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Fonte:
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CONCRETO COM FIBRAS
39.1 INTRODUÇÃO
O concreto convencional tem comportamen-
to frágil e baixa capacidade de deformação
antes da ruptura.
A resistência à tração é baixa.
As fibras são adicionadas para diminuir
essas limitações.
As fibras podem aumentar a resistência à
tração e a ductilidade.
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Concreto com fibras é um compósito (material
com pelo menos duas fases distintas): matriz
(concreto) e as fibras.
Fibras são elementos descontínuos, com
comprimento bem maior que a seção
transversal. Existem vários tipos: aço, vidro,
carbono, nylon, sisal, madeira, etc.
Suas principais características são o módulo
de elasticidade e a resistência mecânica.
Existem fibras de baixo módulo (polipropi-
leno, náilon), e alto módulo (aço)
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A base do desempenho dos concretos
reforçados com fibras está no papel exercido
pelas fibras de ponte de transferência de
tensão pelas fissuras.
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As fibras de baixo módulo de elasticidade e
baixa resistência são eficientes em concretos
com também baixas resistência e módulo,
sendo indicadas para melhoria no estado
fresco e no processo de endurecimento, para o
controle de fissuração plástica em pavimentos.
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Interação Fibra-Matriz
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Interação Fibra-Matriz
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Apresentação da fissura-
ção em dormentes de
concreto protendido sem
e com fibras de aço,
após ensaio estático até
a ruptura.
Apresentação da fis-
suração em dormen-
tes de concreto pro-
tendido sem e com
fibras de aço, após
ensaio estático até a
ruptura.
39.2.2 Aspectos Tecnológicos
Fundamentais
A capacidade de reforço proporcionado
pelas fibras depende diretamente do teor de
fibras.
Quanto maior o teor, maior a quantidade de
fibras atuando como ponte de transferência
de tensão nas fissuras, o que aumenta a
resistência pós-fissuração do concreto.
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Fig. 5 – Concreto C20 com diferentes consumos
de fibra.
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Aspectos Tecnológicos Fundamentais
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Fig. 6 – Concreto C30 com fibras de diferentes
fatores de forma em função do comprimento (fibra
A – 36 mm; fibra B – 42 mm).
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Aspectos Tecnológicos Fundamentais
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39.3 Controle Específico do Concre-
to com Fibras
39.3.1 Tenacidade
Tenacidade é a medida da área sob a curva
tensão x deformação, até um certo nível de
deformação.
É usada na avaliação dos compósitos e tem
como ponto negativo depender das
dimensões do corpo-de-prova.
O ensaio mais utilizado no Brasil é o da
norma japonesa JSCE-SF4 (1984).
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Fig. 9 – Ensaio de
flexão com “deflexão”
controlada, segundo
JSCE – SF4.
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A tenacidade é dada pelo Fator de
tenacidade (FT), também chamado
Resistên-cia equivalente, que é função da
área sob a curva, medida até um
deslocamento vertical (flecha) determinado
(L/150).
Outros tipos de ensaio são apresentados pela
ASTM C1399 (2002), que procura eliminar
a instabilidade pós-pico.
Um dos ensaios mais promissores na
atualidade é o do RILEM TC162 (2002).
Existem também os ensaios em placas de
concreto, proposto pela EFNARC (1996). 23
39.3.2 Trabalhabilidade e Mistura
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Fonte: http://www.pisosindustriais.com.br/materias/noticia.asp?ID=146
Nota: neste endereço, ler texto sobre pisos industriais reforçados com fibras.
Trabalhabilidade e Mistura
Fonte: http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/163/artigo189448-1.asp
Nota: neste endereço, ler texto sobre pisos industriais reforçados com fibras.
Trabalhabilidade e Mistura
Fonte: http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/BT260.pdf 27
Trabalhabilidade e Mistura
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Fonte: http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/BT260.pdf
Trabalhabilidade e Mistura
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39.3 Outras Propriedades e
Características
39.3.1 Resistência à Compressão
O objetivo da adição de fibras não é
aumentar a resistência à compressão.
As fibras resultam num ganho de tenacidade
na compressão.
Maiores teores e fatores de forma resultam
maior tenacidade e controle da fissuração.
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39.3.2 Fadiga e Esforços Dinâmicos
Fadiga: ruptura de um material por esforço
cíclico (repetido), que ocorre num nível de
tensão inferior ao determinado durante o
ensaio estático.
A fadiga ocorre porque a cada ciclo de
carregamento, as fissuras tendem a se
propagar, diminuindo a área útil para a
transferência de tensão.
Quanto mais próxima for a tensão máxima da
resistência do material, menor será o número
de ciclos necessários para a ruptura. 32
Fadiga e Esforços Dinâmicos
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Fadiga e Esforços Dinâmicos
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Sugestão de Textos para Leitura
http://www.anapre.org.br/boletim_tecnico/edicao37.asp