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  SURDEZ E INCLUSÃO
 
   
Nível Básico
 
 
 
SURDEZ E INCLUSÃO
 OBJETIVO
 Aprendizagem da Língua de Sinais Brasileira
 Conteúdo
 Trajetória histórica
 Filosofias educacionais aplicadas na educação dos
surdos
 Cultura surda e identidade
 Sinais de Nível Intermediário
 Classificadores
TRAJETÓRIA HISTÓRICA
 Uma visão geral dos processos de educação de surdos,
pode oferecer a dimensão dos ganhos garantidos dos
surdos em direitos de educação, identidade e
cultura.

 Os surdos através das eras


 Incapazes de serem educados.
 Não poderiam se tornar cristãos,
 Ficavam à margem da sociedade
ANTIGUIDADE (4000 a.C. – 476 d.C.)

 ARISTÓTELES (IV a.C.)


 aprendizado pela audição, então,
 os surdos não seriam ensináveis,
 sem a linguagem não haveria o pensamento
 seres humanos incompetentes.
 Os surdos não tinham direitos legais,
 eram confundidos com deficientes mentais,
 não podiam fazer seus testamentos e
 precisavam de curadores para seus negócios.
Idade Média (476 – 1453)

 A Igreja não permitia que


se casassem até o século
XII e acreditava que a
alma dos surdos era
mortal porque não
podiam falar os
sacramentos.
IDADE MODERNA (1453 – 1789)
 Pedro Ponce de Léon (1520-1584)

 Foi um monge beneditino (espanhol)
 primeiro educador surdo.
 Ensinava crianças surdas filhos de aristocratas
 O objetivo principal era ensinar os surdos a falar,
 Instruiu as crianças na escrita e em gestos simples com
um alfabeto bi-manual.
 Foi capaz de ensinar os surdos a falar, ler e escrever. Sua
metodologia serviu de base para outros educadores.
IDADE MODERNA (1453 – 1789)

 Charles-Michel de l’Epée (1712 -1789)


 conhecido como o ‘pai dos surdos’.
 surdos têm uma língua própria
 podiam receber os sacramentos
 Criou o Instituto Nacional de Surdos-Mudos
 Usa língua de sinais
 Desenvolveu os sinais metódicos
 Demonstrou a língua gestual aos nobres
 Contribuiu para abertura de escolas no mundo
IDADE CONTEMPORÂNEA
(1789-1900)

 Tomas Hopkins Gallaudet (1787 – 1851)


 Vai à Europa buscar novas metodologias
 Estagiou no Instituto Nacional de Surdos-Mudos
 Laurent Clerc vai aos Estados Unidos
 Primeira escola de surdos em Hartford (1817)
 Desenvolveram a Língua De Sinais Americana (ASL).
 Seu filho criou a Universidade Gallaudet (1864)
 Até 1880 a educação usava o chamado de o método
combinado (oralização + sinais)
O Congresso de Milão (1880)

 Reúne educadores de surdos de diversos países


 Grande impacto na educação dos surdos.
 Abandono dos sinais
 o método oral puro
 finalidade da educação = a fala .
 professores surdos foram afastados
 origem do Oralismo
FILOSOFIAS EDUCACIONAIS
APLICADAS

 Oralismo
 Tinha como propósito e objetivo desenvolver a fala dos
alunos surdos
 Consequências
 queda no nível educacional - habilidade individual
 Poucos conseguem desenvolver a fala
 Desenvolvimento de linguagem oral inferior aos ouvintes
 mesmo com uso de tecnologias de melhora de audição
 Mantém-se até 1960
FILOSOFIAS EDUCACIONAIS
APLICADAS

 Comunicação Total
 fracasso do método oralista
 a Comunicação Total = o uso de todos os meios
 língua falada, os sinais, e os sistemas artificiais ou códigos
manuais
 tornar a língua falada mais discernível ao surdo
 tentativa de ‘transcrever’ em sinais a sentença.
 Ex.: Tire o chapéu, por favor.
 melhora na comunicação entre surdos e ouvintes,
 A leitura e a escrita continuaram insatisfatórias.
FILOSOFIAS EDUCACIONAIS
APLICADAS

 Bilinguismo
 necessidade do surdo ser bilíngue
 as línguas de sinais são línguas naturais (L1)
 podem ser usadas como língua de instrução
 resulta em progresso geral do indivíduo surdo
 Desenvolve habilidades na língua de sinais (L1)
 E também na língua escrita (L2)
História da Educação
de Surdos no Brasil

 Fundação do INES – Instituto Nacional de Estudos


Surdos - em 1857 pelo imperador D. Pedro II e o padre
surdo Huet
 Era internato – abrigava meninos
 Instituto Santa Terezinha 1929 - atendia meninas
 influenciada pelo método francês – sinais
 Aderiu ao Congresso de Milão – oralidade
CULTURA SURDA E IDENTIDADE

 Por cultura temos:


 a língua
 as estratégias sociais
 os mecanismos de comunicação
 a educação dos surdos deve ser em língua de sinais
independentemente de onde aconteça
 faz-se necessário o ensino de língua portuguesa como
segunda língua, com a utilização de materiais e métodos
específicos no atendimento às necessidades educacionais
do surdo.
CULTURA SURDA E IDENTIDADE

 Universalidade
 A língua de sinais não é universal,
 nem mesmo a nível nacional existe uma padronização,
 Em uma cidade como São Paulo podemos observar até certos
"bairrismos".
 Grupos de surdos possuem sinais diferentes para uma mesma
situação.
ALFABETO EM LIBRAS
CUMPRIMENTOS
NÚMEROS
NÚMEROS
Saudações
Exercício

 Divisão em grupos
 Treinar os nomes em Libras
 Treinar os sinais dos objetos nas letras do alfabeto
Verbos
PRONOMES INTERROGATIVOS
PRONOMES PESSOAIS

Eu Nós dois Nós três

     

Nós todos
Nós quatro

 
AFIRMATIVA / NEGATIVA
/EXCLAMATIVA
MATÉRIAS
OBJETOS ESCOLARES
TEMPO
ESTAÇÕES DO ANO
FAMÍLIA
SAÚDE E SEGURANÇA
SINAIS ÚTEIS
A LINGUÍSTICA NA LÍNGUA
DE SINAIS
 O que é Linguística?
 É a ciência que se ocupa do estudo da linguagem humana
 Os signos linguísticos são formados por dois conceitos:
 significado (é o conceito, o ente abstrato do signo)
 significante (elemento tangível, perceptível, como a sequência de
fonemas).
 
 Ex.: DINHEIRO
 
 Significante: o som ou a imagem

 Significado: instrumento de pagamento nas trocas, materializado em notas


ou moedas de aceite na sociedade.
SINAIS ÚTEIS
Incorporação de Negação
 A forma negativa se faz com a incorporação de um movimento
contrário ou diferente ao do sinal negado.
Incorporação de Localização

 Em relação à posição dos participantes da ação

 Verbo: AVISAR
 Eu te aviso
 Você me avisa
 C avisou B ou B avisou C
Incorporação de Localização
 Em relação à localização da ação

 Verbo: ATIRAR
Incorporação de Formato

 Verbo: PEGAR
 Pegar o livro Pegar a sacola Pegar o copo Pegar a xícara
Incorporação de Intensidade

 O movimento apresenta a mesma forma na


configuração de mão, mas ganha a intensidade na
expressão facial e corporal.
CORES
ALIMENTOS
ALIMENTOS
ALIMENTOS
“None so deaf as those
that will not hear.
None so blind as those
that will not see”.
Mathew Henry

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