Você está na página 1de 69

ROMA ANTIGA

Profº Osimar Barros


1- FORMAÇÃO
HISTÓRICA DA ROMA
ANTIGA

• A origem da civilização
romana: formada por tribos
Latino-Falisco, Sabinos e
Etruscos;

• Roma se constituía de
cidade-estado.
2- ORIGEM LENDÁRIA DOS ROMANOS:

A origem lendária tem como base a narrativa


escrita pelo poeta Virgílio, na obra Eneida.
3- MONARQUIA (Da fundação de Roma ao
século VI a.C.

• Primeira forma de governo da civilização romana


antiga;

• Rei (rex sacrorum): detinha o comando do


exército, o controle da justiça e função de
sacerdote;

• Durante a monarquia, Roma possuía uma


economia essencialmente agrária.
4- SOCIEDADE ROMANA
 Patrícios: grandes proprietários de terras, que
constituíam uma aristocracia detentora de privilégios
políticos e religiosos;

 Plebeus: homens livres que não possuíam direitos


políticos, sendo, portanto, marginalizados. No início do
período republicano, correspondiam na principal força
de trabalho da Roma Antiga;

 Clientes: plebeus que prestavam serviços aos patrícios,


além de ser seus dependentes ou agregados;
 Escravos:
• Prisioneiros de guerra;
• Escravos por dívida: plebeus endividados.
5- INSTITUIÇÕES POLÍTICAS

 Senado: conselho de anciãos dominado pelos


patrícios;

 Assembleia ou Cúria: formado por romanos em


idade militar e aptos para lutar;
6- REVOLTA ARISTOCRÁTICA

Monarquia foi abolida e o


Senado passou a representar o
poder supremo, configurando-
se um regime de características
oligárquica: a República.
7- REPÚBLICA ROMANA (Séculos VIV a.C. -1ª a.C.)
 Cônsules: sempre em número de dois, que
propunham as leis, presidiam o Senado e
assembleias e, em caso de guerra, nomeavam
um ditador temporários;

 Assembleia Centurial: reunião do exército


dividido em Centúrias (grupos de cem
homens), sendo formado por patrícios e
plebeus ricos.
O sistema político republicano
era controlado pelos patrícios, daí
seu caráter oligárquico. Os plebeus,
marginalizados e descontentes
com sua situação, eram fonte de
crescente tensão, e Roma
Republicana vivia sempre a
possibilidade de uma convulsão
social.
8- REVOLTA DO MONTE SAGRADO
(494 a.C.):

Revolta dos plebeus de Roma: motivada


por marginalização política e muitos estavam
em condição de escravidão por dívida.

 Criação da Tribuno da Plebe: eleitos


pelos plebeus, tinha o poder de veto sobre
as decisões do Senado;

 Criação das Leis das 12 Tábuas:


primeiras leis escritas em Roma;

 Abolição da escravidão por dívida.


8- EXPANSÃO ROMANA OU
IMPERIALISMO ROMANO

Os romanos foram em busca de terras


férteis e de escravos. Essa expansão levou a
expansão comercial romana, fazendo surgir
uma novo grupo social: Homens novos
(poderosa classe de comerciantes) e
promovendo o empobrecimento da plebe
romana. A conquista de territórios fez o
trabalho escravo se tornar a principal
força de trabalho em Roma. Fazendo
também que a cidade-estado romana se
transformasse numa cidade-imperial.
A expansão romana levou o
empobrecimento da plebe romana e, por
sua vez, forçou a migração dos
camponeses do campo para cidade,
especialmente para cidade de Roma.
Assim, levou a retomada das tensões
sociais.
A REVOLTA
DE
SPARTACUS:

Maior revolta
de escravos da
antiguidade.
TENTATIVA DE REFORMA AGRÁRIA
DOS IRMÃOS GRACO (TIBÉRIO E
CAIO):

Os Irmãos Graco tentaram distribuir


parte das terras do Estado e dos patrícios
para a plebe romana. Mas o Senado
impediu esse empreendimento.
9- CRIAÇÃO DOS TRIUNVIRATO:
Governo de três líderes político-militares

 Primeiro Triunvirato: Júlio César, Pompeu


e Crasso;
o Júlio César proclamou-se ditador e buscou
apoio entre os plebeus (distribuição de
terras aos camponeses) e tentou fazer
reformas econômicas e administrativas;

o Júlio César foi assassinado por membros do


Senado.
 Segundo Triunvirato: formado por Marco
Antônio, Otávio e Lépido.
o Houve intenso conflito entre os generais,
resultando na vitória de Otávio;

o O Senado nomeou Otávio como princips


(“primeiro cidadão”) e imperator (“o supremo”);

o Atribuiu a si mesmo o título de Augusto (“o


divino”);

o Otávio Augusto instaurou o Império.


IMPÉRIO ROMANO (séculos I a.C. –V d.C.

 Imperador: concentra poderes e


controla e garante os privilégios da
elite;
 Promove a expansão territorial:
conquista de terras e de escravos.
 APOGEU: Alto Império (I a.C. – III d.C.);

 CRISE: Baixo Império (III d.C. –V d.C.):

 Fim da expansão territorial: diminuição do número de escravos


que gera falta de mão de obra e, por sua vez, provoca êxodo
urbano e escassez material;

 Cristianismo: nega o politeísmo e a divindade dos imperadores


romanos. O Imperador Nero iniciou perseguição contra os cristãos.
O imperador Diocleciano foi o último imperador a perseguir os
cristãos. O imperador Constantino publicou o Edito de Milão
(313) que permitia liberdade de culto aos cristãos. O imperador
Teodósio, através do Édito de Tessalônica, transformou o
cristianismo na religião oficial do Império Romano;

 Invasão das Tribos Bárbaras: fragmentou o Império Romano.

Você também pode gostar