Rafaela Pereira A queda do Império Romano do Ocidente O ano de 476 marcou o fim do Império Romano do Ocidente, que vivia uma época de grandes dificuldades.
As quebras de produção derivadas da diminuição do número de
escravos, a incapacidade e indisciplina dos soldados na proteção das fronteiras e uma administração inconstante, fragilizaram o império romano, provocando a sua invasão por povos bárbaros.
Tais mudanças implicaram a marcação
de um novo período da História– a Idade Média. O período da Idade Média A queda do Império Romano iniciou um conjunto de alterações neste território. Podem destacar-se:
- O processo de ruralização que a Europa viveu entre os séculos V e X;
- O fortalecimento da Igreja Católica;
- A estruturação do sistema feudal, não apenas economicamente mas também
política e socialmente.
A partir do século XI, o renascimento urbano e comercial abre caminho para
a crise do século XIV, que determina o fim da Idade Média. Os povos que ocuparam a Europa
Os povos que invadiram a Europa e
provocaram a queda do Império eram conhecidos como bárbaros. Não tinham os mesmos hábitos culturais e não falavam a mesma língua. Dedicavam-se à agricultura e pastorícia e desejavam as riquezas romanas. Ao longo do tempo foram-se infiltrando e mantendo boas relações com os habitantes, obtendo direito políticos e do exército. Os movimentos de outros povos Apesar de três séculos passados, permaneciam outras vagas de invasões. - No ano de 711, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica; - Nos séculos VIII e IX, os Viquingues (Noruega, Dinamarca e Suécia) invadiram o norte e a Europa Ocidental; - No início do século X, os Húngaros atacaram a Alemanha, França e Itália. As consequências das invasões Após as várias invasões foram muitos os efeitos de enfraquecimento da região: - Clima de insegurança; - Deslocação da população para as áreas rurais à procura de segurança; - O comércio e o artesanato entraram em crise a economia ruralizou-se, ou seja, voltou a depender essencialmente da agricultura.