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NR35 - Trabalho em Altura.

.
Trabalho em Altura.
Referências:
(Legislação e Normas).

• NR – 35 - Trabalho em Altura;

• NR – 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


•Indústria da Construção;

• PG-2AT-00141 - Segurança nos Trabalhos em Altura;


Trabalho em Altura.

Apresentação do Treinamento:

O treinamento da NR 35 tem como finalidade orientar e


educar para prática de Segurança do Trabalho em Altura.

Através da informação melhoramos o nosso conhecimento,


preparação, desempenho e comprometimento, formando
assim uma combinação de sucesso
individuo – segurança – produtividade.
Trabalho em Altura.

Apresentação da norma regulamentadora:


(NR – 35 Trabalho em Altura)

Informe: Entrou em vigor em 27/09/2012.

01. Objetivo e Campo de Aplicação:

35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as


medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
Trabalho em Altura.

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.

35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas


oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e,
na ausência ou omissão dessas, com as normas
internacionais aplicáveis.
Trabalho em Altura.
Trabalho em Altura.
Trabalho em Altura.
Trabalho em Altura.
TRABALHOS EM TELHADOS
CADEIRA SUSPENSA
ESTRUTURAS INTERNAS
ESPAÇOS CONFINADOS
TORRES DE ANTENA
TRABALHOS EM TALUDES
EXEMPLO DE TRABALHO EM ALTURA
DESVIOS
DESVIOS
DESVIOS
DESVIOS
DESVIOS
NOÇÕES GERAIS

Desvios
São ações ou condições em desacordo com as normas de trabalho e procedimentos, podendo
gerar um incidente e até mesmo um acidente.

Desvio Incidente Acidente


Exemplos de áreas com grande risco de queda e principais equipamentos e acessórios para
proteção do trabalhador
Cadeira Manual

Cadeira Motorizada
Trava-queda para cabo de aço
ou corda

Trava-queda para trilho inox

Trava-queda retrátil para áreas de


carga, telhados e andaimes

Escadas para telhados


Equipamentos manuais para áreas
confinadas
Equipamentos motorizados para
áreas confinadas
Sistemas de Segurança para
movimentação horizontal
Cinturões de segurança e acessórios para ancoragem
TRABALHO COM DESLOCAMENTO RESTRITO

O trabalhador deve ser protegido do risco de queda


utilizando o talabarte de forma a limitar tal
deslocamento, impedindo que o mesmo alcance o local
de perigo passível de queda.
Trabalho em Altura.

02. Responsabilidades

35.2.1 Cabe ao empregador:


a)garantir a implementação das medidas de proteção
b)estabelecidas nesta Norma; (Vídeo)

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando


, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;

c) desenvolver procedimento operacional para as


atividades rotineiras de trabalho em altura;
Trabalho em Altura.

d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições


no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o


cumprimento das medidas de proteção estabelecidas
nesta Norma pelas empresas contratadas; (Auditorias)
É a ação ou omissão praticada por um indivíduo, que
tem como resultado a exposição de si e de outros à determinado
perigo, resultando em ocorrência de acidentes ou em condição
com potencial para causar danos pessoais e/ou materiais.

PRINCIPAIS
PRINCIPAISCAUSAS
CAUSAS
DE
DEATOS
ATOSINSEGUROS
INSEGUROS

Falta de qualificação do Colaborador para executar


determinada tarefa, ou seja, o Colaborador não tem
aptidão necessária para o exercício da função.

Desconhecimento dos riscos da função e/ou da


forma de evitá-los.

Um ato inseguro pode ser sinal de desajustamento


(características de personalidade, problemas de
relacionamento com a chefia e/ou colegas, política
salarial, etc... ).
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, representam riscos aos Colaboradores.

As Condições Inseguras são decorrentes de:

FALHAS TÉCNICAS
FALHAS TÉCNICAS

Nas Instalações
Áreas insuficientes, pisos irregulares, excesso de ruídos e trepidações,
falta de ordem e limpeza, falta de sinalização, etc...

Nos Equipamentos
Localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partes
móveis, máquinas com defeito, etc...

Na Proteção do Trabalhador
Proteção insuficiente, inadequada ou inexistente, roupas não
adequadas, equipamentos de proteção defeituosos, etc...

Muitas vezes, uma Condição Insegura tem como origem um


Ato Inseguro !
Trabalho em Altura.

35.2.1 Cabe ao empregador:

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as


medidas de controle; (Treinamentos, Palestras, DDSMS.

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas


as medidas de proteção definidas nesta Norma; (Através de liberação da PT, e seguir
recomendação das LV´s )

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação


ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível; (Nunca deixar para depois)
Trabalho em Altura.

i)estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para


trabalho em altura; (PT – crachá de treinamentos)

j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades
da atividade; (PT, AR, AST, LV`S / Diferente da NR – 33 o supervisor não tem obrigatoriedade de treinamento
complementar ficando assim como uma boa prática)

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista


nesta Norma.
Trabalho em Altura.
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

a)cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em


altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições


contidas nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre


que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente
o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
Trabalho em Altura.
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
Direito de recusa
Trabalho em Altura.
Trabalho em Altura.
Trabalho em Altura.
Trabalho em Altura.
03. Capacitação e Treinamento

35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos


trabalhadores à realização de trabalho em altura.

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele


que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático conforme
atividade e risco, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve, no mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) análise de Risco e condições impeditivas;


Trabalho em Altura.
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle; ( Item interligado ao item f / Vídeo 02, 03, 04)
Riscos, Acidentes e Medidas de Controle
Excesso de Confiança

Falta de recurso e improviso.


Referente ao item 35.3.2 / c / f.
Trabalho em Altura.

Descumprimento e/ou desconhecimento do Padrão de Execução

Referente ao item 35.3.2 / c / f.


Trabalho em Altura.

Ser atingido ou cair sobre materiais


Referente ao item 35.3.2 / c / f.
POR QUE OCORREM OS ACIDENTES
NOS TRABALHOS EM ALTURA?

 Excesso de confiança;

 Não uso ou uso incorreto de EPI;

 Descumprimento e/ou desconhecimento


do Padrão de Execução.
Trabalho em Altura.

Contato eletricidade
Referente ao item 35.3.2 / c / f.
Trabalho em Altura.
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

Referente ao item 35.3.2 / d.


Trabalho em Altura.

Referente ao item 35.3.2 / d. Isolamento.


Trabalho em Altura.
Proteção coletiva
(Cordas)

Referente ao item 35.3.2 / d.


Proteção coletiva. (Cabos de aço)

Cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a
comprometer sua segurança.

Não permita que o cabo de aço tome a forma de um pequeno laço, pois é o começo de um nó.
Feito um nó a resistência do cabo é muito reduzida.
Substitua o cabo ou descarte o pedaço do cabo quando:

1. Existirem arames rompidos visíveis;


2. Aparecer corrosão acentuada;
3. Os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu diâmetro original;
4. O diâmetro do cabo diminuir mais do que 5% em relação a seu diâmetro nominal;
5. Aparecerem sinais de danos por alta temperatura no cabo;
6. Aparecer qualquer distorção no cabo (dobra, amassamento ou gaiola de passarinho).

Referente ao item 35.3.2 / d.


Trabalho em Altura.

Referente ao item 35.3.2 / d.


Trabalho em Altura.
Equipamentos de Proteção Individual Básico

Referente ao item 35.3.2 / e. ITEN 05


Trabalho em Altura.
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
Trabalho em Altura.
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de
resgate e de primeiros socorros.

Emergência e Salvamento
Empregador

Deve realizar treinamento periódico bienal e sempre


que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou


operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo
treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período
superior a noventa dias;
d) mudança de empresa
Trabalho em altura
35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos


trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à
duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação
nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Trabalho em Altura
5.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas
inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem,
destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os
que apresentem defeitos ou deformações.

35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada


inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem.

35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções:


a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem forem recusados
Trabalho em Altura

35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que


apresentarem defeitos, degradação, deformações
ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e
descartados, exceto quando sua restauração for prevista em
normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas
internacionais.

35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e


dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem.
CINTURÃO DE SEGURANÇA
CINTURÃO DE SEGURANÇA
CINTURÃO DE SEGURANÇA
CINTURÃO DE SEGURANÇA
Trabalho em Altura

35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela


Análise de Risco.

35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao


sistema de ancoragem durante todo o período de exposição
ao risco de queda.

35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem


estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador,
ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar
que, em caso de ocorrência, minimize as chances do
trabalhador colidir com estrutura inferior.
Trabalho em Altura

35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de


energia nas seguintes situações:

a) fator de queda for maior que 1;


b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.
Fator de Queda
Trabalho em Altura.
Em caso de emergência, proceder da seguinte maneira:

1 – Comunicar imediatamente a ocorrência pelo ramal 8800 ou pelo


Rádio Transmissor;
2 – Coletar o máximo de informações ( Característica da ocorrência,
local lesionado, condições visíveis da vitima, local da ocorrência,
número de vitimados etc...);
3 – Se a vítima estiver consciente procure conversar com a mesma com
intuito de acalmá-la, caso esteja desacordada, não remove-la aguarde
a chegada do resgate;

4 – Caso tenha que abandonar o local de trabalho, siga as orientações


do plano de abandono.
Trabalho em Altura.

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores


que exercem atividades em altura, garantindo que:

a)os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar
nele consignados;

b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos


envolvidos em cada situação;

c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar


mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores
psicossociais.
Doenças impeditivas.
Doenças Cardíacas
 Hipertensão Arterial
 Epilepsia
 Labirintite Crônica
 Diabetes
 Doenças da Coluna Vertebral
 Doenças Psiquiátricas ( tranqüilizantes ou anti depressivos)
 Deficiências Visuais e Auditivas
 Qualquer doença que possibilite a perda de consciência repentina ou
desequilíbrio
Doenças impeditivas.
Doenças Cardíacas
 Hipertensão Arterial
 Epilepsia
 Labirintite Crônica
 Diabetes
 Doenças da Coluna Vertebral
 Doenças Psiquiátricas ( tranqüilizantes ou anti depressivos)
 Deficiências Visuais e Auditivas
 Qualquer doença que possibilite a perda de consciência repentina ou
desequilíbrio
Influências negativas.
Problemas sócio/financeiros
 Pânico por altura / isolamento
Situações de emergência (acidentes)
 Postura inadequada
 Substituição por pessoa não qualificada
Equipe não entrosada
 Situações de urgência de trabalho
Trabalho em Altura.
Condições de Saúde que podem impedir a aprovação:
Cardíacas;
Hipertensão Arterial;
Epilepsia;
Labirintite Crônica;
Diabetes;
Coluna Vertebral;
Psiquiátricas;
Visuais e Auditivas parciais;
Fraturas atuais ou anteriores;
Medicação que possibilite a perda de consciência repentina ou desequilíbrio.
Trabalho em Altura.

35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a


seguinte hierarquia:

a)medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio


alternativo de execução;

b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na


impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;

c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de


queda não puder ser eliminado.
Trabalho em Altura.

35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em


altura, considerar:

a)o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) as condições meteorológicas adversas; (OM no item descrição da ordem número 08 indica se o


local esta protegido por sistema de proteção de descarga atmosférica / SPDA)
Trabalho em Altura.
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas
de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às
orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos
fatores de queda;

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais


normas regulamentadoras;

i) os riscos adicionais;
Trabalho em Altura.

Anexo I acesso por cordas.


Foi Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014, com os seguintes
tópicos:

1. Campo de Aplicação;
2. Execução das atividades;
3. Equipamentos e cordas;
4. Resgate;
5. Condições impeditivas.
ACESSÓRIOS

CINTA DE ANCORAGEM

CORDA

PROTETORES DE CORDAS

FITAS DE ANCORAGEM

BOLSAS DE CORDAS
TRAVA QUEDAS PARA CABO DE AÇO
TRAVA QUEDAS PARA CABO DE AÇO
DESCARTE DO CINTURÃO DE SEGURANÇA

Nestas fitas há furos e


cortes, reduzindo a
resistências da mesma.
Neste caso, recomenda-
se descarte do EPI.

No caso de cortes ou
perfurações, retirar o
cinturão de uso.
DESCARTE DO CINTURÃO DE SEGURANÇA
DESCARTE DO CINTURÃO DE SEGURANÇA
CINTURÃO DE SEGURANÇA SEM O AJUSTE
CORRETO

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