PSICOSSOMÁTICA E CÂNCER

Componentes;
Adna Joany Katariny
Bianca Maria Eduarda
Estefania Francisco
Gleice
DOS DOGMAS E MODELOS: POR QUE O PSICOSSOMÁTICO PODE
SER SENTIDO COMO UMA AGRESSÃO NARCÍSICA?
UM DOGMA UM MODELO
É uma proposição pretensamente É um modo de ver ou de
divina, que nós mesmos tornamos explicar uma realidade.
indiscutíveis
• Não se modifica com a realidade Não se adepta
• Verdade superior ( modo de ver a realidade)
• Platão (céticos e dogmáticos)
• Adotado pelo cristianismo

EX: Jean Paul Sartre, e Gastón Bachelard, continuadores do grande Poincaré, na França,
Benedetto Croce e Antonio Gramsci e outros.
Por que são tão necessários reuniões e congressos de Medicina
Psicossomática?
EXAMES ENTREVISTAS PSICOLÓGICAS
IDENTIFICA A NORMALIDADE IDENTIFICA AS ENFERMIDADES

• Atualizar concepções de saúde ?

• Concepções mecanicistas ao longo dos anos (Dogmas)?

CONTRIBUIÇÕES DE FREUD
Três agressões narcísicas da humanidade:
Primeira: Agressão cosmológica narcísica ou ao amor-próprio da humanidade(somos uma
Fração infinitesimal.
Segunda: Agressão antropológica, Segundo Darwin o ser é uma forma evoluída da escala
animal (o homem não é imagem e semelhança de Deus).
Terceira: Agressão Psicológica, não somos os donos e senhores da consciência. Descoberta
do inconsciente (Tornou indiscutível)
 “Acredito que para quem resiste, por suas próprias razões, a aceitar uma realidade,
torná-la evidente sempre constitui uma agressão”.
• Psicossomática
• Podendo encontrar as causas das resistências
• Necessidade de crenças tranquilizadoras para o “homem” a história da
humanidade registros.
 VISÃO PSICOSSOMÁTICA
• Pretende situar o lugar onde nascem as decisões sobre os fatos transcendentais
• Não é favor e nem é contra: Neutralidade
• Quando há alguma resposta na concepção psicossomática, ela está dentro de nós mesmos ou na estrutura social, que
nós próprios também (respeito).
• Temos agora de interrogar a nós mesmos e procurar no paciente e em seu ambiente (parte do conhecimento,
habilidade, atuação, a relação, a segurança e visão do Terapeuta)
• mostrar que aquilo é evidente e verdadeiro.(responsabilidade).
Esta interrogação é uma afirmação positiva para um viés de atuação na visão psicossomática .“Medicina
Psicossomática adotando atitudes não agressivas para o amor-próprio ou para os sentimentos narcísicos de nossos
colegas? (contradiz).a visão
E por fim, escutem...! Não lhes parece ouvir como, do Olimpo, Hipócrates está rindo de nós ?
O câncer a partir do individuo
como totalidade
 EGO
ego ao conjunto de elementos orgânicos e
psicológicos que um individuo reconhece como
integrantes de sua estrutura. Fenômeno físico e
psíquico que se completa em torno dos dois
anos de idade.
No campo biológico, tudo aquilo que não se
integrou na evolução filogenética é fornecido
pela mãe, durante a ontogenia e através da
placenta. Estes produtos de re-conhecimento da
mãe atuam na criança como conhecimento, até
que esta se tome capaz de seus próprios re-
conhecimentos.
Um reconhecimento do externo implica
necessariamente o conhecimento anterior de si
próprio. Sem o si-próprio ou ego, o outro é
inexistente. Sem essa primeira vivência, a
segunda não existe.
NÃO EGO
Dizemos então que o sistema imune reconhece o não
ego. Este é um excelente ponto de partida, mas
reconhecer significa uma re-leitura ou re-vivência da
realidade, de acordo com (ou referente a) a própria
estrutura.
Também na área psíquica, toda informação tem uma
certa comparação com alguma experiência,
informação ou pensamento anterior, da qual pode
resultar ou não o re-conhecimento e aceitação. Não
depende apenas do elemento, ideia ou pensamento
exterior, mas como ele “é lido” pelo indivíduo.
Leitura significa estabelecer algum tipo de contato
(ou relação) específico com um não ego através de
um processo. Esse processo provoca a formação de
um complexo único entre o leitor (o sujeito), o que é
lido (o objeto ou a circunstância) e como é lido. Da
formação deste complexo podem resultar diversos
efeitos, em diferentes casos.
 EGO
A formação de anticorpos, defesas ou a
atividade das células killer ou assassinas exige
uma experiência de conhecimento do ego, para
depois poder reconhecer o não ego.
Durante seu desenvolvimento, um organismo
demonstra reconhecer seus componentes como
ego para permitir que as diferentes populações
celulares de um organismo multicelular vivam
juntas e em harmonia. Uma forma de “leitura”
muito específica.
NÃO EGO
Todo elemento alheio ao ego não pode ser
considerado como não ego, enquanto a
estrutura mental, a evolução biológica (e a
imunológica) não tiverem reconhecido o ego.
Não obstante, em qualquer momento, pode-se
“desconhecer” uma parte do ego, considerando-
o não ego e criando anticorpos contra seu
próprio fígado, pâncreas, tireoide, pele,
articulações ou outros. Conhecemos essa
circunstância como “enfermidades de
autoagressão” e sua relação evidente com
circunstâncias estressantes vitais.
 O câncer assim lido deixa de ser um processo
patológico, para ser um fato biológico.
1. Processos sépticos ou infecciosos. O indivíduo reconhece claramente um não ego invasor externo, alheio,
uma proteína heteróloga e diferente. Com isso, põe em marcha um complexo sistema defensivo, que procura
eliminar esse elemento. Em Medicina, ajudamos este mecanismo defensivo, estimulando-o, provocando
anticorpos, utilizando vacinas ou antibióticos, eliminando o foco séptico.

2. Processos ou enfermidades de órgãos ou de funções. A Medicina atua modificando, corrigindo ou

superando processos metabólicos ou mecânicos. Estas são doenças do ego do próprio indivíduo, de
estrutura homóloga e, por isso, não provocam fenômenos imunológicos, não podendo existir vacinas e não
sendo indicados os antibióticos.
3. Enfermidades dependentes de uma modificação na leitura do
ego e do não ego, como o câncer e as afecções de autoagressão
ou autoimunes, durante a gestação ou pelo bloqueio da
capacidade de leitura do não ego, como a AIDS.

O crescimento e desenvolvimento do câncer não seria mais

um processo dependente do próprio câncer, mas de como é
lido ou interpretado pelo indivíduo, como totalidade
psicorgânica.
 MITOS E A PERTURBADORA CESSÃO
DE PRIVILEGIOS BIOLÓGICOS

• Mito-Ambivalencia (Fatos,ficticios,permanência,inamovibilidade=cultural)
• Tratavam mitos:

• Filosofos , Medicina, Enfermidades sagradas

• afecções(caracteristicas depositadas nas enfermidade e o enfermos)
• OBS: Criterios de tratamento-processo tecnologico apenas para sobreviver-
• TRATAMENTOS DOS MITOS:
• PRIMEIRO: O Câncer é um elemnto externo(invasor)
• Caracterista da pessoa, o organismo aceitou
• SEGUNDO: Crescimento anarquico
• O tumor obdece as leis fixas,,as ordens
• TERCEIRO:Diagnostico precooce.
• Esta longe de ser assim pois o prognostico sempre vai existir
• OBS:Os Mitos são uma pretensão secular e remove a mente-corpo(mito principal).
•
Agora tudo é diferente
Pacientes –Apresenta elementos Psicossomaticos
• Transcede- VIDA-RELAÇÃO OBS: cabe o Terapeuta compreeender isso
• Elementos:
1-Diferenciação da realidade:

• AMBIENTE-MEDICO-CONCEITOS-CURA-MORTE
• EX:MEDICO-ASSOCIA COM ÊXITO E FAMILIA-CETICO
• OBS:normalidade # medico e paciente(visão de o que deixou doente)
• 2-Revalorização do tempo
• Imortalidade perdida-o neorotico paciente não se apega com o tempo)
• Paciente com câncer (volta a regressão)
• Tratamento do tumor(agressivo para o organico-significados socioafetivos)
• EX: Aspectos,voz,cabelos,luto,Libido deslocado(revalorização dos afetos) E o desaparecimento do superego
• SINDROME DA ESPADA DE DAMOCLÊS (Certeza da incerteza)- deve se viver.mal estar permanente,medo da dor ,
isolamento,atitudes
OBS: O Psicologo deve propor o readequa de toda a familia a realidade
 UM MODELO PSICOSSOMÁTICO E
PSICOSSOCIAL
• •O estudo traz a história da doença em que Freud vivenciou durante 17 anos.
• •Freud um dos homens mais biografados da história, e a psicanálise provocou
diretamente e indiretamente a maior bibliografia do mundo.
• •Durante este estudo Freud enfrentava um momento difícil de sua vida, sendo o
próprio paciente e tendo a plena consciência que isto era um modelo
psicossomático e psicossocial
• O psicanalista enfrentava um câncer, sem ter a certeza que era um câncer
nos primeiros anos. Gerando vários conflitos e moções, Freud ainda não
parou de produzir suas obras. Durante seus anos de enorme sofrimento por
operações, totalizando 35 cirurgias. Noites em vela e uma enorme prótese
dentro de sua boca tornando incompreensível o que falava, com a imagem
do câncer projetado por todo seu entorno, ele escreveu "Psicologia das
Massas" em 1921, e "O EGO e o IDE".

•Este estudo sobre a doença de Freud nos ensina que uma história clínica psicossomática é
inevitavelmente social, que não começa com o nascimento, nem conclui com a morte,
quando o historiado é o paciente como pessoa.
CIRURGIA DO CÂNCER E PSICOSSOMÁTICA
• O trauma psicológico decorrente de cirurgia
• Médico, paciente e família podem ter visão ou expectativas diferentes,
• Comprometimento físico:- A perda de uma parte do corpo-Cirurgias
invasivas-Mastectomia-Colostomia-Amputações-Esvaziamento pélvico
• Cada paciente tem uma história pessoal
 03 Pontos a serem analisados:

• Primeiro Ponto: Agressão a imagem e esquema corporal

•Segundo Ponto: Os aspectos simbólicos da cirurgia

•Terceiro Ponto: Sugestões terapêuticas