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CAPÍTULO 4
CLIMATOLOGIA E
METEOROLOGIA
• Elementos Meteorológicos/Climatológicos:
Elementos são grandezas (variáveis) que caracterizam o estado
da atmosfera em um dado local e instante: radiação solar,
temperatura, umidade relativa, pressão, velocidade e direção
do vento.
• Fatores Meteorológicos/Climatológicos:
Fatores são agentes causais que condicionam os elementos
climáticos. Fatores geográficos como latitude, altitude e
continentabilidade/oceanidade afetam os elementos.
•• Trata
Refere-se
dos aos fenômenos
fenômenos ememescala
escala
• Macro-escala local, em que
regional ou a topografia condiciona
geográfica, que
o clima pelas
caracteriza o clima condições
de grandesdo áreas
relevo
local. Afatores
exposição (S, N, W,como E), a
• pelos
Condiciona
configuração
geográficos,
o (vale,
clima encosta,
em pequenaetc) escala
e o
• Meso-escala latitude e altitude.
(microclima), sendo função
grau de inclinação do doterreno
tipo de
cobertura
• Esta escala é(solo
determinam focoexposto,
o oclima quando segramado,
local. fala
floresta,
de mudança cultura rasteira, represa, etc),
climática.
• Micro-escala • que
Dentro do “macro-clima”
determina de uma
o balanço de energia.
região, pode haver diferentes “meso-
climas”.
METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Tempo x Clima
http://www.inmet.gov.br/html/clima.php
As "Normais Climatológicas" são obtidas através do
cálculo das médias de parâmetros meteorológicos, obedecendo a
critérios recomendados pela Organização Meteorológica
Mundial (OMM).
Essas médias referem-se a períodos padronizados de 30
(trinta) anos, sucessivamente, de 1901 a 1930, 1931 a 1960 e
1961 a 1990. Como, no Brasil, somente a partir de 1910 a
atividade de observação meteorológica passou a ser feita de
forma sistemática, o primeiro período padrão possível de ser
calculado foi o de 1931 a 1960.
CLIMATOLOGIA
Segundo
Para Köeppen,
Para Sorre,Poncelet,
climaé éoéasomatório
osérie
conjunto das
habitual
de estadoscondições
dos elementos
atmosféricas
da atmosfera em umfísicos,
que
lugar,
fazem
químicos
em suaum elocal
biológicos
sucessão ser mais
queoucaracterizam
habitual. menos habitávela atmosfera
para seres
de um
vivos.
local e influem
nos seres que nele se encontram.
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
Em Santa Catarina:
1. Estação de Observação de
Altitude ou de Radiossonda
2. Estação Meteorológica de
Observação de Superfície
Convencional
3. Estação Meteorológica de
Observação de Superfície
Automática
http://www.inmet.gov.br/html/rede_obs.php
ELEMENTOS
METEOROLÓGICOS/CLIMATOLÓGICOS
Temperatura
Umidade do ar
Pressão atmosférica
Vento
Saldo de radiação
TEMPERATURA
A variação da
temperatura do solo ao
longo do dia e da
profundidade pode ser
estudada a partir da
elaboração de perfis de
variação da temperatura
(tautócronas).
TEMPERATURA DO AR
A temperatura do ar é um dos efeitos mais importantes da radiação
solar. O aquecimento da atmosfera próxima à superfície terrestre
ocorre principalmente por transporte de calor, a partir do aquecimento
da superfície pelos raios solares. O transporte de calor sensível (H) na
atmosfera se dá por 2 processos:
Variação Diária
Variação Mensal
MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DO AR
O padrão para a medida da temperatura do ar visa
homogeneizar as condições de medida, com relação ao topo e
microclima, deixando essa variável dependente unicamente das
condições macroclimáticas, o que possibilita a comparação entre locais.
As medições são feitas com sensores instalados em um abrigo
meteorológico, de 1,5 a 2,0 m de altura e em área plana e gramada.
CÁLCULO DA TEMPERATURA MÉDIA DO AR
• Estação convencional:
INMET:
Estação termopluviométrica:
• Estação automática:
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
• Denomina-se pressão atmosférica (p) o peso
exercido por uma coluna de ar, com secção
reta de área unitária, que se encontra acima
do observador, em um dado instante e local.
• Fisicamente, representa o peso que a
atmosfera exerce por unidade de área.
• O estudo da pressão atmosférica é muito
importante, bastando lembrar que, sendo o
ar um fluido, sua tendência é se movimentar
em direção às áreas onde há menor pressão
atmosférica.
Portanto:
(g.m-3) (g.m-3)
ÍNDICES DE UMIDADE DO AR
(%)
ESTIMATIVA DAUMIDADE DO AR
Psicrômetro: Constituído de dois termômetros, um com
bulbo seco (Ts) e outro com o bulbo envolto em uma gaze
sempre umedecida (Tu), que perde água a uma taxa
dependente da concentração de vapor de água no ar.
Quanto maior a diferença de temperatura entre os
termômetros, mais distante a concentração de vapor no ar
está da saturação, ou seja, a UR está baixa.
Sensores Capacitivos
• Utilizados em estações meteorológicas
automáticas.
• Constitui-se de um filme de polímero,
que absorve vapor de água do ar
alterando a capacitância de um circuito
ativo.
VENTO
Lei de Stefan-Boltzman
•Em 1879, Josef Stefan mostrou experimentalmente que a radiação emitida
por um corpo negro em todos os comprimentos de onda (emitância total) é
proporcional a quarta potência de sua temperatura absoluta.
•Afirma que todos os corpos acima de zero absoluto emitem radiação (-273°C
ou 0K).
•Admite-se que a emitância dos corpos reais pode ser expressa como uma
fração da emitância máxima:
SOL – 6.000K
Terra – 300K
Transmissão
Janelas atmosféricas
Sol
Os processos mais importantes que afetam a propagação da
REM pela atmosfera
Feixe de radiação
Absorção - Fenômeno químico
Vácuo
Qs
Qa
Q Qr
Q Radiação global:
10oN 11,6 11,8 12,1 12,4 12,6 12,7 12,6 12,4 12,2 11,9 11,7 11,5
8oN 11,7 11,9 12,1 12,3 12,5 12,6 12,5 12,4 12,2 12,0 11,8 11,6
6N
o
11,8 11,9 12,1 12,3 12,4 12,5 12,4 12,3 12,2 12,0 11,9 11,7
4N
o
11,9 12,0 12,1 12,2 12,3 12,4 12,3 12,2 12,0 12,0 11,9 11,9
2oN 12,0 12,0 12,1 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,1 12,1 12,0 12,0
Equador 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,2
2S
o
12,2 12,1 12,1 12,1 12,0 12,0 12,0 12,0 12,1 12,1 12,2 12,2
4S
o
12,3 12,2 12,1 12,0 11,9 11,8 11,9 12,0 12,1 12,2 12,3 12,4
6oS 12,4 12,3 12,1 12,0 11,9 11,7 11,8 11,9 12,1 12,2 12,4 12,5
8oS 12,5 12,4 12,1 11,9 11,7 11,6 11,7 11,9 12,1 12,3 12,5 12,6
10 S o
12,6 12,4 12,1 11,9 11,7 11,5 11,6 11,8 12,0 12,3 12,6 12,7
12 S o
12,7 12,5 12,2 11,8 11,6 11,4 11,5 11,7 12,0 12,1 12,7 12,8
14oS 12,8 12,6 12,2 11,8 11,5 11,3 11,4 11,6 12,0 12,1 12,8 12,9
16oS 13,0 12,7 12,2 11,7 11,4 11,2 11,2 11,6 12,0 12,1 12,9 13,1
18 S o
13,1 12,7 12,2 11,7 11,3 11,1 11,1 11,5 12,0 12,5 13,0 13,2
20 S o
13,2 12,8 12,2 11,6 11,2 10,9 11,0 11,4 12,0 12,5 13,2 13,3
22oS 13,4 12,8 12,2 11,6 11,1 10,8 10,9 11,3 12,0 12,6 13,2 13,5
24oS 13,5 12,9 12,3 11,5 10,9 10,7 10,8 11,2 11,9 12,6 13,3 13,6
26 S o
13,6 12,9 12,3 11,5 10,8 10,5 10,7 11,2 11,9 12,7 13,4 13,8
28 S o
13,7 13,0 12,3 11,4 10,7 10,4 10,6 11,1 11,5 12,0 12,5 13,0
30oS 13,9 13,1 12,3 11,4 10,6 10,3 10,4 11,0 11,9 12,8 13,6 14,1
Dados interpolados da Tabela meteorológica de Smithsonian. 6a edição. 1951 - Quadro
171
SALDO DE RADIAÇÃO À SUPERFÍCIE
Qr
(Qa – Qs)
Radiação de ondas longas emitida pela atmosfera e que atinge a
superfície terrestre menos a radiação de ondas longas emitida
pela superfície.
Segundo Brunt (1952):
http://www.caastro.hpg.ig.com.br/composicao.htm
http://www.inmet.gov.br/html/rede_obs.php
KOBIYAMA, M. Apostila da disciplina Hidrologia e Climatologia.
Florianópolis: UFSC/CTC/ENS/LabHidro.
Moreira, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e
Metodologias de Aplicação. Ed. UFV, 2ª edição. 2003. 307p
PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C.
Agrometeorologia – Fundamentos e Aplicações Práticas. Guaíba.
Editora Agropecuária Ltda, 2002.
PEREIRA, A.R.; NOVA, N.A.V.; SEDIYAMA, G.C.
Evapo(transpi)ração. Piracicaba, SP. Editora FAELQ, 1997.
SILVA, M. A V. Meteorologia e Climatologia. Recife: Versão Digital 2,
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