MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
AMAZONAS CAMPUS TABATINGA

ECONOMIA E
ADMINISTRAÇÃO
AULA 02 – ALGUNS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
 1 PRINCÍPIO

1. PESSOAS ENFRENTAM TRADE OFFS

“NADA É DE GRAÇA!”

TODAS AS DECISÕES ENVOLVEM TROCAS (TRADEOFFS).

TEMOS DE ABRIR MÃO DE OUTRA COISA DA QUAL GOSTAMOS.

TOMAR DECISÕES EXIGE COMPARAR UM OBJETIVO COM OUTRO.
 1 PRINCÍPIO

EXEMPLO:
CONSIDERE UM ESTUDANTE QUE DEVE DECIDIR COMO ALOCAR SEU RECURSO
MAIS VALIOSO – TEMPO.
PODE PASSAR O TEMPO ESTUDO SOBRE GESTÃO PÚBLICA;
PODE PASSAR O TEMPO ESTUDO SOBRE INTRODUÇÃO À ECONOMIA;
OU PODE DIVIDIR SEU TEMPO PARA ESTUDAR AS DUAS DISCIPLINAS;
CADA HORA QUE SE DEDICA A UMA DISCIPLINA, O QUE ELE DEIXA DE FAZER?
 1 PRINCÍPIO

EXEMPLOS:
• IR A UMA FESTA DURANTE A NOITE ANTES DE SUAS PROVAS SOBRARÁ MENOS
TEMPO PARA ESTUDAR.
• TER MAIS DINHEIRO PARA COMPRAR COISAS REQUER TRABALHAR POR MAIS
HORAS, QUE RESULTA EM MENOS TEMPO PARA O LAZER.
• PROTEGER O AMBIENTE REQUER RECURSOS QUE PODERIAM DE OUTRA FORMA
SER UTILIZADOS PARA PRODUZIR BENS DE CONSUMO.
 1 PRINCÍPIO

A SOCIEDADE ENFRENTA UMA TROCA MUITO IMPORTANTE: EFICIÊNCIA X IGUALDADE

EFICIÊNCIA: QUANDO A SOCIEDADE OBTÉM O MÁXIMO DE SEUS ESCASSOS RECURSOS.
IGUALDADE: QUANDO A PROSPERIDADE É DISTRIBUÍDA DE MANEIRA UNIFORME ENTRE
OS MEMBROS DA SOCIEDADE.
TRADEOFF: PARA OBTER MAIOR IGUALDADE, PODERÍAMOS REDISTRIBUIR A RENDA DOS
MAIS RICOS AOS MAIS POBRES. MAS ISSO REDUZ O INCENTIVO AO TRABALHO E
PRODUÇÃO, ENCOLHENDO O TAMANHO DA “BOLO" ECONÔMICO.
 2 PRINCÍPIO

2. O CUSTO DE ALGUMA COISA É DO QUE VOCÊ DESISTE PARA

OBTÊ-LA.
TOMAR DECISÕES EXIGE A COMPARAÇÃO DOS CUSTOS E BENEFÍCIOS.

A DECISÃO DE FAZER UM CURSO TÉCNICO.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?
QUAIS SÃO OS CUSTOS?
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Para cada escolha, uma renúncia.

Custo de oportunidade: qualquer

coisa de que se tenha de abrir mão
para obter algum item.

É o custo relevante para a tomada

de decisões
EXEMPLOS
 EXEMPLOS

EXEMPLOS: O CUSTO DA OPORTUNIDADE DE…

• … IR PARA A FACULDADE POR UM ANO NÃO É SOMENTE A MENSALIDADE, OS

LIVROS E A MATRÍCULA, MAS TAMBÉM OS SALÁRIOS NÃO RECEBIDOS.
 3 PRINCÍPIO
3. PESSOAS RACIONAIS PENSAM NA MARGEM

PESSOAS RACIONAIS: AQUELAS QUE, SISTEMÁTICA E OBJETIVAMENTE, FAZEM O MÁXIMO PARA ALCANÇAR
SEUS OBJETIVOS.

EXEMPLO:
SUPONHA QUE O CUSTO DE UMA VIAGEM MAO- TBT NUM EXPRESSO DE 50 LUGARES SEJA R$ 30.000,00. ENTÃO, O
PREÇO DA VIAGEM DEVERIA SER NO MÍNIMO R$600,00 POR PESSOA.
ESSA EMPRESA DEVERIA VENDERR UMA PASSAGEM POR UM VALOR MENOR?
SUPONHA QUE ESSE EXPRESSO TEM 10 LUGARES VAZIOS, E TEM UM COMPRADOR DE ÚLTIMA HORA QUERENDO
COMPRAR A PASSAGEM POR R$ 300,OO. A EMPRESA DEVERIA FAZER ESSA VENDA?

NESSE CASO, O BENEFÍCIO MARGINAL EXCEDEU O CUSTO MARGINAL.

 4 PRINCÍPIO
4. PESSOAS RESPONDEM A INCENTIVOS

COMO AS PESSOAS TOMAM DECISÕES COMPARANDO CUSTOS E BENEFÍCIOS, SEU COMPORTAMENTO PODE
MUDAR QUANDO OS CUSTOS OU BENEFÍCIOS SE ALTERAM. ISTO É AS PESSOAS RESPONDEM A INCENTIVOS.

INCENTIVO: ALGO QUE INDUZ A PESSOA A AGIR, EXEMPLO: A PERSPECTIVA DE UMA PUNIÇÃO OU
RECOMPENSA

EXEMPLO:
• QUANDO AUMENTA O PREÇO DA CARNE, POR EXEMPLO, AS PESSOAS DECIDEM COMER MAIS FRANGO OU
PEIXE.
• QUANDO OS IMPOSTOS SOBRE OS CIGARROS AUMENTAM, HÁ UMA QUEDA NO ÍNDICE DE TABAGISMO
DOS ADOLESCENTES.
 5 PRINCÍPIO

5. O COMÉRCIO PODE MELHORAR A SITUAÇÃO DE TODOS

O COMÉRCIO ENTRE DOIS PAÍSES PODE BENEFICIAR A AMBOS.

O COMÉRCIO PERMITE AOS PAÍSES ESPECIALIZAR-SE NO QUE FAZEM DE MELHOR E DESFRUTAR DE
UMA MAIOR VARIEDADE DE BENS E SERVIÇOS.

• OBTÉM UM MELHOR PREÇO NO EXTERIOR PARA BENS QUE PRODUZEM.

• COMPRAM OUTROS BENS MAIS BARATOS DO EXTERIOR DO QUE PODERIAM SER PRODUZIDOS
INTERNAMENTE.
 6 PRINCÍPIO

6. OS MERCADOS SÃO, EM GERAL, UMA BOA FORMA DE ORGANIZAR A ATIVIDADE ECONÔMICA.

MERCADO: UM GRUPO DE COMPRADORES E VENDEDORES (NÃO NECESSARIAMENTE EM UM
ÚNICO LOCAL).
“ORGANIZAR ATIVIDADE ECONÔMICA” SIGNIFICA DETERMINAR:
• QUAIS BENS PRODUZIR;
• COMO PRODUZI-LOS;
• QUANTO DE CADA PRODUZIR;
• QUEM IRÁ RECEBÊ-LOS.
 6 PRINCÍPIO
EM UMA ECONOMIA DE MERCADO AS DECISÕES DO
PLANEJADOR CENTRAL (GOVERNO) SÃO SUBSTITUÍDAS PELAS
DECISÕES DE MILHÕES DE FAMÍLIAS E EMPRESAS.
As empresas As famílias
decidem decidem em
ESSAS EMPRESAS E FAMÍLIAS INTERAGEM NO MERCADO, NO quem que empresas
QUAL O PREÇO E O INTERESSE PRÓPRIO ORIENTAM AS contratar e trabalham e
DECISÕES. o que o que
produzir. comprar
“CADA UMA DESSAS FAMÍLIAS E EMPRESAS AGEM COMO SE com seus
“LEVADAS POR UMA MÃO INVISÍVEL” PARA PROMOVER O BEM- salários
ESTAR ECONÔMICO GERAL” ADAM SMITH – A RIQUEZA DAS NAÇÕES.

Os preços são os instrumentos com os quais a mão invisível dirige a

atividade econômica.
Os preços refletem tanto o valor que a sociedade atribui a um bem
quanto os custos de produção.
 7 PRINCÍPIO

7. OS GOVERNOS PODEM ÀS VEZES MELHORAR OS RESULTADOS DO MERCADO

FALHA DE MERCADO: SITUAÇÃO NA QUAL O MERCADO, POR SI MESMO, FRACASSA EM

ALOCAR RECURSOS DE FORMA EFICIENTE.

EXEMPLO: CONFORME O DOCUMENTÁRIO SICKO – SOS SAÚDE, NO ESTADOS UNIDOS, A

SAÚDE ERA DISTRIBUÍDA DE FORMA JUSTA?

A POLÍTICA PÚBLICA PODE PROMOVER A EFICIÊNCIA.

 7 PRINCÍPIO

UM DAS POSSÍVEIS FALHAS DE MERCADO É O PODER DE MERCADO.

PODER DE MERCADO = É A CAPACIDADE QUE UMA ÚNICA PESSOA (OU PEQUENO GRUPO DE
PESSOAS) TEM PARA INFLUENCIAR INDEVIDAMENTE OS PREÇOS DE MERCADO.

POR EXEMPLO:
SUPONHA QUE NUMA CIDADE TODOS PRECISEM DE ÁGUA MAS SÓ HAJA UM POÇO. O DONO DO
POÇO TEM PODER DE MERCADO – NESTE CASO, MONOPÓLIO SOBRE A VENDA DE ÁGUA. O
DONO DO POÇO NÃO ESTÁ SUJEITO À RÍGIDA CONCORRÊNCIA QUE A MÃO INVISÍVEL USA EM
GERAL PARA CONTROLAR O INTERESSE PARTICULAR.
 REFERÊNCIAS
• BÁSICA:

MANKIW, N. GREGORY. INTRODUÇÃO À ECONOMIA. CAMPUS,

2001.

VASCONCELLOS, MARCOS ANTONIO S.; GARCIA, MANUEL

ENRIQUEZ. FUNDAMENTOS DE ECONOMIA. 3 EDIÇÃO, SÃO

PAULO: SARAIVA,2008.