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Morbimortalidade

Política Nacional de Atenção às Urgências e Emergências


Procedimentos mais comuns em Emergência

Profª Thais Barbosa de Souza


Marco Teórico Políticas
• Década de 50 – SAMDU “Serviço de Assistência Médica Domiciliar”;
• 1982 – Primeiro serviço de RESGATE / DF com as UTEs “Unidades Táticas de
Emergência” do Corpo de Bombeiros;
• 1986 – GSE do Corpo de Bombeiros do RJ c/ 01 médico e 02 Enfermeiros;
• 1989 – SAMU-RESGATE da SSP (Bombeiros) e SES-SP
• Década de 90 – Movimentos organizados e a percepção do MS;
• 2000 - Congresso Internacional promovido pela RBCE. É criado no MS um
espaço para área das urgências.
• 2001 – Portaria 814 – Sobre o Atendimento pré-hospitalar. Revogou
portaria 824/99.
• 2002 – Portaria 2.048 Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência.
• 2003 – Portaria 1.863 Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências.
• 2003 – Portaria 1.864 Institui o componente pré-hospitalar móvel SAMU
192.
Marco Teórico
• 2008 - PORTARIA 2.970, que instituiu diretrizes técnicas e financeiras de fomento à
regionalização da Rede Nacional SAMU 192.
• 2009 - Portaria GM 1020, foram estabelecidas diretrizes para a implantação do componente
pré-hospitalar fixo para a organização de redes loco regionais de atenção integral às
urgências em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.
• 2011- Portaria Nº 1.600, de 07 de julho de 2011
Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às
Urgências no SUS.
• 2011 - Portaria Nº 1.601, de 7 de julho de 2011
Estabelece diretrizes para a implantação do componente Unidades de Pronto-
Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção
às Urgências, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.
• 2011 - Portaria Nº 2.026, de 24 de agosto de 2011
Aprova as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU 192) e sua Central de Regulação Médica das Urgências, componente da Rede de
Atenção às Urgências.
• 2011 - Portaria Nº2.395 de 11/10/2011 organiza o Componente Hospitalar da Rede de
Atenção às Urgências no âmbito do SUS.
• 2011 – Portaria 2648 de novembro/2011. Redefine as diretrizes para implantação do
Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e do conjunto de serviços de
urgência 24 (vinte e quatro) horas da Rede de Atenção às Urgências, em conformidade com
PRINCÍPIOS NORTEADORES
1º Garantir universalidade, equidade e integralidade
no atendimento às urgências.
2º Consubstanciar as diretrizes de regionalização da
assistência às urgências.
3º Adotar estratégias promocionais.
4º Fomentar, coordenar e executar programas e
projetos estratégicos de atendimento às
necessidades coletivas, urgentes e transitórias.
PRINCÍPIOS NORTEADORES
5º Contribuir no desenvolvimento de processos e
métodos de coleta, análise e organização dos
resultados das ações e serviços de urgência.
6º Integrar o complexo regulador do Sistema
Único de Saúde.
7º Qualificar a assistência e promover a educação
permanente das equipes de saúde na Atenção
às Urgências.
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
DIRETRIZES GERAIS
• Organização da Atenção Primária em Saúde em todos os municípios, de forma a ter equipe de
Atenção Primária de referência para 100% da população;
• Implantação da Classificação de Risco em todos os Níveis de Atenção, com adoção da
metodologia Manchester no Estado;
• Estabelecimento de parâmetros de atendimento, com definição de tempo-resposta, segundo
critérios técnico-assistenciais contemporâneos;
• Estabelecimento das competências de cada Ponto de Atenção, que devem ser garantidas pelos
gestores;
• Definição do Modelo de Atenção por Linhas de Cuidado, com prioridade para as
Cardiovasculares, Cerebrovasculares e Traumatismos;
• Definição dos pontos de atenção secundários e terciários, regionalizados e articulados, com
implantação de transferência sob regulação;
• Monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços através de indicadores de desempenho
que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção;
• Implementação de pactuações interestaduais, quando aplicável para o sistema de emergência;
• Adoção de Planos de Manejo de Desastres e Catástrofes;
• Definição e implantação de Programa de Educação Permanente para as equipes de Saúde na
Atenção às Urgências.
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
COMPONENTES
1. Promoção, Prevenção e Vigilância
2. Atenção Primária em Saúde
3. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência / SAMU / SIATE
4. Atendimento Aeromédico
5. Sala de Estabilização
6. UPA / Unidades 24 horas
7. Hospitais / Portas de Urgência Hospitalares
8. Atenção Domiciliar
9. Complexo Regulador
10.Telemedicina / Linhas de Cuidado Cardiovascular,
Cerebrovascular e Trauma
Principais causas de morte no País por número
de óbitos
• Causa Óbitos (N) Óbitos (%)

• Cardiovasculares 308.466 29,4%


• Neoplasias 158.600 15,1%
• Doenças respiratórias 59.154 5,6%
• Diabetes mellitus 47.718 4,6%
• Outras doenças crônicas 131.659 12,6%
• 2 – Maternas, Infantis e Transmissíveis 130.951 12,5%
• 3 – Causas Externas 131.032 12,5%
• 4 – Maldefinidas 80.244 7,7%
• TOTAL 1.047.824 100,0%

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), SVS/MS, 2007


Atendimentos 2014 ( junho a novembro
2014) USB Pva do Leste.
Atendimentos 2014 ( junho a novembro
2014) USA Pva do Leste.
Ocorrências das Unidades de Atendimento
Tabela 01 numero de atendimento por unidade do SAMU e numero de atendimento de cada unidade

Meses Junho 2014 Julho 2014 Agosto 2014 Setembro 2014 Outubro 2014 Novembro 2014

USA

46 59 58 45 47 58
USB

92 112 127 107 107 108


Procedimentos
Os procedimentos mais executados em
urgência e emergência são:
Medicação Parenteral
Particularidades
• Atenção, atenção, atenção;
• Não há tempo para o erro
• Acessos venosos periféricos, cateterizar veias
calibrosas, com abocath 14, 16 ou 18, em
pacientes adultos.
Acessos Venosos
• Punção Jugular
• Punção Intraóssea
• Punção Intraóssea
Nebulização
• Acesso direto aos alvéolos e permite bronco-
dilatação.
Curativo
• Realização e troca de curativos (permite um
meio limpo para a reepitelização);
Curativo 3 pontos
• Auxílio em suturas (garante a segurança e
eficácia do procedimento);
ECG
• ECG (permite avaliar a atividade cardíaca, é
um meio diagnóstico);
Cálculo de medicação
• Permite a dosagem correta da medicação;
• Dosagem de medicação em tubo Orotraqueal
Dosagem de medicação em tubo Orotraqueal

Medicamentos que podem ser administrados através do tubo


endotraqueal :
• Narcan, um opiáceo antagonista;
• Atropina, um antiarrítmico que acelera os batimentos
cardíacos;
• Valium, um benzodiazepínico indicado para tratar convulsões;
• Epinefrina (adrenalina), um medicamento de classe I
empregado para restabelecer o ritmo cardíaco;
• Lidocaína, um antiarrítmico usado para tratar certas arritmias
ventriculares, como a taquicardia ventricular sem pulso e a
fibrilação ventricular.
Pode ser necessário duplicar ou triplicar a dose inicial do
medicamento, porque os níveis sanguíneos máximos da
adrenalina administrada por essa via eram menores do que o
nível sanguíneo máximo atingido com a administração EV.
Uma droga administrada por essa via deve ser 2 a 2,5 vezes a
dose recomendada para via EV. Diluir o medicamento em 10 ml
de água destilada ou SF0, 9%, conforme orientação.
Sondagens
• Sondagem nasogástrica ( permite acesso
direto ao estômago);
• Sondagem vesical de alívio (esvazia
temporariamente a bexiga);
• Sondagem vesical de demora (permite o fluxo
contínuo de urina);
Aspiração
• Aspiração de vias aéreas
Avaliação dos SSVV
• Temperatura
• Pressão Arterial
• Pulso
• Respiração
Saber os achados normais
para cada faixa etária.
ESCALA DE GLASGOW
Imobilização

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