Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
“Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz
violentas as margens que o comprimem” (Bertold Brecht)
- O processo de coisificação prossegue até a definição, que passa a ser vista como a ÚNICA.
- Reificação da violência;
Estado de coisas que torna possível a transformação não violenta e criativa do conflito;
Paz negativa
- Evidencia que a erradicação da violência direta não é uma condição estritamente positiva.;
O Conceito de Paz
Paz positiva
Existência de condições objetivas que impedem ou impediriam alguém de alcançar seu máximo potencial;
A violência está na origem da difrença entre a situação, a condição real e a condição potencial.
“Culturas inteiras dificilmente podem ser classificadas como violentas; essa é uma razão para preferir
a expressão ‘o Aspecto A da cultura C é um exemplo de violência cultural’ à estereótipos culturais
como ‘a cultura C é violenta’”. (Galtung, 1990, p. 291)
Tipologia da Violência
ESCRAVIZAÇÃO
1. Nível Individual
Para além dos fatores biológicos e demográficos, são tidos em consideração os outros fatores
tais como impulsividade, baixo rendimento escolar, abuso de substâncias [tóxicas] e histórico
de agressão e abuso.
Este nível, dá-nos indicação das características da pessoa, avaliando a possibilidade de ser
uma vítima ou um perpetrador da violência.
Modelo Ecológico
para compreender a violência
2. Nível Relacional
Este nível explora como as relações sociais próximas – por exemplo, relações com companheiros,
parceiros íntimos e membros da família aumentam o risco para vitimização violenta e
perpetração da violência.
Modelo Ecológico
para compreender a violência
3. Nível Comunitário
Este nível analisa os contextos comunitários em que as relações estão inseridas - como
escolas, locais de trabalho e vizinhança bem como as características desses contextos que
podem estar associadas ao fato da pessoa ser vítima ou perpetrador da violência: mudanças
frequentes de residência, falta de vínculos sociais, elevada densidade populacional,
comunidades com problemáticas de tráfico de drogas, elevados níveis de desemprego ou
grande isolamento social.
Modelo Ecológico
para compreender a violência
4. Nível Social
• normas culturais que apoiam a violência como uma forma aceitável para solucionar conflitos, atitudes que
consideram o suicídio como uma questão de escolha individual em vez de um ato de violência que pode ser
evitado;
• normas que dão prioridade aos direitos dos pais sobre o bem-estar da criança;
• normas que validam o uso abusivo da força pela polícia contra os cidadãos;
2.e cada nível também pode ser encarado como um ponto principal para
a intervenção.
Níveis de Intervenção
Intervir em fatores de risco
individuais ao nível
comportamental
INDIVIDUAL
Violência
estrutural
Violência Violência
autoinfligida interpessoal
Tipologia da violência
Quatro categorias de violência, com base na natureza dos atos violentos:
1. Violência física
2. Violência psicológica
3. Violência sexual
4. Negligência ou abandono
6. Violência institucional
Tipologia da violência
Seis categorias de violência, considerando a qual grupo ou pessoa ela é direcionada:
1. Violência doméstica
2. Violência no casal
5. Violência intrafamiliar
BONAMIGO, Irme Salete. Violências e contemporaneidade. Rev. katálysis, Florianópolis , v. 11, n. 2, p. 204-213, Dec. 2008 .
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802008000200006&lng=en&nrm=iso>.
DAHLBERG, Linda L.; KRUG, Etienne G.. Violência: um problema global de saúde pública. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro ,
v. 11, supl. p. 1163-1178, 2006 . Disponível em: http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232006000500007&lng=en&nrm =isso.
PALHARES, MFS., and SCHWARTZ, GM. A violência. In: Não é só a torcida organizada: o que os torcedores organizados têm a
dizer sobre a violência no futebol? [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, pp. 11-26. ISBN 978-
85-7983-742-5. Available from SciELO Books .
Introdução
CONSENSO
NEGOCIAÇÃO
- Reconhecimento da
MEDIAÇÃO alteridade
(REPRESENTAÇÕES/VALORES)
DIFERENÇA
Identidades, afetos, Negação da alteridade
conceitos, representações,
sentimentos VIOLÊNCIA
Introdução
CONSENSO?
NE
ÃO
GO
AÇ
CIA
AR
MP
ÇÃ
DIFERENÇA
CO
O
REFORMULAÇÃO
Introdução DICOTOMIA
(Pierre Bourdieu)
MASCULINO/FEMININO
Cultura-mente-razão = homem
Natureza-corpo-emoção = mulher
RELAÇÃO DE PODER
Introdução
Gênero: “elemento construtivo das relações sociais baseado em diferenças percebidas entre
os sexos” (Joan Scott).
A construção social dos sexos atribui diferentes espaços de poder para homens e homens.
A compreensão das relações de gênero implica que sejam entendidas como construção social
baseada na diferenciação biológica dos sexos.
Violência de Gênero
e Intergeracional
Gênero
Gênero
Gênero
Gênero
Existe poder em todas as relações interpessoais, e esse poder se mantém porque os vários
atores – tanto os dominadores como os dominados – aceitam as versões da realidade social que
negam a existência de desigualdades.
Pensar o gênero como conhecimento construído na interação significa romper com a ideia de
naturalização desse conceito, isto é, os modelos elaborados e utilizados pelas crianças,
adolescentes e adultos não são naturais, nem inerentes à constituição biológica do homem e da
mulher.
Relações familiares permeadas pelo medo, de modo que desvios dos padrões
naturalizados podem desencadear conflitos
Violência de Gênero
e Intergeracional