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Materiais de Construção I

Aditivos
Introdução
Classificação
Tipos de aditivos:
• Pozolâna
• Escória de alto-forno
Cimentos fabricados com aditivos
Cimentos expansivos
Cimentos naturais.
Adjuvantes:
Definição
Classificação:
• Redutores de água da amassadura
• Introdutores de ar
• Aceleradores e redutores de presa
• Hidrófugos

Eng. Gilberto Mucambe


Aditivos
“Pode-se definir como ADITIVO todo produto não indispensável à
composição e finalidade do betão, que colocado na betoneira imediatamente
antes ou durante a mistura do betão, em quantidades geralmente pequenas e
bem homogeneizadas, faz aparecer ou reforça certas características”.

Os aditivos são todos os materiais inorgânicos, finamente divididos, que se


podem adicionar aos componentes do cimento portland, em proporções
superiores a 5%, com a finalidade de melhorar certas propriedades ou adquirir
características especiais pela modificação do equilíbrio químico no interior.

Enquanto, designa-se por adjuvante a substância utilizada em percentagem inferior


a 5 % da massa de cimento, adicionada durante a amassadura, aos componentes
normais das argamassas e betões, com o fim de modificar certas propriedades destes
materiais, quer no estado fluido, quer no estado sólido, quer ainda no momento da
passagem dum estado a outro.

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Classificação
 
A classificação dos aditivos pode ser baseada na acção ou nos efeitos.
Propõe-se os agrupamentos seguintes para classificação e estudo das
características principais ou predominantes dos aditivos, tendo como base as
finalidades procuradas pela sua aplicação.
1. Aditivos destinados a melhorar a trabalhabilidade do betão
•  Plastificadores redutores;
• Incorporadores de ar;
• Dispersantes ou fluidificantes.
2.  Modificadores das resistências mecânicas
•  Redutores plastificantes.
3.  Modificadores das resistências do betão a condições especiais de exposição
•  Incorporadores de ar.
4.  Modificadores de tempo de presa e endurecimento
• Retardadores;
• Aceleradores.
5.  Impermeabilizantes
•  Repelentes à absorção capilar;
• Redutores da permeabilidade.
6. Expansores
•  Geradores de gás;
• Estabilizadores de volume;
• Geradores de espuma.
7. Adesivos
8. Anticorrosivos
9. Corantes 3
10. Fungicidas, Germicidas e Inseticidas
Tipo de Aditivos mas usados no cimento

As modificações na composição do cimento portland


são conseguidas pelos seguintes aditivos:

• Pozolana

• Escória do alto-forno

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Pozolana
São produtos constituídos basicamente por sílica e alumina.
As pozolanas podem ser:
• naturais – rochas lávicas alteradas por meteorização;

• artificiais – argilas de qualquer tipo depois de sujeitas a temperaturas


suficientes para a desidratação, mas inferiores ao início de fusão;

• subprodutos industriais – as cinzas volantes (provenientes da queima do


carvão) e a sílica de fumo (resultante da extracção do silício a partir do quarto ou
da extracção de minerais por tratamento de argilas com ácidos).

As pozolanas não têm por si só propriedades hidráulicas mas, contêm


constituintes que às temperaturas ordinárias se combinam, com o hidróxido de
cálcio e com os diferentes componentes do cimento, originando compostos de
grande estabilidade na água e com propriedades aglomerantes.

Resumidamente, o efeito da pozolana é substituir o cimento portland,


baixando o calor de hidratação numa dada proporção sem que a tensão de
rotura desça na mesma proporção.
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Escória do alto-forno

A escória é material obtido pela combinação da ganga dos minérios dos metais
com fundentes apropriados e cinzas do carvão utilizado.

A escória pode ter variadíssimas aplicações:

• como inerte para betão ou para estradas


• como matéria-prima para produção de inerte leve para betão
• na produção de lã para isolamentos térmicos
• como aditivo na indústria do cimento

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O emprego da escória resulta numa economia notável de combustível. Note-se
que cada tonelada de clínquer substituída por uma tonelada de escória permite
uma redução média de 200 kg de carvão.

Os componentes essenciais da escória são os mesmos do cimento – óxidos de


cálcio, silício e alumínio – mas em proporções diferentes.

Nem todas as escórias são adequadas para adicionar ao cimento, apenas servem
para este fim as que têm os seguintes limites de composição química:

SiO2...................25 a 34%

Al2O3..................12 a 20%

CaO...................42 a 50%

A relação entre a cal e a sílica deve ser superior a 1,0, sendo indicação de Le
Châtelier, como boa proporção entre os componentes, a regra numérica de uma
parte de alumina, para duas partes de sílica e três de cal (em percentagem).

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Cimentos fabricados com aditivos

Cimento Pozolânico

Os cimentos obtidos por moedora conjunta de clínquer de cimento portland e com


uma quantidade adequada de pozolana (entre 30 a 50% da massa total do
clínquer) chamam-se cimentos pozolânicos.

Os melhores cliqueis de cimento portland que se empregam para base de


cimento pozolânico deverão ser isentos de aluminato tricálcico e ter reduzida
percentagem de silicato tricálcico.

O cimento pozolânico não é empregado em estruturas em que se exige elevadas


tensões de rotura iniciais, pois que, até aos 3 dias as suas tensões de rotura são
baixas.

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A propriedade fundamental que o cimento pozolânico deve possuir é a
sua pozolanicidade que se refere ao grau de reatividade da pozolana
de reduzir o teor de cal livre do cimento hidratado até valores da
alcalinidade em que não seja possível a formação do sulfoaluminato
expansivo.

Os calores de hidratação num cimento pozolânico são bastante


inferiores aos que se obtêm nos cimentos não pozolânicos, daí a
possibilidade de ser utilizado em grandes massas de betão.

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Cimentos com Escórias
Com a escória pode fabricar-se uma gama completa de cimentos, com adições que
vão até 90% de substituição do cimento portland. Todavia, as propriedades deste
somente começam a alterar-se quando a percentagem sobe acima de 40%.
A norma ISO 771 designa estes cimentos de acordo com a percentagem da
escória.

O primeiro é um cimento que se usa tal como o portland tendo as mesmas


propriedades e aplicações. O segundo é um cimento com propriedades
semelhantes às do cimento pozolânico (tensões de rotura iniciais e calores de
hidratação baixos e, resistências elevadas aos agentes agressivos de natureza
química).

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Cimentos Expansivos
O principal defeito dos ligantes hidráulicos é a sua contracção devido à perda de
água livre, especialmente por secagem e por combinação dos componentes do
cimento.

Da contracção resulta grande parte das fendas nas construções, das quais, além
de poderem comprometer a estabilidade da estrutura, permitem a entrada dos
agentes agressivos para o betão e especialmente para as armaduras.

Além dos processos de preparação e conservação do betão, que tendem a reduzir


ao mínimo as consequências das contracções, tem havido sempre a preocupação
de compensar a contracção criando factores de expansão.

Os materiais que se podem usar para provocar a expansão são: a cal, a


magnésia, o sulfoaluminato de cálcio e os silicatos alcalinos.

A solução até hoje adoptada, mesmo em trabalhos de estaleiro, tem sido o


aproveitamento da formação do sulfoaluminato de cálcio.

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Cimentos Naturais

A hidraulicidade é o resultado da combinação da cal (CaO) com os componentes


da argila (SiO2, Al2O3 e Fe2O3) conferindo ao produto a possibilidade de endurecer
debaixo da água.

A hidraulicidade da cal depende da maior ou menor proporção da argila no


calcário. Nota-se que além de 20% de argila, o produto obtido por cozedura já
não se extingue com adição de água, passando a chamar-se o produto por cal
limite, pois marca a transição para os cimentos naturais.

Quando a proporção de argila no calcário vai de 20% a 40% obtém-se, por


cozedura até 1300oC, um produto designado por cimento natural, com
composição vizinha do cimento portland.

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As maiores vantagens destes cimentos consistem na elevada resistência química
(acção dos sulfatos) e pequena fissurabilidade provocada pela contracção de
secagem devido ao facto de terem grande capacidade para dissipação de
tensões por relaxação.

São ideais para rebocos, assentamento de azulejos, etc..


Foi então possível classificar os calcários segundo o teor em argila, de acordo
com o quadro:

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Adjuvantes

São substâncias utilizadas em menos de 5% da massa do cimento,


adicionadas durante a amassadura, aos componentes normais das
argamassas e betões, com o fim de modificar certas propriedades destes
materiais, quer no estado fluido, quer no estado sólido, quer ainda no
momento da passagem de um estado para outro

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Classificação
Para o Engenheiro Civil, que tende escolher e aplicar os produtos –
adjuvantes – a classificação mais prática deve basear-se na acção
principal sobre as propriedades tecnológicas do betão:

• Reologia das argamassas e betões frescos


• Teor de ar nas argamassas e betões
• Presa e endurecimento
• Expansão
• Resistência a acções físicas
• Resistência a acções químicas
• Resistência a acções biológicas
• Cor.

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No entanto, os efeitos que se procuram alcançar com os adjuvantes são:
•Melhorar a trabalhabilidade
•Acelerar a presa
•Retardar a presa
•Acelerar o endurecimento nas primeiras idades
•Aumentar as tensões de rotura pelo menos nos primeiros meses
•Aumentar a resistência aos ciclos de congelação e descongelação
•Diminuir a permeabilidade aos líquidos
•Impedir a segregação e sedimentação do cimento nas caldas de injecção;
•Criar uma ligeira expansão no betão ou argamassa para preencher
cavidades
•Aumentar a aderência ao inerte e às argamassas e betões endurecidos;
•Produzir betão ou argamassa coloridos
•Produzir argamassa leve, celular
•Produzir propriedades fungicidas, germicidas e insecticidas
•Inibir a corrosão das armaduras
•Ajudar a bombagem de betões pobres.

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Tipos de Adjuvantes
Atendendo a sua importância especial faz-se referência a alguns tipos de
adjuvantes:

1º Plastificantes

Chamam-se plastificantes ou redutores da água de amassadora aos


adjuvantes que permitem diminuir a água da amassadora, mantendo a
trabalhabilidade desejada ou, aumentar a trabalhabilidade mantendo a
dosagem de água.

Estes produtos actuam devido à sua afinidade química ao cimento, pois a


maior parte forma verdadeiras combinações químicas com os produtos da
sua hidratação e, com a subida do custo do cimento, se dá grande
importância aos super plastificantes.

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Os plastificantes são empregados no betão com as seguintes
finalidades:

•Aumentar a tensão de rotura;


•Reduzir a dosagem de cimento, sem alterar a tensão de rotura nem a
trabalhabilidade
•Aumentar a trabalhabilidade, mantendo a dosagem de água e cimento
•Diminuir a permeabilidade.
O plastificante é uma substância constituída por moléculas tenso-activas
que compreendem uma parte hidrófila (efeito de baixar tensão superficial
da água na intersuperfície em que está absorvida), e outra parte,
hidrófoba, pouco importante neste caso.

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Introdutores de Ar
O betão endurecido contém vazios que são provenientes quer do ar naturalmente
introduzido aquando da amassadura, quer da evaporação de água da amassadura.

Os vazios têm formas mais ou menos irregulares que vão desde canais capilares
até cavidades com alguns milímetros e, quando se usam adjuvantes introdutores de
ar os vazios transformam-se em bolhas esféricas que ligam os capilares entre si.

O emprego do ar introduzido resulta da necessidade de aumentar a duração do


betão exposto a alternâncias de temperaturas inferiores e superiores a 0 0C, que
provocando repetidos ciclos de congelação e descongelação da água nos seus
poros, representa um efeito de fadiga que conduz a uma expansão continuamente
crescente que pode levar a destruição.

A quantidade de ar introduzido exprime-se geralmente em percentagem do volume


do betão (Ex.: 1% de ar corresponde a 1 litro de ar em 100 litros de betão ou 10
litros por metro cúbico).

As substâncias introdutoras de ar são as mesmas que as dos plastificantes mas


com a parte hidrófoba mais cumprida.

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Aceleradores e retardadores de presa

Os aceleradores e retardadores de presa são adjuvantes solúveis na água que


actuam quimicamente, modificando a solubilidade e, sobretudo, a velocidade de
dissolução dos diferentes constituintes do Betão.

Os aceleradores de presa são usados em trabalhos de urgência, como estancar


fugas de água e obturar veios de água em trabalhos subterrâneos de galerias,
túneis, etc., quando é necessário pôr em serviço o mais depressa possível
quaisquer obras urgentes como refechamentos, obras marítimas realizadas entre
duas marés, reparação de estradas, pistas e aeródromos, etc.

Também se empregam em pré-fabricação para desmoldar peças logo a seguir à


amassadura e poder manipulá-las.

Usam-se ainda em betonagem realizadas em tempo frio com o fim de obter


rapidamente a passagem ao estado sólido, antes que a água gele.

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As substâncias químicas de base são: hidróxidos alcalinos, amónia, carbonato e
aluminato de sódio, cloretos de cálcio, sódio, alumínio, ferro e amónio, silicatos e
silicofluretos.

Os retardadores são usados especialmente para combater os efeitos da


aceleração de presa, devidos por exemplo a temperaturas elevadas, a demoras no
transporte, colocação, etc., e permitem a betonagem contínua de elementos de
estruturas em que não seja conveniente fazer-se juntas de trabalho.

Utilizam-se ainda em certos trabalhos de injecção a grandes profundidades e a


temperaturas elevadas, e quando se pretende deixar aparente o inerte do betão
com fins estéticos ou de preparação de uma junta de betonagem, evitando o
trabalho de a limpar, picar e escovar.

Os produtos de base são normalmente de origem orgânica.

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Hidrófugos
São redutores de permeabilidade e para seu emprego recorre-se muitas
vezes à revestimentos superficiais, pelo facto de, internamente conseguir-
se total inibição da permeabilidade.

As substâncias químicas de base empregadas são de natureza orgânica e


mineral

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ADJUVANTES que melhoram a reologia
Substâncias ou produtos cuja função principal é melhorar a
trabalhabilidade (ductilidade, manuseabilidade, docilidade, etc.) do
betão, argamassa ou pasta em estado fresco.

Plastificantes
Superplastificantes
Introdutor de ar
Aceleradores e retardadores
Impermeabilizantes
PLASTIFICANTES
A fluidez de um sistema de água e cimento, depende da
atracção entre partículas.

FLOCULAÇÃO: As partículas atraem-se. Fluidez reduzida.

DISPERSÃO: As partículas repelem-se. Fluidez elevada.


Exemplo: LUBRICON 400
Lignosulfonatos: Subproductos da fabricação de papel.
Permitem a redução de 5 a 12% da água de amassadura.
Dosagens de 0,2 a 0,5% s.p.c.
Produzem retardamentos de presa em dosages elevadas.
SUPERPLASTIFICANTES

Dois tipos básicos: Condensados de formaldeído


naftalenos sulfonados e condensados de formaldeído
melamina sulfonados.
 Permitem reduções de 12 a 25 % da água de amassadura.
 Dosagens de 1 a 3 % s.p.c.
 Ineficazes em baixas dosagens.

Exemplos:
RHEOBUILD 561 MELMENT L10
RHEOBUILD 1000
RHEOBUILD 2000 PFE
INTRODUTOR DE AR

Pequenas (<100 microns) bolhas.


 Interrupção da rede capilar.
 Conteúdo de ar até 5%.
 Aumento da resistência a ciclos gelo / degelo
 Melhor reologia

Quantidade normal de ar no betão: 1,5%


ACELERADORES E RETARDADORES

Aceleradores:
Favorecem a dissolução ou a hidratação dos componentes
anhidros do cimento.
Exemplo:
LUBRACEL
POZZOLITH 555 E

Retardadores:
Aumentam o tempo de trabalhabilidade do betão,
retardando a dissolução ou a difusão dos componentes
anhidros do cimento.
Exemplos:
BETTORETARD; POZZOLITH 101 R
IMPERMEABILIZANTES

Aumentam a resistência do betão, a ser atravessado por


um fluido a baixa pressão.
A uma pressão igual, a penetração da água no betão
aditivado, é menor.
Exemplo:
MELCRET HI
SINERGIA
A sinergia é a optimização máxima da quantidade de cimento
num m3 de betão, pela adição de dois ou eventualmente três
adjuvantes, que proporcionam uma forte reacção de
hidratação, conferindo-lhe paralelamente as características
reológicas desejadas.

Acção: dispersão e hidratação em profundidade dos grãos de


cimento.

Rendimento do cimento: 80%

Função dos adjuvantes na sinergia: os adjuvantes devem ser


introduzidos separadamente no betão, a fim de que a sua
acção seja maximizada.
ADJUV. vs DURABILIDADE

Resistência a ciclos gelo-degelo .


Protecção de armaduras.
Evolução positiva de resistências à compressão após 28
dias.
Resistência ao ataque de substâncias agressivas (cloros,
sulfatos, etc..)
Melhoria da estabilidade dimensional.

Relação A / C = Quantidade de água


Quantidade de cimento

A Relação A/C mínima teórica para hidratar todos os


componentes activos do cimento é 0,3.
ADJUV. vs DURABILIDADE
PERMEABILIDADE
-Facilidade com que é atravessado por um fluido.
Depende:
– Volume de poros.
– Conexão entre poros
– Relação A/C.
– Finura do cimento.
– Forma dos agregados
COLOCAÇÃO EM OBRA
COMPACTAÇÃO.
• Aumenta a densidade e compacidade.
• Assegura o recobrimento das armaduras.
CURA.
• Elimina tensões internas por variações de temperatura.
• Regula a temperatura de endurecimento.
• Impede ou compensa a evaporação de água.
ADJUV. vs DURABILIDADE

Redução da relação A/C

Redução da permeabilidade

Resistências Carbonatação
Compacidade Ataque químico
Retracção.
EFEITO DE DISPERSÃO
DO CIMENTO

CRISTAIS PROVENIENTES
DA HIDRATAÇÃO DO
CIMENTO

Medida da consistência de diferentes mescla de


betão com adjuvantes
Mecanismo de acção para um dispersante
1. ADSORÇÃO SUPERFICIAL
2. CARGA ELECTROESTÁTICA SOBRE A PARTÍCULA DE CIMENTO
3. DISPERSÃO

Mecanismo de acção de um superplastificante normal


Dispersão:
Diminuição da relação A/C causada pela repulsão
electrostática
No processo de hidratação, as partículas de cimento reagem
com a água formando cristais.
Relativamente ao adjuvante, a manutenção de
trabalhabilidade é melhorada devido à presença das cadeias
hidrofílicas do polímero.
Maior estabilidade de dispersão
=
Melhor manutenção de trabalhabilidade

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