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PSICOTERAPIA

INFANTIL
PROFA. JANAINA SILVA OLIVEIRA
Mestre em Linguística
Neuropsicóloga
Especialista em Preceptoria no SUS
Contexto histórico da PI

Subjetividade da criança I

Subjetividade da criança II

1 UNIDADE Psicopatologia na infância

O brincar no processo terapêutico


infantil

SEMINÁRIOS SOBRE TEÓRICOS


DA PI – 3 aulas /PROVA
Aberastury e Klein
Seminário Axline e Oaklander
s Beck e Young
Papel dos pais no processo
terapêutico infantil

Treinamento de pais

Processo psicoterapêutico infantil na


clínica

2 UNIDADE Transtornos em crianças tratados em


psicoterapia infantil I, II, III – 3 aulas

Oficina profissionalizante

PROVA
CONTEXTO HISTÓRICO DA
PSICOTERAPIA INFANTIL
Infância como construção social

A emergência do termo
infância, tal qual o Antes, as crianças
compreendemos nos dias de compartilhavam o mesmo
hoje, se dá no século XVI e mundo dos adultos em
consolida-se no século todas suas esferas.
XVII.
 As obras de arte  destacava a
visão que a sociedade tinha acerca
das crianças e a relação estabelecida

NA com elas.

IDADE  No período medieval, não se tinha a


MÉDIA: consciência das particularidades
infantis  adulto em miniatura (a
partir dos 7 anos).
Preocupação moral
eclesiástica acerca da
educação dessas crianças,
pautada na disciplina e na

século racionalidade dos costumes


(ARIÈS, 1981).

XVII O desenvolvimento
científico da época reforçava
 controle da criança.
A criança passa a ser vista como
imperfeita;

Surge a necessidade de conhecê-


la melhor para poder corrigi-la
e torná-la um “adulto
honrado”.

Considerada um ser assexuado,


imaturo e não desejante que
precisava ser constantemente
corrigido pelo adulto.
Maternidade e cuidados com a
criança  as mães passam a ser
vistas como “cuidadoras” dos
SÉCU filhos.

LO Surge a noção de “amor materno”.


XVIII
As amas de leite são substituídas
pelas mães no cuidado das crianças.
 A ciência se desenvolve;

 Criança  doenças infecciosas e


Século vítima do regime escolar.

XIX  A higiene infantil começa no combate


à mortalidade, e os novos
conhecimentos começam a questionar
os princípios educativos.
Uma série de estudos e pesquisas tendo a criança como
temática:

 Diferentes campos  constituição de um


discurso sobre a criança.

O início da psicoterapia infantil: olhar de


estudiosos se voltassem a psique infantil,
por exemplo, o caso do neto de Freud,
Ernest (1909).
 Carretel  significava sua mãe.

 A criança tinha o poder de


colocá-la longe (fort) ou perto
(dá).

 Minimizar a angústia e
impotência frente a separação.

 Transforma essa experiência


em jogo.
FREUD  possibilidade
da criança lidar com
suas angústias 
através do brincar.

E aponta o caminho
para a compreensão das
ansiedades da criança.
Hermine Hug-Hellmuth descrevesse “a
técnica de análise das crianças”: 11 anos
após os escritos de Freud.
(MARCELLI; COHEN, 2009, p. 460)

Considerada a 1° psicanalista de crianças.

1908 foi apresentada a Freud e desde então


começou a aplicar os conhecimentos
psicanalíticos no atendimento a crianças.
Escreveu na revista Imago uma coluna intitulada
“Da verdadeira essência da alma infantil” .

1921 apresentou um trabalho no congresso de


Haia, chamado “sobre a técnica da análise de
crianças”.

Discutia  a importância de conquistar a


confiança da criança, evitando o uso abusivo
de interpretações.
Reconhecia a importância da
comunicação da criança já na
primeira sessão e do processo de
brincar .

Papel do analista  influência


educativa.

Proporciona valores éticos e


morais.
Colocaram a psicanálise a
serviço da educação infantil:
Hermine e Ana Freud.

Não analisava crianças


menores de 6 anos e nem
aprofundava nas questões do
complexo de Édipo 
crianças era incapaz de
assimilar questões reprimidas.
Ela criou e tratou
seu sobrinho,
Rudolph.

Foi assinada pelo


seu sobrinho.
Porém, foi através de Melanie Klein e
Anna Freud o tema da psicoterapia
infantil veio à tona, ganhando relevância
no contexto analítico.

Anna Freud: firme convicção da


necessidade de uma aliança entre
psicanálise e pedagogia (sonhos e
desenho).
Nesse campo de batalha entre as duas “divas’ da
psicanálise infantil está Winnicott, que trouxe
contribuições originais a psicanálise infantil.

Considera a psicoterapia como um espaço


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transicional, onde a criança terá a oportunidade de
desenvolver sua criatividade.
E no Brasil?
 As ideias de Arminda
Aberastury tiveram forte
influência sobre a
psicoterapia de criança em
1970 no Brasil, mas
especificamente no Rio de
Janeiro e Rio Grande do
Sul.
 CASTRO, M; STURMER, A.
Crianças e Adolescentes em
Psicoterapia: A abordagem
Referência psicanalítica. Cap. 1. As origens da
psicoterapia de crianças e
Bibliográfica adolescentes na psicanálise. Editora
artmed, 2010.

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