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Pneumonia

Docente Michele Moreira

Discente
Bruna .F. Neves
Definição

Pneumonia é definida como um processo inflamatório


parênquima pulmonar.

Anatomia
Fisiopatologia

Penetração de um agente infeccioso ou irritante pelas


vias aéreas ou pela corrente sanguínea ao pulmão.

Este agente se instala nos pulmões lesando o tecido

Células de defesa migram para o local da lesão realizando


fagocitose.
A mistura das células mortas (fagocitadas) com as células
lesadas formam a purulência da secreção na Pneumonia.
Classificação
Existem três formas de classificar as pneumonias:

 conforme a disseminação no pulmão (local);


 o microorganismo causal;
 a circunstância em que o indivíduo desenvolveu a
pneumonia.

Conforme a localização:

Na pneumonia lobar é quando uma parte do pulmão


(lobo) é afetada de maneira uniforme e na
broncopneumonia afeta os pulmões de maneira difusa.
Classificação
Microorganismo causal:
Bacteriana: é uma das principais formas de
desenvolvimento da patologia, ocasionada estreptococo,
Klebisiella e estafilococo.
Os paciente s comumente apresentam febre,
hemocultura positiva e tosse produtiva e ao radiograma
sinais de consolidação, prejudicando a expansão pulmonar.
Classificação
Microorganismo causal:

Fúngica: é observada especialmente em pacientes


imunocomprometidos, ocasionando inflamação granulomatosa e
conseqüentemente consolidação e também cavitação pulmonar.

Viral: Os vírus encontrados são os da gripe, herpes simples,


rubéola, sarampo, varicela, adenovírus, citomegalovírus, entre
outros. Têm início geralmente insidioso e progressivo e o indivíduo
com esta patologia possui sintomas rinofaríngeos, artromialgias,
tosse não produtiva e febre.
Classificação
Circunstância em que o indivíduo desenvolveu a
pneumonia:

Nosocomial: É a infecção do trato respiratório inferior que


ocorre após 48 horas da internação do paciente, desde que
este já não possua a doença previamente ou esta esteja em
latência.

Comunitária: É a pneumonia que é adquirida na comunidade


(PCA) aquela que acomete o indivíduo fora do
ambiente hospitalar ou nas primeiras 48h após
a internação do paciente.
Quadro Clínico
O Paciente pode apresentar:
 cianose;
 febre;
  do ritmo respiratório > 25 rpm;
 recrutamento de musculatura acessória;
 pode ocorrer surgimento de herpes;
 dor abdominal e nas costas;
 vômitos;
 náuseas;
Sintomas do trato respiratório como:
 dor de garganta;
 espirros;
 cefaléia.
Quadro Clínico

Sinais clínicos:

Na ausculta pulmonar revela uma diminuição do murmúrio vesicular e


pode apresentar estertores e roncos.
O tom da percussão também será surdo , macicez à percusão do
toráx.
Na radiografia apresentará áreas de consolidação e infiltrados.
Quadro Clínico
Tratamento
Farmacológico:

A antibioticoterapia é um dos principais tratamentos adotados o


qual deve ser voltada para os agentes etiológicos mais comuns,
onde podemos citar como exemplo a moxifloxacina, a
gatifloxacina e a levofloxacina.
Tratamento
Fisioterapia:

Fisioterapia possui como objetivos evitar e/ou tratar


complicações cardiorrespiratórias, musculoesqueléticas e ósseas,
contribuindo dessa maneira para uma boa evolução do paciente.

Como auxílio ao tratamento da pneumonia podemos incluir:

 Manobras de Higiene Brônquica (percussão manual torácica,


drenagem postural, vibração manual, tosse assistida);
 exercícios respiratórios (reeducação diafragmática, reexpansão
diafragmática);
 incentivadores respiratórios (Respiron e Voldyne);
 Aspiração.
Tratamento
Bibliografia

• MARTINS, Michel; MONTEMEZZO; Dayane. TRATAMENTO

FISIOTERAPÊUTICO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE PNEUMONIA.


• SANTOS, Cristina .A. PNEUMONIA E ASPIRAÇÃO
TRAQUEOBRÔNQUICA, 2006.
• RICCI, Mirian. INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA EM UMA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA GERAL DE CASCAVEL, PARANÁ, 2005.

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