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Insuficiência Renal
Aguda
• HD: GECA/Desidratação
• CD:
• Internação;
• Solicito exames – hemograma, gasometria arterial, ureia, creatinina, sódio,
potássio, fósforo, cloro, coprocultura de fezes, urocultura.
Caso Clínico
Caso Clínico
Caso Clínico
• No hemograma, notou-se níveis de leucócitos e neutrófilos acima do normal e demais valores
dentro dos parâmetros.
• HGT = 96 mg/dL.
• Na gasometria arterial indicou níveis de pH = 7,32; [HCO3–] = 15 mEq/L; pCO2 = 30 mmHg;
base excess (BE) = -1,0; ânion gap (AG) = 10.
• Sódio = 146 mEq/L, Potássio = 5,8 mEq/L, Fósforo = 4,9 mg/dL, Cloro 115 mEq/L.
• Ureia = 80 mg/dL, Creatinina sérica = 1,8 mg/dL.
• O exame de fezes indicou a presença de muco e de leucócitos na amostra e infecção pela
bactéria Salmonella, condizente com os sinais e sintomas apresentados pelo paciente.
• A urocultura veio negativa.
Caso Clínico
O paciente possui uma enterocolite por Salmonella, que levou o mesmo a um
quadro de lesão renal aguda (LRA) pré-renal por hipovolemia (desidratação). É
importante destacar que pacientes idosos estão bastante susceptíveis a
desidratação em quadros diarreicos sendo, assim, um fator de risco
importante.
Com a LRA instalada, é possível notar uma alteração na função renal (ureia e
creatinina), assim como nos eletrólitos.
A gasometria arterial expressa uma acidose metabólica hiperclorêmica,
comum nesses quadros.
Caso Clínico
Devido da ausência de tratamentos específicos para a maioria dos casos de IRA instalada, a melhor
maneira de tratá-la é provavelmente evitar a sua ocorrência. A prevenção para a Lesão Renal
Aguda envolve inicialmente a mudança de hábitos de vida, no geral, como a adoção de uma boa
alimentação e prática de exercícios físicos. Ademais, cabe ao profissional de saúde orientar
corretamente, principalmente os pacientes com potenciais fatores de risco, como idade avançada,
doença renal crônica preexistente, insuficiência cardíaca, doença vascular periférica, diabetes,
hipertensão, síndrome nefrótica, entre outros. Aliado a isso, é necessário tratar todas as
comorbidades associadas e instruir o paciente quanto ao uso inadequado de nefrotoxinas que não
necessitam de prescrição médica, como AINEs, por exemplo. No nível hospitalar é necessário
evitar a administração de medicamentos nefróticos, como aminoglicosídeos, evitar o uso de
radiocontraste e monitorar os valores de produção urinária com determinação diária de eletrólitos
séricos e níveis de creatinina.
Fluxograma
Fluxograma
Fluxograma
Bibliografia
• Bellomo R, Ronco C, Kellum JA, Mehta RL, Palevsky P; Acute Dialysis Quality Initiative Workgroup. Acute renal
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Second International Consensus Conference of the Acute Dialysis Quality Initiative (ADQI) Group. Crit
Care. 2004;8(4):R204-12.
• Venkataraman R, Kellum JA. Defining acute renal failure: the RIFLE criteria. J Intensive Care
Med. 2007;22(4):187-93.