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Objetivos
Conteúdos
Conteúdos
Pedagogia de projeto
Fundamentação
Fase de preparação
Fase de lançamento
Fase de organização/planificação
Fase de realização
Fase de avaliação
Fase de divulgação
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Conteúdos
Conteúdos
Trabalho de projeto
o Caracterização do trabalho de projeto
Projeto Educativo
o Caracterização do contexto
o Estrutura Organizacional
o Metas
o Avaliação
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Conteúdos
Projeto Curricular de Turma
o Caracterização da turma e dos alunos
o Identificação de problemas
o Metodologia
o Objetivos
o Estratégias
estabelecimento
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Projeto
Projeto Educativo
Projeto Educativo
Projeto Educativo
Projeto de estabelecimento
1. AVALIAÇÃO
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1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
❑ 1. Denominação do Projeto
❑ Título do Projeto.
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1. AVALIAÇÃO
❑ 2. Natureza do Projeto
❑ Tipo de Projeto.
❑ Público-Alvo.
❑ Descrição um pouco mais ampla do que se pretende realizar do que aquela usada na denominação do
projeto.
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1. AVALIAÇÃO
❑ 3. Fundamentação
1. AVALIAÇÃO
❑ Para que finalidades (sociais, educativas, culturais...) contribuirá a consecução dos objetivos do Projeto?
Até onde queremos ir? Quanto queremos fazer? Para que se faz? É dizer, indicar o destino do projeto ou
as finalidades que se pretendem alcançar com a sua realização.
❑ As metas refletem a primeira prioridade do projeto.
❑ As metas são normalmente definidas como objetivos gerais: o que o projeto ou a organização alcançarão
se o projeto tiver 100% de sucesso.
❑ Define o porquê da existência do projeto, os seus propósitos e a razão de existir ou missão.
❑ Quaisquer que sejam as atividades que decidamos fazer, quaisquer que sejam as metodologias
selecionadas, tudo deve ser compatível com as metas escolhidas. As metas não podem ser alteradas
durante o projeto, pois isso implicaria alterar o projeto por completo!
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1. AVALIAÇÃO
❑ 5. Localização Física
❑ A localização de um projeto consiste em determinar a área onde se instalará ou integrará. esta localização
faz-se a dois níveis:
o MACRO LOCALIZAÇÃO: isto é, a localização geográfica do projeto dentro de uma área: Região,
concelho, freguesia, bairro…
o MICRO LOCALIZAÇÃO: identificando dentro de um conjunto menor, como uma Instituição, rua,
uma casa ou prédio, o local onde se desenvolverá o projeto.
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1. AVALIAÇÃO
Designação 1.
1.
1.
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1. AVALIAÇÃO
❑ 7. Avaliação
❑ A avaliação final pode ser descrita como o processo de reunir informação e de estabelecer critérios que
levem a:
1. AVALIAÇÃO
o Os resultados alcançados.
o Os objetivos alcançados.
o A gestão financeira.
o O impacto na organização.
o O processo.
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1. AVALIAÇÃO
PLANEAMENTO
AVALIAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO
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1. AVALIAÇÃO
Existem quatro considerações prévias que devem ser tidas em conta antes de iniciar qualquer processo de
avaliação no âmbito da animação sociocultural:
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1. AVALIAÇÃO
❑ Uma primeira característica que define a animação sociocultural é a heterogeneidade dos programas de
animação, em termos de objetivos, âmbitos, atividades, tempo ou participantes. Isto significa que as
atitudes de avaliação a aplicar terão de ser implementadas atendendo à especificidade concreta do
programa ou à realidade que se deseja avaliar.
1. AVALIAÇÃO
❑ Uma segunda característica que deve estruturar os processos de avaliação em animação sociocultural é
a flexibilidade.
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
❑ Uma terceira característica deriva da função educativa da animação sociocultural, e tem a ver com a
passagem de funções e técnicas do animador para a comunidade.
❑ Se o objetivo final for que a coletividade seja autónoma na planificação, gestão e avaliação dos seus
próprios projetos, também deve ser para os avaliar.
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1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
❑ A quarta característica nasce dessa mesma atitude: o grupo ou comunidade deve participar ativamente
na conceção e execução da avaliação, pois só desta forma se promove, verdadeiramente, a sua autonomia
e gerar-se-á, ao mesmo tempo, uma nova cultura que contemple a avaliação como um processo desejável
e necessário á transformação que se espera realizar nas dinâmicas sociais.
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1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
o Privilegiar-se a exploração de dados qualitativos, tendo em vista uma análise mais social do que
económica ou política dos impactos conseguidos.
o Se a medição da adequação real dos impactos conseguidos aos objetivos inicialmente propostos é
importante, importa igualmente um questionamento sobre o sentido da ação, integrando o inesperado e
conferindo-lhe importância.
o Ao contrário do controlo, que procura decompor analiticamente a realidade em elementos distintos, a
avaliação clarifica os sistemas de inter-relação de uma realidade social.
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1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
❑ O grau de aproximação e participação do avaliador ou equipa de avaliação por relação à Acão a avaliar
marca a distinção entre o carácter interno ou externo dessa mesma.
❑ Assim, processa-se uma avaliação externa (ou heteroavaliação) quando esta é levada a cabo por pessoas
que não participam diretamente na atividade avaliada, realizada por pessoas com competência técnica e
científica, reforçando uma capacidade de visão globalizante do programa e da ação.
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1. AVALIAÇÃO
❑ Ao contrário da avaliação externa, a avaliação interna é executada por pessoas que integram as
organizações ou grupos avaliados e/ou estreitamente associadas à ação que é objeto do processo
avaliativo.
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1. AVALIAÇÃO
❑ Independentemente da divisão entre a avaliação interna e externa, outra distinção se pode operar entre
práticas avaliativas, tendo como tónica diferenciadora os distintos momentos ("espaço de vida") de um
projeto em que ocorrem.
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
❑ Tem como objetivo fundamental estabelecer se uma ação produziu os resultados ou efeitos esperados.
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
❑ Podendo definir-se um projeto de intervenção como constituído por uma organização que utiliza certas
estratégias, com o objetivo de modificar um contexto particular, espera-se que a avaliação percorra cada
um destes elementos.
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO
❑ Exemplo de grelha de
avaliação para um projeto:
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1. AVALIAÇÃO
o Critérios de identidade.
o Critérios de participação.
o Critérios de comunicação interativa.
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1. AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE IDENTIDADE
∙ Que objetivos do projetos eram conhecidos pelos agentes sociais?
∙ Que objetivos do projeto foram aceites pelos agentes sociais?
∙ Os objetivos do projeto foram cumpridos pelos agentes sociais?
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1. AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
∙ Participação dos agentes sociais nas diferentes atividades
∙ Participação em ações de expressão da opinião pessoal
∙ Participação em atividades de debate
∙ Participação nos diferentes momentos de tomada de decisão
∙ Participação em ações de execução dos acordos ou conclusões
∙ Participação em atividades que supõem trabalho cooperativo
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1. AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE COMUNICAÇÃO INTERACTIVA
∙ Existência de redes descentralizadas para a comunicação interativa
∙ Sentimento de sentir-se escutado e apreciado
∙ Elaboração de textos de autoria coletiva
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1. AVALIAÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ A partir da análise de necessidades sabemos porque é que o projeto é importante. Corresponde a uma
tentativa de resposta adequada às necessidades percebidas.
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ No entanto, a sua aproximação ao projeto pode ter graus diferenciados, daí advindo a necessidade de
definir claramente a supervisão e coordenação do projeto como forma de promover a clareza de
processos, a motivação constante e a clarificação de competências.
❑ Sem avaliação sistemática das tarefas não é possível “ler” o trabalho realizado, não sendo possível agir
retroativamente nem reformular as ações. Só é possível estabelecer estratégias adequadas se se puder
avaliar o trabalho realizado. O tipo de avaliação preconizado deverá estar em perfeita sintonia com o
estilo de ações e com a filosofia do projeto.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
o O objetivo geral.
o Os objetivos específicos.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ O Objetivo Geral (OG) do projeto diz respeito à grande mudança que se pretende atingir, deve responder
à questão: para que é que vamos fazer o projeto, o que pretendemos atingir a longo prazo? O OG reflete a
prioridade do projeto, define o seu propósito e razão de existir.
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Alcançáveis
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Este atributo dos OE tenta corrigir ou restringir os impulsos de entusiasmo de quem se dedica de coração
a estes projetos e quer “mudar o mundo num minuto”...
❑ No entanto, os objetivos também não devem ser tão facilmente alcançáveis que não estimulem a
mudança, a transformação. por outras palavras, que não respondam de forma ambiciosa às necessidades e
aos problemas que estão na base da intervenção.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Relevantes
❑ Parece novamente, desnecessário indicar como uma característica dos objetivos específicos que estes
sejam relevantes. E, no entanto...
❑ A verdade é que muitas vezes somos levados à formulação de objetivos a partir das nossas ideias pré-
concebidas do que serão as atividades dos projetos, dos resultados que estas possam deve de facto referir-
se apenas a um aspeto, a uma dimensão, a uma parte do projeto.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Na realidade, para que cada OE seja específico (do dicionário: “esmiuçar, dizer separadamente,
individualizar) importa propor apenas UMA mudança. A lógica que procuramos é a do desdobramento do
OG em OE.
❑ Por outro lado, OE que refiram por exemplo a “promoção de competências pessoais e sociais” parecem
pouco específicos. A que competências se referem? A expressão “competências pessoais e/ou sociais” é
um saco amplo onde cabe muita coisa.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Mensuráveis
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ 1ª Podemos avaliar as alterações sobre o aspeto em que queremos intervir? Noutras palavras: É possível
verificar se alcançámos o efeito que pretendíamos com a intervenção?
❑ 2ª Em que medida aconteceu a mudança? Esta sim é a questão que remete para o nº ou % de beneficiários
afetados.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ De nada serve pensar na % ou quantidade de beneficiários envolvidos quando o OE propõe por exemplo
“aumentar o sentimento de pertença” se não pensámos em formas de aceder à expressão do sentimento de
pertença.
❑ Outra pista a ter em conta na formulação dos OE é a “Regra dos 6 Qs”. Na realidade apenas 4 das
questões começam com essa letra, as outras duas, no entanto, agrupam-se na categoria de questões que
devem ficar claras a partir da leitura de um OE.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ E ainda:
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Voltando ao princípio do desdobramento que temos vindo a seguir, recordamos que a partir do OG,
identificado como a grande mudança que pretendemos atingir, propomos a decomposição em OE.
❑ Na mesma sequência, a partir de cada OE pensamos num conjunto de atividades que procurem garantir a
sua concretização.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Voltando ao exemplo das viagens, se o objetivo for chegar à Argentina a atividade pode ser uma viagem
de barco, ou uma viagem de avião. Todas as atividades devem estar orientadas para alcançar um ou mais
objetivos e todos os objetivos devem ser reconhecíveis direta ou indiretamente a partir de uma ou mais
atividades.
❑ Sem querer, desvirtuamos assim a importância e a relevância dos objetivos específicos. Recordemo-nos
que eles devem derivar dos objetivos gerais, das necessidades associadas ao projeto, e devem portanto ser
formulados de maneira a poder responder diretamente a estas.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ É neste sentido que se mede a relevância do OE. Se o OE contribui, efetiva e diretamente, para a
execução do OG, então é relevante.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Delimitado no Tempo
❑ Por mais difícil (e às vezes inútil) que esta tarefa nos possa parecer, os
OE devem sempre ser delimitados no tempo.
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Encontrámos nos exercícios algumas confusões com a referência ao tempo em que decorrerão as
atividades. Este tipo de informação é desnecessário, no contexto da formulação de objetivos, devendo ser
remetido para o cronograma das atividades.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ A avaliação tem como objetivo principal a tomada de decisão sobre a prática, em concreto o que
poderíamos designar como a ação transformadora da realidade. A partir dessa análise permanente, a
avaliação analisa a realidade, valoriza opções de transformação e melhora a tomada de decisões de
continuidade. Sem a tomada de decisão não há processo avaliativo.
❑ Mas essa tomada de decisão tem como objetivo a otimização do processo de ação, isto é, a introdução de
melhoras significativas para os distintos agentes intervenientes.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Se um sistema de intervenção conseguir obter dados do desenvolvimento da ação e dos seus efeitos e for
capaz de os incorporar no processo de tomada de decisões, significa que consegue reestruturar,
permanentemente, a ação para adequar cada vez mais ao problema que se quer resolver e conseguir a
máxima eficácia e eficiência na intervenção.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Metodologia do projeto
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ O Projeto
❑ A partir desta raiz latina, a palavra projeto pode ter vários sentidos: ‘plano
para a realização de um ato. desígnio, tenção. redação provisória de uma
medida qualquer. esboço.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Em qualquer circunstância, podemos referir que “projeto” encerra um conceito ligado à previsão de algo
a que queremos dar forma. No entanto, tal como os vários sentidos do termo, também o seu conteúdo
pode ser alvo de confusões e indefinições.
❑ A elaboração de qualquer projeto pressupõe um processo que tem como referências um ponto de partida
(situação que se pretende modificar), um ponto de chegada (uma ideia do que se pretende modificar) e a
previsão do processo de “construção” (o “como” fazer).
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ A realização de um projeto exige, na escola como na vida pessoal ou social, que este se precise através
da elaboração de planos que estabelecem quem faz o quê, quando e quais os recursos necessários.
❑ O plano de um projeto deverá prever a quem são os intervenientes, como se organizam, as estratégias de
ação a desenvolver, os recursos necessários, bem como as atividades que permitam concretizar o projeto.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
Dado que o projeto se centra no desenvolvimento de um processo, existem três características que o
distinguem de um plano, a ver:
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
o Flexibilidade: o projeto vai-se concretizando através de uma evolução que pode não ser inteiramente
prevista. A sua flexibilidade permite a sua adaptação e adequação constante.
o Contexto específico de desenvolvimento: o sentido de um projeto decorre do contexto específico em
que se desenvolve. O projeto tem uma dimensão temporal que articula passado, presente e futuro, num
processo evolutivo que se vai construindo.
o Empenhamento do grupo: porque corresponde a um desejo, intenção ou interesse, o projeto é alvo
de uma carga emotiva (empenhamento e compromisso do grupo) que o distingue da mera realização
do plano.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ O primeiro passo consiste em definir e conhecer o local e o ambiente, para tal, é conveniente reunir um
conjunto de informações disponibilizadas quer pelo próprio grupo alvo, quer através do levantamento
informativo em livros, fotografias e outros documentos que possam ajudar a explicar as características da
área.
❑ “Posicionar” um projeto é fundamental para que este seja entendido e apreciado corretamente.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Uma tabela bem organizada pode ajudar a comprimir muitas informações básicas, e da organização desta
informação depende a fiabilidade e qualidade do processo comunicativo intra e inter parceiros.
❑ Por outro lado, a organização adequada da informação permite identificar e discernir o conhecimento
oficial do conhecimento local, que, por vezes, é desajustado e incoerente, sendo o conhecimento local,
normalmente, mais próximo da realidade social.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Elaborar um Projeto
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Numa comunidade, perante um conjunto de problemas, haverá, por parte do planificador, uma opção
baseada sobretudo nos recursos disponíveis, na dimensão do problema e na viabilidade da solução. No
entanto, é fundamental que ele ausculte os grupos sociais sobre as expectativas ou problemas por eles
considerados mais prementes.
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Identificar os Problemas
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Depois do levantamento mais ou menos exaustivo dos problemas deverá elaborar-se uma lista de
prioridade (p.ex.:1 = muito prioritário), através da utilização de critérios como:
o Dimensão do problema,
o Viabilidade da solução,
o Situação quanto às prioridades de financiamento,
o Outros.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Após o preenchimento da grelha, deverá discutir-se se os problemas detetados a priori pela equipa do
projeto correspondem à apreciação feita inicialmente pelo grupo.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Após esta primeira fase, é fundamental estudar exaustivamente as condições desejáveis para cada uma
das situações refletindo sobre os resultados esperados.
❑ Após a seleção de um problema, tendo em conta que esta escolha deverá respeitar as expectativas da
comunidade, procede-se ao levantamento de um conjunto de ações, distinguindo as estratégias desejáveis
das exequíveis.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Definir objetivos
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Numa primeira fase é fundamental listar a as condições da situação atual, como referido na identificação
dos problemas.
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Estabelecer posteriormente um sumário conciso por cada uma das ações selecionadas e registá-lo é um
passo importante para a seleção das melhores (e mais adequadas) ações.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ De um modo geral o trabalho de planificação peca por excesso de objetivos, por vezes irrealistas, ou por
objetivos demasiado vagos e de difícil operacionalização e avaliação, para além disto, muitos dos
objetivos pressupõem ideias isoladamente, sem terem em conta a integração das ações.
❑ Cada uma das ações anteriormente descritas deverá ser subdividida em tarefas que possam ser atribuídas
a alguém ou a algum grupo para sua execução.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Metodologias preferenciais
❑ Visando assegurar a unidade entre metodologia e prática (em que a última é sempre fonte do
conhecimento) são procedimentos metodológicos preferenciais a observação/participação militante.
❑ O postulado fundamental da Educação Comunitária é a necessidade de realizar uma síntese entre o estudo
do processo de mudança social e a participação nesse mesmo processo.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Ao mesmo tempo observador e militante o pesquisador terá como objetivo fazer avançar a luta do grupo
social rumo ao objetivo proposto (de mudança).
❑ Outra metodologia fundamental é o seminário, concebido como contexto teórico no qual se faz a
reflexão crítica sobre a prática. Nesse sentido as questões discutidas no seminário serão os problemas
concretos e as práticas da vida e a experiência quotidiana dos participantes.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ É conveniente subdividir cada ação selecionada em tarefas isoladas que possam ser atribuídas a alguém
(ou algum grupo) para a sua execução.
❑ É importante definir um calendário para a realização das tarefas (exemplo: usar uma linha (-----) para
indicar a duração das tarefas e um X para as tarefas pontuais.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ O orçamento é legitimado pelos serviços que o projeto presta à comunidade e pela grandeza dos
problemas que ajuda a resolver.
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Elaboração de um Orçamento
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
❑ Como conclusão, fica o registo que a dinâmica decorrente da realização de projetos pertinentes, a
possibilidade da participação dos indivíduos (grupo-alvo) e a adequação dos resultados às práticas
quotidianas, com a natural promoção de mudanças positivas, alargará o interesse, a curiosidade e a
participação das comunidades o que possibilita o surgimento de outros projetos que poderão ser
encadeados ao longo de um período de tempo maior.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
o (1) Objetivo geral, para o qual o projeto deverá contribuir: formular o objetivo geral, tendo em
consideração os resultados da análise dos objetivos.
o (2) Objetivo específico: contribui para a prossecução do objetivo geral e identifica o que vamos fazer
no projeto.
o (3) Resultados: identificar quais os resultados (em quantidade e qualidade) que têm que ser obtidos
para alcançar o efeito esperado (objetivo específico).
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
o (5) Pressupostos importantes ou fatores externos: que são necessários para o início das
atividades.
o (6) Pressupostos importantes ou fatores externos, não influenciáveis pelo projeto, que têm de
ocorrer ao nível das atividades para a obtenção dos resultados.
o (7) Pressupostos importantes ou fatores externos, não influenciável pelo projeto, que têm de
ocorrer ao nível dos resultados para a obtenção do objetivo do projeto.
o (8) Pressupostos importantes ou fatores externos, não influenciáveis pelo projeto, que têm de
ocorrer ao nível do objetivo específico para a obtenção do objetivo geral.
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2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. REFORMULAÇÃO DA INTERVENÇÃO
o (13) Fontes de comprovação dos indicadores (relatórios/ documentos elaborados pela ONG ou
provenientes de outras fontes) do objetivo específico.
o (14) Fontes de comprovação dos indicadores (relatórios/ documentos elaborados pela ONG ou
provenientes de outras fontes) dos resultados.
COMUNIDADE
❑ O relatório de avaliação final de um projeto de
animação deve ser elaborado tendo em conta os
destinatários.
DIRIGENTES TÉCNICOS
RELATÓRIO
❑ O relatório pode ser dirigido a diferentes DE
AVALIAÇÃO
destinatários: DO PROJETO
PÚBLICO-ALVO INSTITUIÇÕES
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❑ Se o relatório for dirigido a um público-alvo com baixo nível de instrução, deverá ser utilizada uma
linguagem mais simples, não correndo o risco de entrar numa linguagem técnica e hermética que as
pessoas não vão compreender.
❑ Pelo contrário, se for dirigido a um técnico, a linguagem utilizada deverá ter um cariz técnico.
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❑ Se o relatório for dirigido a chefias, deverá possuir uma estrutura que permita rapidamente fornecer as
conclusões da avaliação, uma vez que, raramente lêem o relatório completo. Uma pergunta que se impõe
antes de iniciar um relatório de avaliação é: quem vai ler?
❑ Salvaguardando as devidas adaptações que sejam necessárias elaborar, em termos técnicos, poder-se-á
apresentar um modelo geral para um relatório de avaliação.
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o Capa: deve conter o título e o nome do projeto, as organizações responsáveis pela implementação, a
data e o local e, se aplicável, os logótipos da instituição financiadora.
o Primeira página (página de rosto): repete a informação da capa e, adicionalmente, outra informação
de relevo, como por exemplo, os contactos dos proponentes, o nome do(s) autore(s), etc.
o Sumário executivo: deve ser escrito de forma cuidada, clara e objetiva, na medida em que será a
única parte lida por muitos decisores. De forma sintética e objetiva, numa página, deve fornecer-se
uma ideia global do projeto: o que correu bem, o que correu mal, recomendações acerca da sua
continuação, etc. Não necessita de utilizar uma linguagem excessivamente técnica.
o Breve descrição da área de intervenção: neste ponto esboça-se um enquadramento teórico da área
de intervenção central ao projeto (por exemplo: social, cultural, educativa, etc.)
o Análise das necessidades detetadas: fundamentação das necessidades detetadas na comunidade que
conduziram à decisão de elaborar um projeto de intervenção.
o Formulação do problema a ser trabalhado: com base nas necessidades detetadas, esboçar o
problema central à elaboração do projeto, o qual consistirá na hipótese de trabalho a ser testada.
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o
o Objetivo geral: o objetivo geral a que o projeto se propõe alcançar (v. pontos anteriores).
o Objetivos específicos: os objetivos específicos, derivados do objetivo geral, aos quais o projeto se
propõe alcançar (v. pontos anteriores).
o Resultados alcançados: análise crítica dos resultados obtidos com a execução do projeto. Neste ponto
devem ser confrontados os resultados obtidos com os previstos, se ocorreu a validação das hipóteses
inicialmente levantadas e se o projeto contribuiu para a minimização do problema detetado. Aqui
devem ser feitas considerações sobre a eventual necessidade de reformulação de objetivos e/ ou a
organização de novos projetos de intervenção.
Bibliografia
❑ Albino, J. C., & Leão, L. (1997). Desenvolver Desenvolvendo. Práticas e Pistas para o
Desenvolvimento Local no Alentejo. Messejana: ESDIME.
❑ Ammaan, S. B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez,1992.
❑ Barreto, A., & Preto, C. V. (2000). Indicadores Sociais: Portugal, 1960-2000. In António Barreto (org.),
A Situação Social em Portugal 1960-1999, vol. II (pp. 77-248). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
❑ Benedita, P. (2012). Cónego José Mendes Serrazina. Lisboa: Cáritas Portuguesa.
❑ Carmo, H. (2007). Desenvolvimento Comunitário. (2ª Edição). Lisboa: Universidade Aberta.
❑ Carvalho, J., E. (2009). Metodologia do trabalho Cientifico. «Saber - Fazer» da investigação para
dissertação e teses. (2ª Edição). Lisboa: Escolar Editora.