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CURSO.........

CURSO
Noções de Percepção de Riscos em
Edificações Vulneráveis
JOSÉ SARTO NOGUEIRA MOREIRA
Prefeito de Fortaleza

MARCELO JORGE BORGES PINHEIRO


Secretário Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPOG 
 
DÉBORA MARQUES DO NASCIMENTO
Presidente do Instituto Municipal de Desenvolvimento
de Recursos Humanos – IMPARH
 
ANA PERPÉTUA ELLERY CORRÊA
Diretora de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores – DIFAP

CURSO
INSTRUTOR
WAGNER VALDIVINO
Instituto Municipal de Desenvolvimento de
Recursos Humanos – IMPARH
 
Escola de Governo do Município de Fortaleza
 
 Instrutor
 
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil

Para atender às regras internacionais de combate a desastres,oBrasil editou a


Lei12.608/2012, que mudou a nomenclatura de Sindec para Sistema Nacional de
Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), priorizou as ações de prevenção e monitoramento
de desastres e criou competências para os três Entes da Federação.

Para reduzir os desastres, desde a prevenção até a recuperação, a Defesa Civil


atua no país por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, no Estado
pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil e nos Municípios,
geralmente, pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil.
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
Prevenção: e sta é a fase mais importante na gestão de riscos e
monitoramentos de desastres, considerada a fase em que mais se trabalha, pois é o
momento de elaboração de planos e dos exercícios simulados, destinados ao
desenvolvimento e aperfeiçoamentodosistemadeautodefesa,conformeosriscos de
cada região ou Município, além do trabalho ininterrupto de capacitação e
aperfeiçoamento de agentes.
Nesta fase, existem outras tarefas determinantes voltadas para população ,que são
as ações de orientação e conscientização da população.
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
Preparação: é o exato momento em que os eventos adversos estão na
iminência de ocorrerem. Os órgãos de busca e socorro já devem estar a postos, e
todo o Sistema deve ser acionado; comunidades residentes em áreas de riscos
devem previamente evacuar o local a ser atingido pelos eventos. Essa fase é muito
delicada, pois consiste no acionamento de alertas e alarmes criados na fase de
prevenção e exaustivamente testados. Todos devem estar cientes de suas
obrigações: órgãos públicos, população e demais agentes voluntariados
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
Resposta:os trabalhos dessa fase atuam diretamente nos efeitos da ocorrência
e são desenvolvidos com emprego coordenado de pessoal treinado dos vários
órgãos envolvidos ,conforme planos preestabelecidos. É a fase, por exemplo, da
extinção do incêndio, de resgates de vítimas, evacuação etc. Importante ressaltar
que as ações assistenciais devem ocorrer concomitante às ações de respostas logo
depois do impacto violen-to da emergência. As assistências constituem-se no abrigo,
na alimentação e assistência médica à população atingida.
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
Reconstrução: a fase recuperativa nas obras para reparos dos danos é a mais
longa e onerosa. É o período dos investimentos, visando a que a área atingida
retorne à normalidade, recuperando as condições anteriores da vida comunitária.
Nesse período, fecha-se o ciclo do atendimento da emergência e inicia-se a
prevenção de novos desastres..
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil – Sinpdec e é composta por:

Sinpdec – Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil: órgãos de apoio com o poder
de mobilizar a sociedade civil para atuar em situação de emergência ou estado de
calamidade pública, coordenando o apoiologístico para o desenvolvimento das ações
de proteção e Defesa Civil.

Conpdec: órgão consultivo: Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Sedec: Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, Órgão


Central responsável por coordenar o planejamento, articulação e execução dos
programas, projetos e ações de proteção e Defesa Civil.

Corpdecs:órgãosregionais deproteção e defesacivil,responsáveis pela articulação,


coordenação e execução do Sinpdec em nível regional.
Cepdecs: órgãos estaduais e do Distrito Federal de Proteção e DefesaCivil,responsáveis
pela articulação,coordenação e execução do Sinpdec em nível estadual.
Compdecs: órgãos municipais de proteção e Defesa Civil, res-ponsáveis pela
articulação, coordenação e execução do Sinp-dec em nível municipal.
Outros órgãos de apoio: órgãos setoriais dos três âmbitos de governo abrangem os
órgãos, envolvidos na ação da Defesa Civil.
CONDEC
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil

para atender às regras internacionais de combate a


desastres,oBrasileditouaLei12.608/2012,quemudouanomenclatura de Sindec para
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), priorizou as ações de
prevenção e monitoramento de desastres e criou competências para os três Entes
da Federação.
LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012.

A POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – PNPDEC


NO CONTEXTO MUNICIPAL

Marco doutrinário da Proteção e Defesa Civil


LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012.

A POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – PNPDEC

Atualmente, esses conceitos foram atualizados pela Estratégia Internacional


para a Redução de Desastres e também sofreram alteração no Brasil, a
partir da edição da nova Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
(PNPDEC), aprovada pela Lei n 12.608, de 10 de abril de 2012. A Defesa
Civil pode ser conceituada como o conjunto de ações de prevenção,
mitigação, preparação, resposta e recuperação destinadas à redução dos
riscos de desastres com vistas à preservação do moral da população, o
restabelecimento da normalidade social e a proteção civil.
LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012.

A POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – PNPDEC


NO CONTEXTO MUNICIPAL

Marco doutrinário da Proteção e Defesa Civil


LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012.

Art. 4º São diretrizes da PNPDEC:

I - atuação articulada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


para redução de desastres e apoio às comunidades atingidas;

II - abordagem sistêmica das ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta


e recuperação;

III - a prioridade às ações preventivas relacionadas à minimização de desastres;

IV - adoção da bacia hidrográfica como unidade de análise das ações de prevenção


de desastres relacionados a corpos d’água;

V - planejamento com base em pesquisas e estudos sobre áreas de risco e


incidência de desastres no território nacional;

VI - participação da sociedade civil.


LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012.

Art. 5º São objetivos da PNPDEC:

I - reduzir os riscos de desastres;

II - prestar socorro e assistência às populações atingidas por desastres;

III - recuperar as áreas afetadas por desastres;

IV - incorporar a redução do risco de desastre e as ações de proteção e defesa civil


entre os elementos da gestão territorial e do planejamento das políticas setoriais;

V - promover a continuidade das ações de proteção e defesa civil;

VI - estimular o desenvolvimento de cidades resilientes e os processos


sustentáveis de urbanização;
LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012.

Art. 5º São objetivos da PNPDEC:

VII - promover a identificação e avaliação das ameaças, suscetibilidades e


vulnerabilidades a desastres, de modo a evitar ou reduzir sua ocorrência;

VIII - monitorar os eventos meteorológicos, hidrológicos, geológicos, biológicos,


nucleares, químicos e outros potencialmente causadores de desastres;

IX - produzir alertas antecipados sobre a possibilidade de ocorrência de desastres


naturais;

X - estimular o ordenamento da ocupação do solo urbano e rural, tendo em vista


sua conservação e a proteção da vegetação nativa, dos recursos hídricos e da vida
humana;

XI - combater a ocupação de áreas ambientalmente vulneráveis e de risco e


promover a realocação da população residente nessas áreas;
LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012.

Art. 5º São objetivos da PNPDEC:

XII - estimular iniciativas que resultem na destinação de moradia em local seguro;

XIII - desenvolver consciência nacional acerca dos riscos de desastre;

XIV - orientar as comunidades a adotar comportamentos adequados de prevenção


e de resposta em situação de desastre e promover a autoproteção; e

XV - integrar informações em sistema capaz de subsidiar os órgãos do SINPDEC na


previsão e no controle dos efeitos negativos de eventos adversos sobre a
população, os bens e serviços e o meio ambiente.
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS – ARTIGO 8º - LEI 12.608/12

I - executar a PNPDEC em âmbito local;

II - coordenar as ações do SINPDEC no âmbito local, em


articulação com a União e os Estados;

III - incorporar as ações de proteção e defesa civil no


planejamento municipal;

IV - identificar e mapear as áreas de risco de desastres;

V - promover a fiscalização das áreas de risco de desastre e vedar


novas ocupações nessas áreas;
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS – LEI 12.608/12
VI - declarar situação de emergência e estado de calamidade
pública;

VII - vistoriar edificações e áreas de risco e promover, quando for o


caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população das
áreas de alto risco ou das edificações vulneráveis;

VIII - organizar e administrar abrigos provisórios para assistência à


população em situação de desastre, em condições adequadas de
higiene e segurança;

IX - manter a população informada sobre áreas de risco e ocorrência


de eventos extremos, bem como sobre protocolos de prevenção e
alerta e sobre as ações emergenciais em circunstâncias de
desastres;
X – mobilizar e capacitar os radioamadores para atuação na
ocorrência de desastre;

XI – realizar regularmente exercícios simulados, conforme Plano


de Contingência de Proteção e Defesa Civil;

XII – promover a coleta, a distribuição e o controle de


suprimentos em situações de desastre

XIII – proceder à avaliação de danos e prejuízos das áreas


atingidas por desastres;

XIV – manter a União e o Estado informados sobre a ocorrência


de desastres e as atividades de proteção civil no Município;
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS – ARTIGO 8º/9º - LEI 12.608/12

XV – estimular a participação de entidades privadas, associações


devoluntários, clubes de serviços, organizações não governamentais
e associações de classe e comunitárias nas ações do SINPDEC e
promover o treinamento de associações de voluntários para atuação
conjunta com as comunidades apoiadas

▶ Espaços comunitários
▶ Núcleos comunitários de proteção e defesa civil
▶ Organizações voluntárias
▶ Audiências e consultas públicas
▶ Acompanhamento do uso do Cartão de Pagamento de Proteção e
Defesa Civil
▶ Acompanhamento de projetos de reconstrução pelo Sistema
Eletrônico de Informações
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS – ARTIGO 8º/9º - LEI 12.608/12

XVI – prover solução de moradia temporária às famílias atingidas


por desastres.
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS – ARTIGO 8º/9º - LEI 12.608/12

Art. 9º Compete à União, aos Estados e aos Municípios:


I – desenvolver cultura nacional de prevenção de desastres,
destinada aodesenvolvimento da consciência nacional acerca dos
riscos de desastre no País

Lei 12.608/12 alterou a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da


Educação).

II – estimular comportamentos de prevenção capazes de evitar ou


minimizar a ocorrência de desastres.
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS – ARTIGO 8º/9º - LEI 12.608/12

Art. 9º Compete à União, aos Estados e aos Municípios:

III – estimular a reorganização do setor produtivo e a


reestruturação econômica das áreas atingidas por desastres.

IV - estabelecer medidas preventivas de segurança contra


desastres em escolas e hospitais situados em áreas de risco.
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS – ARTIGO 8º/9º - LEI 12.608/12

Art. 9º Compete à União, aos Estados e aos Municípios:

V - oferecer capacitação de recursos humanos para as ações de


proteção e defesa civil

VI - fornecer dados e informações para o sistema nacional de


informações e monitoramento de desastres.
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS – ARTIGO 8º/9º - LEI 12.608/12

Art. 9º Compete à União, aos Estados e aos Municípios:

V - oferecer capacitação de recursos humanos para as ações de


proteção e defesa civil

VI - fornecer dados e informações para o sistema nacional de


informações e monitoramento de desastres.
DEFESA CIVIL DE FORTALEZA
DEFESA CIVIL DE FORTALEZA

“Lei Ordinária nº 6136-B, de 21 de fevereiro de 1986”

INSTITUI A COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL - COMDEC, NO


MUNICÍPIO DE FORTALEZA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

 SUBORDINADA AO GABIENTE DO CHEFE DO EXECUTIVO;


 CRIADO A O FUNDO ESPECIAL DE CALAMIDADE PUBLICA
DEFESA CIVIL DE FORTALEZA

“Lei Ordinária nº 6.590, de 05 de fevereiro de 1990”

Disciplina o Sistema Municipal de Defesa Civil de Fortaleza - SIMDEC e dá


outras providências..

 O SIMDEC terá uma Coordenacão Geral e uma Coordenação Adjunta e os


seguintes Órgãos:
I Conse lho Técnico;
II - Conselho Comunitário;
III - Comissões Distritais de Defesa Civil, em número de nove (09), cada qual
funcionando junto a uma das Administrações Regionais;
IV - Núcleos Comunitários de Defesa Civil,
Art 8. Fica Craido o o Fundo especial de defesa Civil de Fortaleza , vinculado
ao Gabinete do Prefeito.
DEFESA CIVIL DE FORTALEZA

“Lei Complementar nº 19, de 08 de setembro de 2004”

ALTERA A LEI COMPLEMENTAR Nº 004 DE 16 DE JULHO DE 1991, A LEI Nº 8.811 DE 30 DE DEZEMBRO


DE 2003, QUE DISPÕE SOBRE A FINALIDADE, COMPETÊNCIA, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA
DA GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA E CRIA O SISTEMA MUNICIPAL DE SEGURANÇA, DEFESA CIVIL
E CIDADANIA..

 O art. 4º da Lei Complementar n. 0004, de 16 de julho de 1991, passa a


vigorar com a seguinte redação:
Art. 4º. A estrutura organizacional da Guarda Municipal de Fortaleza V –
transforma-se a Assessoria de Defesa Civil em Coordenadoria de Defesa Civil,
com simbologia DNS-1, vinculada à Guarda Municipal de Fortaleza, que terá
como agregados a Comissão de Defesa Civil e os Agentes de Cidadania, tendo
para tanto total autonomia administrativa e financeira, cujas funções serão
objeto de regulamentação por Decreto do Chefe do Poder Executivo.
DEFESA CIVIL DE FORTALEZA

“LEI COMPLEMENTAR Nº 0176, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014”.

Dispõe sobre a organização e a estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal e dá


outras providências.

Art. 35 - A Secretaria Municipal da Segurança Cidadã tem como finalidade definir e


coordenar a execução das políticas, diretrizes e programas de segurança cidadã, de
proteção e defesa civil, competindo-lhe:

VIII. executar a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) em âmbito


local;
IX. Coordenar as ações do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC)
no âmbito local, em articulação com os governos federal e estadual, nos termos da
Lei Federal n. 12.608, de 10 de abril de 2012;
DEFESA CIVIL DE FORTALEZA
“LEI COMPLEMENTAR Nº 0176, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014”.

X. executar as ações preventivas e emergenciais de Defesa Civil do Município, em parceria


com órgãos de Defesa Civil das demais esferas; XI. atuar em atividades de
segurança institucional, inclusive a proteção de assuntos sigilosos relevantes do Município
de Fortaleza;

XII. assessorar o Chefe do Poder Executivo Municipal na formulação das Políticas de


Segurança Pública Cidadã;

XIII. coordenar, controlar e integrar as ações da Guarda Municipal de Fortaleza, bem como
as atividades relativas à Proteção e Defesa Civil e à Corregedoria dos órgãos de Segurança
Cidadã;

XIV. interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e


projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança das comunidades; ;
Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil

“Lei Ordinária nº 10.278, de 19 de dezembro de 2014”

Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil e dá outras


providências.

I- auxiliar na formulação, implementação e execução das ações do COMPDEC;


II – propor normas para implementação e execução da Política Nacional de
Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) no âmbito municipal;
III – propor procedimentos para atendimento a crianças, adolescentes,
gestantes, idosos e pessoas com deficiência em situação de desastre, observada a
legislação aplicável;
IV – acompanhar o cumprimento das disposições legais e regulamentares de
proteção e defesa civil;
V – propor a destinação de recursos orçamentários ou de outras fontes, internas
ou externas, para atender aos programas de proteção e defesa civil;
Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil

“Lei Ordinária nº 10.278, de 19 de dezembro de 2014”

VI – acompanhar e avaliar as operações de Proteção e Defesa Civil no


município, bem como propor articulações com outros órgãos das esferas
estadual e federal;
VII – estimular as iniciativas das entidades não governamentais integradas
ou não ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil;
VIII – propor a celebração de acordos e convênios com outras instituições,
visando ao apoio técnico e financeiro necessário ao cumprimento das ações
de proteção e defesa civil;
IX – recomendar aos diversos órgãos que compõem o Sistema Nacional de
Proteção e Defesa Civil ações prioritárias que possam mitigar as
consequências de desastres naturais ou provocados pelo homem.
A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA DEFESA CVIL DE
FORTALEZA
DECRETO Nº 13.130/2013
DECRETO Nº 14.973/2021
DECRETO Nº 15.075, DE 02 DE AGOSTO DE 2021

APROVA O REGULAMENTO DA SECRETARIA


MUNICIPAL DA SEGURANÇA CIDADÃ (SESEC).
Cordenadoria de Proteção e Defesa Civil
Art. 27 - Compete à Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil
(COPDC):

I - elaborar e executar os Planos de Ação e de Contingência


Municipal da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil,
mantendo-os atualizados anualmente;
II - detalhar o planejamento das ações operacionais de Proteção e
Defesa Civil;
III - executar as ações de Defesa Civil em conformidade com a
Política Nacional de Proteção e Defesa Civil estabelecida pela Lei
Federal de nº 12.608/2012;
IV - atuar junto aos órgãos municipais, estaduais e federais para a
execução das políticas de prevenção e de mitigação dos efeitos
dos desastres;
Cordenadoria de Proteção e Defesa Civil
Art. 27 - Compete à Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil
(COPDC):

V - identificar e mapear as áreas de risco de desastres no


Município;VI - articular ações de minimização ou extinção da
situação de risco;

VII - coordenar a realização de vistorias em edificações e áreas


derisco juntamente com a Secretaria Municipal da Infraestrutura
(SEINF), a Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente
(SEUMA) e o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará;

VIII - notificar o proprietário de imóvel em situação de risco,


concedendo prazo para os reparos necessários;
Cordenadoria de Proteção e Defesa Civil
Art. 27 - Compete à Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil
(COPDC):

IX - comunicar os órgãos competentes, quando do


descumprimento das notificações aplicadas e prazos
determinados aos proprietários de edificações e área de risco,
para adoção de medidas cabíveis;

X - delegar às unidades da COPDC o acompanhamento da


execução das atividades da Defesa Civil nas comunidades;

XI - coordenar as ações das equipes de Voluntário de Proteção e


Defesa Civil;
XII - desenvolver campanhas de ação social e projetos
educativosrelacionados às ações de proteção e defesa civil;
Cordenadoria de Proteção e Defesa Civil
XIII - cadastrar, registrar e acompanhar dados em sistemas
integrados de informações sobre desastres no âmbito das
atribuições da Defesa Civil;

XIV - manter atualizadas informações estatísticas das atividades


sobre ações preventivas, desastres e recursos disponíveis para a
execução das Políticas Públicas de Proteção e Defesa Civil;

XV - fomentar parcerias com as instituições de ensino e de


pesquisa e os órgãos correlatos, objetivando a qualificação do
corpo de servidores, assim como a realização de projetos
pertinentes a inovações tecnológicas voltados ao aprimoramento
dos serviços da Coordenadoria junto à comunidade;
Cordenadoria de Proteção e Defesa Civil
XIII - cadastrar, registrar e acompanhar dados em sistemas
integrados de informações sobre desastres no âmbito das
atribuições da Defesa Civil;

XIV - manter atualizadas informações estatísticas das atividades


sobre ações preventivas, desastres e recursos disponíveis para a
execução das Políticas Públicas de Proteção e Defesa Civil;

XV - fomentar parcerias com as instituições de ensino e de


pesquisa e os órgãos correlatos, objetivando a qualificação do
corpo de servidores, assim como a realização de projetos
pertinentes a inovações tecnológicas voltados ao aprimoramento
dos serviços da Coordenadoria junto à comunidade;
XVI - responder tempestivamente a consultas e pedidos de ordem
jurídica e/ou administrativa, quando demandadas pelo Secretário
da SESEC;

XVII - representar a Prefeitura Municipal de Fortaleza perante


Órgãos Municipais, Estaduais ou Federais, em assuntos referentes
à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, mediante
autorização do Secretário da SESEC;

XVIII - auxiliar o Secretário Municipal da Segurança Cidadã nas


atividades do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil;

XIX - interditar temporariamente, por meio dos seus núcleos,


mediante a emissão de relatório de percepção de risco, as
edificações vulneráveis e com riscos de desabamento;
(CEAVUS)
Art. 28 - Compete à Célula de Apoio à Vulnerabilidade Social
(CEAVUS):

I - atender as populações atingidas por desastres no âmbito do


Município de Fortaleza de acordo com a Política Nacional de
Assistência Social e a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil;

II - orientar as famílias no tratamento de situações pós-


traumáticas referentes à desastres;

III - atender às demandas de abrigamento definidas pela


Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COPDC);

IV - articular a inclusão das famílias assistidas pela COPDC e


Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional de
Fortaleza(HABITAFOR) nos programas de políticas habitacionais
nos âmbitos municipal, estadual e federal;
Art. 28 - Compete à Célula de Apoio à Vulnerabilidade Social
(CEAVUS):

V - realizar a execução do Programa Locação Social (PLS) no que


couber à Defesa Civil;

VI - acompanhar e atualizar informações pertinentes a


beneficiados pelo PLS e a cadastros de famílias assistidas em
parceria com outras instituições correlatas;

VII - desempenhar outras atribuições correlatas, conforme


determinação do Coordenador
(NUPREV)
Art. 29 - Compete ao Núcleo de Ações Preventivas (NUPREV):
I - executar os planos de ações preventivas da COPDC no âmbito
municipal;
II - solicitar a execução de ações preventivas aos órgãos responsáveis por
obras e serviços estruturais no Município de Fortaleza, nos trabalhos que
possam mitigar os efeitos dos desastres;

III - vistoriar áreas de risco e edificações vulneráveis para, quando for o


caso, realizar a intervenção preventiva e a evacuação da população;

IV - coordenar o Sistema de Monitoramento de Alerta e Alarme;

V - fomentar a pesquisa na redução dos efeitos de desastres;

VI - elaborar relatórios de percepção de risco pertinentes a tipologias e


vulnerabilidades nas edificações;
VII - desempenhar outras atividades correlatas, conforme determinação
do Coordenador.
(NUCOM)
Art. 30 - Compete ao Núcleo de Ações Comunitárias
(NUCOM):
I - articular e mobilizar as comunidades para
desenvolvimento de ações de proteção e Defesa Civil,
através dos Núcleos de Ações e Defesa Civil nas
Comunidades (NUDEC’s), juntamente com órgãos parceiros;

II - articular ações com entidades que desenvolvam


trabalhos de cidadania;

III - executar campanhas de doações;

IV - desempenhar outras atividades correlatas, conforme


determinação do Coordenador
( NUEME)
Art. 31 - Compete ao Núcleo de Ações Emergenciais (NUEME):
I - executar os planos de atendimentos emergenciais e socorro
a vítimas de desastres;
II - isolar as áreas atingidas por desastres;
III - articular ações de caráter emergencial destinadas ao
restabelecimento das condições de segurança e habitabilidade
da área atingida pelo desastre;
IV - solicitar restabelecimento ou cessação de serviços
essenciais junto aos órgãos executores de serviços à população
nos cenários de desastres;
V - gerenciar o Sistema de Ocorrências;
VI - desempenhar outras atividades correlatas, conforme
determinação do Coordenador.
LEI COMPLEMENTAR Nº 0038 DE 10 DE JULHO DE 2007

Aprova o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos


Servidores da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza e dá
outras providências.
I - realizar o levantamento das famílias habitantes de áreas de
risco, bem como proceder ao cadastramento destas para ulteriores
ações de defesa civil;

II - estudar e elaborar mapas temáticos de ameaças, riscos e


vulnerabilidades, de acordo com levantamento de áreas de risco;

III - coletar dados e informações básicas para o gerenciamento de


emergências e contingências de risco ambientais e sociais no
município;

IV - atuar em conjunto com os órgãos e Secretarias da


administração municipal em programas de orientação à população
sobre direitos humanos, cidadania e práticas que ponham em risco
a incolumidade dos munícipes;
V - participar de capacitações, treinamentos, práticas e simulados,
inerentes a ações de defesa civil;

VI - atuar nas ações de socorro, assistência e reabilitação das


populações vitimadas por situações de emergência ou desastres;

VII - executar, acompanhar e coordenar planos de ações


preventivas, de contingência e de recuperação;

VIII - planejar a intervenção preventiva, o isolamento e a


evacuação da população de áreas de risco intenso e das
edificações vulneráveis;

IX - avaliar, preparar e efetuar o isolamento e a evacuação da


população de áreas de risco intenso e das edificações vulneráveis;
X - realizar serviços de entrega de materiais de distribuição
gratuita nos abrigos públicos às famílias atingidas por
calamidades;

XI - executar campanhas públicas e educativas para estimular o


envolvimento da população, motivando ações relacionadas com a
defesa civil;

XII - planejar e executar as ações de competência da


Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), nas fases de
prevenção, preparação e resposta às emergências e desastres, e
na reconstrução e recuperação, como dispõe a Secretaria Nacional
de Defesa Civil (SEDEC);
XIII - vistoriar edificações e áreas de risco juntamente com a
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-
Estrutura (SEINF) e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e
Controle Urbano (SEMAM) e o Corpo de Bombeiros;

XIV - articular junto a outras instituições para que dêem apoio à


Comissão de Defesa Civil à arrecadação de alimentos e roupas,
através de campanhas de doações

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