermagem durante
o trabalho de parto:
◦ - dar apoio a mulher e família,

◦ - observar a gestante, monitorar BCF e dinâmica uterina,

◦ - orientar quanto aos procedimentos,

◦ - orientar a manter respiração profunda e fazer força para baixo no


início das contrações,
◦ - encorajar a gestante,
Assistência de enfermagem durante o
trabalho de parto:
◦ - estar atento às intercorrências possíveis,

◦ - ao nascimento observar condições da criança, anotar horário, sexo,

◦ - envolver a criança em campo estéril para realizar os primeiros


procedimentos,
◦ - após levar o RN a mãe para sugar e identificar RN na frente da mãe.
Assistência de enfermagem no período de dequitação:

◦ - colocar placenta e anexos em campo estéril para inspeção,

◦ - após término da cesariana ou parto normal, proceder a retirada


dos campos estéreis,
◦ - esticar as pernas da parturiente,
◦ - observar características do sangramento
Assistência de enfermagem no período de dequitação:

◦ - verificar PA,

◦ - aquecê-la, transportá-la de maca até o quarto,

◦ - anotar os procedimentos no prontuário.


◦ Depois do nascimento, o corpo da mulher começa a
recuperar das alterações devidas à gravidez. A contração do
útero é acompanhada por um corrimento vaginal,
conhecido por nome de lóquios.
◦ Depois do nascimento do bebê, o corpo passa por uma série
de alterações designada puerpério, com o objetivo de
retornar ao estado pré-gravidez.
◦ Depois do parto, o útero, colo do útero, vagina e abdome
começam a encolher para o tamanho que tinham antes da
gravidez. À medida que o útero se contrai, vai ter um
corrimento vaginal, conhecido chamado lóquios.
◦ Os lóquios são um corrimento vaginal normal simultâneo à
recuperação do útero. A duração dos lóquios varia de mulher
para mulher, sendo a média de 21 dias mas pode-se prolongar
pelos primeiros 2 a 3 meses.
◦ Se a mulher amamentar, a produção de ocitocina
(hormônio segregada pelo hipotálamo, que provoca as
contrações uterinas durante o trabalho de parto e
estimula a secreção do leite materno) contribui para
recuperar mais rapidamente.
Classificação do Puerpério:
 Puerpério imediato (do 1º ao 10º dia).
 Puerpério tardio (do 10º ao 45º dia).
 Puerpério remoto (além do 45º dia, até retornar a função
reprodutiva da mulher).
Tipos de Lóquios:
 Lóquios vermelho vivo (Rubro – até 3º dia).
 Lóquios serosanguinolento (Fusca – 3º a 10º dia).
 Lóquios amarelo (Flava – 10º ao 20º dia).
 Lóquios alvos (Alba – a partir do 21º dia).
Referências
◦ Branden, Pennie Sessler – Enfermagem Materno-Infantil; 4 ed. –
Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2016.
◦ Silva, Janize C. – Manual Obstétrico: guia prático para a
enfermagem /janize C. Silva. – 2. ed.rev.e ampl. – São Paulo:
Corpus.

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