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Introdução ao

Estudo do Direito
Profª. Drª. Flávia Piva Almeida Leite
FAAC/UNESP/BAURU
2019
Conceito de Direito
 Acepções da Palavra Direito
Ao estudarmos o direito como ciência, devemos naturalmente
examinar a sua definição, assim como a posição que ocupa no
conjunto de ciências e a natureza de seu objeto. Tais problemas
pertencem ao campo da Epistemologia Jurídica.
Epistemologia, do grego episteme (ciência) e logos (estudo), significa
etimologicamente "teoria da ciência". Nesse sentido, podemos dizer
que tratar da ciência do direito, ainda que para o mister elementar de
defini-lo, é fazer Epistemologia.
O que é Direito?
Conceituar o direito é defini-lo. Há duas espécies de definição:
 nominal, que consiste em dizer o que uma palavra ou nome
significa;
 real, que consiste em dizer o que uma coisa ou realidade é.
Primeiro iremos verificar a significação da palavra, e após, a realidade
ou realidades que constituem o direito.
O que significa a palavra direito? Qual
sua origem?
Nas línguas modernas encontramos dois conjuntos de termos utilizados
para exprimir a ideia de direito.
Um primeiro conjunto liga-se ao vocábulo direito que encontra similar em
todas as línguas neolatinas e, de forma geral, nas línguas ocidentais
modernas: droit (francês), diritto (italiano), derecho (espanhol), right
(inglês) ....
Essas palavras têm sua origem num vocábulo do baixo latim: directum ou
rectum, que significa direito ou reto. Rectum ou directum é o que é
conforme uma regra.
Mas, ao lado desse, existe um outro conjunto de palavras que, nas línguas
modernas, liga-se à noção de direito. Esse conjunto é representado pelos
vocábulos: jurídico, jurisconsulto, judicial, judiciário, jurisprudência etc,
que encontram também, similar em quase todas as línguas modernas.
Origem do vocábulo:
É visível que a etimologia dessas palavras encontra-se no termo latino
jus - juris, que significa direito.
Além dessa significação originária do vocábulo jus, encontraremos,
pelo menos, duas origens diferentes indicadas pelo filólogos.
Alguns pretendem que jus se tenha constituído no idioma latino, como
derivado de jussum particípio passado do verbo júbere, que significa:
mandar, ordenar. (e aqui apontam nesse sentido certas fórmulas que
eram usadas em Roma nas Assembleias Curiais, nas quais os cidadãos,
depois de discutirem as leis, decidiam sobre a sua promulgação. A
fórmula usada então, para encerramento da discussão era a seguinte:
jubéate quirítes (mandai cidadãos); ou então, adséntite jubére quirítes
(concordai em mandar, cidadãos).
Origem do vocábulo:
Outros preferem o vocábulo jus uma derivação de justum, isto é,
aquilo que é justo ou conforme à justiça.
Para completar, a indicação das origens do vocábulo, direito, convém
citar, também, a palavra grega correspondente. Trata-se do vocábulo
diké (direito), por sua vez ligado à raiz indo-europeia dik, que significa
indicar.
Acepções:
 Direito norma
direito significa a norma, a lei, a regra social obrigatória.
 Direito faculdade
o Estado tem o direito de legislar
 Direito justo
o que é devido por justiça
 Direito ciência
direito significa ciência jurídica
 Direito fato social
direito é considerado como fenômeno da vida coletiva
Um conceito doutrinário...
Paulo Nader nos dá uma definição de Direito do ponto vista objetivo,
como sendo:
“um conjunto de normas de conduta social, imposto coercitivamente
pelo Estado, para realização da segurança, segundo os critérios de
justiça”.
(Introdução ao Estudo do Direito, editora Forense, 2011, p. 76)
Imagem
associada ao
termo
Decompondo o conceito...
 conjunto de normas de conduta social: as normas definem os
procedimentos a serem adotados pelos destinatários do Direito.
Fixam pautas de comportamento social; estabelecem limites a
liberdade para os homens em sociedade.
 imposto coercitivamente pelo Estado: apenas as jurídicas requerem
a participação do Estado.
 para a realização da segurança jurídica segundo os critérios de
justiça: a justiça é a causa final do Direito, a sua razão de ser.
Relação do Direito com outras Ciências
• Sociologia: A ciência jurídica é uma ciência social normativa, por
tratar da conduta recíproca dos homens, não como efetivamente se
realiza, mas como ela, determinada por normas positivas, deve
realizar-se. A Sociologia versa sobre os costumes e a normas sociais;
ora é sabido que, em suas origens, o direito se apresenta sob a
forma de costumes, e hoje, costumes regulam o mercado
juntamente com as normas jurídicas. A Sociologia é, também, a
ciência das instituições sociais, como por exemplo, a família, a
propriedade etc.
Relação do Direito com outras Ciências
• História: o conhecimento do passado humano, ou, o estudo do
conjunto de manifestações da atividade e do pensamento
humanos, considerados cronologicamente e em sua sucessão, seu
desenvolvimento e suas relações de conexão ou dependência, é de
grande utilidade para o jurista, por ser o direito também um
fenômeno histórico, que tem largo passado, ou seja, que tem
História, relacionado a outros fatos e acontecimentos históricos.
Relação do Direito com outras Ciências
• Economia: ciência que tem por objeto a ordem econômica, da qual
dependendo o bem-estar social, a paz social e o desenvolvimento
do país, é outra como a qual o direito tem laços estreitos de
parentesco.
O valor da Economia, para o jurista tornou-se tal, que nas Faculdades
de Direito foi criada uma cadeira de Economia Política.
• Moral: que tem por objeto o comportamento humano regido por
regras e valores morais, que se encontram gravados em nossas
consciências, e em nenhum código, comportamento resultante de
decisão da vontade, que torna o homem, por ser livre, responsável
por sua culpa quando agir contra as regras morais, tem relações
muito próximas com o direito.
Relação do Direito com outras Ciências
• Ciência Política: cujo tema central é o poder, o governo do Estado,
os costumes políticos, as ideologias etc, tem laços estreitos como o
direito, por ser o direito estatal o direito por excelência no mundo
atual. A Ciência Política é, pois, de importância fundamental para o
direito constitucional.
Direito Objetivo e Direito Subjetivo
Do ponto de vista objetivo o Direito é norma de organização social.

É o chamado Jus norma agendi. Quando se afirma que o Direito do


Trabalho não é formalista, emprega-se o vocábulo Direito em sentido
objetivo, como referência às normas que organização as relações de
emprego.
Direito Subjetivo
Corresponde as possibilidades ou poderes de agir, que a ordem jurídica
garante à alguém. Corresponde à antiga colocação romana, hoje
superada, do Jus facultas agendi.
O Direito subjetivo é um direito personalizado, em que a norma,
perdendo o seu caráter teórico, projeta-se na relação jurídica concreta,
para permitir uma conduta ou estabelecer consequências jurídicas.
Quando dizemos que "fulano tem direito à indenização", afirmamos
que ele possui direito subjetivo. É a partir do conhecimento do Direito
objetivo que deduzimos os direitos subjetivos de cada parte dentro de
uma relação jurídica.
Direito subjetivo apresenta-se sempre em relação jurídica.
Direito Objetivo e Direito Subjetivo
Para Pontes de Miranda, a existência do direito subjetivo pressupõe a
antecedente existência de normas jurídicas.
"Direito objetivo é a regra jurídica, antes, pois, de todo direito
subjetivo e não subjetivado. Só após a incidência de regra jurídica é
que os suporte fáticos entram no mundo jurídico, tornando-se fatos
jurídicos. Os direitos subjetivos em todos os demais efeitos são eficácia
do fato jurídico; portanto, posterius". (Pontes de Miranda, tratado de
Direito Privado, ed. cit., vol. 1, p. 5)
Direito Objetivo e Subjetivo
NORMA AGENDI FACULTAS AGENDI

Representa o sistema de NORMAS É o poder atribuído à vontade do


destinado a disciplinar a conduta titular do interesse juridicamente
dos indivíduos na sociedade. protegido de fazer atuar a sanção
ou mesmo uma medida
Direito Positivo: lei, jurisprudência, preventiva, a fim de que se
doutrina e costume. realize a subordinação de um
interesse de outrem ao seu
Direito de AÇÃO.
Direito Objetivo: se restringe a
norma escrita e não escrita.
Direito objetivo x Direito subjetivo
Portanto, na Teoria Geral do Direito o estudo da norma jurídica é de
fundamental importância, porque se refere a elemento essencial do
Direito objetivo. Ao dispor sobre fatos e consagrar valores, as normas
jurídicas são o ponto culminante do processo de elaboração do Direito
e a estação de partida operacional da Dogmática Jurídica, cuja função
é sistematizar e descrever a ordem jurídica vigente.
Conhecer o Direito é conhecer as normas jurídicas em seu
encadeamento lógico e sistemático.
Norma jurídica
Portanto, na Teoria Geral do Direito o estudo da norma jurídica é de
fundamental importância, porque se refere a elemento essencial do
Direito objetivo. Ao dispor sobre fatos e consagrar valores, as normas
jurídicas são o ponto culminante do processo de elaboração do Direito
e a estação de partida operacional da Dogmática Jurídica, cuja função
é sistematizar e descrever a ordem jurídica vigente.
Conhecer o Direito é conhecer as normas jurídicas em seu
encadeamento lógico e sistemático.
Caracteres das normas jurídicas
 Bilateralidade - o Direito existe sempre vinculado a duas ou mais
pessoas. Em toda relação jurídica há sempre um sujeito ativo,
portador do direito subjetivo e um sujeito passivo, que possui o
dever jurídico.
 Generalidade - o princípio da generalidade revela que a norma
jurídica é preceito de ordem geral, obrigatório a todos que se
acham em igual situação jurídica.
Caracteres das normas jurídicas
 Abstratividade- visando a atingir o maior número de possível de
situações, a norma jurídica é abstrata, regulando os casos dentro do
seu denominador comum, ou seja, como ocorrem via de regra.
 Imperatividade - Na sua missão de disciplinar as maneiras de agir
em sociedade, o Direito deve representar o mínimo de exigências,
de determinações necessárias.
 Coercibilidade - significa possibilidade de uso da coação. Esta
possui dois elementos: psicológico e material. O primeiro exerce
intimidação, através das penalidades previstas para a hipótese de
violação das normas jurídicas, O elemento material é a força
propriamente, que é acionada quando o destinatário da regra não a
cumpre espontaneamente
Direito Natural x Direito Positivo
 Direito Natural
Revela ao legislador os princípios fundamentais de proteção ao homem,
que forçosamente deverão ser consagrados pela legislação, a fim de que
se obtenha um ordenamento jurídico substancialmente justo.
O Direito Natural não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é
formulado pelo Estado. Como o adjetivo natural indica e que é revelado
pela conjugação da experiência e da razão.
É constituído por um conjunto de princípios, e não de regras, de caráter
universal, eterno e imutável.
Como exemplo maiores: o direito à vida e à liberdade. Em contato com
as realidade concretas esses princípios são desdobrados pelo legislador,
mediante normas jurídicas, que devem adaptar-se ao momento
histórico.
Direito Positivo
 Direito Positivo
É o Direito institucionalizado pelo Estado. É a ordem jurídica obrigatória
em determinado tempo e lugar.
Assim, por direito positivo devemos entender o “conjunto de normas
jurídicas vigentes em determinada sociedade.” (João de Matos Antunes
Varela, noções fundamentais do direito civil, 1a edição, Coimbra Editora,
1945, vol. 1, p. 11)
Características do Direito Positivo:
- Pluralidade – multiplicidade de regras
- Generalidade – a regra jurídica é ou deve ser aplicável a todos
- Hierarquia piramidal - no topo do ordenamento reina a Constituição
do País
Subdivisões do Direito Positivo
PÚBLICO PRIVADO
Interesse do Interesse
Estado particular

INTERNO EXTERNO INTERNO EXTERNO

Penal
Const. Direito Civil Direito
Adm. Internac. Comercial Internac.
Trib. Público Trabalhista Privado
Proc.
Etc.
Direito Público e Direito Privado
Essa distinção é útil no plano didático e benéfica do ponto de vista
prático, pois favorece a pesquisa, o aperfeiçoamento e a
sistematização de princípios de um gênero e de outro.

Direito Público
seria aquele que regula as relações em que haja o interesse do Estado.

Direito Privado
Aquele que disciplina as relações entre particulares, como compra e
venda, doação, usufruto, casamento, empréstimo etc.
Fontes do Direito
 Expressão vem do latim (fons, fontis, nascente).
 Significado: tudo aquilo que origina, que produz algo.
 A expressão, no Direito, indica as formas pelas quais ele manifesta-
se.
 As fontes do direito asseguram à sociedade que o juiz, ao decidir os
casos concretos que lhe são postos, não decida pautado em
critérios subjetivos, centrado em critérios pessoais.
Definição
JOSÉ CRETELLA JÚNIOR:
“fonte é o vocábulo que designa concretamente o lugar onde brota
alguma coisa, como fontes d’agua ou nascente, a expressão fontes do
direto significa o lugar de onde provem a norma jurídica, donde
nascem regras jurídicas ainda não existentes na sociedade humana,
retornar a fonte do direito é buscar a origem de seus enunciados.”
Materiais e Formais
• Fontes materiais
O Direito não é um produto arbitrário da vontade do legislador, mas
uma criação que se lastreia no querer social. Como causa produtora do
Direito, as fontes materiais são constituídas pelos fatos sociais, pelos
problemas que emergem na sociedade e que são condicionados pelos
chamados fatores do Direito, como a Moral, a Economia, a Geografia
entre outros.
São as constituídas por fenômenos sociais e por dados extraídos da
realidade social, das tradições e dois ideias dominantes, com as quais o
legislador, resolvendo questões que dele exigem solução, dá conteúdo
ou matéria às regras jurídicas, isto é, às fontes formais do direito (lei,
regulamento etc).
Fontes Formais
São os meios ou as formas pelos quais o direito positivo se apresenta
na História, ou então, os meios pelos quais o direito positivo pode ser
conhecido. São assim, os meios de conhecimento e de expressão do
direito, isto é, de formulação do direito, nos quais com certeza o
identificamos.
São as leis, costumes, decretos, etc pelos quais a matéria (econômica,
moral, técnica etc), que não é jurídica, mas que necessita de disciplina
jurídica, transforma-se em jurídica.
Fontes formais estatais e não estatais
Dentre as fontes estatais, temos a lei, enquanto entre as não estatais,
isto é, entre as que não dependem de atividade legislativa do Estado: o
costume, o contrato coletivo de trabalho, a doutrina.
As não estatais, por sua vez, abrangem o direito consuetudinário
(costume jurídico), o direito científico (doutrina) e as convenções em
geral ou negócios jurídicos.
Miguel Reale
O termo fonte do direito deve indicar somente os processos de
produção da norma jurídica, vinculados a uma estrutura de poder, o
qual, diante dos fatos e valores opta por dada solução normativa e
pela garantia do seu cumprimento.
Segundo Reale, a estrutura de poder é um requisito essencial ao
conceito de fonte. A luz deste conceito, quatro são as fontes do direito:
- o processo legislativo;
- a jurisdição (atividade do Poder Judiciário);
- os usos e costumes;
- o poder negocial
Hierarquia das Normas
• A lei constitucional, sobrepondo-se a todas as demais normas
integrantes do ordenamento jurídico. Dispõe sobre organização do
Estado, direitos e garantias fundamentais. A Constituição é a pedra
angular de toda a ordem jurídica estatal, fonte de validade de todo
o direito do Estado, estabelecedora do processo de criação do
direito estatal. Está acima de qualquer lei, sendo por isso, a lei
suprema. É a fonte principal do direito do Estado, a lei fundamental,
à qual devem adaptar-se todas as demais leis, pois se com ela
conflitarem são inconstitucionais.
Hierarquia das Normas
 lei complementar - CF, arts. 69, 146- A e 155, XII, a a i, alusiva à
estrutura estatal ou aos serviços do Estado, constituindo as leis de
organização básica, cuja matéria está prevista na Constituição e,
para sua existência exige-se quorum qualificado do art. 69 da CF, ou
seja, a maioria absoluta das duas Casas do Congresso Nacional,
para que não seja fruto de uma minoria. A lei complementar é
muito utilizada no ramo do direito tributário.
 lei ordinária - a lei por excelência, editada pelo Poder Legislativo da
União, Estados, Municípios e Distrito Federal, no campo de suas
competências constitucionais, com a sanção do chefe do Executivo.
Hierarquia das Normas
 lei delegada - que, estando no mesmo plano da lei ordinária, deriva
de exceção ao princípio do artigo 2º da CF. A lei delegada é
elaborada e editada pelo Presidente da República (delegação
externa corporis- CF, art. 68, § 2º). Todavia, está sujeita à apreciação
do Congresso Nacional, que verifica se corresponde à permissão
dada.
 Medidas provisórias: São normas expedidas pelo Presidente da
República, no exercício de competência constitucional (art. 84,
XXVI), e substituíram o antigo decreto-lei (art. 25, I e II e §§ 1º e 2º
dos Atos das Disposições Transitórias da CF). Pelo artigo 62 da CF, o
Presidente da República poderá adotar medidas provisórias com
força de lei, em caso de relevância do interesse público e urgência,
devendo submetê-las, de imediato, ao Congresso Nacional.
Hierarquia das Normas
 decreto legislativo - é norma aprovada por maioria simples pelo
Congresso Nacional, sobre matéria de sua exclusiva competência
(art. 49, da CF), como ratificação de tratados e convenções
internacionais, convênios interestaduais, julgando de contas do
Presidente da República, etc.
 Resoluções do Senado - que tem força de lei ordinária, por serem
deliberações de uma das Câmaras, do Poder Legislativo ou do
próprio Congresso Nacional sobre assuntos do seu peculiar
interesse, como questões concernentes à licença ou perda de cargo
por deputado ou senador, à fixação de subsídios, etc. São aprovadas
por maioria absoluta de seus membros, e não têm sanção, sendo
promulgadas pela mesa do Senado, que ordena sua publicação.
Processo Legislativo
A rigor, a fonte jurídica formal é o processo legislativo, que
compreende a elaboração das leis, ou melhor, de todas as categorias
normativas referidas no artigo 59 da CF.
Processo legislativo vem a ser um conjunto de fases
constitucionalmente estabelecidas, pelas quais há de passar o projeto
de lei, até sua transformação em lei vigente.
Em regra, os trâmites constitucionalmente previstos são: iniciativa,
discussão, deliberação, sanção, promulgação e publicação.
A) Iniciativa - não é propriamente a fase inicial do processo legislativo,
mas apenas o ato que o desencadeia, surgindo com a apresentação de
um projeto de lei propondo a adoção de direito novo.
Processo Legislativo
B) Discussão – é realizada pelas Casas Legislativas, de acordo com o
Regimento Interno, após pronunciamento de Comissões especializadas
na matéria sobre a qual versa o projeto de lei, podendo receber
emendas da sua substância ou de redação, desde que não resultem em
aumento de despesa prevista no projeto.(art. 63 , CF). Após essas
emendas, modificativas ou substitutivas o projeto será objeto de
discussão e aprovação.
C) Deliberação ou Votação ocorre conforme o processo de aprovação
ou rejeição por parte de cada Casa. O plenário manifesta-se contra ou a
favor do projeto. A aprovação se dará por maioria simples, se se tratar
de lei ordinária, ou absoluta, em se tratando de lei complementar.
Aprovado pelo Legislativo, o projeto é remetido à sanção ou veto do
Executivo, que exerce uma tarefa legislativa.
Processo Legislativo
D) Promulgação é o ato pelo qual o Executivo autentica a lei,
atestando sua existência, ordenando sua aplicação e cumprimento.
E) Publicação que se dá após a promulgação, no Diário Oficial, visando
tornar pública a lei, possibilitando seu conhecimento pela
comunidade.

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