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RESPIRAÇÃO CELULAR

Bioquímica
Profª Michelle Moreira
CRONOGRAMA – 2º BIMESTRE
04/10 – 17/12
ATIVIDADE
DATA CONTEÚDO
AVALIATIVA
08/10 TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO
22/10 RESPIRAÇÃO CELULAR ATV 1 20
29/10 ATV 2 20
05/11 ATV 3 20
12/11 ATV 4 10
19/11 AVALIAÇÃO AT 5 30
25/11 RECUPERAÇÃO DAS AVLIAÇÕES REC 5 30
REC 1 –
03/12 RECUPERAÇÃO DE ATIVIDADES 70
REC 4
10/12 FECHAMENTO DE NOTAS
RESPIRAÇÃO CELULAR
ATP
 O ATP consiste em
uma molécula de
Adenina, unida a uma
molécula de Ribose
que se liga a três
fosfato.
 Qual é o objetivo da
respiração celular?
 É converter energia
contida em compostos
orgânicos em ATP
para este fornecer
energia para a célula
 Não para armazenar
energia
O ATP ACUMULA A ENERGIA DA RESPIRAÇÃO
CELULAR E É DISTRIBUÍDO PARA AS DIVERSAS
PARTES DA CÉLULA QUE CONSOMEM ENERGIA
NA RESPIRAÇÃO CELULAR OCORREM
SUCESSIVAS OXIDAÇÕES
 DESIDROGENAÇÃO – retirada de íons de H ligados aos
carbonos.

 DESCARBOXILAÇÃO – retirada de moléculas de CO2


RESPIRAÇÃO CELULAR
MITOCÔNDRIA
GLICÓLISE
GLICÓLISE – 1ª ETAPA DA RESPIRAÇÃO
CICLO DE KREBS
CADEIA RESPIRATÓRIA

Turina onde ocorre a produção de ATP


RESPIRAÇÃO CELULAR
Educação Física – FAESP
Bioquímica
Profª Michelle Moreira

22/10/2021
GLICÓLISE
GLICÓLISE – 1ª ETAPA DA RESPIRAÇÃO
FERMENTAÇÃO
                                                                                                                                        

 Na fermentação, a molécula que recebe os Elétrons do NADH (ou


FADH2) é um produto da mesma via metabólica que produziu o
NADH (ou FADH2).

 Por exemplo, nos músculos, durante exercício físico intenso, o


NADH produzido na glicólise transfere os seus elétrons para o
piruvato (uma molécula orgânica produzida também pela glicólise),
dando origem a lactato.
FERMENTAÇÃO LÁCTICA
 A diminuição do pH do musculo (durante a produção do
lactato) - ocorrência de cãibras.

 Existem muitos outros tipos de fermentação em micro-


organismos, sendo o mais conhecido a fermentação alcoólica:
RESPIRAÇÃO

 A respiração aeróbica ocorre na membrana interna da


mitocôndria, que contém os complexos proteicos de
transferência eletrônica.

 Cada um destes complexos recebe elétrons de uma molécula e


transfere-os para outra molécula diferente, e o conjunto é
chamado de cadeia transportadora de elétrons:
CICLO DE KREBS
 Saio o CO2 forma a energia para a ligação
REAÇÃO 1

 Aumenta o nível de energia

A saída da COA tornou


possível a reação
REAÇÃO 2
REAÇÃO 3
REAÇÃO 4
REAÇÃO 5
RESUMINDO A REAÇÃO 5
REAÇÃO 6

 Os elétrons que vem do FADH2 é mais pobre em


energia – não tem energia o suficiente pra formar
NADH2
REAÇÃO 7
 Reação para
restaurar o
oxalacetato
REAÇÃO 8
CADEIA RESPIRATÓRIA

Turina onde ocorre a produção de ATP


COMPLEXO I

 NADH desidrogenas

 Este complexo recebe os dois elétronsdo NADH+H+ e


transfere-os através de agregados para uma molécula lipofílica
a ubiquinona (Q), que se transforma então em ubiquinol
(QH2).
 Neste complexo a transferência de elétrons para a ubiquinona
liberta energia suficiente para transportar protôns (H+) da
matriz mitocondrial para o espaço intermembranar, o que faz
diminuir o pH do espaço intermembranar em relação à matriz
COMPLEXO II

 Sucinato desidrogenase

 É a única enzima do ciclo de Krebs que não se encontra


na matriz mitocondrial.
 Oxida succinato a fumarato, e transfere os dois elétrons
para uma molécula de FAD, que é reduzida a FADH2.

 Posteriormente estes elétrons são transferidos para a


ubiquinona, tal como acontece no complexo I.
                                                                                                                                                                                                                

COMPLEXO III
 citocromo bc1

 Recebe os elétrons do ubiquinol produzido pelos complexos


I e II, e transfere-os para o citocromo c, uma pequena
proteína solúvel presente no espaço intermembranar.
COMPLEXO IV
 citocromo c oxidase

 Transfere quatro elétrons para o O2, reduzindo-o a duas


moléculas de água. Estes elétrons provêm de outras tantas
moléculas de citocromo c.
ATRAÇÃO DO O2 POR H+
FORMA A AGUA E GERA 10 H+
O OBJETIVO É PRODUZIR ATP
SÓ OCORRE COM A ENTRADA DO
FOSFATO
1 H+ VOLTA LEVANDO COM ELE 1
FOSFATO
OUTROS 3 H+ RETORNAM PELA ATP
SINTASE E GIRA
AO GIRAR PRODUZ ATP (ENERGIA QUÍMICA)
CONTABILIDADE
MENOS ENERGIA NO PAR DE ELÉTRONS
DO FAD
GERA MENOS ATP
TOTAL DE ATP
EXERCÍCIOS
1) A respiração aeróbica fornece como produtos finais:
a) ácido pirúvico e água.
b) ácido pirúvico e oxigênio.
c) gás carbônico e água. c
d) oxigênio e água.
e) oxigênio e gás carbônico.

2) Em 1980, Umberto Eco publicou o livroO nome da rosa, romance ambientado em um


mosteiro medieval, onde vários crimes aconteceram. Os mortos eram encontrados com a
língua e os dedos escuros, indicando que folhearam livros com páginas envenenadas por
cianureto (cianeto de potássio). Essa substância é extremamente tóxica, pois compromete
a produção do ATP feita na célula, ligando-se ao citocromo a 3. A, alternativa que indica
a etapa inibida pelo cianureto e o local onde ocorre, respectivamente, é:
a) Cadeia respiratória, cristas mitocondriais.
b) Ciclo do ácido tricarboxílico, citosol.
c) Cadeia respiratória, matriz mitocondrial. a
d) Glicólise, citoplasma.
e) Cadeia respiratória, citoplasma.
3) A glicólise é um processo que compreende dez reações químicas, cada uma delas com a
participação de uma enzima específica. Assinale a alternativa correta em relação à glicólise
anaeróbica.
a)É o processo responsável pela quebra da glicose, transformando-a em piruvato ou ácido
pirúvico.
b) É realizada apenas em células animais e procariontes heterotróficos.
c) Promove a quebra da glicose no interior da mitocôndria.
d) Libera energia na forma de 38 ATPs. a
e) Transforma ácido lático em ácido pirúvico.

4) Há milhares de anos o homem faz uso da biotecnologia para a produção de alimentos


como pães, cervejas e vinhos. Na fabricação de pães, por exemplo, são usados fungos
unicelulares, chamados de leveduras, que são comercializados como fermento biológico. Eles
são usados para promover o crescimento da massa, deixando-a leve e macia. O crescimento
da massa do pão pelo processo citado é resultante da:
a) liberação de gás carbônico.
b) formação de ácido lático.
c) formação de água.
e) produção de ATP. a
e) liberação de calor.
Gabarito
C

A

A

A
CITOCROMO C. (MAIS PORMENORES,
INCLUINDO UMA ESTRUTURA
TRIDIMENSIONAL MANIPULÁVEL

 Nos complexos I, III e IV a transferência elétrons, liberta energia suficiente


para transportar H+ da matriz mitocondrial para o espaço intermembranar.
Isto provoca um aumento da concentração de H+ (e do potencial elétrico) no
espaço intermembranar, i.e. um maior potencial químico do H+ no espaço
intermembranar do que na matriz. No entanto, quando se têm duas soluções
de potencial químico diferente separadas por uma membrana, o soluto tem
tendência para se deslocar do local onde o seu potencial químico é maior
para o local em que o seu potencial químico é menor (o que, para uma
substância sem carga eléctrica, é equivalente a mover-se dos locais de maior
concentração para os de menor concentraçao).
 No entanto, como a membrana interna da mitocôndria é
impermeável ao H+, em condições normais a única forma
destes protões voltarem para a matriz é através de uma
proteína especial: a ATP sintetase. Esta proteína é
constituída por duas partes: um canal intermembranar de
protões (F0) e uma porção voltada para a matriz
mitocondrial (F1). A porção F1 é constituída por várias
subunidades com diferentes funções, e usa a energia do
movimento de protões de volta à matriz para sintetizar
ATP a partir de ADP e Pi.
CADEIA TRANSPORTADORA DE
ELÉTRONS

A cadeia transportadora de elétrons, cadeia respiratória ou fosforilação


oxidativa é a convergência final de todas as vias de degradação
oxidativa.

A oxidação dos mais variados


combustíveis metabólicos libera
elétrons que são entregues pelas
desidrogenasesa transportadores
específicos, reduzindo-os (de NAD+ e
FAD a NADH+ e FADH2). Na CTE
estes elétrons serão entregues ao
oxigênio.
 A energia livre disponibolizada pelo fluxo de elétrons
criado é acoplada ao transporte contracorrente de protóns
 através da membrana interna da mitocôndria
(impermeável a estes prótons), conservando parte desta
energia
 como potencial eletroquímico transmembrana.

 O fluxo transmembrana dos prótons "de volta", a favor


de seu gradiente de concentração através de poros
 protéicos específicos fornece energia livre para a síntese
de ATP
TRANSPORTADORES DE ELÉTRONS:
A transferência pode se dar de três formas: Direta, como átomo de
hidrogênio (H+ + 1elétron), ou como íon
hidreto - H- (H+ + 2 elétrons).
O NADH+ e o FADH2 transportam os elétrons de diferentes vias até a
CTE, onde os doam.
Dentro da cadeia, o fluxo se estabelece entre uma série de
transportadores que incluem: carreadores de membrana (como as
quinonas), citocromos e proteínas ferro-sulfonadas.
 -Ubiquinona- singularmente, sua redução pode se dar em
duas etapas diferentes:
 -Recebe o 1º elétron, sendo reduzida a radical semiquinona
- UQH
 -2º elétron - Ubiquinol - UQH2
 Desta forma, a ubiquinona pode fazer a interação entre
doadores de 2 elétrons e receptores de um único.
 -Citocromos - são proteínas contendo ferro, portanto um
grupo heme, responsável pelas diferentes variações:
citocromos a, b e c. Enquanto a e b são proteínas de
membrana, o c está "preso" à superfície externa da
membrana interna por interações eletrostáticas.
 -Proteína Fe-S - são boas doadoras de elétrons, e
transferem apenas um.
RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA
FERMENTAÇÃO ALCÓOLICA
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
FERMENTAÇÃO LÁTICA
FERMENTAÇÃO LÁTICA
QUANDO EM REPOUSO, A CADEIA MUSCULAR PRODUZ
EXCESSO DE ATP, QUE PASSA SUA ENERGIA PARA A
CREATINA FOSFATO (MAIS ESTÁVEL E PODE FICAR
ARMAZENADA NA CÉLULA). EM CASO DE NECESSIDADE,
ELA CEDE ENERGIA PARA A PRODUÇÃO DO ATP

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