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Transmissão
A Amebíase é uma infecção causada pelo micro-organismo Entamoeba histolytuca, parasita que invade o
corpo humano e pode trazer diversos sintomas. A doença é transmitida através de contaminação fecal e pode
ser manifestada dentro ou fora do intestino. A ingestão do protozoário pode ser feita através de comidas ou
bebidas contaminadas ou, ainda, através do contato direto com o material fecal. Ter relações sexuais
desprotegidas também podem ser um meio de infecção.
Tratamento
Casos simples de amebíase podem ser tratados com medicamentos antiinfecciosos, como o
metronidazol. Geralmente, dez dias são o suficiente para o tratamento com esse medicamento, mas o
tratamento pode variar de acordo com o comprometimento do paciente. Se ocorrer abscessos hepáticos,
aspiração com agulha pode ser necessária para o diagnóstico e tratamento e, em raros casos, a cirurgia pode
ser recomendada ao paciente.
Profilaxia
Como a pessoa parasitada é a fonte dos cistos, o tratamento adequado dos dejetos humanos é a principal
providência para evitar a disseminação da doença. Medidas de saneamento ambiental (que incluem coleta e
tratamento de esgotos e da água domiciliar) cumprem esse papel. Os alimentos merecem cuidado especial:
cozidos ou cuidadosamente lavados, devem ser protegidos do contato com moscas e baratas. As mãos devem
ser bem lavadas antes do preparo dos alimentos, antes das refeições e após as evacuações.
Incidência
A incidência da amebíase é bastante variável dentro de cada país, apesar de ser mais prevalente em
regiões tropicais. Essa alta prevalência não se deve principalmente a condições precárias e subnutrição dos
povos que habitam essas regiões, uma vez que, em países de clima frio com mesmas condições a prevalência
também é alta.
No Brasil, o número de pessoas infectadas ou com a sintomatologia varia para cada região. No Sul e
Sudeste do país, a prevalência varia de 2,5% a 11%, na região amazônica atinge até 19%, e nas demais
regiões fica em torno de 10%.
A região Amazônica apresenta manifestações da amebíase mais grave, caracterizada por uma maior
prevalência, causando frequentes formas disentéricas e abscessos hepáticos. Possui uma incidência
aproximada de 40 a 50 milhões de casos no mundo e causa 100 000 mortes por ano, considerada a segunda
maior causa de mortes por parasitoses.
GIARDÍASE
Transmissão
O parasita é encontrado em lagos e riachos do sertão, assim como em
piscinas, banheiras de hidromassagem, poços e até mesmo nos abastecimentos
municipais de água. Além disso, a giardíase pode ser transmitida por alimentos,
por fezes de animais contaminados ou no contato pessoa-a-pessoa. Antes dos
parasitas microscópicos serem eliminados nas fezes, encasulam-se em cascas
duras chamadas de cistos, o que lhes permite sobreviver fora dos intestinos
durante meses. Uma vez dentro do hospedeiro, os cistos se dissolvem e os
parasitas são liberados.
Incidência
O parasita costuma afetar com mais frequência os países tropicais por conta da temperatura agradável,
porém ela pode proliferar em qualquer parte do mundo, podendo atingir até 50% de uma mesma população. A
Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram mais de 200 milhões de casos anuais de giardíase
na África, Ásia e América Latina, 16 com elevada morbidade mundial, acometendo cerca de 280 milhões de
pessoas a cada ano. Infecções por protozoários intestinais são comuns em humanos por todo o mundo, com
infecções mais importantes em crianças pequenas, em mulheres grávidas e indivíduos com AIDS.
Diagnóstico
Os médicos que são indicados para tratar a giardíase são os infectologistas, enfermeiros, pediatras e
também clínicos gerais. O paciente pode anotar em um bloquinho o que está sentindo, o que ingere durante as
alimentações e também os medicamentos que toma para contar ao médico e fazer com que o diagnóstico seja
dado o quanto antes. O diagnóstico pode ser feito de diversas maneiras. Os exames costumam variar e podem
ser feitos através da microscopia das fezes, em pesquisa de antígenos do parasita nas fezes ou na aspiração
do conteúdo que há no duodeno do paciente.
Tratamento
A doença tem tratamento e cura, mas para que isso funcione é fundamental seguir à risca o que o médico
mandar. Pacientes que estão com sintomas de diarreia devem sempre se manter hidratados, principalmente as
crianças, pois possuem mais chances de se desidratarem. Alimentar-se de comidas que não tenham tanta
gordura é uma boa opção para dar descanso ao intestino. A melhor forma de garantir uma boa saúde é se
prevenir das doenças.
Profilaxia
• Manter as mãos sempre higienizadas faz com que grande parte das infecções seja evitada.
• Também é fundamental lavá-las com água e sabonete sempre depois de trocar uma criança ou após ir
ao banheiro e antes de lavar os alimentos.
• Ao viajar para locais que não haja saneamento básico, é preferível utilizar água engarrafada para realizar
atividades básicas como escovar os dentes e tomar água.
Profilaxia
• É importante também evitar comer alimentos que não sejam industrializados, pois eles podem ter sido
lavados com água contaminada. O mesmo vale para o gelo.
• Por mais que a água venha de rio, riacho, lago, poços ou nascentes, é importante filtrá-la ou fervê-la
para eliminar qualquer chance de contaminação. Para a fervura, é necessário deixar no mínimo 10
minutos no fogo de cerca de 70°C. Ao nadar ou entrar em piscinas, lagos ou riachos, evite engolir água.
• Ao realizar o sexo anal, é necessário estar totalmente protegido para garantir a prevenção da doença
que, apesar de quase não haver riscos de saúde, os sintomas podem ser incômodos.