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Quem Somos

A CFJE é uma entidade sem fins lucrativos, que nasceu com o


intuito de promover a unificação de pastores, missionários,
evangelistas e líderes evangélicos de língua portuguesa ao
redor do mundo.
Curso Intensivo de Capelania

O conteúdo completo desse curso, é aplicado com


carga horária de 30 horas. Por isso, nesse intensivo
devemos observar os “detalhes”, e “absorver” o
máximo.
Vamos estudar o resumo de 4 módulos.

1. Introdução a Teologia.


2. Fundamentos da Assistência Religiosa.
3. Fundamentos da Capelania.
4. Administração, paramentações e leis.
OBJETIVOS DA CFJTE
ENCONTRAR PESSOAS QUE ESTÃO DISPOSTAS A OBEDECER A ORDEM DE
JESUS CRISTO EM IR ALIMENTAR AS MULTIDÕES FAMINTAS.

Temos três objetivos principais:


1.Buscar a Unidade da igreja e aperfeiçoá-la integrando as diversas
denominações, pastores e líderes sem nehuma barreira que nos impeça
de cumrpir a nossa missão. Jo 17.21.
2.Capacitar os pastores, líderes, e todos os evangélicos para
desenvolver o ministério de Capelania Espiritual em suas diversas
áreas, guiados nos princípios e exemplos de amor, fé e compaixão
descritos na Bíblia.
3.Desenvolver o trabalho de capelania voluntária, pois o voluntário
quer: ajudar resolver parte dos problemas sociais; sentir-se útil e
valorizado como ser humano; e, fazer algo diferente e significativo no
dia a dia.
NOSSA LEMA

“Lembrai-vos dos encarcerados, como se


presos com eles, dos que sofrem maltratos,
como se, com efeito, vós mesmos em pessoa
fosseis maltratados”.
Hebreus 13:3
VOCAÇÃO NA CAPELANIA

1 – Porque estou aqui?


2 – Pretendo ser Capelão Voluntário?
3 – Tenho “amor” pelos necessitados?
4 – Na Capelania o que mais me atrai?

PRISÕES ESCOLAS ORFANATOS ASILOS SOCIAL


UNIVERSIDADES CLÍNICAS HOSPITAIS ALBERGUES
QUARTÉIS CATÁSTROFES LUTO ESPORTIVA
INFANTIL
?
CARACTERÍSTICAS DE UM CAPELÃO VOLUNTÁRIO

1) Ter chamado para ministrar. Efésios 4:11


2) Compaixão pelas almas. João 3:16 e Mateus 22:37-39
3) Vida santificada. Êxodo 39:30
4) Vida consagrada. Mateus 17:14-21
5) Amor pelos aflitos. Tiago 1:27
6) Conhecimento bíblico. II Timóteo 2:15.
7) Ter fé, crer que o Senhor é capaz de operar. Mat. 10:8 Mc. 16:17-18
8) Simpatia e cortesia ao se relacionar com doentes e detentos. At.2:47
9) Ouvir com atenção. O enfêrmo precisa ser ouvido. Tiago 1:19
10) Ter espírito de misericórdia. Lucas 10:30-37.
11) Talento, humildade, submissão às autoridades. Mt. 25:14-30; Rm 13.
12) Respeitar os regulamentos. Mateus 7:12.
13) Cuidar bem da sua aparência pessoal. II Timóteo 4:5.
“Procura apresentar-te a Deus, aprovado como obreiro que não
tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade”. II Tm 2.15.
EXEMPLOS DA CAPELANIA DA BÍBLIA
1) O Primeiro Capelão Voluntário citado na Bíblia foi José, filho de
Jacó, quando estava na prisão no Egito. Gênesis 40.

2) O mau exemplo do trabalho de Capelania foi dos amigos de Jó, que


foram estar com ele na sua provação. Jó 2:11-13.

3) Outro Capelão Voluntário no A.T. foi Ebede-Meleque, que socorreu


o Profeta Jeremias quando o lançaram na cisterna. Jeremias 38:7-13.

4) No N.T. temos Paulo e Silas quando estavam presos em Filipos e


quando louvavam a Deus, o Senhor mandou um terremoto soltando os
servos de Deus deram toda a assistência não somente ao carcereiro
como a toda a sua família, também batizou a todos, depois de serem
tratados nas suas feridas. Atos 16:25-34

Outros exemplos: Filemon 1:10 e Filipenses 4:22


JESUS CRISTO NOSSO CAPELÃO

Foi ao encontro das crianças, e abençoou...

“Trouxeram-lhe, então alguns meninos, para que sobre


eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os
repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e
não os impeças de vir a mim; porque dos tais é o reino
dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali”.
(Mateus 19:13-15).
JESUS CRISTO NOSSO CAPELÃO

Foi ao encontro dos famintos, e alimentou...

“E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos


aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a
hora é já avançada; despede a multidão, para que vão
pelas aldeias, e comprem comida para si. Jesus,
porém, lhes disse: Não é necessário que vão; dai-lhes
vós de comer”. (Mateus 14.15,16).
JESUS CRISTO NOSSO CAPELÃO

Foi ao encontro dos doentes, e curou...

"E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e


possuído de íntima compaixão para com ela, curou
os seus enfermos." (Mateus 14:14)

"E, correndo toda a terra em redor, começaram a


trazer em leitos, aonde quer que sabiam que ele
estava, os que se achavam enfermos." (Marcos
6:55)
JESUS CRISTO NOSSO CAPELÃO

Foi ao encontro dos leprosos, e tocou...

“E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e


pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres,
bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande
compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe:
Quero, sê limpo. E, tendo ele dito isto, logo a lepra
desapareceu, e ficou limpo”. (Marcos 1.40-42).
JESUS CRISTO NOSSO CAPELÃO

Foi ao encontro dos enlutados, e consolou...


“E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam
um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela
ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor
moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não
chores”. (Lucas 7.12,13).
Quantas famílias estão de luto em sua cidade? Pessoas que
choram e sofrem sozinhas a dor da perda, da impunidade.
Quantas pessoas em volta da sua casa e igreja estão enlutadas?
Você precisa saber quem são e ir ao encontro de cada uma, e
movido de compaixão tocá-las com a vida e a consolação de
Deus. Isto é capelania!
JESUS CRISTO NOSSO CAPELÃO

Foi ao encontro dos presos, consolou e libertou...

“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me


ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar
os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos
cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em
liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do
Senhor”. (Lucas 4.18,19).

"Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos


com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós
mesmos também no corpo." (Hebreus 13:3)
JESUS CRISTO NOSSO CAPELÃO

Ele ordenou que fizéssemos o mesmo...


E ainda, obras maiores...
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê
em mim também fará as obras que eu faço, e as fará
maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai."
(João 14:12).

“Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e


destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-
me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me;
estive na prisão, e fostes ver-me”. (Mateus 25.35,36).
A força que move a obra da capelania é
a compaixão. Jesus sempre teve
compaixão dos necessitados. Jesus
Cristo mandou pregar o evangelho a
toda criatura, em todo o mundo.
Nenhum lugar pode ficar excluído e
nenhuma pessoa deve ser considerada
“não-evangelizável”. 

Alguém já disse que o maior


problema do Cristianismo
não é a ignorância dos
crentes sobre a situação do
mundo, mas sim a
indiferença.
A assistência religiosa deve se basear na
valorização da pessoa humana.

Entendemos que a verdadeira assistência espiritual é


aquela que põe a pessoa em harmonia com Deus e
consigo mesmo para que possa facilitar a cura dos
seus problemas físicos e mentais.

O capelão terá que depender de Deus, da sua vida


espiritual e do seu bom senso na hora de encarar cada
caso de assistência espiritual.
A Bíblia diz que
todos os homens são
pecadores e precisam O Evangelho é a
reconciliar-se com mensagem de que o
Deus mundo tanto carece

(Rm 3.23; 5.12)

No livro de Atos, encontramos o Espírito Santo impulsionando os


cristãos no trabalho da pregação do evangelho. E o alcance do
evangelho, em tão pouco tempo, foi extraordinário. Eles
cumpriram a ordem de Jesus:
“Até os confins da terra” (Atos 1.8)
Aconselhar é um processo em que conduzimos pessoas
à maturidade. "A transformação que vem pela
renovação de nossa mente", (Rm 12.2) pode atuar sobre
o comportamento dos seres humanos produzindo
sentimentos construtivos, significado e segurança para
sua existência.
No nosso dia a dia precisamos fazer escolhas, tomar
decisões. Precisamos saber discernir não somente o
bem, mas também o mal. Por isso é necessário o
capelão compreender que ele é uma agente que leva a
consolação por que ele já foi consolado. II Coríntios 1.3-7.
1. Há quem apenas deseja falar, conversar; dê ouvidos,
2. Há quem queira injeções de otimismo cristão; dê esperança.
3. Há quem tenha sérios sentimentos de culpa, rejeição; dê aceitação.
4. Há quem precise ser confrontado; dê a verdade em amor.

O ministro de Deus deve ouvir corretamente.


Assim, precisa ouvir o que está por trás das
palavras. Palavras ditas, palavras não ditas, e
palavras em suspenso. Talvez os lábios digam
algo, mas a expressão facial, as mãos, a expressão
corporal digam outra. O capelão precisa “ouvir”
corretamente os sentimentos de quem está à sua
frente.
CHAMADOS PARA TOCAR VIDAS
O capelão é ungido para tocar vidas. Estamos nos
referindo a influência. Você vai tocar muitas vidas e deve
fazê-lo com muito cuidado e sabedoria. Use suas mãos
para abençoar crianças, jovens, adultos, idosos, e faça isso
com amor.
Você vai lidar com almas enfermas. São doenças do
comportamento, mazelas do espírito, enfermidades
psicossomáticas, e espirituais que condicionam as pessoas
a viver marginalizadas na sociedade .
Você vai tocar vidas em diferentes níveis de cuidado: o
nível da amizade, do conforto, da confissão, do ensino, do
aconselhamento, da psicoterapia, da deficiência física, da
depressão, das enfermidades crônicas. Todos esses estão
no nível do conforto.
O que é ser um Voluntário?
Voluntário é a pessoa que, motivada por valores de participação
e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira
espontânea e não remunerada, para uma causa de interesse
social e comunitário.
Segundo a definição das Nações Unidas, “o voluntário é o
jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu
espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração
alguma. Qualquer pessoa pode ser voluntária, independente do
sexo, grau de escolaridade ou idade, o importante é ter boa
vontade e responsabilidade.
Voluntários são extremamente importantes não somente pelos
seus conhecimentos, mas simplesmente pelo fato de que
existem, estão disponíveis quando for preciso.
Capelania é o ministério espiritual de serviço a
Jesus que cuida daqueles que, por razões
distintas, foram retirados do convívio de suas
famílias e estão fora da normalidade do
convívio da sociedade.
Estão nessa situação os hospitalizados,
encarcerados, pessoas recolhidas em asilos e
orfanatos, pessoas jogadas nas ruas.
Também os militares das forças armadas,
policiais, médicos e enfermeiras plantonistas, e
outros que, por força do seu serviço, ficam fora
da convivência e comunhão das suas famílias e
estão sob constante pressão psicológica e stress.
Hospitais, Prisões, Escolas,
Asilos, Orfanatos,
Universidades, Quartéis
Militares, Funerais,
Acidentes, Catástrofes,
Inundações.
Independente de onde
esteja, o Capelão
Voluntário deve estar em
prontidão para ajudar aos
necessitados em qualquer
circunstância.
a) São Direitos do Capelão:
• Ter acesso garantido àqueles que assim o Constituição Federal, artigo 5º, item X:

solicitam. São invioláveis a intimidade, a vida


• Ser respeitado no exercício de sua função.
privada, a honra e a imagem das
• Não ser discriminado em razão de sexo,
pessoas.
raça, cor, idade ou religião que professa.

b) São Deveres do Capelão: O assistido tem direito a:


• Acatar as determinações legais e normas • Ser respeitado no momento de sua
internas de cada instituição hospitalar ou dor.
penal, a fim de não pôr em risco as • Ser tratado com a verdade, sem ferir
condições do paciente ou a segurança do
os princípios de preservação de sua
ambiente hospitalar, prisional ou outro no
qual desempenhe suas atividades. integridade física e moral.
• Respeitar a regras de higiene e • Ter sua religião e crença respeitadas.
paramentação do ambiente hospitalar, • Ter resguardada sua individualidade
prisional ou outro no qual desempenhe e liberdade de pensamento.
suas atividades.
• Zelar pelo cumprimento das leis do país.
• Exercer a capelania sem discriminação de
raça, sexo, cor, idade ou religião, tendo
em mente sua missão de confortar e
consolar o aflito, seja ele quem for.
PASTOR
Cuida de um rebanho, um grupo que se
reúne costumeiramente em um lugar
(templo), composto de pessoas de
≠ Algumas
CAPELÃO
Não tem um rebanho seu, costumeiro.
das pessoas alvo
atendimento do capelão podem até
do

diversos níveis sociais, portadoras de uma pertencer a uma igreja, mas nas
experiência comum (a conversão) e que ali circunstâncias em que estão precisam de
se congregam para adoração e instrução atendimento eventual e especial.
espiritual
Tem como objetivo fazer o rebanho crescer Lida com pessoas individualmente, cada
naquele contexto, dentro de princípios uma com problemas próprios,
doutrinários. principalmente na área espiritual.

Administra a igreja; alimenta o rebanho Não trabalha em ensinos sistematizados


com a pregação da Palavra de Deus; numa direção doutrinária. Seu trabalho
defende o rebanho de doutrinas erradas; não tem natureza formativa. Ao contrário,
cura as feridas; aconselha. a ética recomenda não tocar em assuntos
doutrinários.
Atende problemas graves apenas Lida diariamente com a dor.
eventualmente.
Preocupa-se em trazer sermões dentro de Administra a Palavra de Deus a
certos objetivos gerais. problemas individuais.
DO LIXO PARA O CÉU
Capelã Izabel Lobato
Fui deixada recém-nascida num lixão, totalmente
esquecida, esse foi o começo de minha vida...

Eu era doente e pequena demais para preencher o vazio


de quem não me queria jamais. Alguém me achou, me
adotou; com meus defeitos não se importou.

Dos meus dias no hospital conheci alguém especial,


Ele me aceitou, me amou, no Seu livro me registrou.
Foram seis anos sofridos dos quais não me queixo de
tê-los vividos.

Do lixo eu vim, mas não permaneci. Para o alto olhei e


não desanimei, pois Ele me garantiu com inteira
certeza: lá no Céu não tem lixeira!
A REALIDADE DA CRIANÇA NO MUNDO EM NÚMEROS

Família:
100 milhões de crianças e adolescentes passam a maior parte
do seu tempo nas ruas; 13 milhões de crianças e adolescentes
se tornam órfãs.

Educação:
130 milhões de crianças e adolescentes não têm acesso à
educação; a falta de educação formal cria a identidade de
doenças sociais que se alastram pelas nações como grande
epidemia.
A REALIDADE DA CRIANÇA NO MUNDO EM NÚMEROS
Alimentação e Saúde:
160 milhões de crianças são mal nutridas;
600 milhões de crianças vivem com menos de um dólar por dia;
2 milhões de crianças morrem todos os dias por não terem sido
imunizadas.
30 mil crianças morrem a cada dia de doenças que poderiam ser evitadas.
250 mil crianças e adolescentes são infectadas pela AIDS a cada mês.
A cada ano, 40 milhões de crianças morrem vítimas do aborto.

Exploração:
250 milhões de crianças e adolescentes trabalham em todo o mundo; 300
mil adolescentes com menos de 18 anos de idade são exploradas como
soldados; 10 milhões de crianças e adolescentes são vítimas da indústria do
sexo.
A REALIDADE DA CRIANÇA NO BRASIL EM NÚMEROS
35,9% da população total é constituída por crianças e adolescentes (de
0 a 17 anos). Em números absolutos, são 61 milhões de crianças e
adolescentes;
4,7% das crianças e adolescentes apresentam algum tipo de
deficiência, principalmente auditiva.
Em 2000, morreram, em média, 29,7 crianças antes de completar um
ano de idade, por mil nascidas vivas.
Cerca de 20 mil crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 16 anos
servem ao narcotráfico no Brasil.
A cada ano, 30 mil adolescentes passam por entidades de privação de
liberdade. Cerca de 60% deles estão cumprindo penas inadequadas e
sendo submetidos a medidas sócio-educativas ineficazes;
Uma em cada três famílias com crianças de 0 a 6 anos (30,5%) vive
com uma renda familiar per capita igual ou inferior a meio salário-
mínimo, ou seja, 3 reais por dia por pessoa.
DEFINIÇÃO

"A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais


inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que
trata esta Lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, ESPIRITUAL e social, em
condições de liberdade e de dignidade".
(Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8069 de 13/07/1990 Artigo 3º)
A Capelania Infantil oferece apoio emocional, social, recreativo e
educacional nas instituições, humanizando-as e elevando sua qualidade de
atendimento, por complementar o trabalho do profissional. A missão da
Capelania da criança é a própria missão de Jesus, que é também e missão
da igreja e de todos os Cristãos: EVANGELIZAR.
Mostrar a criança e sua família que há um Deus que
ama e cuida de cada uma de suas necessidades consola
o coração, alivia o sofrimento e renova as forças e
esperanças para lutar em favor da vida.
Dificuldades como enfermidades, exclusão social,
abandono, trazem uma desarmonia na vida familiar,
trazendo à tona medos, culpas e ressentimentos.
Trabalhar com crianças com câncer, com vírus HIV,
transplante de medula óssea, infratores em casas de
correção, meninos e meninas de rua, leprosários, etc.
A MISSÃO DA CAPELANIA
A capelania da criança não faz nenhum tipo de distinção de cor,
raça credo, religião ou opção política.
A capelania da criança deve usar uma metodologia que pode
contar com grandes momentos de intercâmbio de informação que
ajudam no fortalecimento da solidariedade:
O que devemos fazer?
1. Saber quais programas sociais que seu município
tem, voltado para atender crianças carentes.
2. Coletar dados com os hospitais, sobre crianças que
necessitam de transplante de medula óssea, e
trabalhar informando as pessoas como ser um
doador.
PRINCIPAIS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELA
CAPELANIA INFANTIL

Distribuição gratuita de literatura bíblica infantil.


Orientação e ministração aos pais e as crianças com o alvo de
formar uma identidade com valores cristãos.
Entrega de doações de roupas, brinquedos, leite em pó, fralda
descartável e material de higiene pessoal e escolar para as crianças.
Oficina de trabalhos manuais com as crianças e acompanhantes
ajudando-os a descobrir que são pessoas preciosas e de muito valor.
DEFINIÇÃO

A tarefa de visitar enfermos, tanto em hospitais, como em


domicílios, parece fácil, mas não é. Quem já passou por
alguma experiência de enfermidade, em que teve que ficar
acamado por alguns dias, pode se lembrar daquelas pessoas
que vinham para a beira do seu leito, com longas histórias,
algumas dessas histórias sobre doenças, o que agravava ainda
mais o seu estado de saúde.
Com certeza, uma visita a enfermo deve minorar o sofrimento, consolar o
espírito e ajudar o estado geral da pessoa, e não piorar sua situação.

PRINCÍPIOS BÁSICOS:
•O visitador deve estar limpo, com roupas simples, mas sem exageros.
• Ao entrar para visitar alguém, lave corretamente as mãos. Isto evita o risco de
contaminação.
• Postura otimista: O visitador não pode aparecer diante do paciente com uma
fisionomia de preocupação e pessimismo. Deve manter uma fisionomia alegre,
simpática e comunicativa, sem exageros.
• Olhar discreto: A expressão facial do visitador quando põe-se diante de uma
enfermidade pode ajudar ou atrapalhar.
• Equilíbrio emocional: Autocontrole.
• Capacidade de relacionamento afável com qualquer pessoa.
• Conversação com raciocínios claros, respeitando as idéias dos outros.
• Capacidade de conviver com opiniões religiosas contrárias à sua.
• Convívio com a Palavra de Deus e vida espiritual abundante e vida de oração.
Essa convivência com Deus, que vai comunicar vida aos pacientes.
A ROTINA DA VISITAÇÃO AOS DOENTES
• Visitar pessoas individualmente, de preferência fora do horário de visitas.
• Se você já conhece a pessoa, identifique-se brevemente.
• Evite tocar em remédios, tubos e instrumentos médicos que estejam sendo
usados, nem tente consertar posições do paciente. Se for preciso, chame a
enfermagem.
• Não leve alimentos e não toque em vários enfermos sem lavar as mãos.
• Não opine sobre exames, mesmo que tenha conhecimento técnico para isso.
• Não tente explicar a situação da enfermidade nem pergunte sobre custos do
tratamento.
• Se o paciente está lúcido, ouça-o com paciência e interessadamente.
• Se chegar algum enfermeiro, dê-lhe preferência. Se precisar, retire-se por um
momento.
• Não demore muito na visita.
• Aguarde o momento de entrar com os recursos da Palavra de Deus.
• Procure consolar e criar no paciente otimismo e confiança em Deus.
• Na hora de orar, fale da fé e da vontade de Deus na nossa vida. Não prometa
cura. Não diga Deus vai curar, mas Deus pode curar. Isto faz toda a diferença.
• Ao sair, lave novamente as mãos.
PACIENTES TERMINAIS
L. Martin define paciente terminal como “aquele acometido de uma
doença para a qual não há cura, e que já entrou no processo de se
desligar deste mundo”.

Nos hospitais há algumas pessoas internadas apenas para manter uma


certa qualidade de vida por alguns dias ou semanas. Outros estão no
momento de morrer mesmo. E alguns até em coma irreversível. Na
linguagem médica todos recebem alta, uns alta hospitalar, e outros
alta celestial.
Ao visitar um doente terminal, temos de tentar descobrir, nos
primeiros momentos, em conversa com parente e até ouvindo-o, se
ele está lúcido e pode conversar, qual o estágio que está vivendo.
PACIENTES TERMINAIS

Não Podemos Errar:

Há uma forte tendência de muitos cristãos de sempre apelar para


a possibilidade do milagre. Sabemos que Deus pode fazer
milagres. No entanto, a própria Palavra de Deus fala que há
tempo para tudo. Eclesiastes 3.

Assim, antes de mais nada, é melhor ajudar a pessoa a morrer salva,


do que tentar um milagre. Se Deus quiser fazer o milagre, Ele o
fará, mas a pessoa precisa estar preparada para morrer. Salmo 41.3.
PACIENTES EM UTIs
A Unidade de Terapia Intensiva ou simplesmente
UTI caracterizam-se como "Unidades complexas
dotadas de sistema de monitorização contínua que
admitem pacientes potencialmente graves ou com
descompensação de um ou mais sistemas
orgânicos e que com o suporte e tratamento
intensivos tenham possibilidade de se recuperar".

A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a


pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances de
sobreviver, destina-se a internação de pacientes com instabilidade
clínica e com potencial de gravidade. É um ambiente de alta
complexidade, reservado e único no ambiente hospitais, já que se
propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.
PACIENTES EM UTIs - VISITA
O capelão sempre pode ter acesso à unidade de
terapia intensiva de um hospital, pois todos sabem
que ele conhece as regras.

Em alguns hospitais, você terá que vestir uma


roupa especial, além de ter, também de lavar as
mãos corretamente na entrada e na saída. Um
assistente social, médico ou enfermeira, só em
ver a pessoa lavar as mãos,sabe se ela é
preparada ou não para a visitação.

O tempo de visita normalmente é limitado, as vezes somente


cinco, ou quinze minutos.
PACIENTES EM UTIs
Se a pessoa está em coma, observe o seguinte:

Fale baixo perto dela e não comente sobre seu estado clínico, e nada
que possa desagradá-la. Em alguns casos, a pessoa sai do coma e se
lembra de tudo que foi falado à sua volta.

A pessoa em coma, está provado, recebe a mensagem. Por isso na receie


de falar, tomando apenas o cuidado de fazê-lo compassadamente e com
voz mansa.

Recite versículos bíblicos fáceis. Fale que Jesus o ama e perdoa todos os
seus pecados. Encoraje-o a confiar em Jesus como seu Salvador e
Senhor.
Ore, pedindo a Deus por ele, da melhor maneira que sentir no
momento. Agradeça a Deus pela vida dele.
PACIENTES EM UTIs
Como a pessoa reage quando fica sabendo que sua morte está chegando?

•Negação – Esta é a primeira reação, nega que está doente, esse é o


momento em que a família é desafiada a investigar mais e ter paciência.

• Revolta - Depois de convencer-se de que é verdade, a pessoa passa a


perguntar: “Por que eu?” “Por que Deus deixou isso acontecer comigo?”
• Barganha - Depois de descarregar sua revolta, ela começa a imaginar se pelo
menos pudesse fazer isto ou aquilo antes de partir, ela tenta negociar.

Depressão - O paciente se desinteressa por tudo e praticamente se entrega à


situação, fica desanimado.

Aceitação – É a aceitação da sua realidade. Daí pra frente tudo fica mais fácil
para o paciente e seus familiares, a paz vem para todos.
PACIENTES EM UTIs
A Oração
No caso da visitação a enfermos, principalmente hospitalizados, a oração, em vez de
ajudar, pode atrapalhar, se não atentarmos para certos detalhes.

Uma só pessoa – Não é aconselhável uma reunião de oração. Apenas uma pessoa
deve orar. Um período longo de muitas orações, cada uma de um jeito e em tons
diferentes de voz, pode criar problemas emocionais no enfermo.
Voz suave – Não se deve fazer aquela oração gritada, com exaltação de voz. Oração é
conversa com Deus. Portanto, o que vai fazer efeito é a fé e não o efeito psicológico de
palavras fortes.
Sem encenações – Não faça encenações, não provoque expectativas, não
dramatize sua oração. Faça tudo naturalmente. Qualquer alteração nas emoções
do paciente pode ser prejudicial.
O pedido - Ponha a pessoa nas mãos de Deus e peça-lhe que realize a Sua vontade em
sua vida. Não insinue na oração que Deus tem que curar.
Se o enfermo quiser orar – Se estiver lúcido, deixe-o orar também, mas sob vigilância.
Se ele se emocionar e chorar, continue a oração você mesmo e encerre-a imediatamente.
A Capelania Social é voltada para a condição sócio-econômica
da população. Hoje, como ontem, ela se preocupa com as
questões relacionadas à saúde, à habilidade, ao trabalho, à
educação, e, enfim, às condições reais da existência e qualidade
de vida.
As capelanias sociais têm de criar pés. Se o povo não vem à
igreja, a igreja tem que ir até ele. Só assim podemos romper
nossos círculos fechados e alargar o raio de nossa atuação.
Precisamos marcar presença nos lugares mais distantes e
insólitos, mais frios e sórdidos.
Além disso, é preciso abrir espaço nas dependências da igreja
para favorecer suas organizações e movimentos, de forma a
sentirem que Deus os criou para a vida digna e humana e tornar-
se voz dos que não tem voz, para que possam enfrentar aquilo
que os oprime.
“A ação social deve estar associada à apresentação do
Evangelho, como meio para mostrar às pessoas o cuidado
e o amor de Deus, ao conhecer e suprir-lhe as necessidades
materiais através de Seu povo”

A capelania social é a solicitude de toda a igreja para com


as questões sociais. Trata-se de uma sensibilidade que
deve estar presente em cada igreja e em cada dimensão,
setor e pastoral.

A capelania social tem como finalidade concretizar, em


ações sociais e especificas, a solicitude da igreja diante de
situações reais de marginalização.
Deus não faz acepção de pessoas, mas distinção. E nas páginas da
Bíblia encontramos pessoas, rostos que Deus destacou.
No Antigo Testamento sobressaem-se ‘Vê, ouve e sente’ o clamor dos
oprimidos escravizados no Egito (Ex 3:7-10). Os profetas não se cansam
de chamar a atenção sobre o direito e a justiça para com os pobres.

Nos Evangelhos, novos rostos desfilam diante de nós. Freqüentes vezes


Jesus enumerou listas em que descreve aqueles que se encontram mais
pertos do caminho do Pai. Ex: O texto do juízo final, em Mt 25:31, as
bem-aventuranças, em Mt 5:1-12, o programa de Jesus, em Lc 4:16-20,
e o episódio do bom samaritano, em Lc 10:25-35.
Os Atos dos Apóstolos, as Cartas de Paulo e o Apocalipse revelam
igualmente a atenção das primeiras comunidades para com os pobres.
Desde cedo, os cristãos se organizam para suprir as necessidades básicas
de seus irmãos.
COMPAIXÃO

Essa palavra define o trabalho da Capelania Social. Ter compaixão é ter


empatia, sentir o que sente o marginalizado que muitas vezes lhe foi
negado oportunidades pelo Estado, Religião, e Empresariado, de viver
uma vida de dignidade, de auto sustentabilidade pessoal e familiar,
tornando-se marginalizado e estigmatizado pela sociedade.

A capelania Social pode e deve ser exercida com todas as ferramentas


que temos – escolaridade, templos, carros, experiências, posição
social, evangelho – para levar aos marginalizados ajuda. Como o
Samaritano da parábola de Jesus, o capelão que serve na área social não
passa de largo dos necessitados, ao contrário, ele para, desce do seu
cavalo, toca, passa óleo nas feridas, carrega até a estalagem, paga as
contas e deixa uma reserva para sustentá-lo naquele período difícil.
COMPAIXÃO
Ações de Capelania Social.
O resgate da cidadania, devolvendo a educação, organizando
cursos profissionalizantes, dando trabalho, respeito, amor.

Se organizando no Terceiro Setor (Ongs, Ocips) para se habilitar


a receber recursos dos governos Federal, Estadual e Municipal
para gerar políticas públicas de resgate do ser humano.

Começar com ações paternalistas (cestas básica, roupa, pagar


contas, levar a hospitais, dar comida; e continuar com ações que
levam o necessitado social a resgatar sua dignidade se auto-
sustentando (evangelizando, profissionalizando, alfabetizando,
civilizando.
“ Estive preso, e fostes ver-me...” Mt 25:36

A palavra cárcere vem do latim e significa prisão,


subterrâneo, lugar úmido, sombrio, onde os presos
ficavam com os pés atados a corrente. Carceragem é o
local destinado à administração do cárcere. Além de
ser responsável pela ordem e a disciplina do
estabelecimento carcerário, diz respeito aquele que esta
recolhido ao cárcere.

Os apóstolos Paulo e Pedro estiveram várias vezes em


cárceres, estabelecimentos próprios da época. Paulo
escreveu muito das suas notáveis cartas quando estava
encarcerado, inclusive em companhia de Silas. (Atos
16:23-24,26)
Objetivos Gerais da Capelania Prisional:

Acompanhar os presos em todas as circunstâncias e atender suas


necessidades espirituais, dando assistência espiritual também a
seus familiares.

Verificar as condições de vida e sobrevivência dos presos e


ajudar melhorar junto a setores responsáveis.

Priorizar a defesa intransigente da vida, bem como a


integridade física e moral dos presos.

Intermediar relações entre presos e familiares.


Educar os presos no Evangelho de Jesus Cristo, levando a
salvação até eles.

Acompanhar seu processo de discipulado dentro do


Evangelho de Cristo.
Atividades Permanentes:

Visitas aos presos, especialmente quando doentes, nas


enfermarias ou nas celas de castigo ou de “seguro”.

Participar de dias festivos, celebrações e encontros, para


reflexão (dias cívicos, círculos bíblicos, orações, etc.).

Atenção especial às áreas de extrema violência nas prisões.

Sensibilizar as comunidades sobre os problemas dos presos e


mostrar o valor da Capelania Carcerária.

Fazer parcerias e relacionamento de trabalho com os


poderes públicos e com o Ministério Público,Ordem dos
Advogados, Conselhos dos Direitos Humanos.
A persistência na crença da recuperação do condenado é fator essencial para o
sucesso do trabalho da capelania. O capelão precisa estar consciente da sua
difícil missão. O homem nasceu para ser feliz e a circunstância que o leva a
delinqüir não extingue esse anseio natural do ser humano.

O capelão prisional deve se preocupar com:


• A saúde do preso, pois o condenado é, na maioria das vezes, um doente;
• A educação religiosa do preso para convívio social, incluindo civilidade, bons
costumes e o encaminhamento a Jesus, a profissionalização e a instrução, por serem
requisitos intrínsecos do ser humano.
• A instrução reduz o índice de porcentagem de analfabetos e semi-analfabetos que
povoam os presídios. Se possível, deve-se incluir o curso de evangelização para
aprimorar a cultura do condenado.
• Se não temos em nossa constituição a prisão perpétua e a pena de morte, o preso será
reintegrado a sociedade. Então, precisamos recuperar o preso.
• O Evangelho de Cristo ao condenado e sua importância na vida do ser humano. É
preciso levá-los a ter experiência com Deus e aprender a amar e ser amado. existem
métodos de recuperação eficientes sem que se cuide dessa metas indispensáveis em
qualquer trabalho evangélico dentro de uma penitenciaria que vise preparar o
condenado para o regresso ao convívio da sociedade.
O Poder da Oração na Visita do Capelão:

O capelão é um agente de Deus, portanto, ele deverá


manter-se sempre em oração, pois dentro de um
presídio encontram-se vários demônios junto aos
presos. Demônio da mentira, da prostituição, de
homicídio, de roubo, de estupro, das brigas e da morte..

Portanto, o capelão deverá manter-se em oração e


consagração total. O poder da oração é muito grande e
importante para a evangelização. É através da oração
que os demônios são expulsos e os presos são
libertados. É neste momento que começa a atuar o
Espírito Santo nos corações dos presos, fazendo com
que se arrependam e aceitem a Cristo Jesus como seu
único e suficiente Salvador.
Relacionamento do Capelão com os Presos e Funcionários:

O capelão prisional sempre deve manter sua ética e


postura Cristã com presos e funcionários do presídio.
O capelão não deve ter exageros nem normas e rotinas
com os presos, mas sim, submeter-se as normas do
presídio e, principalmente, ter flexibilidade quando for
ministrar cultos aos detentos. Ter Sabedoria.

O capelão deve estar sempre em harmonia com Agentes


Penitenciários, Diretores, Detetives e Delegados, para
que seu trabalho seja eficiente. Para tanto, ele deve
manter sua educação e comportamento exemplares;
saber ouvir e falar na hora certa, pois uma das maiores
bases para manter esses relacionamentos sólidos,
freqüentes, é agir com moderação e caráter formado.
O PERFIL DO AGENTE PENITENCIÁRIO 

O Agente Penitenciário realiza um importante serviço público de alto risco, por


salvaguardar a sociedade civil contribuindo através do tratamento penal, da
vigilância e custódia da pessoa presa no sistema prisional durante a execução da pena
de prisão, ou de medida de segurança, conforme determinadas pelos instrumentos
legais.
Desta sorte, existe a necessidade de que os Agentes Penitenciários apresentem um
perfil adequado para o efetivo exercício da função, requer, pois um engajamento e
um compromisso para com a instituição a que pertençam. conforme determinadas
pelos instrumentos legais.
Devem ter atitudes estratégicas e criteriosas, para corroborar com mudanças
no trato do homem preso, e realizá-las em um espírito de legalidade e ética.

Ter a humildade de reconhecer a incapacidade a respeito dos meios capazes


de transformar criminosos em não criminosos, visto que determinados
condicionantes tendem a impedir essa ação.
O PERFIL DO PRESO BARSILEIRO
A maioria absoluta é formada por pessoas pobres, de
classe baixa.
70% não completaram o ensino fundamental
10,5% são analfabetos
18% somente, desenvolvem alguma atividade educativa
72% vivem em total ociosidade. É preciso melhorar o modelo das nossas penitenciaras.

55% são pessoas de 18 a 29 anos. Mais da metade dos nossos jovens estão na prisão.

Quase a metade dos presos é por roubo (121.611)


A segunda maior razão das prisões são o tráfico de
entorpecentes (59.447)
Seguidos de furtos (56.933)
E homicídios (46.363)
Medo Fica
1.Dos companheiros / traição 1.Alienado do mundo exterior
2.Da Polícia 2.Obediente / Condicionado
3.De não superar 3.Robotizado
4.De fugas / Rebeliões
Perde a identidade
5.Do advogado abandonar o caso
1.Apelidos / números
6.De perder a família / Abandono
2.Gíria hábito / Drogas
7.Do futuro
3.Inversão de valores / Tatuagens
8.De sumir papéis (processos)
9.De dormir Auto imagem lesada
10.De ficar doente 1.Ausência de auto-estima
11.De morrer... 2.Pessimismo
Ele se torna: 3.Egocentrismo
1.Instável 4.Auto piedade
2.Inconstante 5.Constantes lamentações
3.Indeciso 6.Complexo de rejeição
4.Ansioso – Nervoso 7.Complexo inferior / Superior
5.Angustiado – Deprimido 8.Dominação / Timidez
6.Desconfiado / dos amigos, inimigos 9.Formação de “bolinhos”
10.Preconceito / Mascaras
Tem as possibilidades de:
1.Suicídio Mentira preconceito em relação
2.Alienação 1.Ao amor e a amizade
3.Loucura 2.Ódio – Ativo / Passivo
4.Conflitos 3.Foco de tensões
5.Sofrimentos
Aumento de periculosidade Aumento de periculosidade
1. Sentimento de vingança
1. Insônias / Pesadelos / Agitações
2. Doenças: Úlceras, erupções na pele,
2. Ausência de sentimento de culpa em
insônia. Rebeliões: Maus tratos, Mortes
relação à vítima.
3. Neurose (ruídos – rádio – Tv – grades,
3. Temor a Deus / Conflitos
gritos, ratos)
4. Válvula de escape sentimento de culpa
Dependência generalizada 5. Desconfiança de sua existência
1. Sentimentos de culpa em relação a Deus, 6. Agressividade com as pessoas que mais
a família e a si próprio, ama
2. Traumas / Bloqueios 7. Perda de apetite
3. Infância / Adolescência 8. Revolta
4. Presídios-cenas de violência 9. Não admite a situação de abusos e
5. Mortes, torturas, corrupção humilhações, humilhação da família.
Imediatismo 10. Perda de esperança
Carente 11. Sonhos constantes da busca da liberdade
1. Amor / Amizade / Sexo 12. Busca de privacidade
2. Toques / Masturbação 13. Coragem / Covardia
3. Pederastia passiva 14. Doente: Sarnas, Alergias, Aids, Tubérculos
15. Gosta de sentir-se útil
Infantilização 16. Alterações de humor
1. Apreço à família (esposa, filhos) 17. Alegria, Tristeza, Riso, Choro não expresso
2. Vinculo afetivo forte com a mãe (algo
sagrado, imaturo, afetivo)
VISITAÇÃO PRISIONAL
Na prática deveremos observar algumas formas de linguagem que facilitarão a assistência ao
preso devido à sua condição de estado psicológico.

 
1.Não pergunte a um prisioneiro, na frente dos outros internos, sua
razão de estar na cadeia;
2.Evite fazer muitas perguntas pessoais;
3.Dê seu testemunho cristão (convicção);
4.Demonstre interesse genuíno no prisioneiro e em seu bem-estar;
5.Saiba que muitos prisioneiros podem se sentir esquecidos ou
abandonados devido à falta de visitantes;
6.Há uma tendência entre eles de não aceitar a responsabilidade de
seus atos e de culparem os outros pela situação;
7.Não deixe que a “religião” domine sua visita;
8.Não dê seu endereço ou telefone a prisioneiro;
9.Demonstre que você esta interessado nele como gente (pessoa), e
não pelo motivo de sua internação;
VISITAÇÃO PRISIONAL

9.Aprenda os regulamentos da instituição e obedeça


rigorosamente sem questionar.
10.É recomendável visitar prisões em grupo;
11.É importante que a visita seja: homem para homem e
mulher para mulher;
12.Ao aconselhar, seja cuidadoso, prudente e equilibrado;
13.Esteja atento aos sinais de perigo, indicados pelos
Agentes Penitenciários ou os próprios sentenciados;
14.Quando abordar um prisioneiro não seja insistente;
15.Esteja sensível ao problema de cada interno (a) _ saber
ouvir, praticar empatia.
16.Procure usar linguagem clara, com segurança;
17.Evite ao máximo, fazer alguma promessa.
A REBELIÃO
 
 
Quando em caso de rebeliões, manter a calma,
geralmente o início do motin é o momento mais
estressante, trata-se da maneira do rebelado se
comunicar, expressar seu sentimento de raiva e
revolta com o sistema prisional, neste instante
ele irá fazer de tudo para chamar a atenção das
autoridades competentes e da mídia.
Mau ouvinte Bom ouvinte
Não olha para quem está falando, Olha para quem está falando,
Não dá qualquer pista com os olhos e Mostra que esta ouvindo com a voz,
o corpo de que está prestando olhos e corpo,
atenção,
Não interrompe,
Interrompe o que o outro está
dizendo, Repete o que foi dito com as próprias
palavras para saber se está
Fala que já entendeu, entendendo ou mostrar que está
entendendo,
É indiferente aos sentimentos do Faz perguntas para deixar o assunto
outro, mais claro ou conseguir mais
informações,
Faz comentários negativos sobre o
que esta sendo contado, Mostra que compreende os
sentimentos do outro,
Critica e acusa, Encoraja o outro a falar é neutro não
acusa nem critica,
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

A assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva é


dispositivo previsto na Constituição Brasileira de 1988 nos seguintes termos: «é
assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva.» (CF art. 5º, VII).

Capelania militar. Também chamada de capelania castrense. O capelão militar é um


ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a alguma corporação
militar (Exército, Marinha, Aeronáutica, Policias Miliatres, e ao Corpo de Bombeiros
Militares). Nas instituições militares existem as capelania evangélicas e católicas, as
quais desenvolvem suas atividades buscando assisitir aos integrantes das Forças
nas diversas situações da vida.

O atendimento é extendido também aos familiares. A atividade de capelania é


importante no meio militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos
integrantes das Unidades Militares em todo o Brasil. Para tornar-se um Capelão
Militar, o interessado deve ser Ministro Religioso - Padre, Pastor, etc., com
experiência comprovada no Ministério Cristão, e ainda ser aprovado em concurso
público de provas e títulos. Ao ser aprovado no concurso específico, o militar capelão
é matriculado em curso militar de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.
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Subchefia para Assuntos Jurídicos

A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é
assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva.» A lei 6.923, de 29/6/1981,
alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o Serviço de Assistência
Religiosa nas Forças Armadas. A partir desta legislação temos definido que: 1)
«O Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência
religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às suas
famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de
educação moral realizadas nas Forças Armadas.» (Lei 6.923, art. 2º) 2)

«O Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães Militares,


selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a
qualquer religião que não atente contra a disciplina, a moral e as leis em vigor.»
(Lei 6.923, art. 4º) 3) «Cada Ministério Militar atentará para que, no posto inicial de
Capelão Militar, seja mantida a devida proporcionalidade entre os Capelães das
diversas regiões e as religiões professadas na respectiva Força.» (Lei 6.923, art.
10)
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Subchefia para Assuntos Jurídicos

Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por
dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto
e as suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos
imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
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Subchefia para Assuntos Jurídicos
ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
Prestação às Entidades Hospitalares e Estabelecimentos Prisionais.
 
Lei N. 9.982, de 14 de Julho de 2000
Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e
privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares.
O Presidente da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Artigo 1º - Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da rede
pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar
atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou com seus
familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais.
Artigo 2º - Os religiosos chamados a prestar assistência nas entidades definidas no artigo 1º
deverão, em suas atividades, acatar as determinações legais e normas internas de cada
instituição hospitalar ou penal, a fim de não pôr em risco as condições do paciente ou a
segurança do ambiente hospitalar ou prisional.
Artigo 4º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias.
Artigo 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Capelania Evangélica

O primeiro pastor protestante a servir os militares brasileiros foi o alemão


Luterano Friedrich Christian Klingelhöffer, pastor da Comunidade Evangélica
Alemã, na localidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, em 1828. Dez anos
depois Klingelhoeffer, integrado aos "Farrapos", morreu em um combate da
Revolução Farroupilha. A Capelania Militar Evangélica foi organizada pela extinta
Confederação Evangélica do Brasil em conjunto com o governo Brasileiro, para
assistir os militares protestantes.
Os dois primeiros capelães evangélicos do Brasil foram, o pastor metodista
Juvenal Ernesto da Silva, e o batista João Filson Soren (1908-2002), ambos
atuando na Segunda Guerra Mundial, servindo a Força Expedicionária Brasileira
(FEB) entre 1944 e 1945.

A Capelania Militar Evangélica é, portanto, parte integrante do Serviço de


Assistência Religiosa das Forças Armadas. Composta, atualmente por 10
pastores capelães no Exército Brasileiro, 08 na Marinha do Brasil, 03 na Força
Aérea Brasileira e muitos outros nas PMs e BMs dos diversos Estados brasileiros.
Regras da Capelania
1. Obedecer todos os regulamentos institucionais.
2. Obedecer os regulamentos do ministério de capelania.
3. Manter um bom testemunho na sociedade.
4. Não usar as credenciais se estiver em disciplina.
5. Será disciplinado se for achado em qualquer delito.
6. Será destituído do ministério de capelania por falsa informação.
7. Não deve confundir nossa credencial com nenhuma outra.
8. Vestir-se formalmente no exercício da capelania.
9. Informar a Capelania por carta ou e-mail a respeito de suas atividades ministeriais.
10. Identificar-se devidamente as autoridades civis e particulares.
11. Freqüentar reuniões mensais ou bimensais da Capelania.
12. Três faltas consecutivas, dessas reuniões sem explicação será excluído.
13. Usar a brasão e a credencial corretamente, e não alterar a data da credencial.
14. Renovar a credencial anualmente com relatório do trabalho, e valor correspondente
15. Uma credencial vencida não pode ser usada.
16. Não emprestar a placa sob hipótese alguma a qualquer pessoa.
17. Em caso de renúncia ou disciplina, entregar imediatamente a placa e credencial.
16. Não exibir a credencial ou placa para não pagar transporte público.
18. Usar a placa e a credencial juntos.
19. Se extraviar ou roubarem a credencial, comunicar a policia e a sede da Capelania.
20. Não abusar de sua posição de autoridade que possa exercer.
Agora você faz parte deste poderoso
exército!

A obra não acontece se não houver obreiros dedicados.


Erga você também a bandeira da UNIDADE!

A CFJTE está devidamente registrada nas formas da Lei


no Brasil.

Ao filiar-se o novo membro recebe:

• Credencial de Identificação (igual a cartão de


credito).
• Brasão da CFJE em Metal dourado, com carteira em
couro legítimo.
• Certificado de Membro com o selo de registro da
CFJE

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