Laseracupuntura

Henrique Affonso
 Laseracupuntura
 A palavra laser significa: Light Amplified
Stimulated Emitted Rays (amplificação da
luz por emissão estimulada da radiação)
 A luz é gerada pela realimentação da
própria luz.
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 É uma luz de cor pura, ondas oscilando
numa mesma fase, tornando-se altamente
direcional com um mínimo de tendência a
desvios de trajetória
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 Indicação:
 Trófica
 Antiedematosa
 Analgésica
 Bactericida
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 A reação fotoquímica obtida pela ação do
laser atua diretamente na síntese de enzimas
 As mitocôndrias e os lisossomas são os
primeiros a serem estimulados,
ocasionando:
 um aumento de ATP mitocondrial, elevando o
Cálcio intracelular e, por conseqüência, múltiplas
reações que acabam intervindo no metabolismo
celular.
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 Com relação aos pontos de
Acupuntura, sabemos que cada ponto
apresenta uma maior quantidade de
tecido nervoso, os quais são facilmente
estimulados pela ação do laser.
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 Os efeitos observados no corpo
biologicamente falando são:
 Maior produção de DNA e RNA
 Aumento na síntese de ATP
 Aumento da fagocitose dos leucócitos
 Melhora a neurovascularização
 Aumenta a oferta de beta-endorfina em
líquido cefalorraquidiano
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 Aumento na formação do colágeno
 Maior liberação de histamina e acetilcolina
 Melhora a oferta de prostaglandina
 Favorece a cicatrização em pele, tecido
ósseo e nervoso.
 Ajuda a microcirculação vascular
 Melhora a respiração celular
 Melhora sistema imunológico
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 Aplicações
 Alergias
 Alopecia areata e  Cicatrizes
difusa  Nervos
 Celulite  Fungos
 Estética facial  Dores
 Eczemas  Regeneração
 Lift facial  Relaxamento
 Herpes simples,  Ferimentos agudos
labial e zoster  Ferimentos crônicos
 Componentes do aparelho laser:
 Cavidade ressonante
 Fonte de energia
 Meio ativo
 Sistemas de lentes
 Condutores de onda
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 Tipos de Laser 
 Existem dois tipos básicos de lasers:
 o de impulsos e o de emissão contínua.
 A diferença entre eles é que :
 o primeiro fornece uma certa energia em um tempo muito
pequeno, com uma potência extremamente alta;
 e o segundo, vai emitindo sua energia aos poucos, com uma
intensidade muito menor.
 Nos lasers a impulsos (material de estado sólido), a
emissão se dá da seguinte maneira:
 a energia acumulada nos átomos de um rubi, por exemplo, é
liberada em um tempo muito curto.
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 Já nos lasers de emissão contínua (material de
estado gasoso) é diferente:
 a luz é constantemente refletida de um lado para o outro,
dentro de um tubo que contém um gás.
 A cada passagem do feixe de luz, a intensidade aumenta
um pouco (se não houver algo que absorva a luz, caso
contrário a emissão se amortece )
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 Segundo MATZNER, "...esta luz tipo laser pode ser
obtida a partir de substâncias sólidas, líquidas ou
gasosas, as quais podem ser estimuladas por 3
formas diferentes:
 Bombardeamento ótico;
 Bombardeamento por RF ou corrente contínua;
 Bombardeamento de injeção de uma corrente intensa."
(MATZNER, 1983, p. 22)
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Variedades de laser
 Laser a Vapor de Metal (cádmio e selênio)
 Esse laser é do tipo iônico
 Laser de Argônio e Criptônio
 São dois lasers iônicos, que apresentam diferença apenas
na emissão de freqüências em que eles podem gerar
 Laser de CO2:
 O laser do tipo molecular
 Laser de YAG/Nd, Nd/vidro e rubi:
 Utilizam cristais iônicos dopados ou bastões de vidro
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Variedades de laser
 Laser Químico
 A maioria desses tipos de laser emite seu raio na faixa
do infravermelho, entre 1,06 e 10,6 nm
 Laser de Hélio-Neônio (monocromático)
 É absorvido por zonas vermelhas do organismo como
os vasos capilares. Ele atravessa a estrutura cutânea e
subcutânea sem ser absorvido por esta e sem
comunicar-lhe sua energia que será comunicada apenas
nos vasos capilares.
 Laser a Corante
 Laser a Semicondutor
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 CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS QUANDO
DA UTILIZAÇÃO DO LASER
 luz visível (pode provocar lesões na retina),
 infravermelho (pode provocar lesões na córnea e
cristalino),
 ultravioleta (pode provocar alterações celulares -
citoplasma e núcleo - podendo provocar
queimaduras ou câncer)
 Quando o feixe de luz laser é focalizado no olho,
pode-se provocar queimaduras na retina com lesões
irreversíveis de alteração visual
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 Portanto, torna-se indispensável a utilização de óculos
de proteção pelo profissional, auxiliar e paciente, sendo
que para cada comprimento de onda existe um tipo de
óculos de proteção específico.
 Nunca permitir a entrada de qualquer pessoa no
ambiente com o aparelho ligado e em funcionamento,
pois o operador pode desviar sua atenção e provocar
um acidente
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 Na sala deve-se evitar a presença de qualquer
tipo de material refletor, como instrumentais
(deve-se utilizar instrumentais plásticos, e não
metálicos), anéis, relógios e outros.
 Deve-se questionar ao paciente se ele faz uso
de substâncias químicas fotossensíveis, como o
ácido retinóico, tetraciclina, gliseofulvinas,
sulfaminas e as furocumarinas, que poderão
induzir reações de fotossensibilização na pele.
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 Existem algumas restrições para os lasers de
baixa potência:
 como nos casos de portadores de marca-passo, epiléticos, em
irradiações diretas em glândulas endócrinas e globo ocular, e
em pacientes com neoplasias
 Não expor o paciente por mais de 25 minutos
 Os pacientes idosos quando submetidos ao
Laser por mais de 20 min. com potência
superior a 2,5 mw, devemos antes da aplicação
verificar
 frequência cardíaca
 pressão arterial
 temperatura.
 Parâmetros do LASER
 Comprimento de onda
 Nanômetro (nm) – é definido pelo diodo adaptado na
sonda de tratamento . Comprimentos de onda
maiores (>830nm) são tipicamente associados a
maiores profundidades de penetração
 Potência útil radiante/ radiância (densidade de
potência)
 Miliwats (mW) – tendência a potências elevadas
(30mW).
 A densidade de potência é especificada em mW/cm²
 Parâmetros do LASER
 Energia
 Joules (J) ou em milijoules (mJ)
 Energia(J) = potência útil radiante (W) X tempo (s)
 Pode variar 0,01 a 5 J
 De início 0,01 a 1 J
 Exposição radiante / densidade de energia/
fluência
 É calculada tomando-se a energia total liberada
durante um tratamento (J) e dividindo-a pela
irradiação ou a área da secção transversal do feixe
de laser (cm²)
 Unidade J/cm²
 De início 1 a 10 j/cm²
 Parâmetros do LASER
 Taxa de repetição de pulso
 Verificar o efeito desta sobre a potência
 P.Ex – 30mW no não pulsado e 10mW no
pulsado

 Tonificação
 Pulsado – 30 seg a 2 min
 Dispersão
 Contínuo – 1 a 3 min
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 DOSIMETRIA
 A dosimetria consiste na relação entre a
energia transmitida por um emissor laser e a
superfície de irradiação do raio de luz,
podendo ser expressa em joules por
centímetro quadrado (J/cm2)
 • efeito antiálgico - de 2 a 4 J/cm²
• efeito anti-inflamatório de 1 a 3 J/cm²
• efeito regenerativo de 3 a 6 J/cm²
• efeito circulatório de 1 a 3 J/cm²
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 DOSIMETRIA
 Idade: Quanto mais idoso menor será a
densidade de energia, que varia de 3 a 6 J/cm².
 Grau de hidratação: Desidratado menor a
densidade de energia, que varia de 3 a 6 J/cm².
 Grau de nutrição: Quanto mais desnutrido
menor será a densidade de energia, que varia
de 3 a 6 J/cm².
 Cor de pele: Quanto mais clara a pele menor a
densidade de energia, que varia de 3 a 6 J/cm².
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 COMO SE APLICA O LASER?

      1. Toque (puntual): o laser é colocado

diretamente sobre a pele (alta densidade
de energia) e corre sobre toda a área a ser
tratada. Um ótimo método quando a
distância da pele é curta (contato perto da
pele).
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 COMO SE APLICA O LASER?

     2. Aplicação à distância (varredura): o

laser é aplicado de uma distância de
aproximadamente 5 cm. Devido à
divergência do raio quando é emitido pelo
diodo do laser, uma área maior do que o
alvo é coberta.
 Esta técnica é recomendada para ferimentos e
condições dolorosas, por exemplo, herpes zoster.