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Universidade Paulista - Unip

Estágio Supervisionado em Fisioterapia


Hospitalar

Beatriz Estefani Torres da Silva - T980313


Bruna Letícia Torres da Silva - T9772A0
Cinthia Midori Hamazi Moreira - N192879
Gyovana Pierucci Rosa - D3009G0
Marco Aurélio Komeso Alves - D31GBH0
Renyse Rebbecka Soares de Sousa - N48HB9
Samantha Lopes Silva - D751760
Paulo Victor Souza e Silva - T8109J3
Ventilação
Mecânica Invasiva
Part 2
01
Volume Pressão
Modo Limitado a Pressão
1. O ventilador oferta a pressão conforme o ajuste.

2. Vantagens

3. Desvantagens

4. Ajuste do Ventilador
Ventilação Volume Controlado

1. Garante volume corrente adequado;

2. Fluxo inspiratório constante;


02
Modalidades
Modalidade
Controlada

1. VC
2. Pico de Fluxo
3. FR
4. Sensibilidade
5. FIO2
6. Peep
Modalidade
Assistido - Controlado

1. O modo assistido-controlado permite um mecanismo duplo de


disparo fornecendo maior segurança para o paciente.

2. Pois o ciclo controlado entra sempre que o paciente não disparar


o ciclo assistido.

3. Assim, há um mecanismo deflagrado a tempo que é o do


aparelho e um mecanismo deflagrado a pressão que depende do
esforço inspiratório do paciente.
Modalidade
Assistido - Controlado

Ventilação com Volume Controlado Modo Assisto Controlado


VCV

1. Nesta situação, a FR pode variar de acordo com o esforço


inspiratório do paciente, porém mantém-se fixo tanto o Vc como o
fluxo.

2. Caso o paciente não consiga fazer esforço inspiratório


(sensibilidade atingida insuficiente), este modo manterá os ciclos
ventilatórios de acordo com a FR mínima indicada pelo operador
da ventilação mecânica
Modalidade
Assistido - Controlado

Ventilação Controlada por Pressão PCV


Modo Assisto Controlado

1. No modo assisto-controlado, os ciclos ocorrem conforme o


esforço do paciente, pois este deverá ultrapassar a sensibilidade.

2. A garantia do volume corrente, depende do seu esforço na


ventilação mecânica.
Ventilação Mandatória Intermitente
Sincronizada (SIMV)

1. O que é ?

2. Vantagens

3. Desvantagens

4. Indicações
Ventilação com pressão de
suporte (PSV)
1. FR espontânea

2. Níveis de pressão positiva constantes


durante a fase inspiratória.
3. Assegura um nível de pressão
inspiratória pré-programada constante
durante a inspiração.
4. A fR e o Tinsp. são determinados pelo ⇧ pressão de suporte =
paciente. ⇧ o trabalho do ventilador =
⇩ o esforço físico do paciente.
Ventilação com pressão de
suporte (PSV)
Ventilação com pressão de
suporte (PSV)
Vantagens

1. Aumenta o conforto e sincronia respiratória


2. Diminui o consumo de oxigênio, necessitando de menor sedação
3. Diminui o risco de hiperinsuflação pulmonar
4. Menor pico de pressão inspiratória Efetivo para Insuf. Resp. Aguda
5. Aumenta chances de êxito no desmame da VM quando comparado com modo SIMV e tubo
“T”
6. A característica da pressão de suporte, pode ser útil no desmame de indivíduos cardiopatas que
não podem suportar a sobrecarga hemodinâmica associada ao tubo “T” ou SIMV.

Desvantagens

1. Níveis baixos de pressão de suporte podem desenvolver atelectasias


2. Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas - CPAP
3. Ventilação espontânea NÃO assistida pelo Ventilador
4. Fornece pressurização contínua tanto na inspiração quanto na expiração
5. O volume corrente depende do esforço inspiratório do paciente e das condições mecânicas do pulmão
e caixa torácica
03
VMI-Doenças
Ventilação em situações específicas
VMI - ASMA
INDICAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NA ASMA

1. Parada cardíaca;
2. Parada respiratória;
3. Rebaixamento de consciência, Escala de Coma de Glasgow < 12;
4. Hipoxemia (PaO2 < 60mmHg; SpO2 < 90%) não corrigida com
máscara (FiO2 40-50%);
5. Arritmia grave;
6. Fadiga progressiva (Hipercapnia progressiva);

Sugestão: Indicações Sugeridas de VMI na Asma:

1. Isquemia miocárdica;
2. Acidose lática após tratamento com broncodilatadores.
VMI - DPOC
Indicações de ventilação mecânica invasiva na DPOC

1. Considerar ventilação mecânica invasiva quando houver contra


indicação para ventilação mecânica não invasiva ou quando
houver falha no uso da VNI (25% dos casos). Otimizar o
tratamento medicamentoso.
2. Na intubação orotraqueal, sugere-se utilizar cânulas com maior
diâmetro possível, idealmente superior a 8 mm, para reduzir a
resistência das vias aéreas e facilitar a remoção das secreções.
3. Objetivo: Promover repouso da musculatura respiratória,
promover a melhora dos distúrbios agudos da troca gasosa,
redução da hiperinsuflação pulmonar e otimização da sincronia
paciente-ventilador.
VMI - Pacientes Neurológicos
Indicações de ventilação mecânica invasiva

1. Troca Gasosa – Oxigênio:

Recomendação: Evitar hipoxemia em pacientes com lesão neurológica aguda visto que
leva ao aumento na morbidade e taxa de mortalidade•

Sugestão: Evitar hiperóxia em casos de encefalopatia anóxico-isquêmica.

2. Troca Gasosa – Gás Carbônico •

Recomendação:

A. NÃO utilizar hiperventilação profilática ou prolongada, e manter PaCO2 entre 35-40


mmHg na fase aguda da injuria.
B. Indicar hiperventilação aguda em casos de herniação cerebral como tratamento de
resgate.Monitorização de CO2 por capnografia.
C. Na ausência desta, checar PaCO2 em gasometria com maior frequência na fase aguda. •

Sugestão: nos pacientes com AVC isquêmico agudo evitar PaCO2 < 35
mmHg por risco de isquemia na área de penumbra.
VMI - Doenças Neuromusculares

Na Insuficiência respiratória consequente a Doenças Neuromusculares a assistência


ventilatória vai depender da topografia das lesões, (desde lesões medulares até o
envolvimento muscular direto
VMI - Sara
A SARA é definida como uma lesão inflamatória aguda e difusa pulmonar que provoca aumento da permeabilidade vascular do pulmão,
determinando aumento do seu peso e diminuição de tecido aerado.

Seu eixo corresponde a 10% das internações na UTI. Além disso, 23% dos pacientes em ventilação mecânica preenchem critérios de SARA.
Apesar de possuir mortalidade hospitalar alta (40%), ainda é pouco diagnosticada.

Critérios de Berlim

1. Tempo: dentro de uma semana de um insulto clínico;


2. Imagem de tórax (Rx ou TC): opacidades bilaterais não explicadas por
derrames, colapso lobar/pulmonar ou nódulos;
3. Origem do edema: IR não completamente explicada por insuficiência
cardíaca ou sobrecarga de fluidos;
4. Hipoxemia: PaO2/ FiO2 ≤ 300; Leve: entre 200 e 300; Moderada: entre
100 e 200; Grave: menor que 100.
VMI - Sara
SARA leve: Que o volume corrente (VC ) deve ser ajustado em 6ml/ kg (considerando sempre o peso predito)

SARA Moderado ou grave: Sob ventilação assistida ou controlada : Volume corrente (VC) deve ser ajustado entre 3-6 ml/kg ( considerando - se peso predito)

Peso predito: Para se obter o peso predito (Predicted Body Weight) recomenda- se o uso das seguintes fórmulas.
> Homens : 50 + 0,91 x (altura em cm- 152,4)
> Mulheres: 45,5 + 0,91 x ( altura em cm- 152,4)
Recomendação: Usar a menor FIO2 possível para garantir SpO2 > 92% em todos as categorias de gravidade SARA.

Recomendação
No início ( Primeiras 48-72 horas) do ajuste da ventilação mecânica em pacientes com SARA ( todas as categorias de gravidade – leve,
moderada e grave) são recomendados modos controlados : Volume controlado (VCV) ou pressão controlada (PCV).
Buscar manter platô < 30 cm H20

Evitar usar PEEP Inferior aos valores da tabela PEEP BAIXO/FIO2:


VMI - Sara

Parâmetros

VC < 6mL/Kg (peso predito, peso ideal calculado pela altura);


Pressão de platô < 30 cmH2O;
Pressão de pico < 50 cmH2O;
Hipercapnia permissiva: PaCO2 < 80, desde que o pH seja > 7,2;
PEEP ajustada de acordo com a FiO2 (para evitar o colapso alveolar).
VMI - Sepse

Recomendação: Utilizar volume corrente em torno de 6


ml/kg de peso predito em pacientes com sepse sem SARA,
sob ventilação mecânica. Revisão sistemática incluindo
estudos randomizados e observacionais, que envolveu tanto
pacientes submetidos a cirurgias quanto pacientes internados
em UTI, sugere que ventilação com volumes correntes
baixos reduziu a mortalidade, incidência de SARA e
pneumonia, em comparação a volumes correntes altos.
VMI - Trauma Torácico
• Recomendação: deve-se intubar e ventilar prontamente pacientes com trauma
torácico grave, com insuficiência respiratória e contraindicações formais a VNI.

• Recomendação: Inicialmente, utilizar modo de ventilação tipo assistido-


controlada, VCV ou PCV, no trauma torácico com insuficiência respiratória
O trauma torácico é todo tipo de lesão que envolve um ou mais
grave.
componentes da parede e da cavidade torácica, incluindo o
mediastino.
• Recomendação: Independente da modalidade escolhida (VCV ou PCV),
pacientes com trauma torácico devem ser ventilados inicialmente com VC 6
ml/kg de peso predito, f entre 16-20 rpm e FiO2 suficiente para manter uma
SpO2 > 92% e PEEP entre 5 e 10 cmH2O. Nos casos de SARA seguir as
orientações constantes no Tema específico destas Diretrizes.

• Recomendação: nos casos de fístula bronco-pleural de alto débito utilizar


modo PCV, que irá compensar o vazamento. Outra opção é o uso da HFOV
(Ventilação de Alta Frequência), apenas nos centros com esse recurso e pessoal
especializado. Nos casos mais graves pode-se usar Ventilação Independente
Assíncrona ou não, ventilando-se o pulmão da fístula com modo PCV com
Pressão de Distensão < 15 cm H2O e PEEP mais baixos. (< 10 cm H2O).
VMI em Cirurgias
VENTILAÇÃO MECÂNICA DURANTE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

1. Cuidados específicos na pré-intubação.

2. Pré-oxigenação durante a indução anestésica.

3. Utilização de pressão positiva ao final da expiração e


manobra de recrutamento alveolar durante a indução
anestésica.

4. Cuidados específicos durante o intraoperatório.


VMI -Pacientes Cardiopatas
O objetivo da ventilação mecânica no paciente cardiopata é adequar a oxigenação e a ventilação, e
assegurar o débito cardíaco

1. Recomendação
OBRIGADA

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