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Pré-Eclâmpsia: implicações para mãe e bebê

Sobre a Pré-eclâmpsia
É uma doença de caráter sistêmico que acomete de 5%-8% das gestantes diagnosticadas na 20 º semana de gestação maioritariamente.
Desenvolve Hipertensão arterial (PA >140/90) e proteinuria (>320mg/24hrs). A pré-eclâmpsia é uma doença sistêmica
caracterizada por: intensa resposta inflamatória, lesão endotelial, agregação plaquetária e consequentemente ativação do sistema
de coagulação e aumento de resistência vascular generalizada.

Fases da pré-eclâmpsia: A primeira fase consiste na quebra da tolerância devido a interação dos trofoblastos e leucócitos
deciduais que gera de forma inadequada citocinas e quimiocinas que tornam a face materna-fetal da placenta inadequada para o
desenvolvimento.
A segunda fase é caracterizada pelo trofoblasto extraviloso (TEV) não faz suas funções corretamente e não invade a parede
uterina na 6º e 8 º semana de gestação, para obstruir o fluxo de sangue que banha os espaços intervilosos protegendo assim o
feto de excesso de O2.
As células trofoblásticas apresentam maior afinidade a moléculas de HLA ( Sigla em inglês para leucócitos antígenos humanos).
A interação dessas moléculas com as células NK uterinas devem ser harmônicas, quando não ocorre essa harmonização, a
quebra das tolerâncias pode levar a placentação deficiênte, resposta inflamatória e a Pré-eclâmpsia.

Sinais/sintomas: PA >160/110mmHg (Grave), cefaléia constante, algia no lado direito do abdomên, ardência no estômago,
visão turva e embaçada, < da vontade de urinar e da quantidade de urina.
Tratamento: Medicação oral para redução da PA (vasodilatador/antihipertensivo) e controle dos níveis de pressão arterial. Em
alguns casos, o médico recomenda a indução do parto para a segurança do bebê e da mãe

Útero gestacional com pré-eclâmpsia com


vascularização inadequada dificultando suporte de
Mudanças celulares e epiteliais durante a gestação nutrientes e oxigênio para o feto

Fonte: Compêndio ilustrado de embriologia, 2019

Fisiopatologia da pré-eclâmpsia

+endoglina
solúvel

+tirosina quinase
solúvel 1

- Fator de
crescimento
placentário e
endovascular
( VEGF e PIGF)

Mestrado Profissional em Saúde Materna e Infantil


Profª Enfª Drª Regina G. Santini Costenaro; Pediatra Mda Ticiana Aita Xavier; ACD. Beatriz Gonçalves Gomes; Vitória
Pré-eclâmpsia: implicações para mãe e bebê

● Pirmipariedade
● Tabagismo
Fatores de risco para ● Obesidade
a pré-eclâmpsia ● Gravidez múltipla
● Infecções sistêmicas
● Genética
● Histórico de
Hipertensão Arterial
Sistêmica

Implicações psíquicas para a mãe


durante a gravidez de alto risco

Importância do acompanhamento mais


seguido dessas gestantes no pré-natal

Ocorrência da prematuridade, disturbios


cardiovasculares e pulmonares no neonato

Referências: SILVA, M. M., Pré-eclâmpsia: uma revisão literária., UNICEUB.,


Brasília/DF., 2016.Disponível no link [
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/11056/1/21303283.pdf].

Mestrado Profissional em Saúde Materna e Infantil


Profª Enfª Drª Regina G. Santini Costenaro; Pediatra Mda Ticiana Aita Xavier; ACD Beatriz Gomes; ACD Vitória
Rosa;

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