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Trabalho de Instrução

de Bombeiros

Combate a Incêndio em
Local Confinado III
Assuntos a serem Abordados
 Tipos de Ataque
 Isolamento, confinamento e
extinção
 Ventilação
 Salvatagem e rescaldo
 Áreas de emergência
 Posto de Comando
 NGA Operacional do CBMPE
 Incêndios
 Riscos em incêndios
 Posicionamentos táticos
 1º Exercício de Mesa (Table
exercise)
TIPOS DE ATAQUE
 Externo
 Interno
 Direto
 Indireto
 Combinado
ATAQUE EXTERNO
 Realizado por fora
da edificação;
 Quando as
condições de
segurança não
permitirem a
entrada da equipe.
ATAQUE INTERNO
 Realizado dentro da
edificação;
 quando as condições
de segurança
permitirem;
 usado, principalmente,
no ataque ao foco
principal do incêndio.
ATAQUE DIRETO
 Realizado contra a base do fogo;
 Utilizado mais eficientemente em
incêndios com queima livre.
ATAQUE INDIRETO
 Realizado contra as superfícies
próximas à área do foco
principal;
 Quando as condições de
segurança não permitirem a
entrada, queima incompleta;
 Utiliza-se do poder de
vaporização da água;
 Previne o desenvolvimento de
Backdraft e de Flashover.
ATAQUE INDIRETO
ATAQUE COMBINADO
 Realizado combinado-se o
ataque direto e indireto;
 Utilizado para gerar vapor e
atacar a base do fogo;
 Quando não há risco de
Flashover, existindo apenas
superaquecimento da estrutura.
ATAQUE COMBINADO
VENTILAÇÃO
 Remoção e
dispersão
sistemática de:
 ar quente;
 fumaça;

 gases tóxicos.
VENTILAÇÃO
 Preceitos:
 Calor e fumaça se
concentram nas partes altas;
 Frentes de ar podem conduzir
ar quente;
 Frentes de ar podem
alimentar as chamas.
VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO
 Tem por objetivo:
 reduzir a possibilidade de
explosão;
 aumentar a visibilidade;
 reduzir a temperatura;
 normalizar a taxa de oxigênio;
 reduzir produtos tóxicos em
suspensão.
VENTILAÇÃO
 Pode ser dividida em:
 direta;

 indireta;

 vertical;

 horizontal;

 cruzada;

 natural;

 forçada.
VENTILAÇÃO DIRETA
 Utiliza-se do
efeito de pressão
positiva quando
do uso direto de
equipamentos;
 Varre a
concentração
existente;
 Pode-se entrar no
local sinistrado.
VENTILAÇÃO INDIRETA
 Utiliza-se do efeito de pressão
negativa quando do uso
indireto de equipamentos;
 Arrasta a concentração
existente;
 Não se pode entrar no local
sinistrado.
VENTILAÇÃO VERTICAL
 Utiliza-se do
efeito convectivo
da concentração
aquecida;
 Necessita de uma
abertura
localizada
imediatamente
acima do foco de
concentração.
VENTILAÇÃO HORIZONTAL

 A fonte de dispersão e a

saída da concentração

estão em um mesmo

plano horizontal.
VENTILAÇÃO CRUZADA
 A fonte de dispersão e a
saída da concentração
estão em planos
diferentes, oblíquos.
VENTILAÇÃO NATURAL
 Utiliza-se da
dispersão
proveniente do
fluxo normal de ar
do local;
 Necessita de uma
entrada e uma
saída.
VENTILAÇÃO NATURAL
VENTILAÇÃO FORÇADA
 Utiliza-se da ação de meios
não naturais para a
dispersão da concentração;
 Pode ser executada com
apenas a existência da saída.
VENTILAÇÃO
 Fatores a observar:
 aberturas existentes;
 localização do incêndio;
 tipo da edificação;
 direção do vento;
 condições estruturais;
 conteúdo existente na
edificação.
VENTILAÇÃO
 Tipos de aberturas:
 janelas;

 portas;

 chaminés;

 telhados;

 clarabóias;

 paredes;

 Dutos;

 Forçadas.
VENTILAÇÃO
(abertura forçada)
 Procedimentos de aberturas forçadas:
 identificar o local da abertura;
 localizar as estruturas de
suporte(viga);
 remover o material do telhados(telhas);
 demarcar a superfície para corte;
 cortar a superfície;
 usar batidas curtas;
 remover os resíduos do corte.
VENTILAÇÃO
(abertura forçada)
VENTILAÇÃO
(abertura de portas)
VENTILAÇÃO
(abertura de telhados)
VENTILAÇÃO
(abertura de telhados)
VENTILAÇÃO
(abertura de janelas)
VENTILAÇÃO
(abertura de janelas)
VENTILAÇÃO
(sistemas alternativos)
SALVATAGEM
 Proteção de bens móveis e
imóveis;
 Tem por objetivo restringir e/ou
evitar danos;
 Histórico:
 Roma;
 Europa (início do período moderno);
 Hoje.
SALVATAGEM
 Fatores a observar:
 dimensão da edificação;
 localização do fogo;
 área atingida;
 condições de segurança;
 natureza dos bens;
 ação da água;
 efetivo e material disponível.
SALVATAGEM
 Situações de risco:
 Pisos escorregadios;
 Vidros quebrados;
 Telhas suspensas;
 Choque elétrico;
 Estruturas em colapso.
SALVATAGEM
 Tipos de procedimentos:
 retirada de conteúdo;
 ventilação;

 cobertura;

 escoramento e amarração;
 esgotamento.
PROCEDIMENTOS DE SALVATAGEM
 Durante o incêndio:
 cobrir objetos;
 esgotar a água;
 remover o conteúdo;
 isolar a área.
 Depois do incêndio:
 esgotar a água;
 ventilar o local;
 remover o conteúdo;
 cobrir objetos;
 escorar e amarrar
estruturas.

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