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Problemas éticos e políticos do impacto

da sociedade de informação no
quotidiano

Trabalho realizado por:


Pedro Marinho nº18
Ricardo Oliveira nº19
Vasco Moreira nº22
Índice
1.Introdução
2.Desenvolvimento
2.1. A ética e a política
2.2. A sociedade da informação
2.3. O percurso histórico dos media
2.4. Evolução dos media como forma de propaganda
política
2.5. A verdade e a ética nos meios de comunicação
2.6. A influência nos media na criação de opiniões
coletivas
2.7. 2+2=5
2.8. A bolha social
3.Conclusão
4.Referências bibliográficas/Webgrafia
Introdução
• As artes da persuasão e da retórica são, desde o tempo da
Antiguidade Clássica, ferramentas desejáveis em qualquer
líder que deseje ter alguma autoridade ou controlo sobre uma
sociedade. Porém, a relação entre a ética e política foi sendo
moldada ao longo da história da humanidade.

• Deste modo, é importante perceber quais são os impactos


sociais e morais da sociedade de informação, de forma a
entender como várias organizações têm vindo a controlar a
sociedade e qual o verdadeiro impacto dos media na criação
de opiniões sobre os diversos assuntos contemporâneos.
A ética e a política
• A ética na filosofia é o estudo dos fundamentos morais, do
modo de ser e agir dos seres humanos, além da natureza do
bem e do mal propriamente dito.
• Embora nem sempre exista uma convergência entre as
práticas políticas e os princípios morais, na atualidade a
sociedade em geral sente-se “poluída” com tantas notícias
envolvendo escândalos de corrupção presente nas esferas do
executivo, do legislativo e do judicial e clama por uma
sociedade mais justa, honesta e transparente.
A sociedade da informação
• A “sociedade da informação” é
um termo usado para “cunhar”
uma sociedade onde os
indivíduos são mais plurais,
dado que têm acesso a níveis de
informação mais abrangentes e
instantâneos, mais
incentivadores da livre
expressão e da participação das
massas nos assuntos globais e é
fruto de uma progressiva
globalização, na qual o mundo
está cada vez mais interligado e
interdependente.
O percurso histórico dos media
• O uso da palavra "propaganda" no sentido moderno é usada
para descrever o modo sistemático de persuadir massas por
parte de governos, organizações ou indivíduos visando
influenciar com fins ideológicos e políticos as emoções,
atitudes, opiniões ou ações do público-alvo.

• Existem inúmeros exemplos contemporâneos do uso dos


media como forma de propaganda, onde o colapso da
moralidade convencional e dos princípios da segurança
humana em que também se assentam os pilares de um
qualquer estado democrático atual são corrompidos e
ignorados.
Evolução dos media como forma de
propaganda política
• Com a evolução da impressão e da tipografia, as pessoas
perceberam que podiam informar-se sobre questões que não
estavam propriamente à sua volta, mas em outras partes do
mundo.
• Posteriormente, com o aparecimento dos jornais e das
revistas, que traziam a noção de atualidade e da urgência de
novas notícias constantemente para atrair o público e incitar
as vendas, receber informação tornou-se um hábito social,
imprimindo rapidez e dinamismo à vida, além do
compartilhamento de experiências e opiniões pessoais.
A verdade e a ética nos meios de
comunicação
• O valor moral mais associado à difusão de notícias é a
honestidade, pois é o código moral de cada repórter que o
permite ou não apresentar notícias falsas sem um peso na
consciência.
• Neste olhar, a ética está vitalmente conectada ao jornalismo
dado que a responsabilidade moral de transmitir informação
para as massas é muito elevada.
A influência nos media na criação de
opiniões coletivas
• Historicamente, os media têm sido determinantes para a
criação de opiniões coletivas, porque os media podem ser um
instrumento valioso para consolidar e legitimizar qualquer
governo, independentemente da ideologia ou das propostas
do mesmo.
• Por isso, através de propostas de políticas que reforcem os
usos positivos da Internet, é possível utilizar a mesma de
modo a fortalecer a democracia e a liberdade.
• Tomando os dias de hoje como referência, porém, as
perspetivas não parecem ser as mais animadoras, quer para a
qualidade e veracidade da informação que circula, quer para a
tolerância em relação a opiniões diferente.
2+2=5
• No livro “1984” de George Orwell o conceito de controlo de
massas através dos meios de comunicação é altamente
explorado pelo autor.

• É o conceito segundo o qual o controlo sobre a realidade física


e a procura pela verdade não importam, desde que as
perceções sejam controladas para se adequarem ao desejo
das autoridades. Esta mesma lógica aplica-se às “fake news”:
a informação em si deixa de ser importante e o que passa a
valer é a fonte de onde ela proveio — “se alguma figura de
reconhecida autoridade disse, é porque verdade” ou “ se está
na internet, é porque é verdade” - ambas as situações sendo
falácias do argumento da autoridade (argumentum ad
verecundiam).
A bolha social
• O perfil de cada indivíduo é pré-definido de modo a agradar às
ideias de quem acede ao mesmo, criando uma “bolha” no que
toca ao acesso à informação.
• A sociedade passa a acreditar em ideias não devido a um
estudo detalhado e a uma comparação entre as várias
ideologias, mas devido à influência dos media. Como tal,
vivem numa “bolha social”, onde toda a gente parece
concordar com o seu pensamento, mesmo que assim não o
seja.
Conclusão
• Em forma de conclusão, é percetível que os media têm vindo a
influenciar e persuadir massas de maneira mais eficaz e subtil,
de forma a satisfazer os interesses que mais beneficiam uma
dada pessoa ou organização.
• Esta situação deve ser combatida pela sociedade atual, de
modo a trabalhar para fornecer informação de maneira mais
clara, verdadeira e realista possível, de maneira a que a
população possa ter a liberdade para escolher e julgar as
pessoas de acordo com as suas perceções e não devido a
imagens e rótulos criados por algum meio de informação
imparcial.
4.Referências
bibliográficas/Webgrafia
• Bruna João Oliveira Santos, A influência dos media tradicionais e dos social media na reputação e na
ligação emocional à marca
• José Manuel Diogo, O Falso Jornalismo, artigo JN
• Irineu Francisco Barreto Junior, Bruno Henrique Miniuchi Pellizzari, Bolha Social
• Luís Manuel Borges Gouveia, Sociedade da Informação
• Nicolau Maquiavel, O Príncipe
• https://neilpatel.com/blog/o-que-e-propaganda/
• https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/politica-e-etica
• https://prezi.com/p/9pjraftxjv6o/problemas-eticos-e-politicos-do-impacto-da-sociedade-da-informacao-no-
quotidiano/
• hhttps://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/1425
• ttps://pt.wikipedia.org/wiki/Propaganda
• https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/nazismo-violencia-e-propaganda-foram-as-armas-de-
adolf-hitler.htm
• https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/539215/ALMEIDA_2016?sequence=1&isAllowed=y
• https://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/4103/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o_
%20MG_2019_BrunaSantos.pdf
• https://www.publico.pt/2021/01/10/sociedade/noticia/odio-internet-1945053
• https://www.marketingviewer.com.br/por-que-rotulamos-as-pessoas/4647/
• https://www.tsf.pt/sociedade/o-que-ha-de-maquiavelico-na-atualidade-politica-4893562.html

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