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ATMOSFERA:

Função essencial para a vida na Terra


RISCOS MISTOS NA ATMOSFERA

Fig. – Degelo, Gronelândia.


A ATMOSFERA: PAPEL, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA VERTICAL

A atmosfera desempenha funções essenciais para a vida na Terra:

 protege a superfície
regulariza as
contém oxigénio – gás
terrestre
essencial de
temperaturas,meteoros
para vida que
apelo
passam
vegetal eperto
fenómeno do nosso
de efeito
animal. de
planeta
estufa; e da radiação solar
nociva para a vida na
Terra;

Fig. – Constituição da atmosfera, que se mantém


mais ou menos constante Fig.
até – Atmosfera
aos
Fig.
Fig. – Cometa –80 km de
Efeito
próximo dena Terra.
altitude.
daestufa.
Terra.
A ATMOSFERA: PAPEL, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA VERTICAL Pág. 95

TROPOSFERA
ESTRATOSFERA
TERMOSFERA
MESOSFERA
EXOSOSFERA
 Dá-se a absorção
Temperaturas de grande
são muito parte da
elevadas.
 É ondeque
aqui ocorrem
se os fenómenos
háencontra ada
camada do
 ÉQuase
radiação não
aqui que solar. absorção
orbitam radiação
os satélites
meteorológicos.
ozono
Asolar, que
maiorpelo absorve
parteque a radiação
a temperatura
dos meteoros diminui
que atinge a
 artificiais.
 ultravioleta.
Acom a altitude.
temperatura
atmosfera diminui com
é destruída, a altitude
formando
 numa
A proporção
temperatura
«estrelas média de até
mantém-se
cadentes». menos aos 5,5°C
25 km,
por cadacamada
 aumentando
É nesta 1000 metros
depois. deformam
que se altitudeas–
gradiente térmicoe vertical.
auroras boreais austrais.

Fig. – Estrutura
vertical da atmosfera. Fig. – Atmosfera na Terra.
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR Pág. 96

A atmosfera torna possível o equilíbrio térmico que permite a


existência de vida na Terra.

Fig. – Balanço térmico – há um equilíbrio entre a energia solar recebida pela superfície terrestre
– radiação solar – e a energia que a Terra emite – radiação terrestre.
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR Pág. 96

A atmosfera impede que mais de metade da radiação solar atinja a


superfície terrestre, através da:

 reflexão pelas nuvens, gases e partículas sólidas;


 reflexão pela superfície terrestre;
 absorção pelo ozono, vapor de água, poeiras e nuvens que aquece
a atmosfera;
 absorção pela superfície terrestre, que converte a energia solar em
energia calorífica, que é emitida pela Terra – radiação terrestre.

Fig. – 5% da energia solar Fig. – 10% a 15% da energia solar


recebida é refletida, Tailândia. recebida Fig.
é refletida, Nova na
– Atmosfera Iorque.
Terra.
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR

Existem gases que absorvem a radiação terrestre e a refletem, de novo,


para a superfície – contrarradiação:

 os mais importantes são o vapor de água, o ozono e o dióxido de


carbono;
 e outros, como o metano, os óxidos de azoto e os
clorofluorcarbonetos (CFC).

Fig. –Fig.
Atmosfera
– Efeitona Terra.
estufa.
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR Pág. 97

Atividade:

1 – Refere as principais funções da atmosfera.

Fig. – Atmosfera na terra.

VERIFICAR RESPOSTA
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR Pág. 97

CONCLUSÃO
O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 98

Fig. – Central nuclear, Japão.


O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
As atividades humanas têm conduzido a um progressivo aumento da
concentração de GEE na atmosfera, o que provoca um aumento do
efeito de estufa, o que eleva a temperatura média da superfície
terrestre.

Fig. – Evolução da concentração de dióxido de carbono na atmosfera e variação da


temperatura média da superfície terrestre (1900 a 2010).
O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 99

Os maiores emissores de GEE são:


 os
os países desenvolvidos,
novos países sobretudo
industrializados, os EUA,as
sobretudo a UE, a Rússia
economias eo
emergentes,
Japão;
como a China e a Índia.

Fig. –
Emissões de
CO2 por
países, e
valor dos
maiores
emissores
(2013).
O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 99

O aumento da emissão dos principais gases com efeito de estufa


deve-se às atividades humanas que libertam:

 dióxido de carbono
– CO2;
 óxido nítrico – N2O;
 metano – CH4;
 ozono – O3;
 dióxido de enxofre
– SO2;
 clorofluorcarbonetos
– CFC.

Fig. – Contribuição dos principais GEE para o aumento do


efeitorodoviário.
Fig. – Tráfego de estufa.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 100

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Subida da
temperatura em
quase todas as
regiões e
principalmente
no hemisfério
norte, a norte do
círculo polar
ártico.

Fig. – Aumento da temperatura média anual previsto para o período


de 2080-2099, face a 1980-1999.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 100

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Aumento da
frequência e da
intensidade da
precipitação –
risco de inundações.

Chuvas menos
frequentes noutras
áreas - Risco de
seca e
desertificação.

Fig. – Previsão das alterações na intensidade da precipitação média


anual para o período de 2080-2099, face a 1980-1999.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 101

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Maior ocorrência e intensidade de fenómenos meteorológicos extremos:
tempestades, furacões, tornados, cheias, secas, etc.

Fig. –
Exposição da
população a
cheias com
inundações.

Fig. –
Exposição da
população a
ciclones
tropicais. Fig.Fig.
– Tornado,
– Cheias,
Flórida.
Índia.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 102

ALTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS


Uma das primeiras consequências do aquecimento global é o degelo dos
glaciares das áreas de montanha e das regiões subpolares.

Fig. – Redução da massa de gelo, no Ártico e na Gronelândia.

Fig. – Degelo.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 102

ALTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS


Subida do nível médio das águas do mar.

Fig. – Subida do nível médio das águas do mar, Austrália.


CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 103

ALTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS


Todas estas alterações modificarão ou farão desaparecer muitos habitats
naturais, como os de deltas e área estuarinas, assim como os recifes de
corais.

Fig. – Recife de coral, Tailândia.


CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 103

ALTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS

Outros efeitos do
aquecimento global são:
 o aumento dos
fogos florestais, nas
áreas onde o verão
se torna mais seco e
prolongado;
 expansão do habitat
natural de insetos
transmissores de
doenças tropicais.

Fig. – Incêndio
Fig. – Controle florestal,
do mosquito da Portugal.
dengue.
O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 99

Atividade:
2 – Comenta a frase que se segue.

Os maiores emissores de GEE são os países desenvolvidos, sobretudo os


EUA, a UE, a Rússia e o Japão, mas com tendência a diminuir.

Fig. – Emissões de CO2 por países e


valor dos maiores emissores (2013).

VERIFICAR RESPOSTA
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 103

CONCLUSÃO
EM PORTUGAL… Pág. 106

 Subida da
temperatura em
todo o
território,
com o aumento
da duração da
estação quente,
sobretudo no sul
de Portugal
Continental.

Fig. – Previsão da
evolução das temperaturas
máximas de verão, em
Portugal, até 2100.
Fig. – Incêndio, Pombal.
EM PORTUGAL… Pág. 107

 Redução da
precipitação na
maior parte do
território português,
com aumento da
duração da estação
seca,
principalmente no
sul e no interior
das regiões Norte
e Centro.

Fig. – Previsão da evolução


da precipitação média
anual, em Portugal
Continental.
Fig. – Reservatório de água, Alentejo.
EM PORTUGAL…
Atividade:

3 – Enumera as principais consequências do aumento de efeito de


estufa, que se fazem sentir em território português.

VERIFICAR RESPOSTA
CAMADA PROTETORA Pág.
Pág.
108/109
108

O perigo que a redução da camada de ozono representa, levou 24 países,


A camada
em 1987, ade ozono pode
assinarem ser danificada:
o Protocolo de Montreal, comprometendo-se a
 pela autilização
reduzir produçãodedecertos produtos
CFC para agroquímicos;
metade, até 1999.
 mas
Em principalmente
1990, pela emissão
a ONU determinou que, atéde clorofluorcarbonetos
2010, (CFC). a
se eliminasse totalmente
sua produção.

Fig. – Evolução do
Fig.
Fig. – Fertilização química numa exploração – Lata
buraco de spray.
demoderna.
agrícola ozono.
CAMADA PROTETORA Pág. 109

A rarefação de ozono reduz a proteção


da superfície terrestre, com graves
consequências:
 aumento do risco de doenças, como o
cancro de pele, as cataratas dos olhos
e o enfraquecimento do sistema
imunológico;
 redução, nas plantas, da capacidade
de realização da fotossíntese;
 alterações genéticas no fitoplâncton,
com repercussões nas cadeias
alimentares marinhas;
 aumento do efeito de estufa, devido à
maior penetração de radiação solar.
Fig. – Floresta de algas,
Fig. costa
Fig. norte a de
Califórnia.
Fig.––Pinheiros,
– Melanoma,Latas
cancro Gerês.
aerosol.
de pele.
CAMADA PROTETORA Pág. 108

Atividade:

4 – Enumera as principais consequências do “buraco de ozono”.

Fig. – Evolução do
buraco de ozono.

VERIFICAR RESPOSTA
CAMADA PROTETORA Pág. 109

CONCLUSÃO
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA Pág. 110/111

Conceito que associa smoke (fumo) e fog (nevoeiro)


smoke + fog = smog

Ocorre, principalmente,
nas cidades, pois é
nas áreas urbanas
que a poluição
atmosférica é maior.

Resulta da poluição
provocada pelas
indústrias e pelos
transportes.

Fig. – Gases libertados pelo


Fig.
Fig. tráfego
–– Smog,
Smog, automóvel.
Hong
Los Kong.
Angeles.
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA Pág. 111

EFEITOS NOCIVOS
 provoca dores de cabeça,
náuseas, irritação nos olhos e
na garganta;
 agrava os problemas
respiratórios;
 deposita-se sobre edifícios e
monumentos e, assim,
enegrece a cidade e eleva os
custos de conservação do
património edificado;
 contribui para o maior
aquecimento urbano, e para a
formação das «ilhas de calor».
Fig. –São
Fig. – Vapor e fumo, Poluição
Fig. –doSmog,
ar, Pequim.
Petersburgo, Rússia.
Paris.
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA Pág. 111

Medidas que visam diminuir o


risco de formação de smog e os
seus efeitos:
 diminuir o tráfego rodoviário;
 deslocar as indústrias para a
periferia.

Fig. –Fig. – Área industrial,de


Congestionamento Alemanha.
trânsito.
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA Pág. 111

Atividade:

5 – Comenta a afirmação que se segue.


O problema do smog ocorre
principalmente nas cidades.

VERIFICAR RESPOSTA
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA Pág. 111

CONCLUSÃO
CHUVAS ÁCIDAS Pág. 112

321ANachuva ácida danifica


atmosfera epolui
estes gasesmata eas
reagem árvores
com o(D);
envenena rios,
vaporlagos e aquíferos
de água, (E),o ácido
formando
Gases de escapes de automóveis e aviões (A) e gases emitidos pelas fábricas (B),
sulfúrico (H2SO 4) e o ácido
matando nítrico (NHO
os organismos 3), que se
prejudica dissolvem
a saúde dos na água
seres da chuva
humano (G) –
como os óxidos de enxofre e óxido de aquáticos;
azoto, acidifica
entram o solo
na atmosfera (F);
diariamente.
chuva ácida (C). e corrói e deteriora edifícios (H).

A
C
B H

Fig. – E
Formação e
efeitos das
chuvas ácidas
CHUVAS ÁCIDAS Pág. 113

EFEITOS
 destruição de extensas áreas de floresta;
 corrosão de estátuas, edifícios e monumentos;
 problemas respiratórios e pulmonares na população;
 acidificação e erosão dos solos, levando à diminuição dos
rendimentos agrícolas e ao desaparecimento da flora;
 acidificação da água de lagos e rios, fazendo desaparecer grande
parte da fauna e da flora.

Fig.
Fig.Fig.
–– Danos
– Erosão
causados
Floresta dos solos
pelas
destruída causada
chuvas
pelas pelas
ácidas
chuvas chuvas
em
ácidas, edifícios.
ácidas.
Alemanha.
CHUVAS ÁCIDAS Pág. 113

As áreas mais industrializadas e de maior tráfego rodoviário são as de


maior incidência de chuvas ácidas.

EUROPA

EUA CHINA

Fig. – Áreas mais afetadas por chuvas ácidas.


CHUVAS ÁCIDAS Pág. 113

Atividade:

6 – Apresenta uma medida para atenuar os efeitos das chuvas ácidas.

VERIFICAR RESPOSTA
HIDROSFERA:
A SUA IMPORTÂNCIA PARA A VIDA
RISCOS MISTOS NA HIDROSFERA Pág. 117

HIDROSFERA

Toda a camada de água presente na Terra, nos continentes, à


superfície e no subsolo, nos mares e oceanos, nos glaciares e na
atmosfera.

Fig. – Oceano Atlântico.


DESIGUALDADES NA DISTRIBUIÇÃO E ACESSO A ÁGUA DOCE Pág. 118

Fig. – Disponibilidades hídricas por países do mundo (2011).


DESIGUALDADES NA DISTRIBUIÇÃO E ACESSO A ÁGUA DOCE Pág. 118

A água ocupa quase três quartos da


superfície terrestre.
A água doce corresponde apenas a 2,5% do
total.

Desta, menos de um quarto está disponível


para utilização humana.

Fig. – Distribuição
da água no
planeta.
Fig. – Rio Nilo (Egito).
DESIGUALDADES NA DISTRIBUIÇÃO E ACESSO A ÁGUA DOCE Pág. 119

O volume de água no planeta e a sua distribuição mantêm-se


constantes, embora a água esteja sempre em movimento, no ciclo
hidrológico.

Fig. – O ciclo da água – processo de circulação contínua da água entre os


oceanos, a atmosferaFig.
e os– continentes, por efeito
Parque Nacional da energia solar.
de Anavilhanas, Brasil.
DESIGUALDADES NA DISTRIBUIÇÃO E ACESSO A ÁGUA DOCE Pág. 119

As disponibilidades hídricas são


influenciadas:
 pelo clima;
 pela presença de rios, lagos,
lagoas e lagunas,
 pela existência de toalhas
freáticas e aquíferos.

Fig. – A disponibilidade hídrica é


maior na bacia do Tejo e Sado, onde
predominam areias e arenitos, rochas
muito permeáveis.
Fig. – Rio Tejo.
DESIGUALDADES NO ACESSO E USO DA ÁGUA Pág. 120

O elevado crescimento da
população e das
atividades económicas
provocou um aumento do
consumo de água, em
todo o mundo.

Prevendo-se que, no setor


doméstico e da indústria
e da energia, continue a
aumentar.

Na agricultura, a
tendência é diminuir,
devido às novas técnicas
de rega que aproveitam
melhor a água. Fig. – Evolução do consumo de água, no mundo, por
Fig. – Consumo
diferentes doméstico
usos (previsão parade água.
2050).
DESIGUALDADES NO ACESSO E USO DA ÁGUA Pág. 120

 Nos países menos


desenvolvidos,
emergentes (NPI),
a maioria
avançados, ouma
acesso
da apopulação
parte água potável
temda
significativa aumentou,
acesso a
população
água
atingindo
ainda tratada;
nãoos 90%
tem da população;
acesso a água com um mínimo de tratamento.

Fig. – População com acesso a água potável tratada, por países (2011).
DESIGUALDADES NO ACESSO E USO DA ÁGUA Pág. 121

Nos países em desenvolvimento, no seu conjunto, a população com água


canalizada ainda se situa abaixo dos 50%.

Fig. – Formas de acesso a água potável,Fig.


nas –diferentes
Nos PD há redesdo
regiões demundo
distribuição de
(2011).
água que servem a maioria da população.
DESIGUALDADES NO ACESSO E USO DA ÁGUA Pág. 121

As disponibilidades hídricas
influenciam o desenvolvimento
humano e também o ambiente.

Fig. – Rega tradicional, Vietname. Fig. – Sistema de rega mecanizado.


PRESSÃO SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS Pág. 122

SUPERFICIAIS

Fig. – Stresse hídrico – pressão humana sobre os recursos hídricos superficiais.


PRESSÃO SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS Pág. 122

SUBTERRÂNEOS

Fig. – Stresse hídrico – pressão humana sobre os recursos hídricos subterrâneos.


DESIGUALDADES NO ACESSO E USO DA ÁGUA Pág. 121

Atividade:

1 – Comenta a afirmação que se segue.

A irregularidade na distribuição da água ajuda a explicar muitas


desigualdades que caracterizam o mundo atual.

VERIFICAR RESPOSTA
DESIGUALDADES NA DISTRIBUIÇÃO E ACESSO A ÁGUA DOCE Pág. 123

CONCLUSÃO
Desigualdades na distribuição e acesso a água doce
Disponibilidades hídricas Desigualdades no acesso e uso da água
 Maiores onde há precipitação  PD – acesso fácil de quase toda a
mais abundante, que alimenta população.
rios, lagos, toalhas freáticas 
e PED – aumenta a percentagem de
aquíferos. população com acesso a água, sobretudo
 Menores onde o clima é seco nos NPI.
e o subsolo pouco permeável PMA – uma parte significativa da
à circulação e acumulação de população ainda não tem acesso a água
águas subterrâneas. potável.
 Apenas metade da população mundial tem
Pressão sobre os recursoságua canalizada.
hídricos
 Superficiais – nas áreas mais densamente povoadas e com
maior desenvolvimento das atividades económicas, como os
EUA, a Europa e a Ásia Meridional e onde as
disponibilidades hídricas são menores, como no Norte de
África e Médio Oriente.
 Subterrâneos – nas áreas de intensa ocupação humana,
com fracos recursos hídricos superficiais, como o sudoeste
dos EUA, Norte de África e Médio Oriente.
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS Pág. 124

J.
H.
C.
B.
A.
E.
G.
D. Poluição
Efluentes
Descarga de
industriais
F. Escorrências
I. Resíduos
Descargas
Derrames
Descargas de
ede
de águas
escorrências
deeresíduos
subterrâneas
eno
agroquímicos
petróleo
efluentes
esgotos
lixiviados
águas de
mar
quentes
eda portos
ee efluentes
lavagens
de acidentes
e de
efluentes
pecuáriaaquíferos
etanques
exploraçõesterminais
urbanos marítimos
porde
minerais
de efluentes
combustíveis
centrais
em e
alto mar e químicos
lixeiras
térmicas
diversos

D
I

C
F
G
H
E
A

Fig. – Principais causas da degradação das águas continentais e marinhas.


DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS Pág. 125

CAUSAS:


o tráfego fluvial
agroquímicos;
os efluentes
resíduos
despejos de e marítimo
urbanos
industriais
da pecuária;
esgotos, elixos eque
efluentes
lançados polui
nos as
resíduos
águas
cursos e,
demuitas
domésticos; nasevezes,
água
radioativos origina
nas águas
águas acidentes
costeiras,
marinhas;
que provocam o derrame de petróleo.

Fig. – Utilização
–Fig. de fertilizantes
–– numa
Maré químicos.
Fig. – Campo com esgotos
Fig.causada
Fig. – Poluição Fig.
Lixo pela negra,
provenientes
Efluentespraia,
da Tailândia.
domésticos.
Vietname.
pecuária.
indústria, Rússia.
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS Pág. 126

CONSEQUÊNCIAS:

 contaminação das águas,


com riscos para a saúde
humana e os ecossistemas;
 redução das reservas de
água doce disponível para
consumo humano;
 degradação dos habitats
e consequente redução da
biodiversidade.
 gera a Eutrofização.

Fig. – Lago Myvatn. É um lago


eutrofizado situado Fig.
no norte da Islândia.
– Água poluída.
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS Pág. 126

As áreas marítimas mais afetadas pela eutrofização e défice de oxigénio


correspondem às grandes concentrações demográficas.

Fig. – Áreas costeiras afetadas pela poluição, com eutrofização ou défice de oxigénio (2010).
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS

Outros problemas que reduzem as


reservas de água doce:
 a desflorestação;
 a salinização dos aquíferos,
 o assoreamento dos rios.

Fonte. www.dn.pt – 12 outubro 2005

Fig. – Porto
Fig. –de Bo’ness, Reino
Desflorestação, Unido.
Malásia.
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS Pág. 127

As marés negras:
 afetam a flora e a fauna
marinhas;
 degradam as áreas
costeiras, assim como os
ecossistemas que delas
fazem parte;
 interferem com a vida
da população que vive
nas áreas costeiras
atingidas.

Fig. – Pessoas a limpar a orla costeira após


Fig. –maré
Ave morta,
negra,devido
País–de
Fig. a Gales,
derrame
Maré Reino
negra,deTailândia.
petróleo.
Unido.
POSSÍVEIS SOLUÇÕES Pág. 128

 Recuperar rios, lagos e lagoas;


 Regulamentar e fiscalizar a
utilização de produtos químicos
na agricultura;
 Utilizar tecnologia industrial
menos poluente e reutilizadora
da água;
 Apoiar os países em
desenvolvimento na construção
de redes de saneamento básico
e nos processos de controlo dos
efluentes industriais;
 Tratar as águas residuais
urbanas e industriais.

Fig. – Utilização de fertilizantes


Fig. –Fig.
Estação de tratamento
Construção
– Navio de
Fig.
de redes
de limpeza, águas
Sãode residuais,
– Petersburgo,
Rio poluído,
naturais
saneamento Opole.
Quénia.
na agricultura.
básico.
Rússia.
POSSÍVEIS SOLUÇÕES Pág. 129

Medidas de proteção das


águas marinhas.
Regulamentação e
controlo:
 das descargas de
efluentes agrícolas,
industriais e urbanos;
 do tráfego marítimo,
rotas dos navios,
principalmente os de
substâncias perigosas;
 da tecnologia de
extração e transporte de
petróleo que pode ser
mais segura.
Fig. – Plataforma de petróleo,
Fig. – Efluentes Brasil.
industriais.
POSSÍVEIS SOLUÇÕES Pág. 129

Para fazer face ao previsível


aumento das necessidades de
consumo de água é necessário:
 aproveitar melhor as
disponibilidades hídricas,
através da construção de
barragens que armazenem
água;
 aumentar a quantidade de
água disponível.

Fig. – Estação de tratamento


Fig. – Barragem de água,Alentejo.
do Alqueva, Praga.
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS

Atividade:

2 – Comenta a afirmação que se segue.

As áreas marítimas mais afetadas pela eutrofização e défice de


oxigénio correspondem às que confinam com as grandes concentrações
demográficas.

Fig. – Áreas costeiras afetadas pela poluição, com eutrofização ou défice de oxigénio (2010).

VERIFICAR RESPOSTA
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS Pág. 129

CONCLUSÃO
Degradação das águas continentais e marinhas

Fontes de poluição Consequências Medidas


 Agroquímicos.  Contaminação das  Regulamentar e controlar
 Efluentes da águas, com riscos paraas descargas de efluentes
pecuária. a saúde humana e os agrícolas, industriais e
urbanos.
 Resíduos urbanos. ecossistemas.
 Redução das  Exercer vigilância sobre o
reservas
 Efluentes da indústria.
hídricas disponíveis. tráfego marítimo.
 Trânsito fluvial e  Usar tecnologias de
marítimo que poluie Degradação dos extração e transporte de
provoca acidentes, habitats. petróleo mais seguras.
que podem originar  Redução da
marés negras e biodiversidade.  Aproveitar melhor e
deixam lixo nos aumentar as reservas
oceanos. hídricas.
LITOSFERA
DEGRADAÇÃO DO SOLO E DESERTIFICAÇÃO Pág. 130

Fig. – Deserto na margem ocidental do rio Jordão.


DEGRADAÇÃO DO SOLO E DESERTIFICAÇÃO Pág. 130
DEGRADAÇÃO DO SOLO E DESERTIFICAÇÃO Pág. 131

O solo faz parte


A espessura do da litosfera e é
horizonte
constituído por várias
superior depende muito da
camadas.
cobertura vegetal e da
interação com os ecossistemas
que vivem no próprio solo e à
superfície.

Fig. –
Estrutura
vertical numa
colunado
Fig. – Vista transversal desolo.
solo.
DEGRADAÇÃO DO SOLO E DESERTIFICAÇÃO Pág. 131

A
O sua
soloutilização
é essencialintensiva,
a todos por
os
vezes,
ecossistemas
de formaterrestres
incorreta,e em
muitas
praticamente
áreas dotodas
mundo,
as atividades
tem
provocado
humanas dependem
a sua degradação.
dele.

Fig. Fig.
– Estado dos solos
– Utilização no mundo
do solo (2011).
na agricultura.
CAUSAS DA DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

 A agricultura, sobretudo
pelo uso de maquinaria
pesada, pesticidas e
outros produtos químicos;
 A desflorestação que
deixa os solos sem
cobertura vegetal, acelera
a erosão;
 O sobrepastoreio que
resulta do uso intensivo
dos pastos.

Fig. – Rebanho
Fig. de de
– Utilização cabrasFig. – Abate
no planalto
maquinaria de árvores,
árido Peru.
do Equador.
na agricultura, Rússia.
CAUSAS DA DEGRADAÇÃO DOS SOLOS Pág. 132

Fig. – Pressão do pastoreio e da maquinaria agrícola sobre os solos (2012).


CONSEQUÊNCIAS DA DEGRADAÇÃO DOS SOLOS Pág. 133

 Redução da fertilidade dos solos e da área de terras


aráveis para a agricultura;
 Assoreamento de rios e lagos e consequente
degradação dos ecossistemas fluviais e lagunares;
 Abandono de terras inférteis, que ficam expostas à
erosão.

Fig. – Terra para a agricultura em processo de erosão no oeste do Paraná, sul do Brasil.
CONSEQUÊNCIAS DA DEGRADAÇÃO DOS SOLOS Pág. 133

Fig. – Áreas de maior risco de desertificação, no início do século XXI.


CONSEQUÊNCIAS DA DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Fig. – Áreas de suscetibilidade à


desertificação em Portugal Continental.
Fig. – Solo árido, Alentejo.
Preservar os solos e a biodiversidade dos ecossistemas

PRÁTICAS DE USO SUSTENTÁVEL

 Promover a agricultura sustentável;


 Evitar a desflorestação;
 Prevenir a expansão do deserto.

Fig. – Erosão do solo causada pela sobre-exploração, Austrália.


Preservar os solos e a biodiversidade dos ecossistemas

Atividade:

1 – Explica a importância da preservação dos solos.

VERIFICAR RESPOSTA
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHAS Pág. 134

CONCLUSÃO
Degradação dos solos
Causas Consequências Medidas
 Agricultura, pelo Redução da  Promover a agricultura
uso de maquinaria fertilidade e das sustentável que
pesada e produtos terras aráveis. preserve os solos, a
químicos.  Assoreamento de rios
qualidade da água e os
 A desflorestação, e lagos. habitats.
que acelera a  Degradação dos  Evitar a desflorestação,
erosão pela água habitats fluviais e protegendo a floresta.
da chuva e rega. lagunares.  Promover a
 O sobrepastoreio, Agravamento de reflorestação.
que degrada a cheias e inundações.
 Prevenir a expansão do
vegetação que  Avanço da deserto.
protege os solos. desertificação.
DESFLORESTAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS

 A floresta mundial ocupa cerca de 39 milhões de quilómetros


quadrados.
 A floresta sustenta 1,6 mil milhões de pessoas e emprega 10
milhões, em atividades de limpeza e conservação.
 Por ano são produzidos, em madeira, 100 mil milhões de dólares.
 47% da floresta mundial encontra-se nas zonas equatorial e
tropical, 9% na zona subtropical, 11% nas zonas temperadas e
33% na zona fria do norte.
 As florestas temperadas do hemisfério norte estão a recuperar e a
crescer.
 As florestas equatoriais e tropicais estão a diminuir.

Fig. – Floresta, Canadá.


A IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS Pág. 136

Fig. – Áreas de floresta intacta e de floresta degradada, no mundo (2013).


A IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS Pág. 136

As florestas:
 produzem oxigénio;
 têm a importante capacidade
de absorver grandes
quantidades de dióxido de
carbono;
 fornecem alimento e
matérias-primas a um elevado
número de atividades;
 fixam as camadas
superficiais dos solos;
 contêm metade da
biodiversidade da Terra e são
os habitats com maior
riqueza de espécies.
Fig. –Fig.
Árvores
Fig. –
armazenadas
Floresta
– Elefantes Negra,
paraAlemanha.
na floresta, indústria.
Tailândia.
A IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS Pág. 137

Os países com maior área florestal são:


 floresta húmida
temperada
boreal –equatorial
– caducifólias
taiga e tropical,
e tundra, e coníferas
como com
no vários
de grande
Canadá eestratos
porte
e muito
na Rússia; – como
nos EUAcomo
densas, e na China;
no Brasil e Indonésia.

Fig. – Distribuição da área florestal por países (2011).


DESFLORESTAÇÃO Pág. 138

São as florestas tropicais que se encontram em maior risco.

Fig. – Evolução prevista da mancha de floresta equatorial e tropical (2000-2100).


Fig. – Desflorestação, Brasil.
DESFLORESTAÇÃO Pág. 138

Principais causas:
 exploração de recursos
florestais para a indústria e
exportação, sem garantir a
sua renovação;
 abertura de espaços para
cultivo e pastagens;
 exploração de minas e
pedreiras;
 consumo de lenha e
madeira como fonte de
energia;
 construção de barragens e
estradas;
 incêndios florestais. Fig. – Floresta cortada e queimada,
Fig.Fig.
Fig.
Fig. –transformada
Utilização
Fig. ––das
– Estrada
Floresta
numa em
– árvores
Floresta
Fig.
Utilização construção,
tropical,
fazenda
–dena Nova
de
queimada,
indústria,
Pedreira,
árvores paraRússia.
Zelândia.
gado, Brasil.
Canadá.
Áustria.
Alemanha.
lenha.
DESFLORESTAÇÃO Pág. 139

Consequências:
 destruição de habitats e redução da biodiversidade;
 progressiva degradação dos solos e consequente aumento do risco
de desertificação;
 alterações climáticas nas áreas desflorestadas;
 aumento do efeito de estufa.

Fig. – Destruição da floresta para plantação de óleo de palma, Malásia.


DESFLORESTAÇÃO Pág. 139

A proteção das grandes


florestas pode ser promovida
através:
 de incentivos à
reflorestação;
 da proibição do comércio de
certas espécies florestais,
para evitar o seu abate;
 da implementação de
sistemas de exploração
sustentada dos recursos
florestais;
 da criação e/ou ampliação de
áreas protegidas;
 da limpeza e vigilância que Fig. – Torre de observação e vigilância
evitem os incêndios florestais. de incêndios
Fig. – Reflorestação deflorestais,
eucaliptos,Madrid.
Brasil.
INCÊNDIOS FLORESTAIS Pág. 140

FOGO
É o resultado de uma reação química exotérmica (libertação de
calor) também caracterizada pela produção de luz e sob o
controlo humano.

INCÊNDIO
É o mesmo que o fogo, do ponto de vista químico, mas ocorre
fora do controlo humano, podendo provocar prejuízos e vítimas
mortais. É incêncio florestal, se ocorre em área de floresta.

Fig. – Incêndio florestal, Rússia.


INCÊNDIOS FLORESTAIS Pág. 141

CAUSAS

HUMANAS: NATURAIS:

 por negligência – em  a queda de um raio de


certas atividades agrícolas trovoada que pega fogo a
de silvicultura ou de lazer; uma árvore ou arbusto;
 intencionalmente –  a ocorrência simultânea de
origem criminosa, que temperatura elevada,
pode ter motivações ausência de precipitação
diversas. e fraca humidade relativa
do ar.

Fonte
Fig.
––www.dn.pt
Árvore queimada
– 29 de–junho
Fig. por um
2014.
raio.
Campismo.
INCÊNDIOS FLORESTAIS Pág. 141

Áreas com maior suscetibilidade à ocorrência de incêndios florestais:

 no clima tropical  no clima mediterrâneo, que tem uma


seco, por exemplo, estação quente e seca como no sul da
nas áreas tropicais Europa, na Califórnia e no sudeste da
em África; Austrália.

Fig. – Incêndio florestal, África do Sul.


INCÊNDIOS FLORESTAIS Pág. 142

CONSEQUÊNCIAS:

 formação
desaparecimento
redução
a destruição
exposição
alterações da
debiodiversidade
de
nuvens
dos
nas extensas
ou graves
de
espécies
solos áreas
fumodanos
animal
à erosão, e e
florestais;
na cobertura
vegetal;
florestais
cinzas,
sobretudoque
pode
poluem
vegetal;
ter efeitos
hídrica; o ar e negativos
na economia
prejudicam a saúde,
local; contribuindo
também para o aumento do efeito de
estufa.

Fig. – Animais à procura de


Fig. –comida
Fig. – Nuvens de fumoem
Floresta florestaLeon
e queimada,
cinzas, queimada.
(2012).
Portugal.
INCÊNDIOS FLORESTAIS Pág. 143

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

 gestão
correto
educação
sistemas
maior planeamento
sustentável
decívica daeprevenir
responsabilização
monitorização
para ordenamento
floresta.
criminal dos das
e vigilância dasatividades
comportamentos
incendiários
áreas nas reeducação;
áreas
negligentes
florestais;
e sua e de risco;
florestais;

Fig. – Torre de vigilância de incêndios florestais, Madrid.


EM PORTUGAL… Pág. 144

Em Portugal, as áreas florestais


ocupam cerca de 35% do
território nacional.

As principais espécies eram o


pinheiro-bravo, o sobreiro e a
azinheira.
Nas últimas décadas, essa
composição alterou-se, com a
expansão do eucalipto.

Fig. – Evolução da área florestal segundo


as espécies, em Portugal.

Fig. – Pinhal, zona do Sado.


EM PORTUGAL… Pág. 144

A distribuição regional da floresta e


das suas espécies explica-se,
sobretudo, pela ocupação humana e
pelas características climáticas

Fig. – Distribuição da área


florestal, por NUTS II (2010). Fig. – Eucaliptal, Portugal.
EM PORTUGAL… Pág. 144

Portugal é um país com elevado risco


natural de incêndios florestais, sobretudo
no verão.

A suscetibilidade à ocorrência de incêndio é


maior no Norte e Centro, sobretudo no
interior, que é mais seco, seguido do
Algarve.

O Alentejo apresenta menor risco de


incêndio, uma vez que a floresta dominante
de sobreiros e azinheiras é autóctone e
mais resistente ao fogo e é menos densa.

Fig. – Suscetibilidade de incêndio


florestal, em Portugal Continental.
Fig. – Incêndio Florestal, Portugal.
DESFLORESTAÇÃO
Atividade:

1 – Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se


seguem.
a) ___-Cerca de um terço da superfície mundial está ocupada por
florestas, que são ecossistemas vitais para o equilíbrio do nosso
planeta.
b) ___- As florestas húmidas das regiões equatoriais e tropicais,
sobretudo por se localizarem em países com grande crescimento
demográfico, são as que se encontram com menor risco de
desflorestação.
c) ___- A desflorestação tem graves consequências ambientais, uma
delas é o aumento do efeito de estufa.
d) ___- Nas florestas húmidas da zona intertropical, os incêndios
acontecem frequentemente, como consequência de trovoadas ou
provocados por queimadas, para abertura de espaços de cultivo.

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