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Bibliologia
Pr. Israel deNúcleo
PaulaEstudo Igreja Dunamis
Perguntas 12/abril
1. O que significa a palavra Bíblia?
2. Quais os termos usados no Novo
Testamento, para se referir a Bíblia?
3. Qual o nome do historiador judeu
que nos ajuda a entender a Bíblia e a
história dos judeus?
4. Quem foi o primeiro a utilizar o
termo Bíblia Sagrada, como
utilizamos hoje?
Centro de Estudos Biblicos Igreja Dunamis
Perguntas 12/abril
É quase certo que o Novo Testamento foi escrito sobre papiro, por ser este o material de
escrita mais importante na época. O papiro é feito cortando-se em tiras seções delgado
de cana de papiro, empapando-as em vários banhos de água, e depois as sobrepondo
umas às outras para formar folhas. Uma camada de tiras era colocada por sobre a
primeira, e depois as punham numa prensa, a fim de aderirem uma às outras. As folhas
tinham de 15 a 38 cm de altura e 8 a 23 cm de largura. Rolos de qualquer comprimento
eram preparados colocando juntas as folhas . Geralmente mediam cerca de 10m de
comprimento.
VELINO OU PERGAMINHO
Velino começou a predominar mediante os esforços do rei Eumenes ll, de pérgamo (197-158 A.C.). Ele
procurou formar sua biblioteca, mas o rei do Egito cortou o seu suprimento de papiro, sendo-lhe
então necessário obter um novo processo para o tratamento de peles. O resultado é conhecido como
velino ou pergaminho. Embora os termos sejam usados intercambiavelmente, o velino era preparado
originalmente com a pele de bezerros e antílopes, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e
cabras. Obtinha-se assim um couro de excelente qualidade, preparado especial e cuidadosamente
para receber escrita de ambos os lados. Este tipo de material foi utilizado centenas de anos antes de
Cristo e, por volta do século IV A.D., ele suplantou o papiro. Quase todos os manuscritos conhecidos
são em velino.
IDIOMAS USADOS
HEBRAICO
Os massoretas eram rabinos que fizeram o seu trabalho especial para corrigir as falhas que
tinham se infiltrado no texto do Antigo Testamento durante o cativeiro babilônico, e para
evitar, no futuro, que seja corrompido por qualquer alteração. Primeiro, eles separaram os
apócrifos dos livros canônicos, e dividiu a última em 22 livros, sendo o número de letras no
alfabeto hebraico. Então eles dividiram cada livro em seções e versos.
Há uma grande diferença de opinião a respeito de quando o Texto Massorético foi escrito,
mas provavelmente foi feito no século 10 e 11.
Embora as cópias existentes da data do texto Massorético voltam somente para o décimo
século, duas outras importantes evidências textuais reforçar a confiança da crítica textual
que é preciso. A primeira é a sucessivas descobertas de manuscritos de Qumran perto do
Mar Morto, desde 1947. Essas porções de manuscritos revelaram vários séculos mais do que
qualquer outro já conhecido.
A segunda é a comparação do texto Massorético para a tradução grega chamada
Septuaginta (ou LXX), que foi escrito por volta de 200-150 aC Os mais antigos manuscritos
existentes datam do século IV dC Tanto a Septuaginta e do Mar Morto revelam uma
consistência incrível com o Texto Massorético, assegurando-nos que Deus estava realmente
divina e soberanamente a proteger a Sua Palavra através de milhares de anos de cópia e
tradução.
TESTEMUNHAS ANTIGAS DO CÂNON
PROTESTANTE HEBRAICO
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV
início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica
e ainda é muito respeitada.
Ao traduzir a Vulgata, Jerônimo também incluiu alguns livros apócrifos. Não o fez, contudo, por
considerá-los canônicos, mas apenas por considerá-los úteis, como fontes de informação sobre a
história do povo judeu.
Na Idade Média a versão usada pela igreja foi a Vulgata latina. A partir dela e da Septuaginta
também foram feitas outras traduções.
Por fim, no Concílio de Trento, em 1546, também em reação contra os protestantes, que
reconheceram apenas o cânon hebraico, a igreja de Roma declarou canônicos os livros apócrifos
relacionados acima, bem como autoritativas as tradições orais: “O Sínodo... recebe e venera todos
os livros, tanto do Antigo como do Novo Testamento... assim como as tradições orais.”
Por ironia da História, a Vulgata de Jerônimo, o qual não considerava canônicos os livros apócrifos,
veio a ser a principal responsável pela inclusão destes mesmos livros no cânon católico.
O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
Por motivos óbvios, os judeus não aceitam os livros do Novo Testamento como
canônicos. Se não reconheceram a Jesus como o Messias, não poderiam aceitar
os livros do Novo Testamento como inspirados. Felizmente, entretanto, não
precisamos falar de um cânon protestante e de um cânon católico do Novo
Testamento, visto que todos os ramos do cristianismo — incluindo a igreja
oriental — aceitam exatamente os mesmos vinte e sete livros, como os temos
em nossas Bíblias.
É claro, entretanto, que não se poderia esperar que todos os vinte e sete livros
do Novo Testamento viessem a ser imediata e simultaneamente reconhecidos
como inspirados, por todas as igrejas, logo na época em que foram escritos.
Algum tempo seria necessário para que os quatro Evangelhos, o livro de Atos, as
epístolas, e o livro de Apocalipse alcançassem todas as igrejas. Afinal, no final do
primeiro século e no início do segundo a igreja já havia se espalhado por três
continentes: Europa, Ásia e norte da África. Além disso, é provável que haja um
intervalo de quase cinqüenta anos entre a data em que o primeiro e o último
livro do Novo Testamento foram escritos
Foi necessário algum tempo, para que a igreja, de
um modo geral, de posse já de todos os livros
canônicos, bem como de muitos outros não
canônicos, viesse a avaliar a autoria, testemunho
externo e interno, e discernir, pela ação do Espírito
Santo, quais livros realmente pertenceriam ao
cânon. Isso tudo, entretanto, ocorreu de modo
surpreendentemente rápido, de maneira que
antes que cem anos se passassem, praticamente
todos os livros do Novo Testamento já eram
conhecidos, reunidos, reverenciados e tidos como
autoritativos, conforme atestam as evidências
históricas existentes.
CRITÉRIOS DE CANONICIDADE DOS
LIVROS DO NOVO TESTAMENTO