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DM tipo 1
No DM tipo 1, a deficiência na produção da insulina possui dois
mecanismos já estabelecidos:
Autoimune (1A): Possui autoanticorpos (Anti-Ilhota, anti-GAD,
anti-IA-2) identificados como marcadores da doença autoimune, que
muitas vezes aparecem nos exames antes mesmo das manifestações
clínicas.
Idiopática (1B): Não possui marcadores de doença autoimune, não
sendo identificada a sua causa.
Ambos levam a destruição gradual das células β pancreáticas.
No DM tipo 2, há resistência à insulina nas células, que gera
um aumento da demanda de síntese da insulina na tentativa de
compensar o déficit em sua ação. Inicialmente, por conta disso,
há um hiperinsulinismo, sendo representada clinicamente pela
acantose.
A manutenção deste quadro, causa uma exaustão das células β
pancreáticas, explicando parcialmente o déficit na secreção da
insulina nestes pacientes, quando a doença já está avançada.
O hipoinsulinismo relativo, devido a produção insuficiente para
a alta demanda sistêmica, não consegue manter os níveis
glicêmicos normais e, portanto, há uma hiperglicemia
persistente.
Outras causas de hipoinsulinismo são descritas, sendo elas
a hipossensibilidade das células β pancreáticas à glicose,
devido há baixa expressão do GLUT2 e deficiência de
incretinas, sendo a causa de ambas ainda desconhecida.
EPIDEMIOLOGIA DO DIABETES
O diabete é comum e de incidência crescente. Estimase que em 1995, atingia
4,0% da população adulta mundial, e que em 2025, alcançará a cifra de
5,4% . A maior parte desse aumento se dará em países em
desenvolvimento ,acentuando- se nesses países o padrão de concentração de
casos na faixa etária de 45 á 64 anos . No Brasil ,no final da década de 1980
estimou-se que o diabetes ocorria em cerca de 8% da população ,de 30 á 69
anos de idade, residentes em áreas metropolitanas brasileiras.
Essa prevalência variava de 3% a 17% entre as faixas de 30 a 30 anos e 60 a
69 anos. A prevalência da glicose diminuída era igualmente de 8% ,variando
de 6 a 11% entre as mesmas faixas etárias. Hoje estima-se 11% da população
igual ou superior a 40 anos, o que representa cerca de 5 milhões e meio de
portadores (população estimada IBGE 2025). O diabete apresenta alta
morbimortalidade ,com perda importante na qualidade de vida. É uma das
principais causas da mortalidade : insuficiência renal , amputação de
membros inferiores, cegueira e doença cardiovascular.
O diabetes acarreta támbem outros custos associados a dor, ansiedades
,inconveniência e menor qualidade de vida que afeta doentes e suas famílias.
Representa támbem carga adicional à sociedade, em decorrência da perda de
produtividade no trabalho, aposentadoria precoce e mortalidade prematura .
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da diabetes mellitus e feito através da dosagem
da glicose em jejum, podendo ser necessária uma dosagem
para a confirmação, a critério do médico.
Quando em duas dosagens,os níveis obtidos na dosagem da
glicose em jejum não esclarecem o diagnostico, o médico
poderá solicitar o teste Oral de tolerância a glicose
(TOTG),que consiste em fazer uma sobrecarga da glicose
através da ingestão de um líquido bastante açucarado para
avaliar o quanto a glicose sanguínea se elevara. Nesse caso,
além de uma primeira coleta em jejum, haverá outras duas
horas após ou conforme determina o medico .
OBS: em gravidas, esse teste pode ser realizado de formas
alternativas, com quantidades diferentes de açúcar na
solução e com tempos diferentes de coleta após a ingestão
de solução.
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO DIABETES
Dieta.
Medição da Glicemia.
Acompanhamento médico.
SINAIS E SINTOMAS
• Orientar e educar a população saudável a manter hábitos de vida que diminuam o risco
de adquirir o Diabetes Tipo II, como por exemplo, manutenção de uma dieta adequada,
realização de exercícios físicos, parar de fumar, realização de exames periódicos;
• Manter uma boa higiene e cuidados com a pele, orientar o paciente para que
realize em casa e nos casos de pacientes hospitalizados realizar os
cuidados;• Instruir o paciente para que seja menos exposto possível a
situações de estresse;