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CENTROS DE REFERÊNCIA

PARA IMUNOBIOLÓGICOS
ESPECIAIS
Saúde coletiva
Alunos: VitóriaReis,Leandro e Gabrielle
Imunobiológicos especiais

Os imunobiológicos especiais vinculados ao Programa Nacional


de Imunizações (PNI) incluem vacinas e imunoglobulinas
específicas destinadas a uma parcela especial da população,
que necessita desses produtos, por serem portadores de
quadros clínicos especiais - doenças crônicas ou
imunodeficiência - ou por terem história anterior de reações
graves a um dos componentes de determinado produto
imunobiológico.
Onde encontrar esses imunobiológicos especiais?

Nos Centros de Referência de Imunobiológicos


Especiais (CRIEs) 
Trata-se de uma rede constituída de infraestrutura e logística
próprias com a finalidade de facilitar o acesso de pessoas com
necessidades específicas de imunização a uma ampla gama de
vacinas, soros e imunoglobulinas que não são oferecidos nas
UBSs (Unidades Básicas de Saúde) ou o são apenas para faixas
etárias restritas.
HISTORICO

• O Ministério da Saúde, no ano de 1993, iniciou a implantação


dos CRIES

• PORTARIA Nº 48 , DE 28 DE JULHO DE 2004

• MANUAL DOS CENTROS DE REFERÊNCIA PARA


IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

• HÁ 42 CENTROS DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS


ESPECIAIS EXISTENTES NO PAÍS

• EM PORTO ALEGRE EXISTINDO DOIS:CRIE HOSPITAL MATERNO


INFANTIL PRESIDENTE VARGAS E CRIE HOSPITAL SANATÓRIO
PARTENON
CENTROS DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS
ESPECIAIS CRIEs

Objetivos dos CRIEs Objetivos dos CRIEs


 1) Facilitar o acesso da população,  2) Garantir os mecanismos
em especial dos portadores de necessários para investigação,
imunodeficiência congênita ou acompanhamento e elucidação dos
adquirida e de outras condições casos de eventos adversos graves
especiais de morbidade ou e/ou inusitados, associados
exposição a situações de risco, aos temporalmente às aplicações de
imunobiológicos especiais para imunobiológicos.
prevenção das doenças que são
objeto do Programa Nacional de
Imunizações (PNI)
Lista de vacinas especiais disponíveis nos CRIEs

▪ Vacina Pneumocócicas (Pneumo 23v, Pn10 v e Pn13v


conjugadas)
▪ Vacina Meningocócica C conjugada
▪ Vacina Haemophilus Influenza tipo b
▪ Vacina DTP acelular
▪ Vacina DT
▪ Vacina Influenza
▪ Vacina Hepatite A
▪ Vacina Hepatite B
▪ Vacina Pólio Inativada (VIP)
▪ Vacina Varicela
Resumo das indicações dos CRIE, por imunobiológico

1. Vacina inativada contra poliomielite (VIP)


• Crianças imunodeprimidas (com deficiência imunológica
congênita ou adquirida) não vacinadas ou que receberam
esquema incompleto de vacinação contra poliomielite;
• Crianças que estejam em contato domiciliar ou hospitalar
com pessoa imunodeprimida;
• Pessoas submetidas a transplante de órgãos sólidos ou de
medula óssea;
• Recém-nascidos que permaneçam internados em unidades
neonatais por ocasião da idade de início da vacinação;
• Crianças com história de paralisia flácida associada à vacina,
após dose anterior de VOP.
Obs.: Filhos de mãe HIV positivo antes da definição diagnóstica
e crianças com HIV/aids devem receber a VIP e, quando não
disponível esta vacina, deve-se utilizar a VOP.
Resumo das indicações dos CRIE, por imunobiológico :

2. Vacina contra hepatite B (HB)


Vacina para indivíduos suscetíveis:
• vítimas de abuso sexual;
• vítimas de acidentes com material biológico positivo ou
fortemente suspeito de infecção por VHB;
• comunicantes sexuais de portadores de HVB;
• profissionais de saúde;
• hepatopatias crônicas e portadores de hepatite C;
• doadores de sangue;
• transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;
• doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea;
• potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue
ou politransfundidos;
• nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica;
• convívio domiciliar contínuo com pessoas portadoras de
VHB;
•asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
Resumo das indicações dos CRIE, por imunobiológico :

2.1 imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB


Imunoglobulina para indivíduos suscetíveis
• prevenção da infecção perinatal pelo vírus da hepatite B;
• vítimas de acidentes com material biológico positivo ou
fortemente suspeito de infecção por VHB;
• comunicantes sexuais de casos agudos de hepatite B;
• vítimas de abuso sexual;
• imunodeprimido após exposição de risco, mesmo que
previamente vacinados.
Resumo das indicações dos CRIE, por imunobiológico :

3. Vacina contra hepatite A(HA)


• Hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, inclusive
portadores do vírus da hepatite C (VHC);
• Portadores crônicos do VHB;
• Coagulopatias;
• Crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
• Adultos com HIV/aids que sejam portadores do VHB ou VHC;
• Doenças de depósito;
• Fibrose cística;
• Trissomias;
• Iunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
• candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em
programas de transplantes;
• Transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
• Doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados
em programas de transplantes.
• Hemoglobinopatias.
Resumo das indicações dos CRIE, por imunobiológico :

4. Vacina contra varicela (VZ) e imunoglobulina humana


antivaricela-zoster (IGHAVZ)
Vacina, pré-exposição:
• Leucemia linfocítica aguda e tumores sólidos em remissão há
pelo menos 12 meses, desde que apresentem > 700
linfócitos/mm3 , plaquetas > 100.000/mm3 e sem radioterapia;
• Profissionais de saúde, pessoas e familiares suscetíveis à
doença e imunocompetentes que estejam em convívio
domiciliar ou hospitalar com pacientes imunodeprimidos;
• Candidatos a transplante de órgãos, suscetíveis à doença, até
pelo menos três semanas antes do ato cirúrgico, desde que não
estejam imunodeprimidas;
• Imunocompetentes suscetíveis à doença e, maiores de um 1
de idade, no momento da internação em enfermaria onde haja
caso de varicela;
• Antes da quimioterapia, em protocolos de pesquisa;
• Nefropatias crônicas;
Vacina, pós-exposição
• Para controle de surto em ambiente hospitalar, nos
comunicantes suscetíveis imunocompetentes maiores de 1
ano de idade, até 120 horas após o contágio.
Imunoglobulina, pós-exposição:
Quando uma de cada condição abaixo (A, B e C) acontecer:
A. Que o comunicante seja suscetível, isto é:
• pessoas imunocompetentes e imunodeprimidos sem
história bem-definida da doença e/ou de vacinação anterior;
• pessoas com imunossupressão celular grave,
independentemente de história anterio
B. Que tenha havido contato significativo com o vírus varicela
zoster, isto é:
• contato domiciliar contínuo: permanência junto com o
doente durante pelo menos uma hora em ambiente fechado;
• contato hospitalar: pessoas internadas no mesmo quarto do
doente ou que tenham mantido com ele contato direto
prolongado, de pelo menos uma hora.
C. Que o suscetível seja pessoa com risco especial de varicela
grave, isto é: • crianças ou adultos imunodeprimidos;
• grávidas;
• recém-nascidos de mães nas quais a varicela apareceu nos
cinco últimos dias de gestação ou até 48 horas depois do
parto;

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