Pneumonia é definida como um processo inflamatório
parênquima pulmonar.
Anatomia Fisiopatologia
Penetração de um agente infeccioso ou irritante pelas
vias aéreas ou pela corrente sanguínea ao pulmão.
Este agente se instala nos pulmões lesando o tecido
Células de defesa migram para o local da lesão realizando
fagocitose. A mistura das células mortas (fagocitadas) com as células lesadas formam a purulência da secreção na Pneumonia. Classificação Existem três formas de classificar as pneumonias:
conforme a disseminação no pulmão (local);
o microorganismo causal; a circunstância em que o indivíduo desenvolveu a pneumonia.
Conforme a localização:
Na pneumonia lobar é quando uma parte do pulmão
(lobo) é afetada de maneira uniforme e na broncopneumonia afeta os pulmões de maneira difusa. Classificação Microorganismo causal: Bacteriana: é uma das principais formas de desenvolvimento da patologia, ocasionada estreptococo, Klebisiella e estafilococo. Os paciente s comumente apresentam febre, hemocultura positiva e tosse produtiva e ao radiograma sinais de consolidação, prejudicando a expansão pulmonar. Classificação Microorganismo causal:
Fúngica: é observada especialmente em pacientes
imunocomprometidos, ocasionando inflamação granulomatosa e conseqüentemente consolidação e também cavitação pulmonar.
Viral: Os vírus encontrados são os da gripe, herpes simples,
rubéola, sarampo, varicela, adenovírus, citomegalovírus, entre outros. Têm início geralmente insidioso e progressivo e o indivíduo com esta patologia possui sintomas rinofaríngeos, artromialgias, tosse não produtiva e febre. Classificação Circunstância em que o indivíduo desenvolveu a pneumonia:
Nosocomial: É a infecção do trato respiratório inferior que
ocorre após 48 horas da internação do paciente, desde que este já não possua a doença previamente ou esta esteja em latência.
Comunitária: É a pneumonia que é adquirida na comunidade
(PCA) aquela que acomete o indivíduo fora do ambiente hospitalar ou nas primeiras 48h após a internação do paciente. Quadro Clínico O Paciente pode apresentar: cianose; febre; do ritmo respiratório > 25 rpm; recrutamento de musculatura acessória; pode ocorrer surgimento de herpes; dor abdominal e nas costas; vômitos; náuseas; Sintomas do trato respiratório como: dor de garganta; espirros; cefaléia. Quadro Clínico
Sinais clínicos:
Na ausculta pulmonar revela uma diminuição do murmúrio vesicular e
pode apresentar estertores e roncos. O tom da percussão também será surdo , macicez à percusão do toráx. Na radiografia apresentará áreas de consolidação e infiltrados. Quadro Clínico Tratamento Farmacológico:
A antibioticoterapia é um dos principais tratamentos adotados o
qual deve ser voltada para os agentes etiológicos mais comuns, onde podemos citar como exemplo a moxifloxacina, a gatifloxacina e a levofloxacina. Tratamento Fisioterapia:
Fisioterapia possui como objetivos evitar e/ou tratar
complicações cardiorrespiratórias, musculoesqueléticas e ósseas, contribuindo dessa maneira para uma boa evolução do paciente.
Como auxílio ao tratamento da pneumonia podemos incluir:
Manobras de Higiene Brônquica (percussão manual torácica,
FISIOTERAPÊUTICO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE PNEUMONIA.
• SANTOS, Cristina .A. PNEUMONIA E ASPIRAÇÃO TRAQUEOBRÔNQUICA, 2006. • RICCI, Mirian. INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA GERAL DE CASCAVEL, PARANÁ, 2005.