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Administração

Pública Indireta –
Parte 2
4. FUNDAÇÕES PÚBLICAS
 Decreto-lei 200/1967:
 Art.
4° A Administração Federal
compreende:
 II- A Administração Indireta, que
compreende as seguintes categorias
de entidades, dotadas de
personalidade jurídica própria:
 d) fundações públicas.
4. FUNDAÇÕES PÚBLICAS
 Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
 IV - Fundação Pública - a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, sem
fins lucrativos, criada em virtude de autorização
legislativa, para o desenvolvimento de
atividades que não exijam execução por órgãos
ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos
respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras
fontes.
4. FUNDAÇÕES PÚBLICAS
 a)Conceito: “é a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado,
instituída mediante autorização legal, sob a
forma de fundação, para desempenho de
atividades de interesse coletivo, destituídos
de cunho econômico, mantida total ou
parcialmente com recursos públicos.”
4. FUNDAÇÕES PÚBLICAS
b) Pessoa jurídica de direito
privado: É regulada pelas normas
do direito privado.
CC: Art. 44. São pessoas jurídicas
de direito privado:
III - as fundações.
4. FUNDAÇÕES PÚBLICAS
 c) Fundação: Surge por ato unilateral que
vincula bens presentes e futuros a ao
desenvolvimento de uma atividade. É
sujeito de direitos.
 CC: Art. 62. Para criar uma fundação, o seu
instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens
livres, especificando o fim a que se destina,
e declarando, se quiser, a maneira de
administrá-la.
4. FUNDAÇÕES PÚBLICAS
 d)
Atividade de interesse coletivo:
não pode caracterizar atividade
econômica ou corporativa.
 e)mantida com recurso públicos
total ou parcialmente: sujeitos
privados podem contribuir para a
formação do patrimônio da fundação.
4. FUNDAÇÕES PÚBLICAS

Fundação Biblioteca Nacional


Fundação Casa de Rui Barbosa
Fundação Cultural Palmares
Fundação Nacional de Artes - FUNARTE
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 a) Conceito:
 “Consórcio público com personalidade jurídica de
direito público consiste numa associação pública
entre entes políticos diversos, constituída a partir
de autorizações legislativas, investida na
titularidade de atribuições e poderes públicos para
relações de cooperação federativa, tendo por
objeto o desenvolvimento de atividades
permanentes e contínuas”.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 b)Regulado pela LEI Nº 11.107/2005
(Lei do Consórcio Público):
 Consórcio pode ser constituído como:
 a) associação pública, com personalidade
jurídica de direito público e natureza
autárquica, ou
 b) ou como pessoa jurídica de direito
privado sem fins econômicos.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS

 Suacriação é autorizada por lei de cada


ente federado participante e constituída
através de contrato de consórcio público:
 Art.5o O contrato de consórcio público
será celebrado com a ratificação,
mediante lei, do protocolo de intenções.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato
cuja celebração dependerá da prévia subscrição de
protocolo de intenções.

 Art. 4º São cláusulas necessárias do protocolo de intenções


as que estabeleçam:

 I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede


do consórcio;
 II – a identificação dos entes da Federação consorciados;
 III – a indicação da área de atuação do consórcio;
 IV – a previsão de que o consórcio público é associação
pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins
econômicos;
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio
público a representar os entes da Federação consorciados perante outras esferas
de governo;

 VI – as normas de convocação e funcionamento da assembléia geral, inclusive


para a elaboração, aprovação e modificação dos estatutos do consórcio público;

 VII – a previsão de que a assembléia geral é a instância máxima do consórcio


público e o número de votos para as suas deliberações;

 VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do


consórcio público que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo
de ente da Federação consorciado;

 IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados


públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

 X – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou


termo de parceria;
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos,
explicitando:

 a) as competências cujo exercício se transferiu ao consórcio público;

 b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão


prestados;

 c) a autorização para licitar ou outorgar concessão, permissão ou


autorização da prestação dos serviços;

 d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso


de a gestão associada envolver também a prestação de serviços por
órgão ou entidade de um dos entes da Federação consorciados;

 e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros


preços públicos, bem como para seu reajuste ou revisão; e
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando:

 a) as competências cujo exercício se transferiu ao consórcio público;

 b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão


prestados;

 c) a autorização para licitar ou outorgar concessão, permissão ou autorização da


prestação dos serviços;

 d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de a


gestão associada envolver também a prestação de serviços por órgão ou
entidade de um dos entes da Federação consorciados;

 e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços


públicos, bem como para seu reajuste ou revisão; e
 XII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas
obrigações, de exigir o pleno cumprimento das cláusulas do contrato de
consórcio público.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS

c) Finalidade: Cooperação entre os


entes federados, para executar a gestão
associada de serviços públicos.
Contratos de consórcio público só podem
ser celebrados entre entes federados.
Não admite empresas privadas nem
entidades da administração pública
indireta.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 Ex: CISBRA é o Consórcio
Intermunicipal de Saneamento Básico
da Região do Circuito das Águas
formado por municípios de pequeno
porte, de 6 a 70 mil habitantes,
localizados em área de preservação
permanente.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 d) Contratos de programa: modalidade
típica de convênio. Regula a gestão
associada de serviços públicos. Pode ser
celebrado apenas entre entes federados
e consórcio público.
 Ex.transporte público em regiões
metropolitanas.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 e) Contratos de rateio – espécie de convênio
prevista na lei. Celebrado entre entes federados
para partilha e transferência de recursos
financeiros necessários para a constituição e
funcionamento de consórcio público.
 LEI Nº 11.107/2005 (Lei do Consórcio Público):
 Art.8o Os entes consorciados somente entregarão
recursos ao consórcio público mediante contrato
de rateio.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 f) Atividades – Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão
determinados pelos entes da Federação que se consorciarem,
observados os limites constitucionais.

 § 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

 I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber


auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras
entidades e órgãos do governo;

 II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover


desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de
utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo
Poder Público; e

 III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da


Federação consorciados, dispensada a licitação.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 f) Atividades –
 § 2º Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer
atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de
serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados
ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.

 § 3º Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou


autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no
contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto
da concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender,
observada a legislação de normas gerais em vigor.

 Art. 7º Os estatutos disporão sobre a organização e o funcionamento de cada


um dos órgãos constitutivos do consórcio público.
5. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
 g) Retirada do consorciado –

 Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio


público dependerá de ato formal de seu representante na
assembléia geral, na forma previamente disciplinada por
lei.
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)
 a) Pessoa jurídica de privado: sem fins lucrativos.
 LEI 9.790/1999 (Lei do Terceiro Setor):

 Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público


as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas
e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os
respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos
por esta Lei.

 § 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de
direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros,
diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou
líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio,
auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na
consecução do respectivo objeto social.

 § 2o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos


requisitos instituídos por esta Lei.
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)
 Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se
dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art.
3o desta Lei:

 I - as sociedades comerciais;

 II - os sindicatos, as associações de classe ou de


representação de categoria profissional;

 III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação


de credos, cultos, práticas e visões devocionais e
confessionais;

 IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive


suas fundações;
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)

 V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar


bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

 VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e


assemelhados;

 VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas


mantenedoras;

 VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito


e suas mantenedoras;

 IX - as organizações sociais;
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)

 X - as cooperativas;

 XI - as fundações públicas;

 XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito


privado criadas por órgão público ou por fundações públicas;

 XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de


vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o
art. 192 da Constituição Federal.
 Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as
partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis
complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas
instituições que o integram.
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)

 b) LEI 9.790/1999 (Lei do Terceiro Setor): OSCIP é um


título fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil,
cuja finalidade é facilitar as parcerias e convênios com
a administração pública.

 OBS. Alvo de ADIN 1.923 DF - alega ser inconstitucional


– terceirização do serviço público. Dispensa de licitação.
Entretanto, embora vários artigos tenham sido
declarados inconstitucionais a sistemática como um
todo foi declarada como constitucional.
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)

 c) Termo de parceria – Previsto na LEI 9.790/1999 (Lei


do Terceiro Setor). Realizado entre poder público e as
OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público).

 Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim


considerado o instrumento passível de ser firmado entre
o Poder Público e as entidades qualificadas como
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
destinado à formação de vínculo de cooperação entre
as partes, para o fomento e a execução das atividades
de interesse público previstas no art. 3o desta Lei.
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)

 d) Finalidade:
 Art. 3o A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer
caso, o princípio da universalização dos serviços, no respectivo
âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos
objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:
 I - promoção da assistência social;
 II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio
histórico e artístico;
 III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma
complementar de participação das organizações de que trata esta
Lei;
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)

 IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma


complementar de participação das organizações de que trata
esta Lei;
 V - promoção da segurança alimentar e nutricional;
 VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e
promoção do desenvolvimento sustentável;
 VII - promoção do voluntariado;
 VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e
combate à pobreza;
 IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-
produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio,
emprego e crédito;
6. OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público)

 X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos


direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;
 XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos
humanos, da democracia e de outros valores universais;
 XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias
alternativas, produção e divulgação de informações e
conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às
atividades mencionadas neste artigo.
 XIII - estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a
disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à
mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte.
7. Organizações Sociais
 Reguladas pela Lei n. 9.637/1998.

 Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais


pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas
atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio
ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos
nesta Lei.

 Não há necessidade concessão como contrato de delegação de


competência. Trata-se cooperação. Celebram Contratos de gestão.

 Lei n. 8666/93 (Lei de Licitações) - Art. 24. É dispensável a licitação:

 XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com


as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas
esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de
gestão.
7. Organizações Sociais
 Art. 2o São requisitos específicos para que as entidades privadas
referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como
organização social:
 I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:
 a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de
atuação;
 b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de
seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades;
 c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação
superior e de direção, um conselho de administração e uma diretoria
definidos nos termos do estatuto, asseguradas àquele composição e
atribuições normativas e de controle básicas previstas nesta Lei;
 d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior,
de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de
notória capacidade profissional e idoneidade moral;
7. Organizações Sociais
 e) composição e atribuições da diretoria;

 f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos


relatórios financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão;

 g) no caso de associação civil, a aceitação de novos associados, na forma do


estatuto;

 h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em


qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou
falecimento de associado ou membro da entidade;

 i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações


que lhe foram destinados, bem como dos excedentes financeiros decorrentes
de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação, ao patrimônio de
outra organização social qualificada no âmbito da União, da mesma área de
atuação, ou ao patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, na proporção dos recursos e bens por estes alocados;
7. Organizações Sociais

 II- haver aprovação, quanto à conveniência e


oportunidade de sua qualificação como organização
social, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou
regulador da área de atividade correspondente ao seu
objeto social e do Ministro de Estado da Administração
Federal e Reforma do Estado.
7. Organizações Sociais

 Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de


gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade
qualificada como organização social, com vistas à formação de
parceria entre as partes para fomento e execução de atividades
relativas às áreas relacionadas no art. 1o.

 Art. 6o O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o


órgão ou entidade supervisora e a organização social, discriminará
as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e
da organização social.

 Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após


aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao
Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área
correspondente à atividade fomentada.
7. Organizações Sociais
 Art. 7o Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
economicidade e, também, os seguintes preceitos:

 I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a


estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução,
bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de
desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e
produtividade;

 II - a estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e


vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e
empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções.

 Parágrafo único. Os Ministros de Estado ou autoridades supervisoras da área de


atuação da entidade devem definir as demais cláusulas dos contratos de gestão
de que sejam signatários.
7. Organizações Sociais

 Art. 16. O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade


como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições
contidas no contrato de gestão.

 § 1o A desqualificação será precedida de processo administrativo, assegurado o


direito de ampla defesa, respondendo os dirigentes da organização social,
individual e solidariamente, pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação
ou omissão.

 § 2o A desqualificação importará reversão dos bens permitidos e dos valores


entregues à utilização da organização social, sem prejuízo de outras sanções
cabíveis.

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