O documento descreve a evolução da industrialização no Brasil desde o século XVIII até os dias atuais, passando pelas quatro revoluções industriais e os principais marcos do desenvolvimento industrial no país, como a política de substituição de importações e a concentração da indústria no eixo Sudeste.
O documento descreve a evolução da industrialização no Brasil desde o século XVIII até os dias atuais, passando pelas quatro revoluções industriais e os principais marcos do desenvolvimento industrial no país, como a política de substituição de importações e a concentração da indústria no eixo Sudeste.
O documento descreve a evolução da industrialização no Brasil desde o século XVIII até os dias atuais, passando pelas quatro revoluções industriais e os principais marcos do desenvolvimento industrial no país, como a política de substituição de importações e a concentração da indústria no eixo Sudeste.
Inglaterra. Substituição do trabalho manual pela maquinofatura, das ferramentas por máquinas, da energia humana e animal pela energia hidráulica e do carvão. • 2ª Revolução Industrial (final século XIX e início do Século XX). • Expansão das indústrias, descoberta do petróleo e uso da eletricidade, surgimento de altos fornos, siderúrgicas, indústrias químicas, bens de consumo. • 3ª Revolução Industrial (2ª metade do século XX). • Incorporação científica ao processo industrial. • Desenvolvimento de satélites, radares, energia atômica, informática, internet, robótica, biotecnologia (Meio Técnico Científico Informacional). • 4ª Revolução Industrial (Era digital). • Fusão de tecnologia, que combinam as esferas físicas, digitais e biológicas. • Robotização e inteligência artificial, realidade aumentada, big data (análise de volumes massivos de dados), nanotecnologia, impressão 3D, biologia. Tipos de indústrias O espaço industrial brasileiro • Política imperial de restrição à industrialização. • Séculos XVIII e XIX: Europa Ocidental industrializada e Brasil exportador de gêneros agrícolas. • Até 1930: indústrias tradicionais (têxteis e alimentícias) e importação de produtos industrializados. • Crise do café (1929) e industrialização: capital do café transferido para atividades urbanas fabris. • 2ª Guerra Mundial (1939-1945): processo de industrialização por substituição de importações (para atender o mercado interno). Governo e industrialização
• Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954): nacionalista
e intervencionista, responsável pela infraestrutura necessária a instalação de indústrias no país. • Companhia Siderúrgica Nacional (1940), Companhia Vale do Rio Doce (1942), Fábrica Nacional de Motores (1943), Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945), Banco Nacional de Desenvolvimento Social (1952) e Petrobrás (1953). • Leis do Trabalho: Direitos como férias, descanso semanal remunerado, salário mínimo. Companhia Siderúrgica Nacional • Juscelino Kubstcheck (1956-1961): Plano de Metas (50 anos em 5), desenvolvimento com grandes investimentos estatais em obras de infraestrutura. • Ingresso de capital estrangeiro. • Construção de Brasília. • João Goulart (1961-1964): Programa nacionalista de reformas de base (habitação, bancária, agrária, educacional), impedidas pelo golpe militar. • Regime militar (1964-1985): aumento das multinacionais, controlando diversos setores das indústrias nacionais. • Construção de obras faraônicas. • “Milagre econômico”, 8ª economia mundial. • Aumento da dívida externa (em 1964 era US$ 3,294 bilhões e, em 1985 totalizava US$ 105,171 bilhões). • Aumento da desigualdade e concentração de renda. Industrialização na globalização ou desindustrialização
• A partir de 1980, a indústria brasileira começa
um período de declínio e estagnação e o país vive um período de inflação alta. • Anos 1990 inicia-se a abertura econômica e as privatizações das estatais. • A partir dos anos 2000, a inflação foi controlada (gerando estabilidade de preços) e houve o crescimento do consumo no Brasil, impulsionado por políticas públicas. • O governo estimulou o consumo da população, mas a indústria não conseguiu melhorar a capacidade produtiva e crescer. • Esse processo foi causado por uma série de fatores como a competição com a economia chinesa, o câmbio sobrevalorizado (valorização da moeda), a falta de inovação, os juros elevados (que dificultam financiamento e diminuem o consumo interno) e os custos implícitos do sistema produtivo nacional. • Custos de produção: tributação, acesso a financiamentos, relações de trabalho, qualidade das estradas e portos e a infraestrutura. • Baixa qualidade da educação brasileira e as deficiências no ensino superior limitam a capacidade de inovar das empresas • A participação da indústria no PIB brasileiro despencou de 21,4% para 12,6%, entre 1970 e 2017. Concentração industrial no Brasil • Eixo Rio de Janeiro – São Paulo – Belo Horizonte. • Capital cafeeiro. • Rede de transportes (ferrovias). • Disponibilidade de energia. • Mão de obra (imigrantes). • Mercado consumidor. • Matéria prima. Impactos da industrialização • Consolidação da urbanização. • A industrialização gerou renda, aumentou o consumo e impulsionou o crescimento da economia brasileira. • Modernização do campo, gerando concentração fundiária, desemprego e êxodo rural. • Inchaço nas grandes cidades, problemas sociais (falta de moradia, aumento da violência, etc.). • Impactos ambientais, desmatamentos e poluição do ar, água e solo. Dispersão industrial • Final dos anos 1980 • Escala regional. • Escala nacional. • Guerra Fiscal: disputa travada entre estados ou municípios para atrair as instalações de grandes empresas. Principais setores da indústria brasileira • Região Sudeste: siderurgia, metalurgia, automobilísticas, máquinas e equipamentos, elétrica e eletrônica, papel, papelão, têxtil, química, farmacêutica, materiais plásticos e alta tecnologia. Região Sul Região Nordeste Região Centro Oeste • Agroindústria, têxtil, alimentícia, madeireira, farmacêutica e mineração Região Norte • Destaque para Zona Franca de Manaus. • Política de incentivos fiscais concedida até 2073. • Eletroeletrônica, automobilística leve (motocicleta), químico. • FIM