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Sidney Rodrigues

Fernandes
Quem é o professor China?
Amante da musica desde os 6 anos de idade! Começou a tocar muito
cedo, e sempre muito determinado a aprender e desenvolver no
instrumento.

Sidney Rodrigues Música para todos


Sidao.fernandes
Fernandes
Gênesis das teclas:
A música faz parte de todos os seres humanos, em cada fase das nossas vidas temos
uma música que nos marca, isso porque somos seres musicais. O nosso coração tem
batidas rítmicas dentro de uma frequência que atende perfeitamente o nosso corpo.
Dessa forma todo e qualquer ser vivente tem dentro de si um instrumento que gera
música para viver.
Pensando nisso, chegamos a uma conclusão! Porque não trazer a música que está
dentro de nós para fora?
Desse modo apresento o curso de piano e teclado que ajudará a descobrir na música
varias canções que sempre embalaram os nossos e os corações de muitos.
O nosso intuito com este curso é mostrar os planos de notas no teclado, ensinar as
bases e formações de acordes com a mão direita e esquerda, formação de escalas
variadas , exercícios para desenvolvimento de agilidade nas mãos, criações de
melodias, exemplos de músicas que podem executadas, transposições de escalas e
músicas, dicas de utilização de timbres, progressão de acordes e muito mais.
Finalizando desejo a você um ótimo aprendizado, mas ô lembro que a prática e a
disciplina serão a principal razão da sua evolução, sendo assim não deixe que
procrastinação atrapalhe a finalização da leitura e execução de todo esse curso.
Pare de procrastinar. Faça o que tem que ser feito todos os dias. Pequenos sucessos diários permitem a você momentos de satisfação e no
final um grande sucesso. Damião Maximino
Neste e-book você vai aprender:

 História dos teclados e pianos


 Cifras e numeração dos dedos
 Regras de tons e semi tons
 Formação de escalas
 Formação de acordes
Histórias dos Teclados e Pianos
História dos teclados e pianos Histórias das teclas
Entre os mais antigos instrumentos de teclas, estão os irmãos mais velhos dos Teclados Musicais, o órgão, o clavicórdio e o cravo.
Desses, o órgão é, sem dúvida o mais antigo, aparecendo no século 3 A.C, chamado de hydraulis.

Orgão Clavicórdio

Desde que foi inventado até o século XIV, o órgão permaneceu como o único instrumento de teclas. Porém, algumas vezes, o órgão não
possuía teclas, mas botões e alavancas que eram operados com a mão. Quase todo o teclado até o século XV tinha sete notas naturais
(sem sustenidos ou bemóis) em cada oitava.
O clavicórdio e o cravo apareceram no século XIV, sendo o clavicórdio provavelmente o mais antigo. Durante o seu desenvolvimento,
uma tecla Si bemol foi acrescentada para remediar o trítono entre o fá e o si, e outros semitons foram acrescentados. O clavicórdio e o
cravo foram muito utilizados até que a adoção generalizada do piano a partir do século XVIII, após o quê, sua popularidade decresceu.
Enfim chegamos no irmão do meio, o Piano revolucionou os instrumentos de teclas, porque o pianista poderia variar o volume (ou
dinâmica) variando o vigor com que cada tecla é pressionada. O nome completo do piano é “gravicèmbalo con piano e forte”
significando “cravo com suave e forte” mas pode ser encurtado para “piano-forte”, que significa suave-forte em italiano.
O Ondas Martenot
Os instrumentos de tecla sofreram desenvolvimento no século XX. Mas foi no início deste século, mais precisamente em 1928
que foi inventado talvez o primeiro Teclado Musical Eletrônico, o Ondas Martenot, ou ondium Martenot, considerado como o
primeiro Instrumento de teclas eletrônico que pôde ser chamado de Teclado.

Ondas Martenot Maurice Martenot


“inventor”
O Ondium Martenot, produzia um som ondulante com válvulas termiônicas de frequência oscilatória. O Ondas
Martenot foi usado por vários compositores, em especial Olivier Messiaen, que o usou para a sua obra “Fête des Belles
Eaux”, escrita para a Feira Mundial Internacional de 1937 em Paris.
Os Teclados Eletrônicos
Apesar disso, os Órgãos Eletrônicos foram os primeiros instrumentos totalmente eletrônicos da história, desenvolvidos
no final do século XIX. Eles usavam um oscilador e divisores de frequência junto com uma rede de filtros para produzir
formas de ondas.
Desde então, muito esforço foi sendo despendido na busca de um instrumento que soasse como o piano mas sem o seu
peso e tamanho. O piano elétrico e o piano eletrônico foram os esforços iniciais que não foram bem sucedidos na época.
Porém, nos anos 60 houve um significativo desenvolvimento dos teclados sintetizadores, que aliás continua até hoje,
provavelmente os primeiros Teclados Musicais que reproduziram satisfatoriamente o timbre de um Piano e sons de
outros instrumentos. Um dos primeiros sintetizadores mais notáveis foi o gigante Moog, que utilizava um circuito
analógico. Com o tempo, os sintetizadores digitais se tornaram comuns.
Teclados com gravador de fita foram inventados nos anos 1940 e ganharam popularidade em fins dos anos
1960 e nos anos 1970. O exemplo mais conhecido é do Mellotron. Estes instrumentos se tornaram obsoletos
com a invenção dos samplers capazes de repetir samples em qualquer altura.
Hoje, os teclados musicais atuais têm facilidades como telas de cristal líquido (LCD), vozes e estilos
altamente realísticos e gravações MIDI… entre muitos outros recursos.

Mellotron Teclados atuais


Cifras e numeração dos dedos
Conhecendo as cifras musicais
As cifras é uma notação musical que é usado para indicar os acordes
que serão utilizados por instrumentos musicais. Cifras são utilizadas
principalmente na música popular. O grande criador das cifras
musicais foi Guido D’Arezzo.
Nessa tabela ao lado está representando as cifras utilizadas pelos
iniciantes, mas em determinadas melodias podem sem inseridas mais
nomenclaturas que mais observar a seguir.
Nesse posicionamento fica mais fácil memorizar a letra de cada
acorde, pois segue a ordem alfabética e a escala começa a partir do
(A= Lá). As cifras serão essências para o seu desenvolvimento.

O sustenido é um símbolo para identificar um acidente na nota e indica


que altura deve ser elevada a direita em um semitom.

Bemol é uma alteração que diminui um semitom da nota musical ou seja a


altura da nota deve elevada a esquerda.
Exemplos de cifras utilizadas em músicas.
Na cifra da música ao lado vemos os acordes cifrados que nos ajudam a
executar essa canção. Nesta etapa acredito que já esteja memorizado as
cifras e consiga identificar algumas notas. Interessante você perceber
que o sustenido (#) e o (b) acompanham vários acordes, temos as
numerações que indicam o grau da escala que vamos utilizar para
formação daquele acorde. Note que temos acordes que utilizam o “m”
minúsculo que nos sinalizam que esse acorde é menor. Exemplos de
nomenclaturas:

C#7 Dó sustenido com sétima


E7 Mi maior com sétima
F#m Fá sustenido menor
A Lá maior
G#m(b5) Sol sustenido menor com quinta
bemol
F#7 Fá sustenido maior com sétima
G/B Sol com baixa em Si
C4SUS Dó com a quarta suspensa
Db Ré bemol
Gª Sol diminuto
Numeração de dedos para teclado
Esse é um dos assuntos que gera mais dúvidas, principalmente entre os nossos alunos.
Quais os dedos ou qual a sequência que eu utilizo para tocar cada uma das escalas.
É claro quanto mais você se adaptar e tocar da forma correta, melhor será para sua evolução e
até mesmo para sua saúde.
Vamos aprender qual a importância disso e como fazer da forma correta!
Quando se estuda piano ou teclado, é sempre fundamental se preocupar com a forma como se
toca.
A posição do corpo postura, mãos e dedos diante do instrumento é muito importante,
principalmente para que não haja complicações para a saúde do músico.
Cada vez que você utiliza as formas corretas de tocar o instrumento, isso acaba acostumando o
seu corpo e a sua mente.
Por exemplo: utilizar os dedos nas escalas de maneira certa é um dos milhares de quesitos que
ajudam na sua evolução musical.
Regras de tons e semitons
O que é tom e semitom (meio tom)
Imagine que você queira viajar do Rio de Janeiro para São Paulo e precise saber a distância ou seja
quantos quilômetros precisará percorrer , na música usamos o tom e o semitom como uma unidade
para medir a distância entres a notas.
Semitom:
Um semitom é a menor distância temos entre as notas em nossa música. Imagine um semitom como
se fosse meio quilômetro e essa fosse a menor medida utilizada para calcular as distâncias entre as
cidades.
Em um instrumento como o piano, por exemplo, verá que depois da nota C (dó) existe uma nota
chamada C# ou dó sustenido, que é a tecla preta logo ao lado. A distância entre dó e dó sustenido é um
semitom (ou meio-tom). Um semitom seria então o menor intervalo que temos entre as notas.

Tom
Basicamente, dois semitons é o mesmo que um tom. Ou seja, o termo tom se refere a soma entre dois
semitons:
Vamos a prática?

Na figura acima nós visualizamos o desenho de uma oitava de teclado que é um conjunto de 8 notas brancas e 5
notas pretas (Sustenidos ou bemóis).
Um semitom e contabilizado quando mudamos de C (Dó) para C# (dó sustenido)ou seja mudamos para próxima
tecla.
Quando mudamos de C (Dó) para D (Ré) temos um tecla de intervalo que é o C#(Dó sustenido) ou seja pulamos
uma tecla ou seja fizemos o caminho inteiro então concluímos que foi um tom.
Formação de escalas
Escala Musical
Quando surgiu?
No início de tudo, quando Pitágoras fez seu experimento com o monocórdio e descobriu as 7 notas musicais (do, re,
mi, fá, sol, lá, si) foi possível perceber que essas notas tinham uma distância de relação grave/agudo entre uma e outra
que formavam um padrão.
Existem uma infinidade de escalas musicais, que são responsáveis pela montagem de acordes, arranjos, solos e varias
produções musicais. O músico no princípio aprende as escala básicas, como escala maiores e escalas menores.
Através dos tons e semitons faremos escalas e em sequência acordes.
É muito importante você compreender completamente essa etapa para que seu desenvolvimento seja satisfatório e sua
caminhada facilitada.
Formando uma escala musical maior
Para formar uma escala maior utilizaremos essa formula abaixo:
Os números romanos são um ótimo modelo para formas escalas. As escalas maiores e menores são feitas
com 8 notas que possuem intervalos de tons e semi tons que sempre estarão presentes na mesma etapa da
escala. No exemplo abaixo podemos perceber que no intervalo entre a primeira nota e a segunda
utilizamos um tom e assim sucessivamente até o intervalo entre a terceira e quarta que utilizaremos um
semiton, á partir da quinta nota até sétima utilizaremos o intervalo de um tom, no intervalo da sétima para
oitava nota utilizamos um semitom. Para ficar mais fácil o entendimento acompanhe pela figura abaixo.

Complete utilizando o teclado na próxima pagina e assim facilitar o entendimento.


Escala musical maior
Escala musical
Desenhos das escalas maiores

Dó maior ( C ) Mi maior ( E ) Sol maior ( G )

Si maior ( B )

Ré maior ( D ) Fa maior ( F ) Lá maior ( A )


Formando uma escala musical menor
Para formar uma escala menor utilizaremos novamente essa formula abaixo:

Baseada nos números romanos para facilitar o entendimento.


No exemplo abaixo podemos perceber que no intervalo entre a primeira nota e a segunda utilizamos um
tom no intervalo entre a segunda nota e a terceira utilizaremos um semiton, entre a terceira até quinta
nota utilizaremos o intervalo de um tom, no intervalo da quinta nota para sexta nota utilizamos um
semitom e da sexta nota até a oitava utilizamos o intervalo de um tom. Para ficar mais fácil o
entendimento acompanhe pela figura abaixo.

Complete utilizando o teclado da próxima pagina e assim facilitará o entendimento.


Escala musical menor
Escala musical
Desenhos das escalas menores
Dó menor( Cm ) Mi menor ( Em) Sol menor ( Gm )

Si menor ( Bm )

Ré menor ( Dm) Fá menor ( F ) Lá menor ( Am )


Formação de acordes
Acordes musicais
Na maioria dos livros se define “acorde” como a união de três ou até mais notas tocadas
simultaneamente. Podemos fazer varias combinações com notas, resultando nos mais diversos
acordes. Então, para facilitar a vida dos músicos, cada acorde recebe um nome.
Esse nome é baseado nas notas fundamentais que conhecemos (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si), ou seja
nas notas que chamamos de tônicas ou nota principal dos acordes.
Nesse inicio vamos aprender os acordes que mais são utilizados pelos músicos que estão iniciando
o seu aprendizado.

Vamos lá?
Acordes musicais
A formação de acordes se baseia na escala musical que aprendemos na matéria anterior. Os acordes são formados por
tríades (formação de um conjunto de três notas) ou tétrade que são a formação de quatro notas.
Tríade Tétrade

No teclado acima percebemos as formações de acordes com três notas e quatro notas.
A tríade é formado pela tônica ou primeira nota da escala, terça ou terceira nota da escala e a quinta nota da escala.
Já a tétrade é a adição da quarta nota na formação do acorde, como podemos observar na figura com quatro notas
marcadas.
Graus musicais
Os graus musicais são a peça chave para se montar um acorde, por isso é muito importante conhecê-los para facilitar a
linguagem e o entendimento. Na figura abaixo utilizando o exemplo da escala de C (dó maior), observamos que C é a
tônica e as notas sequentes são chamadas de graus ou seja 2º, 3º ªgrau e assim por diante. É importante perceber que
temos 2ºm e outros com a mesma nomenclatura, significa que aquele grau reduziu um semitom.

.
Módulos gregos
Talvez você já tenha ouvido sobre os nomes “mixolídio”, “dórico”, ou algo próximo a isso. Esses nomes são na
realidade, assuntos muito simples e fáceis de se entender e praticar. Eles aparecem no contexto de modos
gregos.
São 7 modelos diferentes de escalas dentro da escala natural. A esquerda está nome dos módulos gregos e a direta um
exemplo de modo Jônio que está baseado na escala de C (dó).
Formando acordes maiores
Com a ajuda dos graus da escala vamos formar os acordes, antes disso , vamos usar a escala de C(dó) para explicar
como podemos formar acordes:

No quadro acima temos os graus e a escala de Dó maior. Abaixo vamos utilizar exemplos para se formar uma tríade
com acorde de C e uma tétrade C7M. Perceba que utilizamos a tônica que a primeira grau da escala, a terça ou
terceiro grau e o quinto grau. Formando assim o acorde de C (dó maior)
O outro caso é a tétrade de C7M que é formado por quatro notas . Usamos o primeiro, terceiro, quinto e sétimo
grau.
Tríade Tetráde
Acordes maiores:

D (Ré maior) E (Mi maior)


C (dó maior)

B (Si maior)

F (Fa maior) G (Sol maior) A (La maior)


Acordes maiores:
Formando acordes menores
No caso da formação de um acorde menor utilizamos a terça menor. O que é isso?
Os teclados são feitos de conjunto de oitavas e como pode perceber abaixo. São 7 teclas brancas e 5 teclas
pretas.
A terça menor(-) sempre reduzirá um semi tom. No caso de dó menor (Cm) a terça nota do grau reduz a meio
tom.

Perceba acima, temos o acorde de Cm , a segunda nota selecionada que na verdade é o terceiro grau reduziu 1
semi tom, ao vez ter o Mi (E) selecionado, selecionou-se D# ou Eb, reduzindo um semi-tom. Formando o
acorde Cm e por isso se fala terça menor.
Acordes básicos menores:

C (dó menor) D (Ré menor) E (Mi menor)

B (Si maior)

F (Fa menor) G (Sol menor) A (La menor)


Acordes menores:
Não deixe que seu teclado
fique preso a uma caixa de
papelão em cima do guarda
roupas! Levante e ô ligue e
comece a interagir com esse
mundo maravilhoso da
música!!
O primeiro passo é por sua
conta.

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